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Cap 2 - Fundue?

Devo ter levado dois dias pra responder, mas foram só uns trinta segundos que fiquei fantasiando e lembrando ao mesmo tempo o dia que liguei pra ela e ficamos rindo na ligação.

- Haaa.. - Quase gaguejei. - Alguém quer alguma coisa? - Me ofereci timidamente.

- Ah, cara, não se ofereça não!- Disse Luana rindo colocando as mãos ao lado do rosto forçando uma careta de desespero. - A gente vai pegando aos poucos.

Não entendi o drama mas achei engraçado, ela era muito caricata.

- O três mosqueteiros estão vindo - murmurou Vanessa, olhando para o celular - parece que eles realmente ficaram na mesma casa.

- Vixi, - murmurou Jessica - quero nem ver o que rolou nessa casa.

- Rolou o óbvio. - Disse Letícia rindo.

- Então nós vamos andar, to com fome de verdade gente. - Disse Sarah se afastando me olhando com curiosidade.

Peguei o braço dela, mas ao contrário da Jessy, eu apenas entrelacei com o meu, como em uma marcha de casamento.

- Eu acho que vou comprar um fundue. É novo pra você? - Murmurou ela olhando de lado para mim e depois para a praça pensativa. Ela tinha um sorriso meio bobo no rosto.

- Sim, eu já experimentei, mas é besteira né ,Sah. Você não almoçou, né? E tomou refrigerante antes...

- Não, mas olha isso tudo. - Disse ela empolgada estendendo a mão livre. - Não tem essa variedade toda em Santa Catarina.

Nós desviamos de muitas cadeiras e mesas até chegarmos na frente dos diversos restaurantes que tinha alí.

- Menininha sulista, você não pode comer só doce.

- Tem morango, fruta é saudável. - Riu ela cinicamente.

- Justifica? - Eu comecei a rir e olhei para, ela que começou a me olhar torto, isso me deixou sem graça. - Ah, desculpa.

- Não seja boba, você pode me zuar. - Respondeu com orgulho ajeitando o cabelo de lado. - Já fez tanto isso.

- Eu sei, mas com você me olhando assim nunca. - Falei sem graça.

- Bobagem. - E suspirou com um sorriso mordendo a parte de dentro dos lábios. - Adorei seu cabelo.

- Sério? Ta curtinho. - E passei a mão neles. Eu havia cortado até os ombros e alisado.

- Essas unhas também. - Indicou a amiga pegando na minha mão.

- Ah, eu pintei em sua homenagem.

- Olha... - começou ela sorrindo mas tapando a boca. - Eu não sou tão menina assim ao ponto de usar essas cores bobinhas.

- Cacete, acabou de me elogiar. - Ironizei.

- Ah, Emi, mas nude com branco não combina comigo, eu sou mais do soul e do rock.

- Você é delicada sim. - Retruquei com carinho.

- Ah, cala a boca. - Disse ela desviando o olhar, tímida.

- Você ta sem graça, também... - Disse tentando olhar em seus olhos perdidos na multidão. - não ta? Fala a verdade hein!

- Para. - Murmurou ela sem graça escondendo a cara com a mão.

- Você está de batom? - Perguntei na malícia.

- Não consegue perceber? - Respondeu ela olhando para o outro lado.

- Deixa eu perceber mais de perto.

Ela riu ainda mais.

- Aí, que cantada horrível. - Respondeu ela com um sorriso incrível me encarando.

- Cala a boca. - Quem ficou sem graça foi eu. Mas era muito bom ver ela sorrindo, eu tive medo daquele dia acabar, infelizmente, acabaria.

Ficamos esse tempo todo andando em círculos para tentarmos nos decidir. Então ela parou na frente de um restaurante com uma fachada elegante e disse:

- Ta, eu vou pegar um prato com bife e salada.

- Uia, ai sim.

- Minha mãe me trata assim, sabia? - Brincou com deboche.

- Para de ser boba, eu quero te ver saudável pra sempre.

- Tá. - Resmungou ela negando algo com a cabeça largando meu braço para pegar no balcão um cardápio. - Quer um também?

- Não, eu to de boa. Vou comer massa.

- Humm. - Murmurou ela indo até a fila sozinha.

Eu fiquei medindo ela ao se afastar. Não tinha como não reparar na calça jeans preta - muito justa, que eu amei em como marcou suas pernas - com um all Star branco e babylook preta, com uma estampa muito loca do Pikachu roqueiro. Meu Deus, parecia que eu estava conhecendo ela pela primeira vez, e com certeza eu estava, era uma outra Sarah. Pessoalmente era outro mundo, outra sensação, era complicado comparar com a distância, não há comparações.

