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17 Laboratório

Nadine questionava se insistir que Cíntia liberasse o laboratório foi uma boa ideia.

Fez aquilo por impulso, porque se lembrava do olhar magoado de Esther quando percebeu que não conseguiria terminar a pesquisa a tempo, a menos que fosse orientada por outro professor. Então Nadine decidiu fazer aquilo por ela, já que precisaria estar na escola para a reunião de pais na quarta e para o memorial na quinta. Não faria mal ficar duas horas a mais nesses dias. Acelerariam a pesquisa, redefiniriam o objetivo e conseguiriam terminar pelo menos a parte principal, depois só sobraria a conclusão.

Murilo garantiu que ele e mais algum protetor ficariam no corredor, que Nadine estaria segura. Depois do aviso de Dália, estava apreensiva, mas ele a acalmou dizendo que o futuro não era escrito em pedra, até mesmo sua mãe dizia isso. Então Nadine resolveu que tudo bem, poderia fazer aquilo por Esther. Ela era tão dedicada e a pesquisa estava tão bem elaborada que o esforço valeria a pena.

Por isso estranhou quando Esther chegou atrasada. Ela e o pai também não estavam na reunião. Esther não chegou cinco minutos atrasada, como de costume, mas vinte minutos depois do horário. Para alguém que tinha pouco tempo liberado no laboratório, aquilo era muito. Tinham de terminar antes das seis da tarde.

— Oi! Desculpa pela demora!

Esther colocou a mochila em cima de uma das cadeiras e seguiu para a mesa enorme no centro do laboratório. Nadine havia se adiantado e começado a preparar as coisas para a análise, a mesa estava lotada de béqueres: três com diferentes poções medicinais, outros com diferentes componentes que adicionariam aos poucos nas poções para observar a reação. A ideia era registrar como pequenas faltas e excessos afetavam o resultado final dos medicamentos.

— Eu fui adiantando o preparo das poções porque temos pouco tempo. Aconteceu alguma coisa? — perguntou Nadine, logo depois de cumprimentá-la.

Esther deu levemente de ombros, não parecia muito incomodada com o atraso e nem preocupada.

— Só me distraí cuidando de outras coisas — disse ela.

Nadine quase franziu as sobrancelhas. Que tipo de justificativa era aquela? Era especialmente estranho, porque Esther sempre justificava e avisava com antecedência sobre qualquer atraso. De qualquer forma, resolveu não insistir, precisavam fazer o pouco tempo ali render.

— Acho que alguns ingredientes estão faltando. Você inicia a análise da primeira poção enquanto eu busco no depósito? — Nadine perguntou.

Esther assentiu, então Nadine se levantou para ir ao depósito no final do corredor. A escola parecia vazia porque a reunião com os pais foi em outro bloco, então o corredor estava silencioso e imaculado, iluminado pela luz forte e alaranjada do meio da tarde.

Nadine abriu a porta do depósito de ervas com o molho de chaves que havia pego para abrir o laboratório, demorou alguns minutos para se encontrar o que precisava entre os potinhos de vidro e recipientes com óleos variados. Era impossível manter aquele lugar organizado com o fluxo de alunos e professores, então precisou vasculhar até achar tudo o que precisava.

Voltou para a sala com os vidrinhos nas mãos, o corredor continuava silencioso. Murilo havia ficado do lado de fora, na entrada.

Quando entrou no laboratório, ficou surpresa ao encontrar Esther entretida no próprio celular. Por um momento pensou que ela estivesse apenas esperando alguma reação, ou o aquecimento de alguma poção, mas Nadine olhou para a mesa e percebeu que os materiais permaneciam intocados.

— Você começou a modificar as poções? — perguntou, atravessando a mesa para colocar o resto dos ingredientes ali.

Esther levantou os olhos do celular, nem ao menos parecia surpresa.

— Desculpa, vou começar agora — disse ela.

