10 - Lucas
Já é quatro da manhã e tenho uma surpresa para Lucy.
— Vamos sair daqui? — sussurro em seu ouvido e ela concorda.
O prédio da boate tem quatro andares. O primeiro e o segundo são a boate, o terceiro os escritórios do Lucas e Marco e o quarto o apartamento do Rodrigo. Em cima do apê tem uma espécie de terraço e é para lá que levarei Lucy.
Subimos as escadas e vamos em direção ao escritório do Marco. Pegamos o elevador que nos deixa no terraço. Lá em cima deixei um canto arrumado com lençóis e várias almofadas, uma cesta com frutas, chocolates e champanhe.
— Que lindo — exclama Lucy.
— Queria ficar a sós com você em um lugar especial, então falei com Rodrigo e ele me disse que podíamos fica aqui.
— Eu amei, obrigada — Lucy diz e me dá um beijo.
Pego em sua mão e nos deitamos nas almofadas, o céu está estrelado. É uma noite muito agradável para se deitar ao ar livre.
Lucy começa a me beijar e eu vou aprofundando cada vez mais nossas carícias. Até que ela monta em mim e ficamos um tempo nos beijando, com ela se esfregando na minha ereção. A sensação e ótima.
Lucy levanta e começa a tirar sua roupa, eu aprecio a vista da mulher da minha vida ficando nua para mim. Ela tira as mangas do vestido e o desce pelo corpo, quando chega aos seus pés, pego e coloco do nosso lado. Lucy tira o sutiã e o joga para o lado, depois começa a acariciar os seios e fixa seu olhar no meu, deixando claro o desejo que está sentindo; ela tira a calcinha e joga para mim que agarro e inalo seu cheiro. Seu corpo, agora nu, é iluminado somente pela luz da lua, o que torna tudo mais sensual.
Ela vem se abaixando lentamente e levanta minha camisa até o meu pescoço e com minha ajuda a tira. Começa a me beijar e vai descendo pelo meu corpo, até chegar na minha calça. Lucy passa o dedo na minha ereção ainda coberta pela calça, o que me envia arrepios por todo o corpo. Ela vai até o zíper e o abre, depois pelo cós puxa calça a cueca juntas, até que estou totalmente nu à sua frente.
Delicadamente ela se senta nas minhas pernas e pega na minha ereção, acariciando da base até a ponta. Lucy começa a me masturbar de forma deliciosa e depois de um tempo o leva a sua boca e faz o mesmo movimento, mas agora com seus lábios.
O prazer que sinto é descomunal, já estou prestes a gozar e Lucy sabe, quando já estou quase lá ele o tira da boca e continua me masturbando até que gozo em sua mão. Lucy pega um papel toalha ao lado e limpa sua mão e minha barriga, depois monta em mim novamente e começa a cavalgar.
Seguro sua cintura e vou controlando seu ritmo, ela joga a cabeça para trás e começa a gemer indo cada vez mais fundo. A trago para perto de mim e enrosco minha mão em seu cabelo. Começo a morder seus seios rijos e ela se contorce ainda mais em cima e mim. Sinto que seu orgasmo já está perto, continuo a morder seus seios e com a outra mão dou um tapa em sua bunda, o que faz Lucy arfar, acaricio onde dei o tapa e aperto suas nádegas. Meu dedo chega perto de seu ânus e começo a acariciar sua entrada.
Lucy está cada vez gemendo mais alto e se afundando em mim em busca de seu orgasmo, quando insiro um dedo em sua entrada ela goza gritando meu nome. Ela continua cavalgando em cima de mim e depois de uns minutos atinge outro orgasmo.
Tiro Lucy delicadamente de cima de mim e a coloco de quatro em cima das almofadas, entro de uma vez só e começo com estocadas lentas que depois vão ficando cada vez mais fortes e fundas. Agarro minha mão em seu cabelo e a puxo para um beijo, não demora muito e atinjo meu orgasmo. Dou mais algumas estocadas e saio de dentro dela, que deita em meus braços.
— Eu te amo — digo.
— Também — Lucy responde e beija meu peito.