Avistei Jéssica sozinha vindo até mim. Sarah só lançou um olhar desconfiado pra ela e sorriu.

- E ai? Ta gostando? - Perguntou a carioca com aquele tom de "x" que me fazia sorrir. - Descruza os braços mulher, tá desconfortável porquê?

Eu nem percebi que tinha cruzados os braços depois da Sah me largar. Eu queria estar de mãos dadas com ela mas eu estava muito sem jeito, era tudo muito novo pra mim, eu nunca tinha encontrado pessoas da internet, nem ao menos alguém do Tinder, coisa que eu odiava, tudo muito superficial. Eu gostava de ter um sentimento primeiro,e que as coisas acontecessem naturalmente.

- Ah, sei lá, eu estou envergonhada. - Respondi soltando os braços e pegando na alça da minha bolsa.

- É por causa da pequenininha ali? - Indicou ela com um sorriso malandro olhando de longe a Sah.

- É, acho que sim.

- E ai? O que ta rolando?

- Nada.

- Porque ela não quer? - Ela estava com um sorriso maldoso que me deixava com vontade de rir o tempo todo, certeza que era de propósito.

- Eu não sei o que ela quer. Ta, mas e você de mãos dadas com a Jéssica. Rolou o que, porra, fala logo.

- Ah, foi estranho. - Disse ela mudando repentinamente a expressão olhando para baixo e colando as mãos nos bolsos do short. - A gente dormiu juntas e rolou uma coisa estranha.

- Eita.

- Eu acho que ela não curte muito, entende?

- Não. Explica ai. - Fiquei com medo e curiosa pela resposta.

- O banho foi engraçado, mas a noite rolou uns amassos...

- Beijaram?!

- Cara, expectativa é uma merda. - Suspirou ela com tristeza abaixando a cabeça. - Eu acho que ela não curte como eu.

- Ahhhh, ela deve ser uma bi-curiosa, então. Sabe o que é, né?

- Mas é claro que sei, poh. - Falou com o olhar perdido. - É, acho que eu não sou bem o que ela idealizou, ou não fiz o tipo dela, eu estava prevendo isso.

Ela não quis ser específica e por respeito eu não quis insistir naquele momento.

- Puta merda. - Xinguei começando a me chatear. Como assim um mulherão gentil, amorosa pra caramba ser rejeitada? - Essas minas é frustração na certa.

- Nem me fale. - Ela coçou a cabeça. - Mas tudo bem, ela deve estar carente, sabe? E no fundo ela é bem inexperiente, está se descobrindo.

- Pau no cu dela, Jessy! - Exclamei. - Não tem que usar você. Tô puta. - Voltei a cruzar os braços, dane-se.

- Relaxa. Eu amo a Leti, eu quero que ela seja feliz.

- Pra puta que pariu, ela.

- Hey. E a bunitinha ali? - Apontou Jessy jogando o queixo para onde a Sarah estava na fila. - Será?

- Eu não sei. Agora você me deixou cabreira. Eu já estava insegura sobre isso, agora...

- Para. - Disse ela me olhando com preocupação. - Minhas experiências ruins não deveriam te afetar. Você está meio vermelha, quer uma água gelada, ou um suco?

A Jessy era foda. Uma puta mulher madura que sabia se cuidar e cuidar de todos. Mãe de dois meninos lindos, sincera e autêntica, ela não era pra qualquer um. Nossa amizade foi evoluindo aos poucos mas acho que a vida era assim mesmo, nem sempre a gente tinha que se apaixonar ou namorar um amiga, isso poderia destruir as coisas.

- Ta bom, pode ser água. - Só aceitei porque eu estava ficando irritada de verdade com esse lance dela com a Leti. Nunca esperei isso dela. Mas eu nem tinha muito papo com ela, então...

Me aproximei da Sarah na fila meio sem jeito, a Jessy voltou rapidamente com uma garrafa de água gelada pra mim.

- Toma. - Disse me entregando.

- Como você conseguiu comprar rápido assim? Que malandragem é essa?

- Chavequei o vendedor. Disse que você estava passando mal.

- Porra, carioca é foda.- Brinquei.

- Lá vem... - Disse ela com deboche.

Sarah pareceu desconfortável ou enciumada ou desconfiada, eu jamais saberia nem se eu perguntasse.

- Já pediu? - Perguntei pra ela que nos encarava em silêncio.

- Ah, sim. Eu estou esperando a senha 27. - Disse ela olhando para o cupom com um jeitinho meio inocente.

Nossa, eu realmente gostava dela. Comecei a ficar com medo e decidi tomar a água na esperança da dor do estômago passar.

