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Capítulo 37

"A chuva lava... O que quer que seja, mas no final ela é só água. Vai se importar com algo tão pequeno que a chuva pode lavar?"

Uma pequena garoa iniciou-se e logo as pessoas que passavam na rua naquela quinta à tarde foram abrindo seus guarda-chuvas. Além da fina chuva, a xícara de cappuccino de Alex emanava uma fumaçinha que borrava o vidro.

Quando eu iria passar a mão para continuar vendo a rua, depois de guardar a aliança para devolver Alex mais tarde, ouvi uma voz conhecida:

— Querido, feche a cafeteria para mim, preciso buscar Theo para irmos ver Susan.

Vir-me-ei e meus olhos foram de encontro à mulher de cabelos tingidos de preto e bem vestida que saia da cozinha do estabelecimento e dava tapinhas nas costas do garçom que me atendera.

— Senhora Giovana? — Chamei hesitante. Ela, que exibia um sorriso para o garoto a sua frente, o dispensou e se virou para mim.

— Ellie Harper... — Giovana veio até mim e me abraçou dando dois beijos nas minhas bochechas. Ela tinha cheiro de rosquinhas decoradas e seu cabelo era macio. — Que surpresa em vê-la!

— Para mim também. A senhora trabalha aqui? — Questionei.

— Sou uma das sócias, mas gosto de vim ver como está e também distrair a cabeça um pouco do mundo colocando a mão na massa, literalmente. — Nós rimos um pouco. Eu entendia muito bem essa forma de distrair-se do mundo, eu fazia com minha dança, era como entrar em um universo paralelo, apenas a música, meus passos e meu coração batendo em sintonia com ambos que importavam. — Mora por aqui? Nunca te vi, na verdade, por essas redondezas.

— Não, quer dizer, não moro. É a primeira vez que venho aqui. — Relatei comprimindo meus lábios.

— Espero que esteja gostando do lugar. — Ela sorriu e varreu o local com um olhar admirado. — Eu vou indo, preciso passar em casa para pegar meu marido e logo depois vou para o hospital, quer uma carona?

— Eu já estive lá hoje mais cedo, até vi Susan acordada e fora do quarto. — Sorri lembrando-me de outras coisas que também aconteceram naquela mesma manhã. Giovana parecia já saber daquelas coisas porque sorriu mais largamente, porém seus olhos, castanhos como os de Thomas, escondiam algo.

— Ora, vamos, posso te deixar em casa, então.

— Tudo bem, senhora Giovana, eu aceito. — Peguei a garrafinha, fiz alguns cálculos mentais de quando daria mesmo sem saber o valor do cappuccino que Alex pedira e tirei uma nota da carteira.

— Não precisa, querida. — Parou minha mão quando eu já iria deixar a nota sob a xícara. Para talvez não ser invasiva, não perguntou o porquê da xícara ainda estar cheia. — Vamos?

Então ela tomou meu braço no seu e seguimos para fora com um guarda-chuva que ela trazia. Giovana saiu acenando para todos da cozinha, como se fosse a verdadeira Rainha Elizabeth. E com o sorriso e olhos dóceis como aqueles eu não duvidava que eles pensavam o mesmo. Giovana tinha uma áurea boa, e eu notei isso logo que a conheci melhor.

Depois de me deixar no carro, vi que Giovana voltou à cafeteria e trouxe consigo uma grande sacola negra, colocou no porta-malas e então entrou. Não quis parecer intrometida, por isso não ousei perguntar o que era, por especulação poderia ser para Susan.

Então seguimos no sentido Centro. O início do trajeto foi silencioso, Giovana estava tranquila mesmo com a chuva fina e o congestionamento anormal para aquele horário que se formou na avenida em que estávamos, ela cruzava a cidade e era uma das principais vias de Kennet. E eu nem estava nervosa de estar com a mãe superelegante do cara que beijei mais cedo. E se ela fosse superprotetora como eu sabia que a mãe de Alex era?

Uma música soou e ela olhou para a cavidade próxima da troca de marcha, seu celular estava tocando.

— Você pode atender para mim e colocar no alto falante, querida? É Theodoro, pai do Thomas. — Perguntou sem tirar as mãos do volante.

— Tudo bem — Respondi hesitante e peguei, aceitei a ligação e toquei na tela para ativar o alto-falante.

Meu amor, onde está? — A voz de Theodoro se fez presente depois de algumas buzinadas dos carros da frente.

