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12. Quando um burro fala, o outro abaixa as orelhas



Ao mesmo tempo que M13 e Aline aparecem de mãos dadas diante de camila nos andares mais altos da torre, mais especificamente no 200° andar no prédio da guarda da torre no em uma de suas diversas salas um homem pensa se não seria mais fácil realizar os 12 trabalhos de heracle do que trabalhar naquele local. Seu nome é Rafael Saboia, capitão da guarda da torre e filho do ancião Matias, e que gostaria muito de compreender, o que estava acontecendo com as pessoas da torre. Desde o sequestro de sua noiva Aline Fonseca parece que todo o mundo ficou louco, e ele era o responsável por cuidar dos pacientes daquele sanatório.

— Queria saber até quando o ancião Matias vai tolerar isso? — Rafael assina os últimos documentos do dia e se prepara para ir embora para casa para ter um merecido descanso.

— Com licença, capitão Rafael, sei que o seu turno terminou, mas a equipe do posto no 1° andar informou que um grupo de towers estão tentando forçar o acesso para os andares 0. — Rafael esfrega os olhos enquanto pede a Shangti por ajuda.

— Envie reforços e diga que estou a caminho. Rafael coloca sua espada na cintura e vai para o elevador. Ao sair do elevador no 1º andar, ele se depara com Rômulo que o aguardava.

— Capitão Rafael, que coincidência em lhe encontrar aqui.

— Sim, realmente é uma coincidência, então se me dá licença.

— Na verdade, eu preciso falar com você.

— Desculpe senhor Rômulo, não será possível, estou muito ocupado.

— Vejo. — Rômulo sorri e dá passagem para Rafael que caminha apressado.

— Mesmo que eu diga que tem a ver com o futuro da torre e do seu pai? — Rafael pára e se vira para Rômulo, seu rosto parecia uma carranca, ele volta até Rômulo e o agarra pelo colarinho.

— O que disse seu velho filho da puta?

— Calma rapaz, não precisa ficar tão exaltado. Não vai querer criar uma cena justo aqui ou vai? — Rafael olha em volta e percebe várias pessoas se juntando para ver o que estava acontecendo. Ele respira e recupera a calma soltando Rômulo.

— Muito bem meu jovem, agora quando tiver tempo venha a minha casa para podermos falar com mais calma. — Rômulo se despede e vai embora. Mais tarde naquele dia as portas do elevador se abrem no 401° andar e de dentro sai Rafael em roupas casuais.

Após seu encontro com Rômulo, Rafael foi para casa e tentou ignorar as palavras do homem por já saber que tipo de pessoas ele era. Não era segredo para ninguém que há muito tempo o maior desejo de Rômulo era tirar Matias de sua posição como ancião e tomar seu lugar, para isso ele já havia tentado diversas manobras políticas, mas todas acabaram falhando.

Na opinião de Rafael Rômulo não passava de um mentiroso e oportunista que em qualquer outro dia ele teria ignorado, mas com a coisa que andam acontecendo na torre ele não pode se dar a esse luxo, pois o que Rômulo tem a dizer pode ser o essencial para a sobrevivência da torre e de seu pai. Um transporte par em frente a Rafael que ao entrar informa seu destino durante o percurso até a casa de Rômulo ele olha pela janela e vê várias mansões luxuosas a sua volta era algo comum após o 400° andar e conforme fosse subindo essas mansões se tornavam cada vez maiores.

— Bando de sanguessugas do caralho até quando isso vai continuar? — Apesar de Rafael fazer parte da nobreza, nunca concordou com o sistema da torre, isso se dava, pois, um dia quando era menino foi com seu pai ao 82° andar que como outros, era destinado à agricultura, o motivo da visita foi para dar fim a uma revolta que estava acontecendo. As pessoas daquele andar haviam se rebelado e feito os nobres responsáveis de supervisionar o trabalho de refém, ameaçando matá-los caso suas exigências não fossem cumpridas.  Para a surpresa de todos quando Rafael e seu pai chegaram ao andar o problema já havia sido solucionado por um capitão da guarda que negociara com os revoltados e que prendeu o nobre sob acusação de tortura, assassinato e corrupção. Ele também nomeou um residente do andar como responsável pela supervisão dos trabalhos o que ia contra as regras da torre. Quando Matias questionou o capitão, esse relatou que as pessoas estavam trabalhando 12 horas por dia sem descanso. Que mal recebiam pelo trabalho apesar de altas cotas de produção que tinham que entregar. E caso não cumprissem eles recebiam castigos físicos e se tentassem fugir ou relatar o que estava acontecendo eram mortos.

