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2 Comemorações de Ostara

Nadine estava terminando de distribuir os materiais quando Esther chegou à sala de aula. Naquele dia, a professora usava um vestido azul turquesa por baixo do jaleco branco com a insígnia do colégio, ficava lindo nela. Os cabelos escuros caíam em cachos volumosos, criando um contraste artístico com o tecido delicado e a pele clara. Naquele dia, estavam presos apenas na parte de cima, evitando que os cachos escondessem o rosto.

Desde que a gravidez ficou aparente e a barriga grande demais para usar calças jeans, como Nadine geralmente usava, ela passou a usar vestidos longos. Esther imaginava que usar qualquer coisa que não fosse um vestido seria desconfortável quando se tinha uma barriga de oito meses de gravidez, como a de Nadine.

Nadine sorriu quando Esther se sentou na mesa de sempre, logo depois lhe deu um pacotinho transparente com uma mistura de ervas dentro. Nadine ministrava as aulas de Poções complexas e química das ervas, que eram uma mistura de matemática, gastronomia e química. As aulas favoritas de Esther.

— Página setenta e oito, vamos trabalhar com poções de invisibilidade — disse Nadine, e uma onda de sussurros empolgados tomou a sala. Nadine riu um pouco quando ouviu as conversas emergindo e voltou para frente da sala de aula. — Eu sei, empolgante, mas será um trabalho para o bimestre. É uma poção complexa e difícil de acertar, vamos produzir em pequenas quantidades. Então, não, não vai dar para bancar o Gasparzinho desta vez, também temos câmeras que gravam através desse tipo de poção — comentou ela, pousando uma mão sobre a barriga arredondada.

Pelo resto da aula, Esther se concentrou em manter a poção na temperatura certa, calcular a quantidade correta de ervas e mexer apenas o suficiente para conseguir a consistência indicada por Nadine. Nada de poderes sobrenaturais que vinham do próprio foco, concentração e desejo, nada de atividades impossíveis e frustração. As aulas de Nadine eram um alívio. Úrsula já havia feito a disciplina no ano anterior, então não estava ali. Manu e Gaia também não, porque optaram por especializações em outras áreas, não em poções.

Nadine voltou para a frente da sala e pigarrou para chamar atenção dos alunos. Até então, ela estava andando entre as mesas e ajudando no preparo das poções. Agora todas as poções pareciam no mesmo ponto: uma gosma pastosa e rosada.

— É o suficiente por hoje, vou dispensá-los mais cedo para que possam se preparar para as celebrações de Ostara hoje à noite — disse ela, e exclamações empolgadas surgiram entre os alunos. A sala virou uma bagunça de adolescentes arrumando os materiais e limpando as próprias mesas.

Esther esperou até que a sala se esvaziasse, depois seguiu até a mesa de Nadine na frente da sala.

— Eles sabem que você está aproveitando toda e qualquer desculpa para terminar a aula mais cedo porque sua paciência está abaixo de zero na gravidez? — perguntou Esther, abrindo um sorriso sutil quando se recostou na parede. Nadine piscou de leve, sorrindo também.

— Não conto se você não contar — comentou ela, ajeitando uma pilha de livros no braço esquerdo. — Você está bem? Estranhei seu atraso hoje, achei que chegaria mais cedo para discutir o projeto.

— Eu queria chegar mais cedo, mas tive aula com o Yuri e... enfim, precisei terminar algumas coisas — disse Esther, depois de uma pausa. Não queria falar sobre o que aconteceu na aula dele, não com uma professora, pelo menos.

Esther desviou o olhar para as janelas enormes da sala de aula. Assim como em todas as salas, as janelas dali davam vista para o bosque, para o amontoado de árvores e vegetação, e também para os prédios ao longe no horizonte. Dependendo do andar do colégio e da posição da sala, era possível ver as cúpulas da estufa central do Jardim Botânico.