— Presa no trânsito com a Ellie, querido — Ela parecia gostar de chamar as pessoas por essa nomenclatura. — Thomas ligou?

Ah, oi Ellie, se estiver no viva voz. — Gracejou.

— Oi, senhor Teodoro.

Sem "senhor", Giovana que adora essas nomenclaturas antigas, não é, querida? — Sua risada foi sonora e ao meu lado sua esposa sorriu encantadoramente. — Sim, Thomas ligou e disse que passaria mais uma noite lá. Ao que tudo indica, Susan receberá alta na segunda, se não houver mudança no quadro dela. Até lá temos tempo de adaptar tudo para ela.

Giovana suspirou enquanto eu abaixei a cabeça e olhei para a garrafa que já havia perdido metade do seu conteúdo.

A pequena Susan teria que começar uma vida totalmente diferente da que estava acostumada para voltar a andar, em seguida. Se voltasse...

— Já disse a ele que poderia ficar na nossa casa para ajudarmos com Susan, mas como seu filho é teimoso igual ao senhor, ele não aceitou. No entanto, separe tudo que for preciso; o que der para ajudarmos nós vamos. Já comprei a cadeira adaptada, assim como encomendei tudo o que o doutor recomendou. — Ela falou andando com o carro alguns metros até parar de novo. — Parece que não vou sair da Avenida Levy tão cedo, consegue agilizar tudo aí?

Sem minha senhora "eu controlo tudo", claro que não! Mas tentarei. — Ele riu novamente e eu até o acompanhei, porém baixinho. — Te vejo mais tarde, amor. E tchau, Ellie.

Despedimos-nos dele e voltamos à atenção para o interminável engarrafamento em meio a chuva à nossa frente. No entanto, Giovana não quis ficar calada por muito tempo.

— O que você faz da vida, Ellie?

— Além do circo, eu agora trabalho como estagiária no IDK. — Contei tentando entender a curiosidade dela em mim, por isso a olhava nos olhos em busca de uma resposta.

— No Instituto, ouvir alguém comentar isso... — Ela sorriu e minhas bochechas queimaram. Eu havia virado assunto de jantar da família Campbell! — E para mais, o que faz?

— Não tenho uma rotina, na verdade, mas gosto de correr e sair com minhas amigas. — Tirei a tampinha da garrafa e bebi um pouco, voltando a fechá-la em seguida.

— O que acha de Thomas? — Ela inquiriu e eu fiquei vermelha, com a água me afogando com tão pouco. Tossi até consegui respondê-la. — Ele é um bom homem, hum?

— Sim! Um bom homem, um bom pai — Gesticulei um pouco e levantei a cabeça, ela estava com uma sobrancelha arqueada, mas parecia aprovar minha fala, pois o sorriso continuava a brincar em seus lábios.

— Humm — O carro andou mais um pouco e Giovana não perdeu a fala. — Thomas costuma ser bom em guardar alguma coisa que o afeta, mas não comigo. Ele gosta de você e parece não desistir tão cedo, porém eu sei que você namora o mágico do Arakluz...

— Namorava, Senhora Giovana, eu acabei de terminar com ele. Terminei pelo seu filho e pela minha felicidade. — Confessei me permitindo sorrir. — Com Alex, o mágico, eu não me sentia A Ellie e com o tempo eu vi que não precisava de ninguém para ser quem eu quisesse ser, só precisava querer. Porém seu filho me deu um empurrãozinho para isso, ele desde sempre deixou claro que quem deveria escolher meu caminho sou eu. E eu o escolhi. Não por ser a segunda opção, mas por ser a opção certa para mim. Eu posso estar errada como estive com Alex? Posso, mas a vida...

— É feita de tentativas e erros. — Ela concluiu. — Dalton diz isso, você aprendeu muito com ele.

— Ele e a família dele são a minha família. — Esclareci, Giovana sorriu e segurou em uma das minhas mãos. Seus olhos, castanhos e brilhantes, pareciam sorrir para mim.

— Eu fico feliz por Thomas ter-te feito se enxergar e que isso lhe fez perceber ser dona de si e dona do amor dele. — Disse parecendo até orgulhosa de mim.

— Eu também. — Ri, então a buzinação mais a frente voltou, a ponto de uma mulher, de no mínimo dois metros de altura, sair do seu carro e ir reclamar com o homem do carro da frente. Aquela cena me fez lembrar Jenny, e consequentemente o dia em que ela me disse que levou um fora. Aproveitando a situação, perguntei à Giovana: — Desculpa a pergunta, mas é por causa de uma amiga minha. O Tobias tem namorada?

