Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 41

A verdadeira felicidade está na própria casa, entre as alegrias da família.
— Leon Tolstoi

Realizada. Era exatamente essa palavra que me definia após descer do palco com minhas meninas. Eu me despedi de cada uma delas com um abraço, ao fim de cada troca de roupa delas. Os pais já esperavam num corredor largo que havia do lado do palco com acesso ao camarim, no fundo eu via minha família, porém eles ficaram por esperar enquanto eu dava uma última atenção às pequenas bailarinas e me trocava. Também via Susan cumprimentando-as, era bom ver um sorriso em seu rosto mesmo que ela não tivesse se apresentado conosco, me deixava feliz e orgulhosa saber que ela estava contente pelas amigas.

Depois que eu beijei a testa da última garotinha, fui para uma das cabines com minha outra roupa. Tirei o vestido verde com cuidado e o abracei guardando o momento na minha memória. Coloquei um vestido listrado, que batia um pouco acima do meu joelho e detinha de mangas longas, com grossas linhas pretas e finas de renda, dando um toque de transferência. Seu caimento era justo, certo para meu corpo. Jenny tinha um ótimo gosto para roupa, havia feito-me comprar a roupa para a mini comemoração que teríamos ao fim do evento e não havia errado, eu havia adorado o vestido.

Permitindo-me sentir mais um pouco de dor pela beleza, coloquei um salto, até era confortável, mas salto é salto. Sai da cabine penteando meus cabelos com os dedos. Aproveitei o tempo e guardei tudo, até Irina aparecer e me liberar com um abraço e parabenizarão.

— Você vem com a gente? — Perguntei me referindo à minha comemoração com a família. Ela maneou a cabeça em negativo e sorriu.

— Estou cansada, um evento tão grande como esse me deixa exausta. — Respondeu, ouvimos batidas na porta e olhamos simultaneamente para lá.

— Vamos? — George estendeu a mão para minha instrutora.

— Cansada, hum? — Brinquei quando ela seguiu até ele e lhe beijou o rosto. — Boa noite, casal.

— Boa noite, filha — George devolveu com um sorriso e uma piscadela. Ele trazia-me uma familiaridade incomum, mesmo que eu não o conhecesse de outro lugar. Mas George tinha uma áurea boa para comigo, o que me fazia confiar nele, assim como confiei no amor que ele sentia por Irina e assim o ajudei.

Saí logo atrás deles e encontrei todo meu bando já do lado de fora do anfiteatro, onde outras pessoas também saíam. Bill e Mari já haviam indo embora, mas deixaram um bilhetinho com as paralelizações mais cedo no camarim. Então restaram: Jenny, Carl, Patrícia, as gêmeas, Dalton, Corine, Tobias – que havia aparecido não sei quando –, Thomas e Susan.

— Oi, gente! — Cumprimentei com meu melhor sorriso. — Já decidiram para onde vamos?

— Para a pizzaria do centro. — Jenny respondeu, ficando o mais próximo possível de Susan, e consequentemente ficando próxima de Tobias que estava ao lado da sobrinha. — Chamei o Vega, mas ele disse que tinha outro programa.

— Ah, tudo bem, deixa ele com os esquemas dele. E é aquela pizzaria perto daquele prédio enorme com a melhor visão da cidade? — Questionei rindo, eu adorava aquela pizzaria, mas ia vez ou outra e também gostava de admirar de longe aquele prédio imponente. Reparei que Thomas e Susan se entreolharam e sorriram, já previa que estavam apontando algo, só não conseguia imaginar o que era.

— Então vamos, já sei como dividir os acentos nos carros. — Jenny foi conduzindo todos para o estacionamento. Foi aí que lembrei-me de ter deixado a minha bolsa, as flores de Thomas e meu antialérgico no camarim.

— Vão indo, eu só tenho que pegar algumas coisas que deixei lá dentro. — Falei.

— Quer ajuda com as flores? — Thomas perguntou com um sorriso, eu assenti. Tobias tomou a direção da cadeira de rodas de Susan, pegou a chave do carro com Thomas e eles continuaram o caminho para onde os carros estavam. Mas antes, sim, ela aprontou!, Jenny berrou:

— Não demorem não, ainda não estou preparada psicologicamente para uma segunda sobrinha!

Eu, queimando de vergonha, e Thomas, seguimos pelo corredor que eu havia passado e entramos no banheiro barra camarim, ele logo viu as flores que me trouxe e a de Susan também, as pegou e eu fui então pegar minha garrafa antialérgico e minha toalhinha.

— Já peguei tudo — Abri um sorriso quando me virei, Thomas também tinha o seu, aquele meia lua, lindo. Se aproximou, e com a mão que não segurava as flores ele envolveu minha cintura e me puxou para um beijo.

— Você foi perfeita essa noite — Olhei bem para seu rosto próximo ao meu e vi que ele tinha feito a barba de novo, pois não sentia tantas cócegas mais. Iria agradecer e até dizer o que eu estava pensando, porém...

— Obri... — Espirro. — Pólen! — Espirro.

— Você e sua teimosia! — Ele se afastou rapidamente depois de me fazer enxergar a garrafa. — Acho que vamos ter que ir em carros separados, devo estar cheio pólen impregnado.

— Não mesmo, já passei o dia longe dos meus amores — Comecei a ir para fora do banheiro, espirrando, tomando do chá e esfregando minha toalhinha no nariz. — Aliás, como foi o dia? O médico autorizou fácil a saída dela?

Quem gosta de conversar no meio de um surto alérgico? Eu mesma.

— O médico dela só marcou a alta para amanhã porque hoje não estaria de plantão no hospital, mas pedi a alta provisória quando encontrei com ele ontem de noite, ele então deu a definitiva. Meus pais já haviam organizado tudo, então o retorno será mais fácil para adaptação dela. — Thomas foi me seguindo até o lado de fora. — Da pizzaria já vamos para casa.