Nadine a encarou com seriedade, meio que lendo a expressão murcha de Esther.

— Esther, o que aconteceu? — perguntou ela, e aquela preocupação maternal fez algo dentro da menina se apertar.

— Só o usual — disse Esther, sem mentir, mas também sem falar a verdade.

Nadine a fitou em silêncio por um momento, então suspirou enquanto pegava a própria bolsa, que até então estava jogada em cima da cadeira.

— Às vezes tenho a impressão de que os professores daqui são permissivos demais — murmurou ela, baixando o olhar e se concentrando em arrumar os livros no próprio braço enquanto equilibrava a bolsa no outro ombro.

— Também não gosta dele? — perguntou Esther, levantando as sobrancelhas.

É claro que Esther evitava falar de outros professores com Nadine, já que ela era sempre tão profissional que duvidava que faria qualquer comentário sobre os colegas.

Surpreendentemente, Nadine fez uma careta e mostrou a língua, como se imitasse vômito. Esther riu, reconfortada. Não era a única, então.

— Estou quase atrasada para uma reunião com a coordenação, então não tenho tempo para revisar seu projeto agora, fica para outro dia. Te vejo na comemoração? — perguntou a professora, e Esther assentiu.

Despediram-se depois disso, Esther decidiu ir para o quarto de Manu. Tinham combinado de se encontrar para se arrumar para a festa, Manu sempre tinha as melhores roupas, e Esther queria algo emprestado. Era a vantagem da amizade com Manu: o melhor guarda-roupa, totalmente elegante, como se tivesse saído direto da Londres vitoriana.

Ela caminhou entre corredores espaçosos e vigas em estilo neogótico. O teto era alto e arredondado, as janelas tinham vitrais coloridos que formavam desenhos em padrões geométricos. O Colégio Sagrado de Atena era grande o suficiente para servir de internato para os alunos. Havia uma ala de dormitórios onde os alunos moravam durante o semestre, além de outras áreas, como o refeitório e uma sala de estar compartilhada onde os estudantes podiam ficar.

Esther estava acostumada às construções históricas e esplendorosas da cidade, entretanto, o colégio se destacava. Parecia ser muito antigo, da época em que igrejas enormes e barrocas estavam no auge. Tudo ali era muito exagerado, lotado de pinturas e arabescos dourados. Era essa a sensação, a de estar andando pela Catedral Basílica que ficava no centro da cidade, soterrada em arte e detalhes reluzentes como ouro.

Quando Esther bateu na porta de Manu, elu abriu em alguns segundos. Já estava usando maquiagem e os piercings de volta ao lugar. Usava uma camisa social branca e faixa nos cabelos. Puxou Esther para dentro assim que a viu.

— Graças à Deusa — murmurou elu, correndo para a cama e segurando dois cabides. Um cabide tinha um colete elegante e sem mangas, todo preto com detalhes dourados e desenhos de flores de lótus; o outro cabine tinha uma regata de cetim preta com decote e uma corrente com um pingente de pentagrama na ponta. — Qual dos dois?

— O segundo— respondeu Esther, sem pensar muito. Manu jogou regata preta e o colar de volta na cama.

— Ótimo, vou com o primeiro — disse elu, vestindo o colete por cima da camisa social. Elu usava dois cintos brilhantes e uma calça preta de alfaiataria. Era elegante e extravagante na medida certa. A maior reclamação de Manu era que se vestir como Dorian Gray era muito difícil vivendo no calor do Brasil, mas elu parecia dar um jeito. Estava sempre elegante e extravagante.

— Ei — reclamou Esther, fingindo-se ofendida. Manu revirou os olhos castanhos.

— Não confio no seu senso de moda, você usa moletom na maior parte do dia — comentou Manu, olhando-se no espelho. Esther riu porque Manu tinha razão. Era elu quem fazia a maquiagem dela e a socorria quando saíam para qualquer evento.