- Adoro esse número. - Disse a Jessy. Ela era toda nerd. - Hey, a Van trouxe os livros dela. - Informou a carioca com os polegares em afirmação animada.

- Aih, aquele papo da Katia não da. - Falei entediada . - A Van é tão mais humilde, cresceu porque a obra dela é incrível, não precisa dessa palhaçada de divulgação.

- Sabe que ela deve notar sua antipatia, não dabe? - Perguntou Sarah com aquele olhar recriminador.

- Idai? - Indaguei . - Ela vive no mundo egocêntrico dela, nem nota.

- Eu acho que nota, você mal cumprimentou ela.

- Não sei ser falsa, você sabe disso. - Respondi com sinceridade.

- É, mas as pessoas notam quando você despreza.

Ela parecia se importar com meu jeito ou apenas estava se preocupando com a harmonia do grupo, ela era tão educada mas eu e a Jessy não éramos florzinhas não.

- Olha, eu já superei a personalidade dela. - Disse a Jessy com um olhar entediado. - Pessoas assim ajudam a gente exercita várias áreas da nossa personalidade: paciência, resiliência, compreensão...

- Ah, não to nem ai! Não vou ficar pensando nisso. - Disse eu impaciente. - E você - falei olhando para a Sah, - para de me dizer pra ser legal. Eu to ficando nervosa.

- Sabe que eu falo pro seu bem.

- Eu sei, eu to ligada.

- E você ainda é muito reativa, tem que pegar leve consigo mesma. - Disse Jessy pegando no meu ombro fazendo um carinho.

- Hey, porra. - Disse Luana de surpresa se aproximando de nós. - Vou pegar pizza.

- Ah, pizza seria legal. - Disse Sarah fazendo um biquinho fofo.

- Tem no meu hotel. - Informei. - Eu vi no cardápio deles.

- Hummmmm. - Murmurou Luana com deboche. - Que interessante, muito interessante. Você convida ela - e apontou para a Sah do meu lado - mas não convida a GENTE.

- Ah, eu acho que a gente já conversou sobre...- Tentou Jessy justificar alguma coisa.

- Ela deu mil desculpas. - Retrucou Luana com seu sotaque mineiro quase que inaudível às vezes. - Falou que sua empresa tinha convênio, que era só pra ela, e que não sei o que, não sei o que lá.

- Foi o RH que falou merda, - tentei me desculpar - eu li o contrato quando entrei, dá pra ficar gente sim, mas eu teria que mudar de quarto então eu já peguei um de casal...

- Hummmm... - Murmurou a mineira cruzando os braços. - Trem estranho, falo nada pra você.

Eu me arrependi de ter falado. Eu só queria ficar a sós com a Sah em algum momento, só uns cinco minutos pelo menos.

Jéssica parece que percebeu algo pela minha cara de incômodo e pegou Luana pelo braço a levando para outro lado da praça, falando sobre comida.

- Doida ela, né? - Disse a Sah quebrando o clima.

- É... To quase me arrependo. - Repondi.

- Do quê!?

- Ah, eu queria mesmo era conhecer você. Você sabe disso.

Ela sorriu e olhou para o letreiro eletrônico que anunciou sua senha, e eu a acompanhei.

- A gente pode almoçar longe delas. - Falou a amiga sorrindo com timidez.

- Ótima ideia!

- Você é amigona da Jessy, né? - Perguntou ela pegando a bandeja.

- Ah... - Fiquei surpresa pela pergunta repentina. - É...né. Tipo, a gente começou nossa amizade assim, do nada, no grupo. Você sabe que eu mal mandava minhas obras mas ela lia todas e tipo, nem foi troca na real...

- Sei sim, tipo, você falou. - Respondeu ela pensativa.

- Eu escrevi, agora estou falando. - Brinquei acanhada. - Vou maneira nos "tipo, tipo".

Senti uma hostilidade no ar.

- Relaxa, tô só te irritando.

Eu me adiantei em ver uma mesa para dois vazia que estava próxima, e puxei a cadeira para ela, ajudando-a com a bandeja.

- Então... Posso pegar uma bebida pra você?

- Pode. - Repondeu ela sei jeito.

- Fanta?

- É...você lembrou. - Disse ela sorrindo de vergonha.

- Fanta sem whisky, né?

Eu me levantei e deixei ela rindo. A gente sabia o que essa combinação tinha causado. A mim, quase um coma. Quando acordei vi que eu havia mandado tantos áudios pra ela cantando músicas românticas, que até chorei de vergonha. Achei que ela não fosse mais falar comigo.

Após comprar um latinha em um restaurante vazio eu voltei rindo comigo mesma.

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