— Isso é ótimo!

Chegando no estacionamento, minha testa enrugou. No carro de Dalton estava ele e sua família. No de Thomas, estavam Susan, Carl e Jenny os vigiando. No de Jenny estavam Tobias e Patrícia, e foi aí que eu fiquei intrigada. Tobias tinha uma expressão de aturdido, no pior dos sentidos, e eu me segurei para não rir, pois sabia que aquilo era armação de Jenny, o que eu não entendia mesmo era porque ele ficava tão amedrontado com ela por perto.

Bora casal, as crianças estão com fome, e eu também. — Jenny disse jogando a chave para Thomas e seguindo para seu carro.

O caminho até a pizzaria foi rápido, ao entrar no estacionamento, Thomas e Tobias desceram com Susan e a colocaram na cadeira de rodas, e eu não tinha reparado antes, mas esta, assim como o quarto no hospital de Susan, fora decorada. Tinha alguns adesivos rosas de princesa e nem parecia mais aquela coisa que Susan necessitaria para fazer muita coisa. Era uma forma de amenizar aquela situação para nossa garota.

Entramos na pizzaria e conseguimos com que juntassem algumas mesas. Sentei ao lado de Susan e Thomas, Carl ao lado dela e Patrícia, na ponta Dalton, o restante ficou do outro lado das mesas.

Para pedir as pizzas foi uma confusão, e nem foi entre as crianças, e sim com as gêmeas e Jenny, eu havia falado que ela era louca, né? Ótimo! Pediram duas pizzas gigantes, mas eu não saberia dizer os sabores porque Thomas me distraía facilmente com os elogios que soltava no meu ouvido.

Sorri quando vi Susan brincando com Carl e a caixinha de guardanapo, Carl detinha de uma caneta e desenhava algo para ela, Susan fazia a mesma coisa com outro pedaço de papel e depois passava para ele. Onde eles arrumaram canetas? Até hoje não tenho a mínima ideia.

— Dalton, como seguem as investigações? — Patrícia questionou tomando da bebida que o garçom trouxera.

— Thomas e o pai dele estão trabalhando a finco para conseguir resolver esse caso, mas estamos mais preocupados com os prejuízos desses dias sem apresentações. — Comentou Dalton, por cima da mesa notei Corine pegar em sua mão e a acariciar, no instante seguinte, Dalton perdeu a ruga de preocupação que havia em seu cenho. — Porém estamos confiantes que tudo vai se resolver. A perícia se dará em uma semana enquanto isso vamos verificar toda a perda e começar a compra de coisas básicas que poderemos deixar em casa, para assim que a nova lona for instalada colocarmos tudo em seu devido lugar.

Patrícia assentiu, as duas pizzas chegaram e eu peguei um pedaço da de frango com catupiry para mim e peguei a à moda da casa para Susan.

— Vocês perderam alguém, quer dizer, depois do incêndio, alguém saiu da companhia? — Dessa vez Jenny perguntou colocando catchup na sua pizza.

— Sim, um malabarista e... — Dalton me olhou e depois para Thomas, voltando para mim em seguida. — Anny e Alex só pertencerão até o fim do contrato, algo em torno de um mês...

Quase derrubei o copo com refrigerante que eu estava quase segurando. Então ele iria embora, e com Anny! Ao final, Jenny estava certa, não havia dúvidas que ele estava me traindo.

— Ellie, me dá mais uma? — Susan pediu erguendo seu prato vazio e quebrando o silêncio.

— Vai ficar gordinha desse jeito, pequena — Brinquei colocando um pedaço para ela.

— Tobias, você parece nervoso, tem algo te preocupando? — Thomas perguntou ao irmão, que estava sentado à sua frente, Tobias se sobressaltou, assustado e olhou para Jenny, porém, depois, seus olhos se fixaram no irmão.

— Eu estou bem...

Isso é falta de mulher... — Ouvi Jenny murmurar enquanto cortava um pedaço da sua pizza, não só eu tinha ouvido, pois Paty olhou para ela com um olhar de repreensão.

Conversamos amenidades a partir daí, nada muito pesado para não acabar com aquele clima de comemoração. A calma depois de uma série de acontecimentos ruins. Como o arco íris depois de um temporal.

Ao fim da nossa comemoração na pizzaria, nos despedimos da família Roberts, e seguimos para os outros dois carros.

Fui na direção do de Jenny depois de abraçar Susan, mas Thomas não me deixou ir muito longe. Puxou-me e me beijou ali.

— Iria embora sem se despedir?

— Eu não queria nem ir embora — Ri para ele e com total liberdade tirei aqueles fiozinhos que insistiam em cair sobre sua testa. — Amanhã tem a reunião com Dalton e seu pai?

— Sim, veremos a melhor forma de seguir, conseguir um mandato de busca e outras coisas. — Segurou em meu rosto e me olhou com ternura. — Tudo bem você ir conversar com seus irmãos?

— Uma hora eu teria que enfrentar essa parte do meu passado, será por um motivo maior, eu admito, mas valerá a pena.

Trocamos mais um beijo e ele seguiu com Tobias e Susan para o carro dele. Tobias colocou a cadeira dobrável no porta malas enquanto Thomas acomodava, com todo o carinho do mundo, Susan no banco de trás com elevação.

— Tchau, Ellie — Tobias acenou. — Tchau, família Bernardi.

Acenamos de volta e todos entraram no carro.

(07/10/2016)

Primeiro do dia, como vou sumir esse fim de semana (e nem é pela bad em matemática), vou postar 2 e domingo não haverá, ∆? ∆
Parei!
Até mais tarde!

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro