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Capítulo 28

   Segurei as mãos de Joel como se fossem feitas de ouro, a euforia de estar no altar só me deixava mais animada. Podia pular em seu colo e ir correndo para casa comemorar a vida de casados no qual já compartilhamos há um tempo.

— Estão todos prontos? — O padre falou com determinação, sorri e assenti sem nem hesitar. — Então vamos começar.

— Você está linda. — Joel mexeu os lábios, pouco fez som, não queria interromper o padre.

— Obrigada. Você também. — Sussurrei de volta enquanto o padre recitava sobre a união e o matrimônio.

— Estamos aqui hoje neste primeiro dia de Outono para unir, Joel Miller e Malorie Linz. Dois sobreviventes que em meio ao fim conseguiram reconstruir seu próprio mundo e descobrir o ato de amar. — Ele dizia, meus olhos não desviavam nem por um segundo, era até difícil piscar. — Nada foi capaz de separá-los, nem mesmo a morte apesar das inúmeras tentativas. Sua força, sua conexão era tão forte que precisaram buscar uma forma genuína e inocente para estabelecer o equilíbrio.

Queria poder dizer ao padre para se apressar, estava começando a ficar ansiosa, como se a cada palavra houvesse uma possibilidade de algo ruim acontecer e nos separar. Entre uma frase e outra tudo ele disse ficou abafado, entrava por um ouvido e saía pelo outro até que a frase "você o aceita como seu legítimo marido?" Entrou por um ouvido e não saiu, segurei sua mão com firmeza e olhei em volta apreciando aquele momento.

— Sim, aceito. — As palavras saíam em forma de alívio pelo meu corpo, Joel sorriu e deixou de segurar as lágrimas, seu rosto estava úmido e os olhos vermelhos.

— E você Joel Miller, aceita esta mulher como sua...

— Aceito. — Joel falou por cima sem sequer deixá-lo terminar a frase, ouvimos risadas.

— Então eu vos declaro marido e mulher, pode beijar a noiva. — Ele apontou, Joel puxou minhas mãos com delicadeza.

Segurou minhas costas com carinho, quase que massageando-as e então me deixou um beijo molhado. As pessoas levantaram dos bancos gritando e assobiando em comemoração, Tommy fez o mesmo, Victor começou a chorar incomodado com a gritaria. Joel segurou minha mão e caminhamos pelo corredor até a rua, onde as pessoas esperando do lado de fora começaram a jogar folhas secas, folhas do tipo avermelhadas que caem em amontoados pelas ruas.

Joel me puxou pelo braço para a rua e então me fez segui-lo, achei que íamos até nossa casa, mas ele me guiou para outro lugar. Um rua distante, que nos levava até um lugar isolado da cidade. Ele cobriu meus olhos com uma risada maquiavélica, como quem estava animado para mostrar, comecei a me contorcer em ansiedade.

— Porra Joel anda logo! Eu quero ver o que é! — Gritei, ele tirou as mãos dando visão de uma casa enorme de dois andares cercada por um campo vazio e um celeiro distante. — Puta merda. Aquilo são?

— São. Ovelhas. — Ele abriu os braços apenas aceitando toda a situação, segurei seu braço e pulei animada.

— O seu irmão. Como conseguiram?!

— É um agradecimento por mantermos a cidade segura. Bom, acho que esse é meu passe para a aposentadoria. — Ele colocou as mãos na cintura, pulei nos seus braços com a animação.

— Puta merda! Puta merda! Puta merda! — Disse o encarando, Joel me segurou pela cintura e encarou.

— Quer estrear a casa nova comigo? — Foi direito e sugestivo, mordi os lábios e comecei a correr em direção a casa nova.

Nunca senti tanta empolgação com algo em toda a minha vida, entrei em casa e dei uma volta olhando para a escadaria e as decorações antigas e a cor do piso de madeira refletindo a luz do Sol.

— Ai meu deus. — Segurei meu estômago extasiada, Joel me abraçou pelas costas e encostou o queixo no meu ombro.

— É linda não é? — Me perguntou, assenti segurando o choro, meu rosto estava vermelho de emoção.

— Eu não acredito que conseguimos. — Sussurrei, ele assentiu também desacreditado.

— Três quartos, dois banheiros, uma cozinha, uma sala enorme com lareira... nossos filhos tem um lugar seguro pra crescer. — Dizia, me virei e segurei seu rosto, selei nossos lábios com vontade.

— Eu te amo.

— Eu também te amo querida. — Respondeu-me segurando minha cintura com firmeza, retirei seu casaco.

