A apresentação
Entrando no tal local que nem consigo diferenciar se é um casarão, uma mansão ou sei lá o que seja permaneci sendo carregada de tal maneira, mas eu podia erguer a cabeça e ver vários quadros de pessoas com cicatrizes e com tapa olho, era esquisito e muito estranho até eu tentar ver um quadro gigante no meio de uma sala onde havia uma escada enorme em direção a ela, eu tento me erguer para ver mas sem sucesso, não estávamos indo em direção a ela, não consegui visualizar ela.
— Ele já está aí certo?
–perguntou o gigante me carregando.
— Sim, ele está.
– respondeu a mesma voz feminina que nos acompanhava.
a porta é aberta e logo eles caminhavam sobre uma mesa gigante e preta, nela o barbudo me coloca em uma cadeira de couro, é confortável mas logo consigo olhar na cara dele de fato e ver como ele era.
Ele tinha cabelos azuis claro e uma barba grande, nas minha cabeça é mal feita mas caiu bem para estilo dele, vejo que ele tinha também o tapa olho e uma cartolinha na cabeça, mas gente, todo mundo aqui virou pirata ou uma cópia barata do One Piece?
— Esse é o pagamento que ele se referia Barnaby?
Uma voz diferente me faz arrepiar, era lenta e calma, mas sentia uma frieza e perigo no seu tom. Eu viro o rosto e vejo do outro lado da mesa, estava um homem com cabelos desfiados e escuros, um sorriso bem amigável para quem está me olhando como se fosse me matar, uns de seus olhos tem um corte mas tem o tapa olho enquanto me olhava com o outro olho aberto.
— Não se preocupe chefe, apenas queria que você vesse o produto que acabamos de receber, se você quiser podemos nos livrar dela agora.
Respondeu o tal grandão que se chamava Barnaby, ele sem hesitar tirou uma arma de sua cintura e já estava preparado para ativar o gatilho e apontar para mim, eu me assusto, sério que vou morrer depois de tudo que eu fiz meu Deus? eu já sair de toda maldade e estou tentando recomeçar, mas porra!
— Não, não é necessário por enquanto.. esses traços, me diga querida, você tem traços do homem que te deixou, você deve ser algo dele então se apresente.
Ah, ele tá se referindo obviamente ao meu pai, que legal! vou começar a ser torturada e com uma série de longas sessões de dor por causa dele. Seu tom de voz não era pedido mas sim uma ordem.
— Leah...meu nome é Leah Kennedy.
Respondo direta e começo a ter uma postura melhor, olhando para ele.
— Hm... é um belo nome.
Falou enquanto olhava para seu copo onde havia um líquido transparente, mas de longe consigo apostar que é Whisky, ele pegou o copo em silêncio, enquanto isso começo a me sentir revoltada a cada segundo, a cada minuto, a ficha caía que eu estava prestes a ser morta por um bando de mafiosos do caralho.
Fico apenas observando o homem de cabelos azuis ficar dando um gole a cada segundo enquanto me observava, me analisando como se estivesse vendo minha alma por dentro e por fora. Sinto desprezo da cara desse homem que me analisava.
Ao lado dele, tem o mesmo homem grande que parece mais um cachorro gigante colocando um charuto na boca mas sem fumar, e a garota loira ficava ao lado do homem de cabelos azuis quieta.
Eu quebro o silêncio, ele quer que eu fale? então eu vou falar.
— Meu pai me vendeu e isso já tá na cara...
Respondo olhando para os três, mas logo olho para o homem do meio.
— E como pagamento ele me dá você, Leah Kennedy.
Ele completa nas palavras dele, o homem nem pergunta e afirma de uma vez, assim olhando para meus olhos.
Ele continua.
— Meu nome é Wally Darling querida, e como pode ver, a sua posição não é algo que eu esperava receber.
— Senhor por favor eu-
— Ha Ha Ha, não precisa ser tão formal assim, não sou tão velho, continue se referindo pelo meu nome.
Ele disse batendo os dedos os dedos na mesa enquanto continuava com a mesma postura, mesmo parecendo amigável ele parecia uma serpente.
— Uh....Wally, eu não sei quanto meu pai apostou ao senhor, mas por favor, me deixe resolver isso! Me deixa convesar com meu pai, eu preciso resolver is-
ele me corta verbalmente.
— Eu sei que você não veio por conta própria...mas não, tudo o que você estiver pensando que seja se encontrar com o seu pai não será possível querida.
— Por favor, não me diga isso...
— Eu já estarei providenciando o que irei fazer com ele...mas você-
ele aponta para mim.
— Será a primeira.
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