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Capítulo 6

Frazão entrou no escritório de Claude com um sorriso travesso. Ele sabia que Claude raramente demonstrava emoções, mas a maneira como ele estava ignorando Rosa despertou sua curiosidade.

— E aí, Claude, tudo em ordem? — Frazão perguntou, enquanto se jogava na cadeira em frente à mesa, um brilho travesso nos olhos.

Claude estava atolado em papéis e mal notou a presença do amigo. Frazão decidiu provocar um pouco.

— Reparou em como Rosa estava hoje?

Claude levantou finalmente os olhos, visivelmente irritado.

— E daí? — respondeu com um tom seco. — Ela é apenas uma funcionária.

Frazão riu e se recostou na cadeira, tentando descontrair.

— Você está muito empolgado, hein? — provocou, com um sorriso. — Vocês vão se casar hoje, não? Se fosse eu, aproveitaria a chance.

Claude largou a caneta com um pouco de força e encarou o amigo.

— E o que você espera que eu diga? Que ela estava deslumbrante? — Ele respirou fundo. — Nosso casamento é apenas um contrato.

Frazão se inclinou para frente, com um olhar divertido.

— Ah, Claude, você não me engana. Apenas não deixe passar algo que poderia ser mais que um simples contrato. — Ele ajustou a gravata, rindo. — Pense nisso.

Frazão saiu, deixando Claude sozinho com seus pensamentos. Apesar de tentar se convencer de que o casamento era apenas um acordo, ele não podia negar que Rosa estava mexendo com ele de uma maneira inexplicável.

Do outro lado do escritório, Rosa tentava manter a calma enquanto Janete e os colegas se preparavam para o almoço.

— Rosa, bora almoçar? — perguntou Janete, animada. — Tem um restaurante novo na esquina que dizem ser incrível!

Rosa tentou não parecer tão distraída e forçou um sorriso.

— Ah, amiga, adoraria, mas tenho uma reunião com Claude e Frazão sobre um projeto novo. Já comi algo mais cedo.

Janete ergueu uma sobrancelha, notando a expressão preocupada de Rosa.

— Entendi. Espero que a reunião seja rápida. E não se esqueça, você ainda deve um almoço para a gente! — Ela se virou para os outros, ainda sorrindo. — Vamos lá, pessoal, antes que o lugar fique lotado.

Rosa acenou, agradecida, e voltou a focar em seus documentos. Assim que o grupo de Janete saiu, ela soltou um suspiro de alívio e olhou para o relógio. Estava quase na hora.

Até que a porta do escritório de Claude se abriu, e Frazão saiu com um sorriso enigmático.

— Rosa, o Claude pediu para você ir para a sala dele.

Rosa assentiu e seguiu para a sala, seu coração acelerado. Ao entrar, viu Claude ajustando a gravata, impecável em seu terno.

Claude se virou ao ouvir a porta. Seus olhos percorreram Rosa, admirando o quanto ela estava bonita naquele vestido rosa. Mesmo sem querer admitir, ele se sentia atraído por ela.

— Você está muito bonita — comentou Claude, com um leve sorriso, tentando manter a indiferença, mas sem muito sucesso.

Rosa corou com o elogio e sorriu timidamente.

— Obrigada, doutor Claude — respondeu, surpresa. Ela achava que ele nem a notaria.

Claude fez um gesto para que ela se aproximasse, seu olhar suavizando por um momento.

— Tudo está pronto para a cerimônia. O juiz de paz deve chegar em breve e já providenciei as testemunhas — disse, voltando ao tom profissional, mas com um brilho nos olhos.

Rosa respirou fundo, assentindo.

— Quem são as testemunhas? — perguntou, curiosa.

Claude abriu um sorriso pequeno.

— Apenas pessoas de confiança. Tudo deve sair perfeito — respondeu, mantendo um tom de entusiasmo.

Antes que Rosa pudesse insistir, a porta se abriu novamente. Frazão entrou, seguido por uma mulher sofisticada, vestida com um turbante colorido e uma túnica esvoaçante. Finalmente, uma terceira pessoa entrou na sala.

Rosa ficou surpresa ao reconhecer a última testemunha: Roberta Vermont, uma atriz famosa, conhecida por sua elegância e talento. Ver ela ali, em uma cerimônia tão simples, a deixou boquiaberta.

— Claude, o que... como...? — balbuciou, seus olhos brilhando de surpresa.

Roberta sorriu calorosamente e se aproximou.

— Querida, é um prazer estar aqui. Claude me pediu esse favor, e eu não poderia recusar — disse a atriz, com um tom suave.

Claude observava a reação de Rosa com satisfação. Ele queria que tudo fosse perfeito, mesmo que o casamento fosse apenas um acordo. Então, a porta se abriu novamente e um homem de meia-idade, vestido formalmente, entrou.

— O juiz de paz chegou — anunciou Frazão, com um brilho divertido nos olhos.

Claude endireitou a postura, seu coração batendo mais rápido.

— Vamos começar? — Ele perguntou, oferecendo a mão com um sorriso encorajador.