— O que acha de conhecer a casa com sua esposa? — Me afastei, Joel sorriu e negou. — E quem sabe, o quarto...

Subi as escadas correndo, Joel fechou a porta atrás e me seguiu até o nosso quarto. Entrei boquiaberta com o tamanho da cama e a organização, apesar da decoração velha a casa cheirava a madeira nova. O senti me envolver em seus braços e me levantar, depois ele me carregou até a cama enquanto trocávamos risadas.

— Caralho! — Gritei animada, Joel riu e deixou um beijo no meu pescoço.

Tirei o vestido e sentei-me em seu colo, ele ficava tão gostoso de paletó que sequer tinha vontade de ajudar a retirar. Envolvi minhas mãos em volta da sua nuca e deixei um selinho, Joel sorriu e me encarou nos olhos.

— Você está feliz?

— Muito, e você? — Deixei outro selinho, ele riu e beijou meu pescoço em resposta.

Joel puxou minhas pernas para envolver sua cintura e segurou minha bunda, continuei os beijos com intensidade sentindo seu peito subir e descer buscando ar. Ele me ajudou a retirar o sutiã e apertou um dos meus seios enquanto deixava beijos pela minha clavícula.

— Porra Joel. — Sussurrei em seu ouvido.

Me perguntava como seria tirar férias para passar a lua de mel, a maioria dos casais escolheria um lugar romantico e quente como Itália ou México para aproveitar a cultura local, o romance pode-se sempre definir com essas duas palavras. Joel e eu não tínhamos apenas isso, tínhamos confiança, carinho, responsabilidade, amor, calor, dor em alguns momentos.

Eu não precisava de férias, precisava dele, da nossa família, dos nossos filhos. Joel salvou a minha vida, e agora era hora de reconstruir nossas vidas juntos como um só, com Ellie ao nosso lado como sempre sonhamos... eu estava grata, e principalmente pronta para o que viesse nos próximos dias, meses e anos.

Três semanas se passaram desde o casamento, era uma manhã fria mas ainda sim ensolarada. Acordei e fui até a cozinha pegar uma caneca com café quente, estava usando um vestido florido tão fino e sedoso feito um pijama, Joel o adorava. O avistei pela janela no quintal guiando as ovelhas para o campo, ele parecia cansado e levemente arrependido por adotá-las. Sorri e senti o aroma do café subindo ao meu nariz, levei a bebida quente perto da boca e bebi com cautela.

— Bom dia. — Amanda disse surgindo no corredor, os cabelos ruivos bagunçados, e um pijama velho da Ellie desgastado.

— Dormiu bem?

— Se a Ellie não roncasse tanto. — Ela resmungou indo até os armários, alcançou um pacote com cereal. — Como uma garota tão pequena consegue fazer um som tão alto?

— Devia ter socado o estômago dela. — Brinquei, ela me encarou com um sorriso malicioso. — Espera você não...

— É. Desculpa não achei outro jeito. Nem com uma meia suja enfiada na garganta ela parou.

— Que nojo. — Fiz careta, ela deu de ombros e foi até a mesa.

— O seu velho também ronca alto, como faz pra ele parar? — Dizia despejando o ceral dentro da tigela, levei a caneca perto da boca e encarei Joel do outro lado da janela.

— Eu deito em cima dele.

— Legal. Vou tentar com a Ellie. — A encarei, Amanda soltou uma gargalhada maliciosa. — É brincadeira.

— Ela ia gostar disso. — Sussurrei, Amanda corou e então enfiou a colher dentro da tigela e levou até a boca. — Vocês são fofas.

— Cala a boca. — Ellie disse entrando no cômodo, o cabelo ainda mais bagunçado e o rosto inchado como quem havia acabado de cair da cama.

— Nossa você ta bem? — Amanda perguntou, Ellie a encarou com raiva. 

— Por que minha boca ta com gosto de rato morto? — Confrontou Amanda, ela me encarou e eu dei de ombros.

— Deve ter tropeçado num ratinho. — Brincou, Ellie torceu os lábios irritada e então foi até a geladeira e pegou o leite.

Avistei Joel parar de correr e então observar suas ovelhas por um tempo, deixei a caneca na bancada e corri para fora, me aproximei dele devagar para não assustar. Seus cabelos estavam cada vez mais grisalhos e a barba feita, e ele ficava sempre naquela postura de velho fazendeiro na qual eu achava muito sexy do seu jeitinho, não era algo que qualquer um conseguia fazer.

— O que está vendo? — Perguntei chamando sua atenção, ele sorriu e me encarou da cabeça aos pés.

— Você está linda. — Sorriu, estiquei os lábios e me aproximei.