Não podia se negar que os crimes do nobres eram graves e precisavam ser punidos. Contudo, na opinião de Matias, não justificava nomear uma pessoa do andar como supervisor. Então, por que ele havia feito isso? O que o homem fez surpreendeu todos os presentes, ele segurou a mão de um dos nobres e olhou diretamente para Matias como se o desafiasse.

— Mãos macias, o senhor como tantos outros nunca teve que trabalhar um único dia na sua vida, essas pessoas se levantam diariamente. Passam mais tempo no trabalho do que nas suas casas com suas famílias diariamente e tudo o que recebem é dor e sofrimento de quem deveria ser grato a ele?

— Compreendo, mesmo assim, temos protocolos a seguir, o senhor não pode simplesmente tomar essa decisão, sozinho, se todos começarem a fazer o mesmo, não teremos um futuro, será o fim da torre e de todos nós.

— Se isso é uma amostra do futuro, é melhor que o fim venha logo. No meu entender o único erro que cometi foi ter demorado para dar a eles o que é seu por direito, se julga que estou errado diga você mesmo a eles que o sangue e suor deles valem menos que de tipos como esse. O rosto de matias estava sério como se sobre seus ombros estivessem o peso do mundo, ele caminha um pouco e olha para os trabalhadores e vê suas faces cansadas. E torna a olhar para os nobre e o capitão da guarda.

— Meu senhor, sou um Ferreira e exijo que... Matias levanta a mão interrompendo o nobre  e sua face endurece ao se aproximar dele.

— Sei bem quem você é! Conheci seu pai durante a guerra, um homem nobre que deu sua vida pela torre e para quê? Para seu filho tornasse um tirano que tortura e mata as pessoas ao seu béu prazer? Creio que não.

— Mas eu apenas...

— Cale-se! Você é uma vergonha para a sua família e para todos nós, seja grato aos deuses que não perdeu a cabeça pelo que fez.  Ainda não pelo menos. — Matias se vira para o capitão da guarda ainda com a face séria.

— Você está certo capitão, por um momento me esqueci do que realmente importa em nome da torre, agradeço pelo seu trabalho e prometo que jamais esquecerei de suas palavras. — Matias faz uma reverência ao homem e se afasta indo falar com os trabalhadores. A partir daquele dia Rafael decidiu que mudaria para sempre sua vida, primeiro que ele mudaria o sistema da torre e segundo que entraria para a guarda da torre. De volta ao transporte, Rafael chega à residência de Rômulo onde é guiado por um servo até uma gigantesca sala que facilmente abrigaria 2 famílias, onde encontra Rômulo relaxado sentado em uma poltrona bebendo enquanto escuta música.

— Capitão, seja bem-vindo, fique a vontade, posso lhe oferecer uma bebida?

— Não, obrigado e não precisa ser formal, não estou aqui a serviço.

— Muito bem! Então sente se temos muito o que conversar, Jair pode sair e avise a todos que não quero ser interrompido. — O servo faz uma reverência e se retira fechando a porta atrás de si, deixando os dois homens a sós.

De volta aos andares 0 na cidade de St.Amaro, M13 tenta compreender o que acabara de ouvir.

— Porra devo estar ficando surda, repete o que você disse?
— Eu disse que quero que você me treine. — Aline acabara de entrar no salão onde Camila, Douglas e M13 bebiam enquanto discutiam o que fariam a seguir.
— Só pode ser brincadeira, é brincadeira né? — M13 engole o líquido do copo em sua mão e o coloca com força na mesa.
— Não é brincadeira, estou falando muito sério, disse que vou lhe ajudar, mas não posso fazer isso se não puder ao menos me defender. O que vai fazer se tiver que me proteger enquanto luta contra várias pessoas?
— Isso não vai acontecer porque você não vai comigo, vai ficar aqui onde...
— Aonde não vou te atrapalhar? — Aline fala puxando uma cadeira sentando-se de braços cruzados, visivelmente chateada.