Depois que nossas respirações normalizam, comemos e ficamos deitados juntos, curtindo a noite e olhando as estrelas.
— Você tem certeza que quer se casar? — Lucy pergunta, nervosa, em meus braços.
Ela que sempre tem certeza do que quer e agora parece tão frágil e em dúvida. Sinto um aperto em meu peito.
— É a coisa que mais tenho certeza na vida — confirmo, afagando seus cabelos revoltos. — Por que está me perguntando isso? Você não tem?
— Tenho, mas é só que... — Ela pensa um pouco e espero que tome seu tempo, mas ela só acrescenta. — Sei lá...
Puxo meu braço que está em volta do seu corpo e sento-me a puxando para ficar de frente para mim. Olho em seus olhos para ver se entendo o que se passa em sua mente e o que acho é medo.
— Como assim sei lá, Lucy? Aconteceu alguma coisa? — pergunto.
— Não!
— Então por que isso agora. Você me ama?
— Claro, mais que a mim mesma.
— Eu também te amo, então não tem porquê esse medo.
— Talvez seja isso, Lucas. Medo — diz exasperada. — Tenho medo que depois do casamento as coisas mudem, que as coisas entre nós esfriem.
Abro um sorriso pela carinha de criança perdida que ela me olha. Ela não gosta nada do meu sorriso e logo fecha a cara.
— Lucy, meu amor. — Pego em seu rosto para que olhe em meus olhos — As coisas entre nós nunca irão esfriar. Podemos estar já bem velhinhos, mesmo assim eu ainda vou te desejar.
— Como você sabe disso?
— Eu só sei. — Ela finalmente abre um sorriso.
— Você tem razão. Acho que é o estresse do casamento me deixando mais maluca que o normal — divaga e me dá um beijo.
Nos deitamos de novo e voltamos a apreciar a vista maravilhosa das estrelas, mas logo Lucy fala animada.
— Lembra quando juntamos nossas famílias?
— Oh se lembro, foi um Deus nos acuda.
Fazia cinco meses que estávamos juntos e ainda não havíamos sido apresentados aos pais um dos outros. Minha mãe decidiu então fazer um churrasco para conhecer a nora. Eu sou filho único e ela me mimava mais que o necessário.
Era feriado e não tinha como escapar. No sábado de manhã acordamos de madrugada para sair para a casa dos meus pais, ainda tivemos que passar na casa do pai da Lucy para pegá-lo.
— Oi — ele disse ao entrar no carro. — Então você que é o homem que está desvirginando minha filha.
Na hora fiquei de todas as cores possíveis e então ele começou a gargalhar da minha cara.
— Calma rapaz, eu estava só brincando com a sua cara.
— Papai! — Lucy berrou, mas logo começou a rir também.
Respirei aliviado e não pude deixar de rir da situação.
A viagem foi tranquila e meu sogro se mostrou mais moderno do que eu imaginava. Temos muito gostos em comum e isso foi um ponto a meu favor.
Ao chegar na casa dos meus pais a confusão foi formada. Minha querida mãe decidiu chamar meus dez primos para a festa. Dentre eles, sete meninos e três meninas. Depois das apresentações minha mãe nos mostrou nosso quarto e disse que poderíamos descansar um pouco antes do almoço ser servido.
Lucy e eu ficamos no mesmo quarto, mas qual foi a surpresa ao encontrar um pacote com várias camisinhas em cima da cama com o seguinte bilhete.
Sei que fazer amor é muito bom, seu pai e eu adoramos, mas ainda não quero netos.
Assinado mamãe.
Graças a Deus não estava com nada na boca ou teria morrido engasgado com o bilhete da minha mãe.
— Aquele final de semana foi hilário — Lucy diz, rindo ao se lembrar das poucas e boas que passamos juntos.
— Foi mesmo, mas graças a Deus no fim deu tudo certo e nossos pais se deram bem.
— Ainda bem mesmo...
Passamos mais um tempo relembrando dos nossos anos juntos e depois seguimos para casa, pois hoje é o grande dia.
O dia do nosso casamento.
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