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Capítulo 15

"Amar é ficar ao lado da pessoa que se ama. Mas também é deixar que ela vá."

Depois da (mini) Mulher Maravilha e do Superman, misturado com Capitão América, terem saído correndo, o silêncio pairou sobre a mesa. Ouvi Thomas limpar a garganta e o olhei.

— Sei que você está namorando, mas eles são pequenos, não precisamos ou temos que dar ouvidos — Ele estava dizendo o óbvio, mas por que as palavras de Carl sobre nós dois vestidos de Ravena e Mutano me deixaram de mãos soadas, peito inflado e coração a mil?

Contudo, e sem resposta para minha própria pergunta, assenti e me levantei com a bandeja, correndo para dentro da casa novamente. Thomas não sabia verdadeiramente que eu estava namorando, como eu fiz uma história fictícia dele, ele supôs, pois eu estava sem aliança e a única vez que eu aparentava ter algo mais com alguém foi quando Alex atendeu um telefonema de Thomas.

Não encontrei Jenny na cozinha então segui para o banheiro. Eu estava mais pálida do que a maquiagem mostrava. Eu não devia estar assim por outro homem, eu devia estar, me sentir assim quando estava com Alex, quando ele simplesmente me olhasse, como Thomas fizera, quando alguém sequer viesse insinuar o que for sobre nós dois. Eu queria me sentir assim com um mínimo sorriso de Alex.

Molhei minhas mãos e a base do meu pescoço, peguei meu celular na bolsa e sentei sobre a tampa do vaso.

Alex não tinha me respondido. Suspirei. O que aconteceu Alex? Perguntei inutilmente na minha mente. Na verdade eu só queria que ele tivesse me respondido para "mostrar presença", para demonstrar que ele estava ali, mesmo que não literalmente.

Eu precisava de um movimento seu para me impedir de fazer algumas coisas. Eu precisava de um sinal de vida dele para me lembrar de que eu ainda era sua namorada, ou não poderia assumir meus atos.

Ouvi uma batida na porta e levantei assustada.

Certo, Ellie. Se controla e tenta ficar longe do Thomas o maior tempo possível! Assenti para mim mesma e coloquei a mão na maçaneta para abri-la.

Encontrei um par de olhos castanhos escondidos no meio do verde escuro em que seu rosto se encontrava.

Thomas.

Obrigada, vida! Você me apoia tanto!

Passei por ele evitando seu olhar e segui para fora tentando respirar direito. Eu nunca tinha me sentido assim! Era tão novo, estranho e... bom!

Não, Ellie, não pode ser bom, você está comprometida com outra pessoa...

Voltei a respirar fundo e segui para o jardim. Encontrei com o tal Lanterna Verde que a Jenny tinha falado, ele conversava com a mãe dela e seu sotaque era engraçado, contrastando com sua voz rouca. Ele era alto, forte, muito forte, daquele que viram a noite em academias, Jenny os chamava de "monstrões". Eu não curtia... ela, por outro lado.

A casa da mãe da Jenny lembrava aquelas de filmes americanos. Dois andares, portão de metal, caixa de correio, um jardim bem cuidado, escadinha baixa de madeira para entrar na casa, e ainda uma varandinha antes do primeiro cômodo interior.

Graças a Deus não lembrava em nada minha antiga casa, ela era tão moderna e fria que até os dias de verão pareciam sem vida. Acho que eu nunca gostei de morar lá, eu sempre amei o colorido e aquela casa só era um amontoado de branco, preto e cinza.

Suspirei e fui pegar algo para beber, ainda esperava uma resposta de Alex, mas até aquele momento, nada!

Talvez fosse algo com sua mãe, um dia ele tinha me dito que ela estava doente, ficara internada por uma noite e o senhor Dalton teve que encontrar um mágico substituto, pois era bem numa noite de apresentação do circo. Ainda não se sabia o que ela tinha, e isso preocupava demais Alex. Ele era bem família, mesmo que já tivesse deixado a casa dos pais há muito tempo.

Deixei meus pensamentos de lado e sentei numa mesa que só tinha crianças, elas até pararam de comer quando eu cheguei. Não sabia se era por eu ser uma adulta ou estar vestida de Ravena. Limpei a garganta e tentei imitar a voz da minha personagem.