Rosa olhou para a mão estendida e, após um momento de hesitação, segurou-a firmemente, sentindo uma estranha confiança.

— Vamos — respondeu, determinada.

A cerimônia foi rápida e discreta na sala de reuniões. Enquanto o juiz lia os termos do matrimônio, Rosa sentia um alívio por cumprir o acordo e uma estranha sensação de irrealidade diante de tudo.

Na troca das alianças, Claude retirou duas alianças simples de ouro de uma caixa. Com delicadeza, colocou a aliança no dedo de Rosa, mantendo o olhar fixo nos olhos dela, seu coração acelerando.

Rosa repetiu o gesto, sentindo o metal frio deslizar pelo dedo de Claude, seus olhos brilhando de emoção.

— Eu os declaro marido e mulher — disse o juiz de paz. — Pode beijar a noiva.

Claude permaneceu imóvel, o olhar fixo em Rosa. A presença dela e a mistura de emoções a faziam confuso. Rosa, percebendo a hesitação, deu um passo à frente. Claude, surpreso, não recuou. Rosa tocou seu rosto com delicadeza e o beijou.

O beijo foi breve, mas intenso. Rosa colocou toda sua confusão e determinação naquele gesto. Claude, pego de surpresa, fechou os olhos e sentiu o gosto do batom dela. Quando Rosa se afastou, Claude sentiu uma nova energia na sala, como se o breve beijo tivesse alterado algo fundamental entre eles.

— Acho que agora estamos oficialmente casados — disse Rosa, depois do beijo inesperado.

Claude deu um sorriso leve.

— Oui, Madame Gerardy — respondeu, destacando o novo título de Rosa.

Ela riu, ainda se acostumando com a ideia.

— Isso soa tão estranho — admitiu, balançando a cabeça.

— Também acho. Mas com o tempo, a gente se acostuma — disse Claude, guardando os documentos.

Após o casamento ser oficializado, o juiz de paz e os convidados foram embora, deixando apenas Rosa e Claude na sala. Enquanto eles tentavam retomar a conversa, o telefone de Claude tocou. Rosa aproveitou para organizar os pensamentos. Agora que estavam oficialmente casados, quais seriam os próximos desafios? E como manteriam a fachada diante dos outros?

Quando Claude desligou, ele olhou para Rosa com seriedade.

— Preciso viajar para o Rio de Janeiro amanhã cedo. Seria bom se você fosse comigo, afinal acabamos de nos casar.

Rosa ficou surpresa com a informação repentina.

— Viajar? E minhas responsabilidades aqui? Tem alguém em casa que precisa de mim.

Claude franziu a testa, incomodado com a resposta evasiva de Rosa.

— Que responsabilidades? — perguntou, tentando disfarçar o tom de ciúmes. — Você mencionou alguém em casa... um namorado?

Rosa respirou fundo, sabendo que precisava explicar a verdade. Mesmo que o casamento fosse só no papel, Claude tinha o direito de saber.

— Não, Claude, não é isso — disse, olhando diretamente para ele. — A pessoa de quem falo é minha irmã. Ela está gravemente doente e precisa de uma cirurgia urgente. Sou a única que pode cuidar dela.

Claude ficou surpreso, substituindo o ciúme por preocupação.

— Sua irmã? — perguntou, incrédulo. — Por que você non me contou antes?

Rosa baixou os olhos, sentindo a culpa pesar.

— Não queria misturar nossos problemas pessoais com o acordo de negócios. Você não tem obrigação com isso, Claude. Eu estava tentando resolver sozinha.

Claude respirou fundo, sentindo o peso da decisão que estava prestes a tomar. Aproximou-se de Rosa, que o observava com curiosidade e apreensão.

— Olha, se for necessário viajar, então vamos — disse ele com determinação. — Você é minha esposa agora, e me importo com você e sua família. Sei que posso parecer indiferente, que nosso casamento seja de fachada, mas achei que tinha motivos pra te tratar assim.

Rosa franziu a testa, confusa e intrigada.

— Como assim? — perguntou, a voz carregada de incerteza.

Claude hesitou por um momento antes de responder.

— Eu pensava que você era interesseira, por pedir dinheiro — confessou, a voz baixa e cheia de arrependimento.

Rosa levantou o olhar, não estava surpresa.

— Imaginei que pudesse ser isso, mas não vou te julgar. É difícil pedir ajuda. Quando você propôs o casamento, pedi dinheiro para ajudar minha irmã, não pensei em mais nada.

— Me desculpe novamente, Rosa. — Ele disse. — Quero que tudo dê certo entre nós.

Apesar de Claude ter dito que não se importava com Rosa, seu gesto de apoio era sincero. Ela se sentiu tocada pela sua compreensão.

— Obrigada, Claude. Isso significa muito para mim — disse ela, sorrindo. — Vou tentar resolver tudo aqui.

Claude assentiu, aliviado por finalmente poder ajudar, mesmo que indiretamente. Sabia que o caminho à frente ainda seria complicado, mas pelo menos agora tinha uma ideia mais clara do que estava por vir.

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