— Eu ia dizer onde é mais seguro, mas isso também. — Após o encontro com Jason M13 percebeu que o jogo havia mudado e agora ela tinha se tornado alvo de pessoas poderosas. O que fazia andar por aí com alguém como Aline, uma sentença de morte. — M13 coloca mais uma dose da bebida escura em seu copo.

— Você disse que eu poderia te ajudar.
— Disse sim e vai ajudar com informações, nunca falei nada em levá-la junto comigo, você pode acabar se ferindo ou pior morrendo.
— Caso você não lembre quando aquele assassino nos atacou fui eu que cuidei de suas feridas, se não fosse por mim você estaria morta agora. — Aline estava decidida, ela sabia dos riscos e claro não desejava morrer, contudo, desejava menos ainda ser a princesa que espera o retorno do bravo cavaleiro que foi para as cruzadas. Durante toda sua vida ela havia deixado que os outros decidissem por ela, mas não seria mais assim. Aline pega o copo que estava diante de M13 e engole o conteúdo de uma vez, se arrependendo imediatamente do que fez enquanto sente algo queimar por dentro.

— Tudo bem, não vai me treinar? Vou procurar quem o faça e se não me levar com você vou sozinha.
— Você não sabe como é a vida de verdade e perigoso demais, diga a ela Camila.
— Concordo com a Aline.
— Porra Camila não da corda!
— Eu também concordo, acho que você vai precisar de toda a ajuda que puder ter.
— Caralho até você, Douglas?— M13 não acreditava no que estava acontecendo, ela esperava que Douglas e Camila colocassem algum juízo na cabeça de Aline, porém foi o oposto. A pequena víbora já os tinha conquistado com seu charme e agora Aline a encarava com aquele sorriso pretensioso dela que fazia M13 se arrepender de não tê-la deixado se afogar quando teve a oportunidade.

— Puta que pariu, onde é que fui me meter? — M13 se levanta e sinaliza para que Aline a seguisse. Elas vão para o quintal nos fundos do salão onde M13 joga um pedaço de pau para Aline.
— E o seguinte, princesa se conseguir encostar em mim eu aceito como parceira e vou te treinar.
— Eu não quero te machucar. — M13 coloca as mãos na cintura e olha para o alto sorrindo.
— Você? Me machucar? Isso nunca vai acontecer.  Agora ataque ou está com medo, princesa?— Aline avança e balança o pedaço de madeira tentando atingir M13, que desvia com facilidade e dá uma rasteira na garota que cai de cara no chão.

— Levanta a gente só está começando. — Aline se levanta e se aproxima com cautela e ataca em linha reta mais uma vez M13 desvia e avança agarrando Aline pelos cabelos e a puxa para trás a derrubando de costas. Antes que pudesse levantar, Aline é atingida por um chute em seu estômago, a fazendo se encolher de dor.

— O que foi? Doeu? — M13 chuta diversas vezes em Aline que se encolhe tentando proteger-se.

— M13 já basta! — Camila e Douglas, que observavam tudo calados até aquele momento, decidem parar a luta.

— Não, ainda não ela precisa aprender. — M13 se ajoelha e agarra Aline por trás e aplica um, mata leão na garota.

— Desista vamos!

— Nunca!

— Eu disse para desistir, porra! — M13 aumenta a pressão no pescoço de Aline que sente a vista escurecer.

— Vai se fuder. —  O corpo de Aline fica mole e M13 à solta enquanto Camila e Douglas se aproximam. ela  se levanta  deixando Aline para trás desacordada no chão. Douglas bloqueia  caminho de M13 enquanto Camila vai ajudar Aline.

— O que foi rolha de poço? Quer falar alguma coisa?  — M13 encara Douglas que vê algo nos olhos da da garota e desiste  de falar dando passagem a ela.

— Não precisava disso, você podia ter machucado. — Camila fala enquanto verifica o estado de Aline.

— Melhor assim se ela continuar com essas ideias idiotas na cabeça vai acabar morrendo. — M13 responde sem olhar para Camila e entra no salão.

A chapa esquentou o que Rômulo quer falar para Rafael? E M13 deu uma amostra grátis do que é a realidade na torre para Aline será que é o fim dessa parceria? Mandem aí suas teorias e como sempre não deixem de votar e comentar dá aquela força.

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