— Não vão continuar? — Seus olhos se arregalaram, não deviam ter mais que sete anos. Eu ri e até os ouvi suspirar. Na mesa tinha um Cyborg, um Caçador de Marte e um Aquaman. — Brincadeira! Posso pegar uma empadinha?

Eles deixaram assentindo várias vezes e eu fiquei rindo. Não sabia de onde vinha meu amor por crianças, eu tinha dois irmãos — dos quais eu perdi contato, ainda mais depois do que aconteceu em Julho, e olha que eu pensei que poderíamos voltar a nos falar —, eles eram mais velhos e não perdiam tempo brincando com a caçula sonhadora. Meus pais também tinham traçado a vida deles, e eles aceitaram, sabendo que seriam infelizes ou não. Eu sempre fui a ovelha negra, mas gostava de ser assim. Pelo menos não caia naquela mesmice de ser igual a todo mundo!

Mas... voltando as crianças, nas minhas aulas de ballet, quando eu me tornei mais velha, Irina deixava eu acompanhar algumas meninas mais novas que tinham dificuldade e depois então... quando eu entrei para o circo e olhava todo dia para a plateia e via tanta criança sorrindo. Eu vi que aquilo era o que eu queria fazer para sempre. Fazer crianças sorrirem. E se fosse ensinando, seria melhor ainda!

Um desejo estranho se fixou em meu peito. Acho nenhum dia eu tinha sonhado em ter um filho, entretanto, olhando para aquelas crianças brincando, sujando a boca com brigadeiros que eles furtaram da mesa de doces... algo mudou em mim.

— Ei, Ravena, o Mutano tá te olhando. — Um menino disse rindo. Ele devia ser como o Carl e assistir o desenho todo dia, assim que chega da escola. Repeti sua frase na minha mente, eu estava desatenta. Mutano me olhando?

Segui seu olhar e me virei, encontrei os olhos escuros de Thomas em mim enquanto ele conversava com um Flash, uma Estrelar e um Robin. Meu Deus! Por que ele fazia isso?

Aquele desejo voltou, queria levantar e perguntar para Thomas como era ser pai, qual era a sensação. Mas tinha Alex, nunca falamos e nunca tivemos tempo para esse tipo de conversa. Será que um dia ele sonhara em se tornar pai? Porque, afinal, eu tinha que perguntar por ele, eu estava com ele, não é?

Era, mas só minha parte racional entendia isso. Voltei a me levantar, porém segui em direção contrária ao do olhar que me seguia. Encontrei Jenny com o Carl e a Susan, eles estavam discutindo sobre qual música tocaria na sequência. Puxei minha amiga deixando as crianças decidirem entre si e a guiei até a cozinha.

— Que isso, mulher? Tava em uma discussão super cabeça entre o Super América e a Maravilha Mulher!

Eu ri, Jenny já estava bêbada. Mas era melhor assim, ela tinha tendência a ser sincera – mais que o normal – quando estava sobre efeito do álcool. Ela era dessas de ficar bêbada em festa de criança.

— Jenny, olha para mim — peguei seu rosto e lhe encarei, suas pupilas estavam dilatadas e ela ria mais que o normal. — Eu não sei o que eu faço, o Thomas está me secando desde que eu cheguei aqui!

— Ele te quer, amiga! — Ela riu falando. — Sabe, eu acho o Alex legal, mas o Thomas tem um "Q" de mistério que se ele tivesse na minha... nossa, nossa, melhor nem imaginar.

— Mas eu estou namorando o Alex! Já dormi com ele! — Murmurei essa segunda parte. — E não posso sequer imaginar sentir o que já estou sentindo pelo Thomas! — Confessei irritada comigo mesma.

— Você gosta mais dele do que do Alex, né. — Ela não pareceu perguntar e sim ter convicção de que estava certa.

— Eu não sei. Mas... eles são diferentes. O que eu sinto por um e diferente do que eu sinto pelo outro, em grandes proporções! — Segredei largando seu rosto e indo até a bancada, procurei por um copo e pela jarra de água.

