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Capítulo 38

Pegamos um táxi até o complexo de detenção de Manhattan, não poderíamos ir de carro, pois a irmã de Nath havia pedido o veículo emprestado. Minha mão está fria quando desço em frente ao edifício de cor clara e aparência fria.

Nathaniel nota meu nervosismo e segura minha mão com força e me coloca em frente a ele.

— Entendo que precisa fazer isso, mas vou estar ao seu lado todo o tempo. Pode se levantar e ir embora quando quiser, eu ainda estarei com você. 

— Obrigada Nath. 

— Princesa, você é uma mulher forte, vai conseguir tudo o que quiser. Se é isso o que você precisa, encare esse bosta e fale tudo o que está engasgado. Você merece seguir sua vida princesa. — Ele diz e eu apenas assinto, tão nervosa que sequer consigo formular uma resposta. 

Nathaniel fica ali fora comigo enquanto eu não consigo entrar. Suas palavras de que vai ficar tudo bem e que se eu não conseguir fazer isso hoje, posso virar as costas e fazê-lo novamente em outro dia me dão força, mas, sei que preciso fazer isso hoje. Pois se eu não tiver coragem de entrar lá e fazer o que é necessário, sei que nunca mais terei essa coragem na minha vida. 

— Vamos. Vamos entrar. — Falo depois de algum tempo. Nathaniel então segura mais forte em minha mão e me conduze para a entrada do presídio.

Eu adentro o local e tudo parece silencioso num primeiro momento, da mesma forma que sinto todos os olhos em mim me julgando, gritando para mim que estou fazendo a coisa errada. 

Balanço a cabeça. Não estou cometendo um erro, digo a mim mesma, erro é nunca mais conseguir viver a minha vida por covardia.

O edifício por dentro tem o mesmo padrão, cores claras, uma sensação fria e distante. Chego perto do policial atrás de um balcão e tento falar, mas as palavras não saem. Nathaniel então tona minha frente falando ao homem que estamos ali para uma visita. 

— Qual o nome do detento?

— Lucas Ferrero. — Nathaniel responde.

— Claro, podem ir por ali. — O policial diz e aponta para uma porta branca do outro lado do recinto.

Sigo até lá, pensando no quanto foi fácil, mas estou muito enganada. Ao chegar na sala sou revistada por uma mulher, meu celular e alguns outros pertences são colocados em uma caixa e me perguntam o que estou fazendo ali, meu nome e se possuímos algum parentesco. Só então a mulher liga para o guarda responsável pela área onde Lucas está. 

— Ele vai recebê-la. — A mulher fala em seguida olha para Nathaniel. — Sozinha.

Meu coração parece parar de bater, me pergunto se eu realmente consigo fazer isso sem Nath e não tenho ideia da resposta.

A mulher me observa e vê meu estado. Ela assente com a cabeça para si mesma e quando acho que ela dirá que não verei Lucas, ela se levanta.

— Vou com você. — Ela diz e eu apenas fecho os olhos agradecendo por dentro.

Caminhamos por um longo corredor antes de chegar a cabine onde realizarei a visita. Ela abre a porta e entra atrás de mim quando estamos no lugar certo. 

No cubículo, um guarda a postos de casa lado do vidro é visto. Assim como uma cadeira, vazia do meu lado e ocupada por Lucas do outro lado. O vidro grosso esta levemente embaçado de forma que sua aparência é menos nítida e um telefone por onde nos comunicaremos está pregado a madeira.

Eu me sento na cadeira do meu lado e a mulher se apoia nas costas da minha cadeira. Observo a aparência de Lucas e me lembro de flashes do que aconteceu no outro dia. Lágrimas escorrem por meus olhos e eu finalmente pego o telefone.

— Ah, Aurora, eu sinto tanto… — Ele começa a dizer, mas o interrompo. 

— Eu não quero suas desculpas. Não perdoarei você. Você me desrespeitou como mulher, como pessoa. Você acabou com casa memória boa que um dia pudemos ter tido. Eu me sinto suja, me sinto usada. Tenho medo das pessoas, tenho medo de nunca mais conseguir me envolver completamente por alguém, por medo de todo mundo ser como você. — Digo em meio as lágrimas.

— Aurora…

— Cala a porra da boca. Vou falar e você vai ouvir, tá me entendendo. Não vim aqui por você, vim por mim. Para ver que você realmente está no lugar onde merece. — Digo e faço uma pausa para respirar.

— Confiei em você um dia, esse dia não existe mais. Hoje me condeno por sequer um dia ter namorado você. Não tem desculpa para o que você fez, você foi cruel, tentou tirar tudo de mim só porque eu não quis ficar ao seu lado, mas agora tomarei tudo o que é meu de volta. E eu farei o que for preciso para que você fique o maior tempo possível na cadeia e se um dia você sair e sequer considerar chegar perto de mim novamente. Acho melhor pensar de novo. Porque no dia que você se aproximar de mim outra vez, quem vai presa sou eu.

Digo tudo o que preciso dizer, sentindo a mão feminina no meu ombro, me dando forças. Arranco a força o medo que esse homem deixou no meu coração. 

Encaro de frente meu trauma e digo tudo o que estava entalado em minha garganta. Depois que termino de falar cada palavra, me permito chorar ali, em frente a ele. Desmoronando minha alma enquanto ele apenas assiste.

Ele me assiste cair e me levantar em seguida. Quando saio daquela sala, sou uma nova mulher, sou livre de novo.

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