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ᴄᴀᴘíᴛᴜʟᴏ 12

Shut your mouth, baby, stand and deliver

Holy hands, will they make me a sinner?

Like a river, like a river

Shut your mouth and run me like a river

River | Bishop Briggs


No momento em que Morpheus entrou naquele salão de festas, imaginou dezenas de possibilidades do que poderia encontrar. No entanto, nada seria comparado com aquilo.

No início, Lucienne achava que ele não sabia sobre o que eles faziam nesse dia, mas depois de muito tempo, tal combinado foi simplesmente fixado e não havia nada que interrompesse isso. Um dia de descanso para todos, mesmo em trabalho. Pelo menos um momento para relembrar o que era a alegria e por quem eles trabalhavam. Um dia de humanidade.

Ele só não esperava entrar naquele lugar e vê-la tão extraordinariamente bela e feliz. Parecendo a própria rainha do baile, Morpheus acompanhou Zoe com o olhar a festa inteira, ouvindo sua risada ao longe, girando para lá e para cá com diversos acompanhantes. Tão estonteante, tão feliz, tão pura. Naquele momento, o Senhor dos Sonhos apenas desejou que ela fosse sua, Rainha, mulher, anjo. Sua.

Não haviam sequer palavras em seu vocabulário que pudessem descrever o misto de sensações que se formavam em seu corpo cada vez que ele a via. A emoção era profunda o suficiente não só para deixá-lo desejoso, mas também fazia seu coração acelerar. Um coração que estava acostumado com a calmaria mesmo nos momentos perigosos para seu mundo. 

Ele era o Senhor dos Sonhos, comandava milhões de súditos, guiava as ações dos humanos no mundo desperto, proporcionava os melhores e os piores momentos e oportunidades. Fazia pessoas mudarem de vida. Às vezes, lutava pelo bem de seu povo e de seu Sonhar, usando todos os poderes disponíveis para que tal acontecesse. Proteger. Lutar. Reinar. Tudo ao seu redor sempre foi baseado nestas três palavras. Mas agora, havia algo além disso. Maior do que o sentimento que teve por qualquer outra pessoa que já passou por sua existência. Algo maior que o apenas o desejo.

Quando os sonhadores começaram a voltar aos seus próprios sonhos ou então acordavam para o mundo desperto, o espaço foi esvaziando-se e ele viu a oportunidade perfeita, que estava adiando até ali. Então, a convidou para dançar e, com uma mesura, a guiou pelo salão por diversas músicas, girando e dançando como nunca havia feito antes.

Não. Ele não dançava. Em hipótese alguma, com nenhuma de suas companheiras ou esposas no passar dos milênios. Nunca.

E pela primeira vez em muito tempo, ele sentiu seu corpo ficar leve.

Com Zoe, dançando com carinho e alegria. Ele se sentia que não havia peso em seus ombros, ao seu lado, estava pronto para enfrentar qualquer coisa, pessoa ou entidade. O Rei dos Sonhos sabia que isso era paixão, a mais profunda e intensa e que ele faria de tudo por Zoe.

– Você se divertiu hoje? – perguntou ele à Zoe depois que as pessoas saíram do salão. Com um pequeno balanço de suas mãos, liberando poder, ele conseguiu distanciar as pessoas para outro espaço infinito do salão, permitindo que ambos ficassem sós.

– Como nunca antes – a mulher respondeu, sorridente, com brilho no olhar. Ela parecia bem mais leve em relação às situações que ocorreram antes.

– Fico feliz por ouvir isso – Morpheus disse, buscando ficar o mais próximo que conseguia de Zoe, louco para sentir seu perfume, que parecia ser lavanda.

– Onde estava, Morpheus? – ela o questionou, com tanta delicadeza que o Rei dos Sonhos sentia seu peito arder. – Por que não apareceu antes?

– Estava aqui mesmo – respondeu ele, calmamente, fitando seus olhos como se observasse todo o universo. – Queria permitir a todos que se divertissem.

– Mas poderia se divertir junto – interveio ela. O Rei dos Sonhos adorava esses pequenos comentários críticos.

– Não acho que meus súditos se sentiriam confortáveis. Mas de qualquer forma, agora estou me divertindo também – afirmou Morpheus. – E não poderia estar mais feliz.

Ele percebeu as maçãs do rosto de Zoe avermelhando de vergonha, mas ela não desviou o olhar, o que o deixou ainda mais empolgado. Ele a girou novamente com delicadeza, continuando a suave dança sem soltá-la. Nada poderia fazer com que ele a simplesmente largasse ali. O salão, agora vazio, continuava ecoando a música enquanto a neve caía do teto, fazendo com que os dois dançassem sobre ela. 

Aquilo era simplesmente mágico. Encantado.

Tudo parecia brilhar mais. Tudo parecia ressoar mais. Tudo era tudo mais.