— Pra que você complica tanto? Termina com o Alex se não sente algo forte que faça valer a pena e vai atrás do Thomas. Ou continua com seu namoro, mas deixa bem claro para o moreno que você é comprometida. Ou tem a terceira opção, organiza bonitinho e todo mundo se pega, eu até topo entrar no meio se você quiser. O mundo até fica cor de rosa! — Ela disse e começou a gargalhar. Balancei a cabeça. Sabia que conhecer essa louca em uma festa hippie da faculdade não ia dar certo, mesmo que ela tenha me salvado do meu ex-namorado louco. Porém até que suas duas primeiras opções eram consideráveis, mesmo que eu precisasse de tempo. Eu tinha que entender o que eu sentia. Já sua terceira opção eu nem considerava.

— Chega de cerveja para você hoje. Mas obrigada, sua doida, não sei o que seria da minha vida sem você! — Lhe abracei prendendo a respiração, seu cheiro de álcool me deixava enjoada.

— Com certeza não seria um tédio, não com dois boys maravilhas querendo você. Por que a Mulher-Gavião aqui não tem essa sorte? — Lamentou escorrendo até o chão, perto da porta. Chegou a hora da bebedeira em que ela começa a lamentar sobre qualquer coisa que acha ruim em sua vida.

— O Lanterna – gigante – Verde lá fora não concorda com isso. — Me ajoelhei ao seu lado e afaguei seus cabelos loiros. — Um dia você vai achar alguém que te ame como... a Bruxa do 71 amava o Seu Madruga. Ou talvez já tenha achado pelo tanto de amigos que você tem no Facebook.

— Suas assimilações são as melhores. Eu te amo, Ellie. Muito! Mesmo que eu goste de outra fruta. Você é a melhor amiga que eu podia querer! — Então ela começou a chorar e me abraçou apertado. Eu lhe ajudei a levantar, lhe arrumando e me fiz de seu apoio levando-a para fora. Já estavam chamando para cantar "Parabéns".

A mesa do bolo era linda, decorada em tons de vermelho, azul e branco. O bolo tinha dois andares, o de cima com o rosto do Superman no papel de arroz e o de baixo rodeado de pasta americana com os desenhos da Liga da Justiça inteira e dos Jovens Titãs. Cantamos os parabéns e começaram a servi pedaços do bolo ao final.

Depois de algum tempo dos "Parabéns" do Carl as pessoas começaram a ir embora, eu distribuía as lembrancinhas, já que Jenny estava apagada em seu quarto com o Lanterna Verde Argentino lhe socorrendo. Peguei mais um pacotinho com o emblema da Liga da Justiça e atrás o dos Jovens Titãs e levantei meus olhos.

Susan sorria para mim com a mãozinha estendida, estava no colo do pai, devia estar cansada, mas não deixava de sorrir.

Eu já tinha decidido seguir o plano de Jenny, porém eu precisava de tempo, afinal, eu e Alex tínhamos começado agora.

— Ah, a mulher maravilhinha mais fofa dessa festa! — Sorri-lhe, entreguei o saquinho a ela. Thomas sorriu para mim e fez um aceno com a cabeça. — Thomas! Eu troquei de número... então... eh, talvez você não me encontre no antigo.

— Pode me mandar uma mensagem com o novo número depois? — Pediu dando a volta na mesa que eu estava, aproximando-se de mim. — Nunca se sabe quando precisaremos de um contato para uma nova professora dessa pequena aqui, né?

Assenti rindo do modo que ele falou, relembrando o porquê de termos nos conhecido. Aproximei meu rosto do dele e lhe dei um beijo na bochecha.

— A gente se vê — Falei voltando-me para frente, para entregar o próximo saquinho.

— Eu espero. — Disse afastando-se, porém eu ouvi quando suspirou e murmurou: — Em outras circunstâncias.

Enquanto eu balançava a cabeça outro sorriso tomou meus lábios. Ele já não disfarçava, de contraponto me respeitava e isso era como uma promessa: eu vou esperar você. Mas se você dizer que o ama, eu te deixarei ir.

(03/08/2016)

Não vou nem comentar que eu esqueci de postar no dia primeiro hahaha, mas está aí o capítulo, espero que tenham gostado :)

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