Nadine escondeu o estranhamento. Aquilo nunca aconteceu antes. Esther sempre foi responsável, Nadine nunca precisou cobrar que fizesse os deveres ou que guardasse o celular. E era estranho que estivesse desperdiçando tempo assim, ainda mais depois de ter dado a impressão de que a pesquisa era realmente importante e pessoal para ela.

— Ok, mas precisamos acelerar porque temos um prazo curto — disse, e Esther concordou com a cabeça.

Quem sabe agora as coisas rendessem.

•••

Avançaram pouquíssimo na pesquisa durante o tempo no laboratório.

Esther se distraía facilmente com o celular, e depois com o computador, que ela havia trazido para fazer as anotações, mas Nadine notou que ela passava mais tempo nas redes sociais do que fazendo registros. Nadine precisou insistir para que ela se concentrasse no trabalho, mas nada naquele dia deu certo: Esther não demonstrava o mínimo interesse pela pesquisa, o que a preocupou muito. Era professora dela há anos e aquilo nunca acontecera, nem mesmo nos dias ruins.

— Você está bem? Parece preocupada — comentou Murilo, tomando um gole da xícara de cappuccino.

Nadine suspirou e olhou para baixo, pensativa. Quando ele a chamou para comer em uma padaria depois de sair do laboratório, quase recusou, mas precisava de um tempo para se distrair e tentar evitar a preocupação com Esther. Só que não estava dando certo, Nadine não conseguia parar de pensar em como Esther pareceu completamente apática e entediada naquele dia.

— Considerando se eu deveria falar com o pai da Esther, a aluna que auxiliei no laboratório hoje. Ela sempre foi extremamente esforçada e interessada, uma das melhores entre as turmas, mas hoje não parecia nem interessada no trabalho. Era uma pesquisa realmente importante para ela, mas precisei ficar insistindo para que se concentrasse o tempo inteiro — disse Nadine, mexendo o canudinho biodegradável e observando os blocos de gelo dentro do suco de laranja. — Não sei se foi algo que eu fiz, se foi algo que aconteceu... só sei que algo está muito errado. Ela nunca agiu assim.

Murilo assentiu em compreensão. Nadine achava fofo como ele se esforçava para compreendê-la e sempre demonstrava interesse. Nos últimos dias, ele havia se mostrado atencioso e um ótimo ouvinte, parecia-se com a mãe dele nesse quesito.

— Talvez seja só um dia ruim. Vocês vão para o laboratório de novo amanhã, não é? — comentou.

Nadine assentiu com a cabeça, aflita. Conhecia o pai de Esther há anos, ele era bem preocupado e atento com a filha. Era o tipo de pai que realmente se importava e saberia qual era o problema. Talvez devesse falar com ele. Pedir para que investigasse aquela mudança súbita, se fosse necessário. Algo definitivamente havia acontecido.

Nadine não sabia se a náusea que sentia era causada pela preocupação ou pelo cheiro de pão doce flutuando pela padaria junto com ar quente.

— Sim, espero que seja melhor.

Percebeu que Murilo a encarava com um sorrisinho atencioso, os olhos profundos e pensativos.

— O que foi? — Nadine perguntou, ao perceber que ele estava em silêncio há tempo demais.

Murilo apenas sorriu mais abertamente.

— Por que está tão preocupada achando que não vai ser uma boa mãe? — perguntou ele, e o questionamento a pegou despreparada.

Nadine deu de ombros, o olhar baixo no copo de suco enquanto pensava na resposta.

— Não sei. Acho que sempre fui tão focada na vida profissional que ninguém nunca me viu como o tipo de mulher que tem uma família, nem eu.

Murilo franziu as sobrancelhas, depois balançou a cabeça em negativa e sorriu um pouco.

— Se quer saber, nossa filha é muito sortuda por ter você como mãe — comentou ele, afastando o pratinho vazio. Nadine sorriu um pouco, distante. — Eu preciso ir para casa para limpar a geladeira, lavar roupas e organizar as coisas. Quer dormir lá?

