Capítulo 5. O Amor De Uma Mulher
— Mais uma dose, por favor. — disse Diogo.
— A mesma? — falou o atendente.
— Que nada, manda uma Amansa Sogra. — pediu Diogo.
— Essa é famosa, hein!? — comentou o atendente. — Está com problemas na família, seu prefeito? — perguntou, com curiosidade.
Cidades pequenas são famosas por qualquer informação virar comentários generalizados. Os famosos "fuxicos".
O atendente do bar não iria desperdiçar a chance de ter um assunto para compartilhar com os outros clientes e Diogo sabia disso.
— Eu estou apenas a fim de um tônico mesmo. — respondeu Diogo, sorrindo.
Em outra mesa, uma das mulheres que costumavam frequentar aquele bar fitava o galante Diogo. O prefeito, ao notar, desfere um leve sorriso à garota. Ele mostra o copo à mulher em sinal de oferecimento. Ela aceita e se aproxima da mesa.
— Dessa vez é serviço completo? — a moça perguntou.
— Não, preciso de uma companhia... — disse Diogo.
— Para beber Amansa sogra? — a mulher falou, sorrindo.
— Eu tenho uma sogra brava, sabe? Mas eu gosto de mulheres bravas. — à medida que Diogo falava, subia a mão pelo vestido vermelho. Sua intenção era tocar as partes íntimas da moça.
— Desculpe, mas se não houver dinheiro, não estou disposta a nada. — cravou a moça.
— Que pena! Estava tão disposto hoje. — comentou Diogo.
A mulher saiu da mesa sem se despedir. Diogo permaneceu ali, revirando o copo. Precisava matar aquela cachaça e voltar para casa. De uma vez só, bebeu o líquido. A expressão singular de todo mundo quando ingere algo ruim foi vista em seu semblante. Colocou a língua para fora. A cachaça era ardida.
Diogo estava cansado do bar naquele momento. Despediu-se do atendente mais curioso e conhecido da cidade. O prefeito era um querido e muito venerado pela população, detinha de uma certa liberdade para suas libertinagens.
Agora seguia a caminho da sua casa, na rua Bom Jesus. A rua se situava à esquerda da praça da cidade, para ser exato. A noite em Ponteville seguia calma, as pessoas estavam em suas casas e apenas alguns poucos aglomeravam-se pelas calçadas.
Diogo entrou em sua casa e a primeira coisa que fez foi começar a tirar seus acessórios, como seu relógio de pulso. Seu corpo bem definido, dotado de músculos fortes e ombros largos que combinam em proporções com seu físico. Os seus cabelos, levemente bagunçados e com volume, davam a ele um toque moderno e muito diferente dos cortes militares da cidade.
Kris descia as escadas. Vestia um lindo vestido vermelho de bolinhas brancas com um laço em volta da cintura, sem alças, mostrando toda a voluptuosidade de seus seios. Era uma mulher que não deixava a desejar. Seus cabelos ruivos, levemente ondulados, davam impressão de requinte. Os dois formavam um casal que todos gostariam de ver fazendo sexo, uma cena angelical demais para ser vista.
— Como que foi hoje, meu amor? — perguntou Kris, sorridente.
— Fui muito bem Kris, o delegado é maleável. — respondeu Diogo desfazendo-se de sua gravata.
— Sabia que conseguiria. — disse ela, com um sorriso.
Ela ajudou o marido a tirar a gravata, retirou sua camisa e começou a acariciar seus ombros. Em todo seu tronco e braços estendiam-se extensas tatuagens de dragão, símbolos japoneses e desenhos eróticos. Uma das mais marcantes, que ele detinha no braço, era o pentagrama com as pontas preenchidas de desenhos das quatro fases da lua e o sol.
— Você acha que ele dará algum trabalho? — indagou Kris.
— Acredito que não, o importante é que ele se mantenha quieto.
— As mentiras dessa cidade devem continuar enterradas. É o que você diz, não é?
— E devem continuar sem terem suas covas abertas, é o que espero. Não quero que as coisas fujam do normal.
Kris começou a beijar Diogo. O beijo é como um início do romance entre os dois. Quente, molhado e demorado. Ela largou a boca dele, desabotoa sua calça e iniciou o amor, quente e agressivo, como era sempre feito entre os dois. Afinal, era desse jeito que o prefeito gostava e Kris se submetia sem aversão.
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