— Justo — admitiu Esther, observando a roupa delu. Brilhante na medida certa, extravagante, sempre mantendo a aparência de pessoa boêmia da elite social. — Você está incrível — disse ela.

— Tudo bem, do que você precisa? — perguntou Manu, inclinando-se para o espelho e terminando de aplicar corretivo no próprio rosto. Esther riu e deu de ombros.

— Tudo? — disse num tom culpado, abrindo um sorriso de cachorrinho pidoncho. Manu se virou para ela e cruzou os braços.

— Uau, o clichê eu não sou como as outras garotas porque não uso maquiagem já foi ultrapassado, a feminilidade voltou a ser valorizada agora — comentou elu, e Esther riu no meio de uma revirada de olhos.

Minutos depois, Manu ajudava Esther com roupas e acessórios. Ela optou por usar um vestido antigo que tinha guardado, então emprestou de Manu os acessórios e a maquiagem. Terminaram de se arrumar quase duas horas depois, bem atrasados para o início da festa de Ostara. A noite já havia caído, as estrelas já despertavam do lado de fora.

— Gaia vem? — perguntou Manu, enquanto andavam pelos corredores largos do Colégio Sagrado de Atena.

— Ela vai nos encontrar lá.

Continuaram tagarelando durante a caminhada até o pátio externo. Esther amava a comemoração de Ostara e a magia do mês de Setembro, do início da primavera. As festas eram cheias de flores e cristais coloridos, velas cor-de-rosa e tipos variados de música romântica. Era início da primavera, comemoração de nascimentos e fertilidade, todos queriam celebrar com cores vivas, bilhetinhos anônimos e pintura em ovos cozidos.

O pátio do colégio tinha piso de pedra e nenhuma cobertura. Manu e Esther observaram o céu estrelado e aberto, as dezenas de velas cor-de-rosa espalhadas, as flores trançadas em guirlandas enormes e penduradas em mastros espalhados pelo pátio.

A festa se estendia do pátio de entrada do colégio ao gramado do Jardim Botânico e ao pequeno lago, que estava lotado de alunos e professores com roupas leves e floridas. Era possível ver as três cúpulas da estufa principal dali. Naquele dia, a estufa estava iluminada com tons de rosa e verde claro, o gramado e o jardim de entrada estavam tomados de lanternas à luz de velas, além de mesas com frutas, chás e biscoitos coloridos. Ao longe, Esther observa os prédios altos e imponentes, o horizonte cheio de luzes urbanas de Curitiba.

Esther ficava imaginando como seria se humanos comuns pudessem vê-los. Indagava se transformariam as celebrações de Sabbath em algo cultural da cidade, se fotografariam para colocar em panfletos de turismo, como faziam com outros eventos culturais.

— Adivinha quem recebeu uma mensagem anônima? — Gaia apareceu do nada e tinha um sorriso enorme no rosto. Ela segurava um copo de bebida azulada numa mão, a outra segurava um bilhetinho dobrado. — Luís pediu para que eu te entregasse.

Bebidas alcóolicas não eram permitidas nas celebrações, exceto o vinho na celebração de Samhain, em Maio, mas Esther sabia que a maioria dos adolescentes ali contrabandeava garrafas de vodca transparente para misturar nos sucos e poções. Havia vários bares na região, afinal.

No momento, Gaia misturava uma poção de energia e vigor com vodca. Esther conseguia sentir o cheiro de álcool no hálito dela.

Esther pegou o papelzinho da mão de Gaia e hesitou ao abrir. Tinha uma ideia de quem podia ser, mas queria tomar cuidado com as expectativas. Podia ser uma mensagem maldosa de Úrsula e sua turma.

Com cuidado, Esther abriu o cartão e leu o conteúdo. Sabia que Gaia não era o tipo de pessoa que bisbilhotava uma mensagem anônima.

A mais talentosa e a mais linda da festa

— Tiago

— Não é anônima — disse Esther, sorrindo e mostrando a mensagem para Gaia. Manu se inclinou para ler também.