Nadine precisou pensar na resposta. Dormir na casa dele parecia... avançar um passo. E já era desconfortável dormir na própria casa quando se estava grávida de oito meses, piorava na casa dos outros.

— Eu... — começou a dizer, prestes a negar.

— Podemos pedir comida, eu te levo para a sua casa para pegar as coisas. De um jeito ou de outro, você vai querer conhecer a minha casa ou nada de levar a bebê para lá — comentou ele.

Nadine suspirou. Ele tinha razão. Jamais deixaria que a bebê ficasse com ele enquanto não conhecesse a casa. O plano era que Murilo continuasse na casa de Nadine depois que a bebê nascesse, assim poderiam cuidar dela durante a noite. Heloísa também precisaria de amamentação constante e por isso precisaria ficar com Nadine. Depois, quando a bebê estivesse mais independente e a fase de recém-nascida passasse, o plano era dividir o tempo entre os dois apartamentos.

Foi por isso que, duas horas depois, estava sentada no sofá do apartamento dele. Era um lugar muito agradável, cheio de plantas, livros de thriller e janelas enormes. A experiência que tinha com apartamentos de homens que moravam sozinhos era que se pareciam com repúblicas universitárias, e Nadine ficou aliviada ao perceber que Murilo era diferente. Ficou ali por um momento, absorvendo tudo, observando.

Quando Murilo reapareceu depois de sumir por meses, Nadine estava com todas as defesas levantadas. De alguma forma, ele driblou todas as suas proteções. Como alguém podia ser tão... perfeito?

Murilo voltou para a sala com duas xícaras de chá. As bebidas exalavam um cheiro confortável e doce por toda a sala. Ele entregou uma xícara para Nadine, que fechou os dedos ao redor da porcelana quente.

— Meu pai costumava preparar esse chá para mim, acho que vai gostar — disse Murilo, sentando-se ao lado dele. Nadine abriu a boca para falar, mas Murilo se adiantou e completou antes. — Não faz mal para a bebê, eu conferi. Chá preto Assam, leite de amêndoa e anis estrelado.

Nadine riu e concordou com a cabeça. Levou o líquido morno aos lábios. Era suave e doce na medida certa, o sabor do chá persistia com intensidade, apenas marcado pelo açúcar e anis estrelado.

— Uau, é incrível — disse Nadine.

Nunca havia provado nada como aquilo, por mais que preparar chás fosse rotineiro para ela. Dava para notar que Murilo era atencioso na dosagem dos ingredientes.

— Meu pai era meio que um esnobe do chá, então fez questão que eu aprendesse a preparar um chá decente, como dizia ele. Acho que o lembrava da minha avó — disse Murilo, dando de ombros com um sorriso distante. — Malu até hoje detesta chás porque nunca conseguiu fazer igual aos dele.

Ele e a irmã eram completos opostos, percebeu Nadine. Ainda assim, eram como um quebra-cabeça que se completava. Murilo havia comentado que Malu não era vegetariana, mas adaptava todos os pratos quando ele estava junto. E Nadine também havia notado a preocupação dele com a irmã no restaurante, o modo como se apoiavam, como se conheciam. Nadine ficou pensando que a filha não teria isso, mas pelo menos teria uma família presente, o que era mais do que Nadine tivera.

Ela colocou a mão sobre a barriga, imaginando se algum dia mudaria de ideia e passaria por todo esse processo de novo, desta vez por escolha própria.

Murilo se levantou e deixou a xícara em cima da mesinha de centro, depois seguiu para abrir a porta do armário que ficava embaixo da televisão. Quando se virou de novo para Nadine, depois de alguns segundos revirando o armário, tinha um ursinho branco e amarelo em mãos.

