Era a minha vez de buscar comida e me surpreendi com o pedido da Helô em vir comigo. Fazia muito tempo que ela não me acompanhava nessa tarefa e achei que seria uma ótima situação para nos reaproximarmos, já que há um bom tempo não tínhamos uma boa conversa.

- Vamos até a lanchonete e lá eu me transmuto no garçom careca – expliquei. – Você me espera na porta de trás, ok?

Ela concordou e seguimos até a lanchonete. Transmutei-me no garçom e peguei alguns hambúrgueres, batata frita e algumas garrafas de refrigerante. Levei um cookie de chocolate branco para a Helô, pois sabia que era o preferido dela. Saí sem ser notado e quando a encontrei na saída, como tínhamos combinado, entreguei a ela o cookie.

- Isto é para você – disse.

Ela abriu o pacote e gritou:

- EU AMO COOKIE!

E me deu um abraço tão inesperado que eu quase deixei cair a comida.

- Obrigada Tonho – agradeceu, com a boca cheia. – Você é o melhor irmão do mundo!

- Ah, tá – ri.

- É sério! – tornou, séria. – Você tem cuidado de mim durante todo esse tempo e voltou no hospital só pra me salvar.

- O que você esperava que eu fizesse? – perguntei.

- De você eu não esperava nada menos do que isso – sorriu. – Eu acho que eu nunca te agradeci por ter cuidado de mim, mesmo quando eu não queria que você cuidasse.

Sorri de volta. A Helô era minha irmã caçula e eu a amava muito, mesmo que muitas vezes eu não demonstrasse isso. Achei que era uma boa hora pra demonstrar.

- Você sabe que eu te amo muito, não sabe? – perguntei.

- É claro que eu sei. – respondeu. – Mas ouvir isso da sua boca é muito melhor.

Ela me abraçou de lado e disse:

- Eu também te amo muito. Independente das besteiras que eu já te falei, você é o melhor irmão do mundo.

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Momento fofurinha. Aproveitem bem, que com todas as tretas, pode acabar a qualquer momento.

Não esqueçam do voto e dos comentários.

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