— Uau, tão fofo — elu comentou, rindo. Esther riu também, dobrando o cartão e colocando no bolso.

As coisas com Tiago começaram a acontecer numa festa clandestina entre os alunos. Os dois se beijaram, desde então flertavam por mensagens e nos corredores. Não tinha acontecido muita coisa entre eles, tudo aquilo dava a Esther uma sensação de frio na barriga. Odiava se sentir como uma adolescente apaixonada e cheia de expectativas.

Talvez não estivesse completamente apaixonada por ele, mas pela ideia do que poderiam ter juntos. Ela nunca sabia discernir.

— Eu preciso ir ao banheiro, minha bexiga vai estourar — disse Gaia, fazendo uma careta. Ela parecia mesmo inquieta desde que chegou ali, remexia-se um pouco quando esticou o copo cheio de líquido azul para Esther. — Segura minha bebida? — pediu. Esther assentiu e pegou o copo de vidro.

A universidade tinha uma política rígida contra produção excessiva de lixo e uso de materiais descartáveis. Os bruxos dependiam da natureza, prezavam por sua preservação — e usar copos de vidro se tornava mais fácil uma vez que existia uma equipe de limpeza com técnicas mágicas que limpavam os copos em segundos.

Gaia sumiu na multidão assim que Esther pegou o copo dela, Manu estava concentrade no próprio celular, digitando algo num ritmo frenético.

— Vou encontrar o Danilo, você vem? — perguntou elu, levantando os olhos para encarar Esther. Ela negou com a cabeça automaticamente.

— Não, não vou pagar vela. Vou esperar a Gaia aqui — disse, sorrindo.

Danilo também estava no último ano, foi entrevistado por Manu sobre as competições de natação da escola. Quando Manu descobriu que ele era pansexual, foi um flerte instantâneo. Agora Esther observava de longe o romance adolescente.

— Nos vemos depois, então — disse Manu. Assim como Gaia, elu sumiu no meio da multidão de alunos agitados. Esther suspirou e bebeu um gole grande da bebida de Gaia, ela não se importaria. O gosto de álcool definitivamente era forte, e Esther se perguntou se haviam mudado os ingredientes. Algo estava diferente no gosto, que geralmente era doce e explosivo, mas agora tinha uma acidez sutil, um fundo cítrico que nunca tinha sentido. Como alguém que estudava poções, ela começou a pensar em milhares de ingredientes que poderiam resultar nesse efeito.

Esther deu de ombros e se sentou num banco de madeira ali perto, isolado o suficiente da festa para não ter de conversar com ninguém. Gaia era a pessoa extrovertida do trio, Esther não queria se aventurar pela festa sem ela. Até podia tentar encontrar Tiago, mas ele estaria com os colegas do time de natação, e ela não queria encarar aquilo.

Esther ficou alternando a atenção entre o próprio celular e as pessoas dançando pelo pátio. Estava tudo muito colorido, luzes piscando, castiçais com fitas coloridas e velas, cristais enormes espalhados pelo gramado ao redor do pátio, em sua maioria ametistas.

Gaia estava demorando, quinze minutos tinham se passado e Esther ainda bebericava do copo dela. Demorou quase vinte minutos para que Esther percebesse que estava bêbada. A visão estava tão borrada que era difícil enxergar as letras pequenas no celular. Estranho. A bebida devia ser realmente forte, nunca tinha ficado bêbada assim.

Esther resolveu ir para o banheiro, talvez encontrasse Gaia. Lembrou-se de que ela seguiu na direção dos banheiros externos, que ficavam na lateral do colégio. Gaia provavelmente estava conversando com alguém, ou foi interceptada por pessoas no meio da festa. Encontrá-la parecia uma solução inteligente, Esther pensou. Procuraria Gaia e...

