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Capítulo 21

Eu gostava de aniversários, na verdade gostava de qualquer coisa que pudesse fazer alguém feliz. E se eu pudesse fazer parte era melhor ainda. Fazer os outros felizes era como uma sina para mim, algo que foi destinado à mim e eu aceitei de bom grado. Enfim, era o momento de fazer minhas gêmeas trapezistas favoritas alegres.

Corri para trocar de roupa quando finalizamos a parte das acrobacias. Coloquei uma legging verde e uma camisa colada azul, para combinar com minhas novas mechas, o tema da festa das meninas era flores e optamos por agregar a primavera e suas flores de cores variadas nela. Pelo menos não tínhamos flores de verdade por aqui, senão eu já estaria espirrando como doida.

Encontrei Dalton suando quando sai do trailer.

— Se acalma, mestre. Já está tudo organizado. — Apertei-lhe o ombro, oferecendo um sorriso reconfortante. Ele assentiu e selou minhas mãos com seus lábios.

— Estou calmo — Olhei-o fundo nos olhos castanhos e como ele bem dizia: "olhos que já viram o mínimo do mundo", e depois desviei para uma gota de suor que escorreu. — Tudo bem, só estou com medo de ter alguma confusão, são muitas pessoas! E o buffet está tendo que correr, pois o público que quiser permanecer poderá aproveita-lo sem custo.

— Boca livre, até eu ficaria. — Sorri após fazer piada, porém isso só serviu para deixá-lo mais ansioso. — Fique firme, certo? Se precisar até eu frito coxinha.

Dessa vez consegui arrancar-lhe uma gargalhada. Eu não era uma expert em fazer comida, mesmo morando sozinha há anos, mas conseguia fazer algumas coisinhas.

— Quem está lá agora? — Ele questionou apontado para a lona há alguns metros de nós. Dalton havia ficado somente do lado de fora e só entrou no picadeiro para saudar o público, então sabia de muito pouco das apresentações, pois até os scripts fora Corine quem escrevera.

— Os mímicos, devem estar no meio, depois as gêmeas vão "iniciar" e então a festa. — Falei, seguimos lado a lado em direção a lona.

— Viu a pequena Susan? Ela está aí. — Ele sorriu e eu concordei, eu tinha visto-a com seu pai, que a segurava no colo e a Dona Giovana ao lado deles, avistei-os com muita dificuldade, pois as arquibancadas estavam cheias. — Ela fica tão animada com os eventos extra circo.

— Ela é animação em pessoa — Falei. — Jenny também está aí.

, sem namorado? — Suas sobrancelhas ergueram-se em surpresa, ri disso.

— Ela considera as gêmeas demais para faltar e ela disse que vai dar um tempo de "relacionamentos casuais com estrangeiros"... — Contei fazendo Dalton sorrir e acenar positivamente com a cabeça.

— ... Até lá se "apaixonar" por outro alguém e voltar a ser a doida de sempre — Completamos juntos e rimos. Até que ele tocou em um ponto delicado.

— Como estão você e Alex? — Dalton perguntou me pegando de surpresa. Parei no lugar o olhei.

— Bem... quer dizer, acho que estamos bem. — Encarei a grama rala abaixo dos meus pés e depois fritei o horizonte, cheio de estrelas que se misturavam com as luzes de Kennet.

— O que houve? — Dalton perguntou antes de pisarmos no primeiro espaço da lona circense.

— Eu não sei. Nunca idealizei o amor verdadeiro, pois nunca o vi na minha primeira família, mas agora... — Fiz uma pausa pensando nas minhas próprias palavras. — Com você e Corine, por Deus! Olha o tanto que vocês viveram juntos, o que sacrificaram por esse amor!

— Você está querendo dizer talvez não se sacrificaria tanto pelo que sente por Alex? — Supôs, e o pior era que estava certo. Me limitei a assentir, não que fosse preciso, Dalton já sabia a resposta antes mesmo de perguntar. — Repense, Pavlova, ele é tão importante para estar em meio a seus sonhos? Constante em seu pensamento?

