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Capítulo LXXXIII - HELÔ

Eu já estava quase subindo nas paredes de ansiedade. O Tonho saíra para desativar a segurança e não voltara mais. Estava quase pensando que ele tinha sido pego, quando a janelinha da cela se abriu.

- Deu tudo certo – anunciou. - E depois a senhorita vai me explicar como sabia de todas aquelas coisas.

- Nós saímos pela parede e nos encontramos nos fundos do hospital – combinou o Zeca, oferecendo-me a mão.

- A Sara está lá fora nos esperando – disse o Tonho.

- A Sara veio? - perguntei.

- Eu não queria trazê-la, mas vocês sabem como ela é teimosa – revirou os olhos, deixando a janelinha.

Dei a mão para o Zeca, mas antes de atravessarmos a parede lembrei-me da Nice. Ela provavelmente estava aqui na segurança máxima e não tinha ninguém para salvá-la.

- Espera – disse.

- O que foi? - indagou o Zeca.

- A Nice. Ela deve estar aqui em algum lugar.

- Ela traiu a gente, lembra?

- Você também pensava que a Malu tivesse te traído – ergui uma sobrancelha.

- É diferente!

- Não é. Ela tentou salvar a irmã e está sozinha aqui. Nós precisamos ajudá-la, Zeca.

Ele me encarou sério e disse:

- Você tem alguma noção do quão difícil é sair desse lugar? Nós ganhamos uma chance de sumir daqui, Helô, e talvez não tenhamos outra.

- Eu sei disso, Zeca. Mas como você quer que eu durma todas as noites, pensando que eu deixei pra trás uma pessoa inocente?

- Nem tão inocente assim – disse, com cara de tédio. - Mas você tem razão. Vamos fazer a nossa boa ação do dia. Além do mais, é possível que muito em breve precisaremos que ela nos pague essa dívida.

Concordei mesmo sem entender direito o que isso significava. Criei ilusões que nos tornava guardas e seguimos pelos corredores. Como eu não sabia até que ponto minhas ilusões eram convincentes, agradeci por encontrar um corredor quase deserto.

Abrimos algumas janelinhas, mas todas as celas estavam vazias. Levamos um bom tempo para encontrá-la na última cela do corredor. Ela estava sentada no canto, estalando os dedos.

- Vieram rir da minha desgraça? - indagou, assim que nos viu atravessando a cela.

- Viemos te tirar daqui – anunciei, tentando apressá-la. - Segure na minha mão e...

Ela levantou-se num salto, mas não segurou na minha mão. Apenas nos encarou com uma expressão nada amistosa.

- Os bons samaritanos voltaram só para poder jogar na minha cara que mesmo depois de tudo, vieram me salvar? - perguntou, com um tom muito evidente de deboche.

Eu já podia estar longe desse lugar e, mesmo assim, resolvi voltar para buscar essa mal agradecida, para no final das contas ela nos receber com esse tonzinho? Ah... eu não ia engolir mais essa não!

- Escuta aqui, sua esquisitona. Eu não arrisquei a minha fuga para te ouvir falando esse monte de asneiras! - exclamei, zangada. - Se você acha que ficar aqui pode ser algo bom, você vai mudar de ideia a partir do momento em que eles descobrirem que você também faz parte da segunda geração. E quando isso acontecer, eles vão fazer você esquecer toda a sua vida ridícula e talvez você possa esquecer que graças à sua burrice, o médico vai conseguir completar o plano nojento dele.

Sem que ela respondesse, agarrei o braço do Zeca e arrastei parede afora.

- Ei! Espera! - chamou ela, parecendo bem menos debochada agora. - Eu vou com vocês.

Ela segurou na mão do Zeca – já que eu estava tão arrependida de ter vindo até aqui, que nem queria tocar nela – e saímos pela parede, rumo a nossa fuga.

****************

Finalmente uma coisa boa em meio a tanta confusão!

Votem e comentem bastante.

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