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Capítulo LXI - HELÔ


Quando eu o chamei para conversar comigo, pensei que ele fosse negar de cara e que eu precisaria insistir muito para que ele aceitasse me ouvir de novo. Fiquei chocada quando ele aceitou sem nenhum rodeio.

Caminhamos até a esquina, para podemos conversar melhor e quando paramos, eu me vi sem ação. Eu tinha tanta certeza que ele não fosse aceitar a conversa, que agora eu não sabia o que fazer.

- Você não vai falar nada? - perguntou.

- Eu... Na verdade, eu queria te pedir desculpas - comecei, tentando parecer o mais sincera possível. - Eu não tinha o direito de ter te falado aquelas coisas e eu sei que eu fui injusta com você. Sei que o que eu fiz foi péssimo e vou entender se você não me desculpar, mas quero que você saiba que eu estou muito arrependida.

Ele permaneceu me encarando inexpressivo. O Bruno era perito em não expressar o que sentia e, nesse momento, isso só me deixava ainda mais em desvantagem.

- Eu só aceitei conversar com você porque eu acho que você precisa entender o motivo de eu ter ficado tão zangado – explicou, impassível. - Eu passei dezesseis anos da minha vida naquele lugar, sem receber carinho, afeto ou qualquer outro sentimento bom. Eu não sabia o que era gostar de alguém, até conhecer a Malu. Ao contrário de você, eu não tive a sorte de ter um irmão nem de ser resgatado, porque eu pensei que eu não tinha família. Faz pouco mais de oito meses que eu tenho uma vida normal e eu ainda estou me adaptando a isso. Eu era fiel a eles, sim, porque até conhecer a Malu, eles eram a única família que eu tinha. Então não, Helô. Eu não te desculpo.

Eu já temia que ele fosse dizer isso, mas mesmo assim fiquei triste. Lá no fundo existia uma esperança de que ele me desculpasse e voltasse a me tratar como antes.

Lembrei que colocaríamos nosso plano em ação na noite seguinte e existia uma chance do plano fracassar. E se isso acontecesse, talvez nunca mais nos veríamos. E foi por esse motivo que eu agi por impulso.

Aproximei-me dele, agarrei sua camiseta e fiquei na ponta dos pés, já que ele era consideravelmente mais alto do que eu. Quando meus lábios tocaram nos seus, eu não sabia muito bem o que fazer, porque eu nunca tinha beijado nenhum garoto antes. Ele levou tanto tempo pra retribuir meu beijo, que cheguei a pensar em aceitar a derrota e ir pra casa. Mas quando senti sua mão na minha cintura, soube que eu não estava tão derrotada quanto eu pensei​.

Após alguns instantes, ele me afastou. Talvez tenha se dado conta da besteira que eu fizera.

- Você achou que um beijo ia me fazer mudar de ideia? - indagou ele, perplexo.

- Na verdade, não - respondi, indiferente. - Mas achei que o risco valia a pena.

Antes que ele tivesse chance de responder qualquer coisa, girei nos calcanhares e corri para casa.

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Aprendam com a Helô. Quando a pessoa não te desculpar, tasca um beijo nela e tá tudo resolvido. Só que não!

Aguardo votos e comentários.

Beijinhos ;*

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