Desviei o olhar para que ele não visse a resposta no meu rosto, porque de certa forma era vergonhoso. Era vergonhoso porque eu não pensava em Alex para responder essas perguntas. Eu simplesmente não conseguia.

Ouvimos palmas fortes ao longo, os mímicos tinham acabado e tínhamos que correr para a lateral contrária de onde as meninas estavam se preparando. Lá estavam o buffet e o bolo decorado, prontos para quando tudo acontecesse.

O mágico surgiu ao meu lado e enlaçou minha cintura com o braço, sorri de lado para Alex que suava levemente devia ter participado da apresentação da pirografia também, ele disse que tentaria.

— Deus! Como está cheio hoje! — Exclamou atraindo o olhar de Dalton, que como um verdadeiro pai olhou duramente para o braço de Alex em volta de mim.

— Tira mão da minha filhota seu marmanjo velho, você está todo suado — Mandou rindo, mas soava sério. Ele sempre fora um pai para mim, desde que eu cheguei à capital, e ser tratada como filha me deixava extasiada e feliz.

Quando ele se virou para continuar a andar, Alex voltou a se aproximar e murmurou no meu ouvido:

— Falando desse jeito ele parece mesmo seu pai.

— E ele é, Alex. De coração. — Concordei. Alex assentiu entendendo a situação e nós continuamos a andar.

Tudo estava em seu devido lugar e todos os componentes do circo que se dispuseram a ficar mais tempo já tinha trocado de roupa. Olívia e Miranda eram as únicas no picadeiro e eu torcia para que não desconfiassem de nada. Nos juntamos atrás da cortina quando elas acabaram fazendo a plateia se levantar.

Antes de correrem para trás das cortinas deixando com Dalton para finalizar, o som irrompeu com a famosa música da Katy Perry, "Fireword". Vimos de longe as gêmeas olharem em volta sem entender nada.

Meu pequeno grupo e eu das acrobacias corremos para a periferia do palco, onde estavam nossos tecidos acrobáticos, subimos neles fazendo pequenos contorcionismos, depois fomos para cima. Circulamos livremente pelo ar, segundos depois outros trapezistas tomaram o picadeiro, assim como os malabaristas. Minimalistas bombas de confete simples foram soltas, deixando pedaços de papéis coloridos dominarem o lugar. Depois Alex entrou, jogando sua cartola de forma elegante ao chão e fazendo sair dela pombos, que não voaram muito e logo estavam de volta ao chapéu do mágico vestido com um terno verde musgo, igual a blusa que ele estava usando antes.

As gêmeas estavam estáticas lá em baixo, acenei para os demais acrobatas que giravam, nós diminuímos a velocidade e voltamos ao chão. Dançamos em sintonia na frente delas formando uma ilusão de ótica, como se um jardim estivesse vivo e se movendo, pois cada um usavam uma blusa colada de cor diferente e uma calça legging verde mato.

Os mímicos surgiram fazendo-as rir ao puxarem-nas para uma dança, assim que a música parou fizeram com que elas ficassem de frente para a cortina lateral, que tinha sido projetada para cobrir o preparo das coisas naquele dia. A luz minimizou-se e a voz de Dalton irrompeu por um microfone quando ele apareceu cantado "Parabéns pra você", em seguida a cortina desceu ao chão e Corine surgiu, arrastando um bolo gigantesco que ostentava quatro andares de diversas cores, a cobertura de pasta americana por cima permitiu que os confeiteiros criassem flores para decorar em volta. Estava tudo lindo e toda gente cantava para as gêmeas mais animadas e chorosas que eu já vi.