Uma onda de tontura quase a fez cair de novo no banco. Foi quando começou a perceber algo errado. Nenhuma bebida afetava seu equilíbrio desse jeito. Esther já tinha bebido muito em festas anteriores, mas nunca sentiu nada parecido.

Segurou-se na parede para se equilibrar, pensando no que fazer. Balançou a cabeça para espantar o torpor. Professores. Precisava encontrar um dos professores que estavam monitorando a festa. Sabia que alguns monitoravam os corredores que levavam aos banheiros internos, então só precisava ir até lá. Em último caso, pediria ajuda a algum aluno, mesmo sendo a última coisa que queria. Não queria que aquilo se espalhasse e virasse fofoca.

Esther se virou e fez um esforço para levar o copo consigo, sentia que precisaria dele para provar que a bebida estava alterada. As pernas começaram a ficar pesadas, então Esther acelerou o máximo que pôde. A visão se transformava num monte de luzes borradas, o canto dos olhos escurecia.

Ela se apoiou nas paredes até virar num dos corredores. Acabou tropeçando quando entrou no colégio, bateu com os joelhos no chão e o copo caiu para frente. O líquido azul escorreu pelo piso de pedra, sendo absorvido aos poucos. Passos rápidos reverberaram na audição torpe de Esther, ecoando ao longe.

— Esther? — uma voz familiar chamou, e Esther olhou para cima. Alguém a olhava de maneira preocupada, e ela continuava caída de joelhos e a roupa suja de bebida. — Pela Deusa, quanto você bebeu? — perguntou Nadine, observando a cena.

Ricardo estava junto com Nadine, ele era professor do Jardim de Infância, ensinava magia básica para as crianças que chegavam no colégio. Ele e Nadine eram amigos íntimos, até onde Esther sabia. Ricardo era casado com um pesquisador que se mudou de outro país, ex-professor de uma universidade para bruxos da Argentina e que agora trabalhava em algum instituto de pesquisa. Esther lembrava-se de ter uma palestra com o marido dele muitos anos atrás, quando os dois nem eram casados.

— Alguma coisa... na bebida — sussurrou Esther, mal conseguindo falar. Ela se apoiou contra a parede, zonza. Ricardo se ajoelhou, mas Nadine continuou de pé. Esther imaginava que era muito difícil se abaixar com a gravidez tão avançada.

— Quem te deu a bebida? — perguntou Ricardo, e a expressão de Nadine passou de surpresa para pura preocupação. Esther se engasgou um pouco, Ricardo a apoiou. Esther depositou todo o peso nele quando se levantou. Ricardo a segurava com facilidade, como se ela fosse uma boneca de pano.

— Gaia, ela estava bebendo também — sussurrou Esther, as palavras falhando.

Era difícil sugar o ar para conseguir falar, a respiração estava muito lenta e Esther simplesmente não conseguia fortalecer o ritmo.

Nadine tomou a frente e passou o braço ao redor de Esther, apoiando-a.

— Vai, eu fico aqui com ela — disse Nadine. Esther piscou, Ricardo já tinha sumido com passos rápidos em direção à festa.

No momento seguinte, Esther se apoiava em Nadine enquanto andavam pelo corredor. Esther não soube como aconteceu, mas piscou vagarosamente e de repente estava sentada num sofá confortável. Sala dos professores, ela pensou, observando a mesa, o balcão com café e biscoitos, o filtro de água.

Esther afundou no sofá. Era difícil manter os olhos abertos, as mãos estavam grudentas e manchadas de azul...

— Eu te ofereceria água, mas não sei se posso te dar algo para beber. Vou buscar uma enfermeira e volto em alguns segundos, tudo bem? — disse Nadine, abaixada na frente de Esther. Esther assentiu com a cabeça, sentindo os lábios dormentes e a língua pesada demais. Não conseguiria falar nem se tentasse. Deusa, aquilo era rápido.

Segundos depois, tudo se apagou.

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