— Eu comprei esse ursinho um pouco depois que você mandou mensagem dizendo que estava grávida, mas eu meio que surtei e fingi que nada tinha acontecido — disse ele, com uma risada baixa. Nadine riu de leve também, porque por muito tempo havia se recusado a comprar roupinhas de bebê e preparar o quarto. Murilo atravessou a sala e se sentou no sofá ao lado dela, agora a encarava com seriedade, mantendo a atenção nos olhos de Nadine. — Você precisa saber que, desde o início, não ser o pai dela nunca foi uma opção — disse ele, num tom firme e calmo que não deixava espaço para dúvidas.

Ele esticou o ursinho para Nadine, ela pegou a pelúcia nas mãos e ficou encarando. Sentia a garganta trancada, os olhos ardendo como se estivessem a alguns segundos de lacrimejar.

Desde que começou a sentir a bebê chutar, desde que escolheu um nome, desde que, de fato, percebeu que era responsável por uma vida inteira, tudo o que desejava era que a filha tivesse mais alguém para protegê-la e apoiá-la. A ideia de que era a única responsável por Heloísa a apavorava. A filha ficaria extremamente vulnerável se algo acontecesse e Nadine ficasse ausente.

— É, acho que não foi uma opção para nenhum dos dois — disse com uma risada rouca. Respirou fundo, sentiu a textura macia do ursinho com a ponta dos dedos. — Quando eu tinha acabado de completar seis meses de gravidez, acordei com muita dor e sangramento. Eu sei lá, no início de tudo pensei muito em adoção, pensei muito em muita coisa, mas aquela foi a primeira vez que achei que poderia perdê-la e entrei em pânico. Eu pensei se algo acontecer com ela, acho que morro junto. Quando a obstetra me examinou e me acalmou, dizendo que não era nada muito grave, percebi que já era a mãe dessa criança, querendo ou não.

Nadine deu de ombros, tinha um sorriso vacilante nos lábios.

Lembrava-se de apertar a mão de Dafne com força enquanto esperava o resultado dos exames, de prender a respiração enquanto ouvia a médica falar. Lembrava-se de Dafne a abraçando e a acalmando na sala de espera do consultório, dizendo que ia ficar tudo bem.

Quando levantou os olhos para observar Murilo, percebeu que a face dele era uma mistura de preocupação intensa e culpa.

— Me desculpe, eu deveria ter estado com você — disse ele, num tom sincero de arrependimento.

Nadine quase respondeu que sim, deveria. Conteve o impulso, respirou fundo por um momento.

— Você está aqui agora, já é um começo — falou ela, por fim.

Murilo sorriu levemente e deslizou a mão até a de Nadine, entrelaçando os dedos nos dela e apertando.

O resto da noite foi tranquilo. Nadine ficou trabalhando no computador enquanto Murilo cuidava das obrigações. Pediram comida tarde da noite, depois de terminarem as obrigações, e jantaram juntos na cozinha aconchegante dele, cheia de móveis de madeira e plantas. Era quase meia-noite quando voltaram a se reunir na sala, e talvez fosse o sono e cansaço, mas parecia surreal estar ali, na sala de Murilo, sentada com ele no sofá.

— Para o que está mais ansioso em relação à bebê? — perguntou Nadine, de repente. Era algo que lhe ocorreu, queria saber se ele tinha idealizado algum momento na mente, porque ela fazia isso o tempo inteiro.

— Fazer café da manhã e arrumar o cabelo com laços. Sabe, todo esse clichê de família de Margarina ou Omo reunida nas refeições? — respondeu ele, depois de pensar por algum tempo. Nadine se ajeitou no sofá, confusa. Aquela visão a incluía também? — E você?

— Aniversários e ajudar com as tarefas da escola — respondeu, porque conseguia se imaginar sentada ao lado de uma menininha de sete anos, cercada de livros didáticos, cadernos e lápis coloridos.

— Nerd — comentou Murilo, provocante. Nadine bateu de leve o pé no dele. Estavam lado a lado, bem próximos. O único barulho era a televisão ligada em alguma novela reprisada da Globo.