— Não foi o que eu perguntei.

— Uma das ovelhas está grávida, estava me perguntando quando ela daria a luz. — Ele me envolveu em seus braços e olhamos juntos para as ovelhas, encostei a cabeça no seu ombro.

— Você é parteiro de ovelhas?

— Não deve ser muito difícil, é algo natural. — Joel encarou o campo pensativo, joguei o cabelo para trás sem jeito.

— Bom eu queria que alguém tivesse me dito isso na minha vez. — Chamei sua atenção, ele virou-se para mim sempre encarando meus olhos e lábios.

— Me desculpa por não estar lá. — Respondeu-me, deixei um beijo na sua bochecha e sorri mesmo sentida.

— Você está aqui agora.

— Eu te amo Lorie.

— Eu também te amo Joel. — Nos encaramos por breves segundos antes de algo chamar ainda mais a atenção de Joel, as meninas, Ellie e Amanda estavam segurando os bebês na sacada de casa.

Os dois estavam acordados e bem sorridentes, ele sorriu e então seguimos até a sacada, peguei minha filha e Joel pegou seu filho. Nos sentamos nos degraus de madeira da sacada e começamos a interagir com os bebês. Era incrível como os dois pareciam com Joel, tinham o nariz, os olhos, os cachinhos, ficava feliz só de imaginar duas crianças iguais ao pai. Eu já o amava de qualquer jeito, ter outras duas miniaturas idênticas só ia aumentar meu amor e fascinação por ele.

— Vamos JJ, fala papai. — Ellie brincou, o bebê fez sons engraçados.

Amanda estava parada no outro lado com seus braços cruzados apenas apreciando a situação. Olhei para ela e fiz minha filha acenar com sua pequena mãozinha, a garota sorriu e acenou de volta.

— Oi Mandy! — Disse fazendo uma voz adocicada, a bebê sorriu feito um girassol. — Isso mesmo bebê.

Ellie olhou para nós duas interagindo e sentiu-se feliz, completa, como se nada toda a nossa luta tivesse chego ao fim. Ela avistou a mordida no meu braço cicatrizada, e então encarou em seu braço e engoliu em seco. De repente tudo voltou num lapso de memória, o motivo para fazer isso, para buscar uma cura.

Me perguntei porquê os bebês haviam nascido saudáveis, era um mistério e ninguém além dos médicos vaga-lumes podiam explicar, estavam todos mortos agora e preferi não pensar no pior, como se a infecção fosse um problema futuramente para os bebês. Mas Ellie não fez o mesmo, ela sabia que tinha algo que precisava de explicação, e talvez com o passar do tempo mais questões fossem surgindo, neste ponto nem mesmo sabíamos se eles eram imunes só por minha causa.

— Ellie. Você está bem? — Amanda puxou a manga da sua camiseta, Ellie saiu do seu transe e assentiu rapidamente. — No que estava pensando?

— Não era nada.

Olhei para Joel e então para os bebês, Ellie voltou para dentro de casa, por hora ignorei o ocorrido e continuei entretendo minha filha. Seu sorriso era maravilhoso, inocente, brilhante e único. Apesar de gêmeos, JJ era diferente, ele não sorria muito, estava sempre com os olhos arregalados quase saltando para fora do rosto.

— Quem é o bebê da mamãe? — Comecei a falar sorridente, ela abriu um sorriso desdentado, Joel me encarou com surpresa.

Corei assim que o vi me encarando, senti a mãozinha quente da minha filha tocar o meu rosto, naquele mesmo segundo quase me despedacei de tanto amor. Segurei sua mãozinha, cheirei profundamente e deixei repetidos beijos.

— Eu te amo, eu amo vocês, todos vocês. — Disse, senti meus olhos ferverem como uma panela de água quente, Joel sorriu e beijou minha testa.

JJ fez sons de bebê, Joel começou a balançar ele tentando entreter como fiz com a outra. Senti algo quente surgir na frauda da mais nova, fiz uma careta, ela arregalou os olhos surpresa. Levantei dos degraus da sacada e a levei para dentro balançando.

— Vamos ver o presentinho que você deixou pra mim. — Brinquei, quando cruzei o corredor avistei Ellie e Mandy muito próximas, a ruiva colocou o cabelo de Ellie para trás enquanto falava algo.

Sorri sentindo meu coração se aquecer, era bom ver Ellie feliz depois de tudo que perdemos, depois de vê-la ter que sacrificar pessoas na qual se importava mais que a própria vida. Agora Ellie sabia pelo quê lutar, sabia que seu sacrifício não valia a pena pela ignorância humana, ao menos era o que eu pensava...

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