o início
A mala cheia de paisagens
Das terras distantes vindas
Carrego flores na bagagem
Vida leve, em breve findas
Sol zangaroso nasce
Em anoitecente agonia
Lá se vai tão pesaroso
Esse meu intristicento dia
Corre o vento a esconder-se
Nos cachos de Maristela
E si põe a fazer curvas
Nas voltas do corpo dela
Equilibras na cabeça
Um alguidar , e la se vão
Pelo caminho da roça
Bela flor do meu sertão
No andar , meio que dança
Nos caminhos de vida dura
Ainda que cantes tristes
Mais triste sou, só amargura
Ao passares vais deixando
Cheios de culpas os espinhos
Por terem nascidos maus
Furam com dó seus pezinhos
E o perfume que deixas
No barro, na mata em cor
Oh minha última flor da terra
E o mesmo maristela
Que no meu corpo ficou
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