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Capítulo 7

Minha cabeça parece que cairá do meu pescoço, acho que essa frase define bem a intensidade da ressaca que eu estou. Estou deitada na cama da Mirella, que não parece estar em lugar nenhum por aqui. Claro que além da cabeça meu pé está inchado e dolorido, afinal, desgraçada pouca é bobagem. 

Cada toque do despertador, parece ferir meu cérebro diretamente. Como pude ficar tão bêbada em um dia de semana? Como vou para aula? São as perguntas que eu me faço.

Eu me arrasto para fora da cama, tomo um banho, coloco a primeira roupa que vejo, tomo um comprimido para dor e saio do dormitório rumo ao refeitório. Afinal, o que mais eu poderia fazer?

Cada passo que dou parece ser um baque em minha cabeça, um passo, uma martelada.  Cada barulho, cada voz, parece 5 vezes mais alta, eu tenho minhas dúvidas se vou sobreviver a este dia.

Chego ao refeitório, e pelo que posso ver metade dos jovens aqui tem a mesma cara que eu de que morreram sendo esquecidos de ser enterrados.

Vou até a lanchonete, pego um suco de laranja e fico ali decidindo algo para comer quando ouço a voz atrás de mim.

— Você devia comer algo doce. Sempre me ajuda quando tô de ressaca. — Fala Mirella.

— Onde você tava?

— No quarto com o Adam, eu falei para você. — Diz ela enquanto coloca um chocolate em minha bandeja. — Você não se lembra?

— Não me lembro de muita coisa sobre ontem. 

— O que você lembra exatamente?

— Bebida, bebida, bebida, banheiro, mãos, eu no quarto.

— Pera, volta, mãos? Que mãos? De quem? E dobre o quarto? Nosso quarto?
Me diz que você não transou na minha cama.

— Meu Deus, não, eu na cama, sozinha, Mirella, sozinha. Quanto as mãos eu não sei, acho que alguém me ajudou ontem, meu pé está doendo muito, acho que torci. Alguém deve ter me ajudado.

— Achei serem mãos fortes e masculinas passeando pelo seu corpo.

— Não! Eu, diferente de você, não fiquei com ninguém ontem. Tenho certeza que eu me lembraria se fosse o caso.

— Diferente de você, eu prefiro não ficar perdendo tempo, sabe. E por falar em perder tempo, olha quem está ali, você devia ir falar com ele, pessoalmente. Pelo menos uma vez na vida. — Fala Mirella apontando para Collin.

— Eu não perco tempo, só sou cuidadosa, mas quanto ao Collin, você tem razão, eu devia ir falar com ele. E farei exatamente isso, até mais tarde. — Digo e vou em direção ao Collin.

Mas é claro que antes de ir dou uma olhada ao redor, Mirella está indo em direção à mesa onde Tracy, um rapaz e uma moça esperam por ela. A mesa dos populares está no mesmo esquema do outro dia, loira 3 segue tentando chamar a atenção do namorado, que olha intensamente na minha direção, e eu o ignoro completamente, não preciso de mais problemas na minha vida nesse momento. Meu pé doendo como o inferno e minha ressaca sinistra são o suficiente. 
 
— Oi! — Digo quando chego perto de Collin ou Conan? Eu nunca sei como chamar ele mais. — Posso sentar aqui?

— Quê? Ah, claro, pode sim. — Diz ele e dá um sorriso tímido. 

— Você não foi na festa ontem. — Eu digo, enquanto me sento, sem fazer rodeios.

— Eu nem sabia que tinha uma festa, não sou muito popular por aqui.

— Procurei por você, Conan. — Digo e tenho certeza que minha voz soa desapontada.

— Sinto muito ter te decepcionado Aurora. — Diz ele e desvia o olhar rapidamente de mim quando o pego olhando na minha direção. 

— Você pode me compensar, me levando para tomar um café, qualquer dia desses.

— Ah, eu… Claro. — Ele diz, ruborizando.

— Você é muito mais tímido do que imaginei, sabe. 

— Eu só, estou meio nervoso, não é todo dia que alguém tão bonito me chama para um encontro. — Ele fala, depois fica incrivelmente vermelho e olha para mim novamente. — Espera, isso, é um encontro certo? 

— É, é um encontro sim. — Digo sorrindo.

A timidez dele, é fofa, preciso admitir, tenho vontade de beijá-lo quando ele olha para mim com aqueles olhos matreiros e seu rosto vermelho como pimentão. Mas, de alguma forma, ele não é como eu imaginava, ele parece muito mais tímido do que pelos e-mails.  

Claro que é muito mais simples interagir por e-mail com alguém, o olho no olho, muitas vezes pode ser algo desconcertante. Porém, de certo modo, eu esperava alguém pelo menos um pouco mais confiante. 