Miranda se agarrou a Olívia depois puxou o pai e quando Corine chegou ao alcance delas também se juntou ao abraço. Sorri secando um pequeno resquício de lágrima que queria cair ao ver aquela cena. Aquilo sim era uma família. Sem tirar nem por.

Desviei meu olhar para cima antes que outras lágrimas se arriscassem a descer, mas nem tive muito tempo para reagir, logo ouvi meu nome sendo gritado por duas doidas aniversariantes.

— Vem, Ellie — Elas acenaram e quando viram que eu tinha congelado no lugar vieram me buscar e juntaram-me ao abraço em família deles.

— Eu amo vocês — Olívia e Miranda disseram em uníssono, ou melhor, gritaram por causa do barulho em nossa volta. As lágrimas voltaram, borrando minha maquiagem inspirada do miolo de uma flor.

Quebramos o abraço e então as meninas foram abraçar todos que ajudaram, ou foram pelo menos tentar realizar esse feito.

O lugar estava completamente lotado, mas pelo horário sabíamos que logo esvaziaria, ainda mais sendo uma quinta feira, e muitos, se não todos, teriam que trabalhar no dia seguinte.

O buffet servia salgadinhos em meio aos convidados que desceram das arquibancadas, que foram liberadas, e outros cortavam o bolo e serviam.

Circulei pelo lugar sem querer encontrar alguém específico, ah Ellie, quem você quer enganar? Seria melhor ainda estar lá em cima, poderia achá-los facilmente. Mas, felizmente, não precisei andar muito, em um canto na parte mais baixa da arquibancada avistei Jenny, Susan e a mãe de Thomas.

Fui até eles tentando esconder a frustração em não o vê-lo. Susan fazia bagunça com um pedaço de bolo e Giovana tentava manter o vestidinho amarelo da neta limpo.

— Oi, gente! — Pronunciei-me. Susan ergueu seus olhos mostrando a boca toda suja de recheio de doce de leite. Jenny, que estava próxima a elas, também me olhou. — Cadê o Carl?

— Ele vai ter prova de geografia amanhã e queria descansar, mas te mandou um beijo. — Esclareceu com um pratinho de salgadinhos nas mãos.

— Ah, sim! — Fiz beiço, já estava com saudades do meu pequeno. Voltei-me para Susan. — E você, pequena? Não tem prova amanhã não? — Susan maneou a cabeça que não. Sorri e limpei a beirada da sua boquinha suja. — Onde está seu pai?

— Estava te procurando. — Respondeu simplesmente e depois deu de ombros, sua avó intercalava o olhar de mim para a neta. — E ele achou.

— Quê?

— Boa noite, Ellie — Ouvi uma voz grossa ressoar atrás de mim, e antes mesmo de virar eu já sorria.

— Boa noite, Thomas.

Ele estava encantador em uma blusa pólo azul escura, uma calça jeans justa e os cabelos jogados para trás. Não sei quando pensei isto, mas Thomas era bem parecido com o Adam Levine, do Maroon 5, faltava só as tatuagens ou bom... eu não poderia dizer algo de coisas que não vi.

Fiquei com medo de entrar em uma saia justa com Alex, então olhei em volta, porém não o vi. As gêmeas dançavam no meio de todos ao som de Fifth Harmony.

— Me procurando então... — Provoquei, vendo-o coçar a parte de trás da cabeça. Mas não, eu não iria confessar que estava esperando-o chegar a temia que ele não viesse. Era estranho se sentir tão bem só pela pessoa estar ao seu lado, pelo menos para mim, que nunca cheguei a sentir isso.

Ele se sentou ao lado da filha escondendo o sorriso e indicou lugar ao seu lado. Ao nosso lado, Giovana levantou-se e sorriu.

— Filho, vou conversar com Corine, ela precisa me passar o contato desse buffet. É excelente! — A fala dela estava mais para uma desculpa, contudo eu não queria entender assim, Jenny também tinha saído para procurar algo para beber. Logo em seguida, Susan levantou balançando a saia do vestido.