E então, quando a música chegou ao fim e o seu giro acabou, Sonho não permitiu que Zoe sequer cogitasse se distanciar dele. Com sutileza, ele deslizou suas mãos para o rosto macio dela e a observou por segundos que pareceram horas, fitando o olhar mais brilhante que já conheceu, iluminado pelo brilho dourado perpétuo intenso. O sentimento que pairava entre os dois precisaria ganhar seu espaço, pois não havia nada que se aproximasse da tensão que existia ali.

Naquele instante, não havia mais nenhuma alma viva no universo que poderia interromper tamanho interesse e desejo. Não havia passado ou futuro, mas presente, intenso e poderoso. Havia amor, de ambos os lados, tão forte que poderia atravessar barreiras.

E sem dizer uma palavra, ele se aproximou dela, fazendo seus lábios roçarem nos doces e suaves de Zoe, pedindo passagem para um beijo mais aprofundado. Os olhos de ambos se fecharam e eles simplesmente mergulharam naquele momento, permitindo que suas línguas continuassem uma dança suave e doce.

As mãos de Zoe passaram para o peito de Morpheus, suaves, enquanto se agarravam no tecido de seu paletó. O Senhor dos Sonhos permitiu que as suas deslizassem até a cintura da mulher, a puxando para mais perto de seu corpo. Se antes o clima esquentava, agora ele era o próprio fogo, em um desejo ardente que queimava entre eles.

Então, por alguns segundos, Morpheus se distanciou de Zoe, permitindo que seus olhares, dourados, se encontrassem e suas expressões de desejo se tornassem ainda mais óbvias.

– Zoe... – sussurrou Morpheus. Sem nenhuma palavra a mais, apenas sua voz rouca e desejosa e sua mão afirmando o corpo dela contra o seu.

– Eu também, Sonho... eu também – sussurrou ela de volta, como se soubesse o que ele diria, deixando sua mão deslizar sobre seu rosto.

Seus lábios se encontraram novamente, continuando a dança com suas línguas. As mãos foram tateando, pesquisando cada pedaço de seus corpos, permitindo passagens para a pele quente como fogo. Era como se o mundo estivesse pronto para simplesmente ruir, mas não haveria nada que pudesse separá-los naquele instante.

 A excitação de ambos era clara, forte, intensa. Em seus olhares, seus perfumes, seus corpos e suas palavras, tudo respondia um ao outro como fogo se alastrando em época de seca. Como almas gêmeas, conectadas por suas auras apaixonadas, suas intenções foi crescendo, fazendo com que Morpheus os encaminhasse a um novo espaço que não fosse o salão. Zoe olhou para o chão, surpresa com a visão daquele espaço.

Eles estavam na torre mais alta do castelo do Sonhar, em uma cúpula de vidro colorido claro que refletia raios de luz das cores do arco-íris, tendo a visão mais perfeita do céu que já se teve naquela dimensão. O chão parecia ser feito de nuvens, o que fazia o espaço parecer o próprio paraíso.

– Morpheus, isso é simplesmente lindo – Zoe disse a ele, observando o espaço à sua volta.

– É uma das minhas melhores criações, mas não existe nada, nem aqui nem no mundo desperto, que se aproxime da beleza que vejo em você – respondeu ele antes de beijá-la novamente. – Em todas essas eras, não há nada que eu queira mais do que você, neste momento.

As mãos, que antes só se mantiveram em locais visíveis, agora passeavam por botões e engates, tirando cada um deles. A primeira peça que sumiu foi o casaco de Morpheus que se perdeu em algum lugar daquele espaço, seguido por sua camiseta, que permitiu a visão de um corpo magro, mas musculoso, com ossos marcados em um busto bonito e abdômen sarado, tão claro quanto as nuvens que pareciam se movimentar no espaço. As mãos de Zoe se divertiam passando por aquele pedaço de pele quente que se encaminhava até abaixo do umbigo em um caminho curioso ao que parecia ser o paraíso.

Os olhos de Zoe deixavam claro toda a excitação que se passava em seu corpo, conforme ela suavemente passava os dedos pelo corpo do rei dos Sonhos e dos Pesadelos, sem dizer nenhuma palavra. O arrepio que Morpheus sentiu com esse toque macio foi o suficiente para tentá-lo a jogar o mesmo jogo, de modo que logo em seguida, ele deslizou as mãos pelas laterais do vestido de Zoe, fazendo com que ele simplesmente deixasse de existir se desfazendo em névoa. O corpo da mulher a sua frente o deixava insano, mais extasiado e excitado do que antes. 

– Isso é injusto – brincou ela, surpresa, mas não tanto, pelo movimento.

– Hoje você vai descobrir que o mundo não é justo – brincou ele a pegando no colo, colocando uma perna de cada lado de seu corpo, e a deitando sobre uma nuvem. – E que, às vezes, isso pode ser bom... Muito bom...

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