Conan é quieto e acabamos comendo praticamente em silêncio. Digo a mim mesma que com o tempo talvez ele se solte, mas, no fundo do meu coração, eu tenho sinceras dúvidas acerca disso. Espero estar errada e que ele só precise de um tempinho até mostrar para mim a pessoa que conheci pelos e-mails, o qual é engraçado e confiante na medida. E que sinto que poderia conversar durante horas sem fim.

Marcamos nosso encontro pro final de semana, sábado a tarde, para não atrapalhar no período de aulas. Depois terminamos de tomar o café da manhã, nos despedimos e vamos cada um pro seu lado, com nossos corações batendo levemente mais rápido devido à possibilidade de um encontro tão em breve.

Estou a poucos metros do prédio onde minha próxima aula ocorrerá quando ouço os passos rápidos se aproximando de mim. Desacelero o ritmo. Sem nem me dar ao trabalho de ver quem é.

— Já terminou de brincar com o esquisitão Aurorinha? E eu achando que você ia jogar com os peixes grandes. — Nathaniel diz e estala a língua em reprovação. 

— Diferente de você, nem todo mundo usa as pessoas só como brinquedos e distrações, algumas pessoas realmente tem sentimentos, sabia garoto? — Digo e sigo andando em direção a minha sala, infelizmente com ele ao meu lado.

— Que falta de gratidão por quem salvou sua vida, ainda ontem, Aurorinha, esperava mais de você. Especialmente para quem se diz tão cheia de sentimentos. — Ele diz balançando a cabeça em uma negativa. 

— Você salvou minha vida? Conta outra Nathaniel, você seria incapaz de salvar até mesmo a si, quem dirá salvar outra pessoa. — Digo rápido, mas uma dúvida surge em minha mente. — Como você sabe meu nome?

— Você me contou, ontem, logo depois que salvei sua vida.

— Ok, e em que hora você acordou?

— Você magoa meu coração desse jeito Aurorinha.

— Desculpe, não achei que você tinha um coração.

— Quanta crueldade. Não que eu achasse que depois de ontem viraríamos melhores amigos, mas, juro que esperava um pouco de gratidão pelo menos… A menos que… — Ele para de faiar e olha para mim com o cenho franzido.

— A menos quê?

— Aurora, você se lembra do que aconteceu noite passada, certo? 

— Antes ou depois de você “salvar a minha vida”? — Ironizo.

— Antes, durante, depois… Me diz, você se lembra? Do que você se lembra?

— Nathaniel, para tá bom. Chega de cena, para de ser chato e irritante. Que inferno, só falta você dizer que me beijou ontem a noite para completar a história dos seus sonhos.

— Não, na verdade, foi você que me beijou.

— Ok, agora tenho certeza que você está maluco. Não, isso nem nos seus melhores sonhos, Nathaniel. — Digo e paro em frente a sala de aula. 

Nathaniel para em frente a mim e coloca a mão no meu braço. De alguma forma louca, é quase como se seu toque me fosse realmente familiar, de alguma forma. Mas, é claro que isso não significa que o que ele diz seja verdade.

— Não foi o que você disse ontem princesa, devia ter gravado quando falou que morria de vontade de me beijar, pois sou incrivelmente lindo, ou quando ficou implorando por mais quando fui embora.

— Você está mentindo, ou está maluco. Conheço um psiquiatra ótimo, inclusive, para tratar sua esquizofrenia. 

Nathaniel se aproxima mais de mim, seus olhos fixos nos meus intensamente, o ar foge do meu peito, meu coração bate um pouco mais rápido que deveria, maldito traidor. A verdade é que não tenho certeza de que ele está mentindo. Primeiro, porque meu corpo reage a ele de uma maneira estranha. Segundo, porque eu realmente não me lembro de nada. Claro que quero acreditar que seja mentira, mas ainda assim… Inferno, posso fazer uma lista de motivos para nunca mais beber na vida, e em primeiro lugar pode estar “Nathaniel” escrito com letras garrafais.

Nathaniel põe o polegar no meu lábio e o passa pela minha boca enquanto fala.

— Posso te beijar de novo, para refrescar sua memória, se preferir. 

— Você é nojento. — Eu digo, mas minha voz soa arranhada, baixa, quase rouca. 

— Nem você acredita nisso, princesa. — Ele fala baixo em meu ouvido e entra na sala, a mesma sala que vou ter aula. 

Tenho certeza que entendo plenamente o Conan odiar isso aqui, quando vejo que o único lugar disponível é ao lado de Nathaniel, de novo. Os deuses do destino me odeiam, não é possível. Eu preferia estar no inferno a estar nesse lugar. Mas o que posso fazer nesse momento? 

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