— Pai, posso ir brincar com os palhaços?

Thomas levou o dedo ao canto da boca dela e tirou uma gota de merengue de chocolate.

— Vai tomar cuidado e não se perder? — Susan assentiu veementemente. — Se não me achar aqui procure pela sua avó, tudo bem?

— Tá bom, papai. — Ela respondeu impaciente e foi replicada com um sorriso dele. Depois saiu correndo até os palhaços que brincavam com outras crianças.

Olhei em volta novamente e notei que a quantidade de pessoas estava diminuindo, também vi Alex a me observar de longe. Que ódio! Sua expressão não estava nada boa e quando ele notou que eu encarava de voltar, levou uma das mãos ao bolso e tirou algo de lá, saindo por trás da cortina. Iria fumar, eu previa. Era sua "forma de evitar" extrapolar com seu ciúme. Ele não entendia que mesmo Thomas aparentando estar gostando de mim, eu ainda continuo namorando com ele?

— Eu não quero te causar problemas...

— Eu sei disso, Thomas. — Suspirei e sorri, balançando minha cabeça. Vi Jenny voltando, se sentando do meu lado.

— Gostei da cor nova... — fiquei um pouco perdida com o que Thomas falava, ainda mais com a falação que acontecia em todos os cantos daquele espaço. — Do cabelo!

Foi aí que peguei a referência, ele dizia da cor das mechas no meu cabelo.

— Combina com seus olhos, quer dizer, mesmo eles sendo castanhos, são claros e na luz parecem azuis misturado com castanhos claro, não sei especificar. — Se atrapalhou todo e eu ri, deixando minha preocupação esvaziasse por completo. Jenny fingia ignorar nossa presença, olhando em volta.

— É, meu avô dizia isso — Soltei com espontaneidade, era a primeira vez que eu falava de alguém da minha família que não fosse com Dalton, que sabia de tudo. Na mesma hora olhei para Jenny que já tinha os olhos arregalados para mim.

Dei um sorriso sem graça e Jenny me encarou por um tempo com um sorriso.

O que tinha mudado para eu falar tão abertamente assim sobre um assunto de tamanha particularidade como meu avô?

Não encontrando respostas, o silêncio pairou sobre nós, com exceção da música que era incessante. Jenny então se levantou e começou a bater palmas.

— Qual é, gente?! Aniversário das gêmeas, vamos curtir! — Então ela se levantou e nos puxou para a pista. Mas antes passei correndo no meu trailer para pegar o presente das meninas.

Elas sorriram encantadas quando cheguei com os presentes delas. Eram vestidos, simples, mas do jeito que eu sabia que elas gostavam. Nós abraçamos mais uma vez e elas deixaram com a mãe os presentes.

Dançamos com as gêmeas e Thomas tentava nos acompanhar, porém quando percebeu que Alex estava voltando ele preferiu ceder espaço e foi atrás de Susan.

Não passou da meia noite e nos juntamos para fechar o circo, Alex ficou de me levar para casa, mas ele continuava irritadiço por causa da conversa – e acho que pelas danças também – e seu carro cheirava a cigarro.

Eu achei que iríamos voltar ao que éramos no início depois de hoje mais cedo, pelo visto, no entanto, eu estava enganada.

Entretanto, eu não iria discutir, não iria me justificar por algo que não chegou nem perto de ser extrapolado, ele estava assim à toa. E eu não iria estragar meu resto de noite por causa da possessividade e dessa mania dele de achar que manda em mim.

Alex me deixou em casa com um beijo e eu entrei cansada, mas feliz pelas garotas terem gostado da festa. Ainda mais pelo elogio que recebi de um certo alguém.

Meu Deus, Ellie, por que você é tão confusa? Questionei-me me jogando na cama depois de um bom banho. Cansada, fisicamente e um pouco psicologicamente, e morta de sono, eu apaguei. 

(17/08/2016)

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