— Sim, eu sou professora. Meu trabalho é ser nerd — comentou Nadine. Ele riu. Ela o encarou, pressionou os lábios até ter coragem de perguntar o que não saía da cabeça. — Quando falou em família de Margarina... estava me incluindo também? O que nós somos? Sei que a intenção era apenas a aproximação por causa da bebê, mas...

Parece que estamos ultrapassando os limites e indo mais longe, completou em silêncio. Sabia que ele havia entendido.

Precisava de uma resposta para aquilo, porque ela havia notado que as coisas estavam borradas e misturadas. Ele era o pai da bebê, no sentido mais prático da coisa. Não era a intenção ficarem juntos.

Ele não deu uma resposta imediata, o que a deixou ansiosa. Não sabia o que era pior: pensar que ela não estava inclusa no ideal de família dele, ou que ele pensava nela como família.

— É... complicado — Murilo respondeu, depois de algum tempo em silêncio.

Ela suspirou. Nem mesmo ele sabia como rotular o que tinham.

E Nadine não sabia se queria um rótulo, se queria um relacionamento. Sabia que famílias consumiam tempo, e tempo era algo que ela não tinha. Quanto tempo até ele dizer que ela precisava escolher entre a família ou o trabalho e metas profissionais, assim como Graziela?

Quanto tempo até ele perceber que ela não era o tipo de pessoa apropriada para o âmbito familiar? Quando ela e Graziela perceberam, já era tarde demais.

— Eu sei, por isso perguntei — respondeu Nadine, com cautela. Sabia que era cedo demais, que ninguém quereria entrar em outro relacionamento duradouro depois de um divórcio. — Você e Keity tentaram ter filhos?

A pergunta meio que escapou dos lábios porque estava curiosa desde que ele havia falado sobre o divórcio. Se o casamento durou anos, eles chegaram a pensar sobre filhos? Era um assunto delicado?

— Ela não está mais na minha vida, Nadine — respondeu Murilo. Não foi grosso, mas o tom deixava claro que não queria desenvolver o assunto.

Nadine tentou com mais delicadeza, encarando-o, observando seus lábios tensos e maxilar rígido.

— Só quero saber como ela ainda te afeta.

Ele só falava sobre Keity quando Nadine perguntava, e geralmente não era evasivo, mas dava poucas informações sobre o assunto.

Os olhos de Murilo baixaram para os pés dela por um segundo.

— Vai me contar sobre o G no tornozelo? — perguntou.

Nadine sentiu um nó na garganta. Não estava preparada para aquilo, não para tocar naquele assunto.

Levantou-se do sofá e sentiu a bebê chutar em protesto, como se quisesse que ela ficasse ali.

— Vou dormir, nada bom pode sair disso — disse ela.

Não tinham um relacionamento sólido o bastante para uma discussão dessas. Não era o momento. Talvez dali um ano, mas não agora.

— Me desculpe, não quis ser rude. Só não quero ter de ficar falando sobre ela ou agir como se ela ainda fosse alguém presente na minha vida — Murilo disse rapidamente, sentindo a tensão que pairava no ar entre eles.

Nadine assentiu e passou a mão pelos cabelos com um suspiro leve. Era tudo tão confuso e delicado. Havia milhares de barreiras que precisavam atravessar antes de ter uma conversa honesta.

E Nadine tinha medo de ultrapassar essas barreiras só para ver tudo desmoronar quando priorizasse a vida profissional, assim como aconteceu com Graziela.

— Tudo bem, me desculpe por ter forçado a barra. Não deveríamos ter esse tipo de discussão tão cedo — respondeu Nadine, e Murilo assentiu um um sorrisinho leve, aquele sorriso tão apaixonante e atencioso.

— Cortesias de termos um bebê antes de um relacionamento — comentou.

Nadine riu um pouco.

— É — concordou. — Boa noite.

Ele havia insistido em dormir no sofá para que Nadine ficasse com a cama. Ela aceitou sem protestar muito porque, afinal, não era Murilo quem tinha uma criança inteira crescendo dentro de si.   

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