Namorado, você quis dizer?

— Hã? Espera, ele é...

— Gay? Sim. Aliás, ele já ficou com algumas meninas, mas... enfim, eu não entendo bem — Respondeu com naturalidade e seus ombros ergueram quando finalmente abriram um largo caminho na avenida. — E, respondendo sua pergunta, não, ele não está namorando, que eu saiba.

— Ah, sim. — Acenei constrangida com a pergunta que fiz.

Aquilo explicava porque a Jenny tinha ficado revoltada de levar um fora, ele com certeza havia dito a verdade para ela, porém, minha amiga como sempre não devia estar crente da desculpa do pobre Tobias.

Acabei dando o endereço do meu apartamento para Giovana me dar uma carona até lá, queria pegar algumas coisas que Jenny esquecera, já que ela fez prometer ficar lá até o fim do mês, no mínimo. A chuva já tinha cessado quando chegamos, porém o céu ainda estava escuro, entrei no prédio sem ver Valdo na portaria, mas isso não era de todo anormal.

Rodei a chave na porta do meu apartamento e quando a abri por inteiro eu desabei. Minha casa parecia ser sido virada de cabeça para baixo, nada estava no lugar, porém não parecia ter sido revirado, como se estivessem procurando algo, apenas bagunçado. Quando essas coisas ruins vão parar, meu Deus? Me encostei-me à parede e chorei. Por mim, pelo Arakluz, por Susan.

Sequei meus olhos com as costas das minhas mãos e fui para perto do meu rack, tirei alguns destroços que estavam por cima do porta-retrato do Vovô Robert comigo, o vidro da moldura tinha se partido, com cuidado fui retirando caco por caco e peguei a fotografia em minhas mãos. Abri uma das gavetas e encontrei com custo a carta que eu tinha escrito ao meu avô. Apertei aquelas coisas contra meu peito fechei meus olhos.

Ouvi meu celular tocar e busquei-o em meu bolso, cessei com o choro e atendi ao ver o nome de Thomas piscar na tela.

Ellie, você está bem? — Ele questionou com um tom preocupado. — Fiquei preocupado quando minha mãe disse que você havia pedido para ir para sua casa, e não a de Jenny.

— Não, Thomas, meu apartamento está destruído! — Confessei, e em seguida ouvi-o praguejar baixo.

Você é o alvo, saia daí. — Thomas disse me deixando confusa. — Pegue um ônibus e desça na estação central, eu vou te buscar.

— Eu sou o alvo de quê? — Inquiri me levantando pronta para fazer o que ele instruira. — Ou pior, de quem?

O incêndio no Arakluz foi proposital, alguém causou aquilo e eu temo que seja o mesmo que destruiu seu apartamento. Apenas saia daí, eu vou te buscar! — Ele repetiu e eu cobri a minha boca com minha mão enquanto olhava para meu apartamento destruído. Para diminuir a preocupação de Thomas com meu estado, eu respondi:

— Estarei te esperando...


(

27/09/2016)

Oi, oi gente

O jogo está esquentando novamente não é? Não vou falar muito, deixo isso para vocês, vamos aos avisos (fiquem tranquilos, não sou banco para mais uma paralisação!):

Eu estava batucando na minha cabeça e pensei em colocar o selo da #FreeYourBody no livro, por causa da Susan e sua recuperação, o que acham?

Ainda sobre Susan, eu não vou entrar em muitos detalhes técnicos sobre a fisioterapia, mas eu pesquisei, o maior problema nisso tudo é que não específica muito bem e eu não quero passar informações erradas, então qualquer dúvida que vocês tiverem podem me perguntar, vou virar a noite no Google, mas tento responder, chocolate? Chocolate!

Última coisa, prometo!, Eu estava vendo aqui e Caraca, essa história tá imensa, de capítulos!, então eu pensei aumentar o número de palavras, de 1500-3500 vai para 2500-4000 tudo bem para vocês? Se acharem cansativo eu volto a reduzir sem problemas, não vou comer e mazocar palavras, apenas "unir" um capítulo ao outro, pão de queijo? Pão de queijo!

Indicão da música do capítulo da Debis ♥ Acho que combinou demais com o final!

Só isso, uma boa empada para vocês!

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