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Caminhos estreitos

Dan


Seguíamos andando sem pausa. O caminho que tivemos que pegar faria demorar o dobro para chegarmos até a via expressa que interligava as cidades grandes. Olho para Dante e as garotas rapidamente, todos estavam visivelmente cansados e havíamos feito um grande percurso em pouco tempo. Então, parando em meio à subida na qual estávamos pondo-me à frente deles, sugiro, falando ofegantemente:

— Deveríamos fazer uma pausa, pessoal. Recomendo que acampemos aqui, podemos prosseguir antes do sol nascer.

Eles olham para mim brevemente não acreditando muito no que acabaram de ouvir. Eu meio que fui ignorado por um momento enquanto eles pensavam em uma alternativa, até que Snow olha para mim, caminha até o meu lado e fala, de modo gentil:

— Eu concordo. Devo admitir que uma pausa em nosso trajeto talvez seja melhor para retomarmos nossa energia. Seria o mais adequado a se fazer nesse momento.

Olho para ela, sorrindo e transparecendo em meu olhar um agradecimento. Sue, logo em seguida, diz, encostando sobre a árvore de modo despojado:

— Concordo, estou morta de tanto andar. Mas já aviso que alguém não poderá dormir. Alguém ficará de guarda; não estou a fim de morrer dormindo ou acordar como uma daquelas coisas.

Acabo soltando uma pequena risada pelo jeito que Sue fala, ela olha para mim e acaba soltando um riso, mas logo faz uma expressão que mostra que realmente tem medo.

O vento frio que adentrava a floresta naquela madrugada nos deixava arrepiados. Afinal de contas, estávamos ainda molhados do rio ao qual caímos anteriormente.

Olho para Dante e falo, de modo sério:

— Dante, me ajude com as barracas.

Ele olha para mim e fala, do jeito mais normal possível vindo dele:

— E quanto à minha opinião?

Dou uma risada e falo de modo travesso com ele, enquanto tirava de minha mochila o saco no qual a barraca estava dentro:

— Irmão, pensa comigo, foram três votos a favor. Se você fosse contra, perderia, e se fosse a favor, também iria ter que ajudar. Então...

Volto a caminhar em direção à minha bolsa e ele faz uma careta, lançando um jato de ar em minhas costas, jogando-me de cara no chão.

Levanto-me furioso e vou até ele, que estava rindo junto às garotas, pois meu rosto ficara sujo com a terra úmida do chão. Quando olho meu reflexo pela tela do celular, não há uma alternativa e acabo rindo junto a eles.

Olho para ele e falo, apertando os olhos, focando-o com minha máscara natural de terra:

— Terá volta a pegadinha, irmão.

Ele olha para mim enquanto martela sobre o chão as madeiras que firmavam a barraca e fala, sorrindo de modo desafiador:

— Manda ver, irmãozinho.

Sue vem até mim, estendendo sua mão, fazendo surgir sobre ela uma pequena quantidade de água para eu lavar meu rosto. Olho para ela sorrindo e deixo que ela mesmo controle, jogando a água sobre minha face. Assim que meu rosto está limpo, auxilio meu irmão na montagem das barracas. Snow, logo em seguida, sugere algo, aproximando-se de nós:

— Querem ajuda? Eu posso pegar alguns gravetos para fazermos uma fogueira e nos aquecermos — diz ela, de modo calmo e atencioso.

— Isso daria nossa localização exata. Esquece, Snow — digo, olhando para ela, de modo amigável.

— Ele está certo. Creio que os guardas estão andando por aí atrás de pessoas que, assim como nós, estão tentando furar a divisa deles.

Ela balança a cabeça e fala, de modo baixo e que demonstrava compreender nossos argumentos.

— Tudo bem, pensando pelo ponto de vista de vocês, têm toda a razão.

Não levou muito tempo e havíamos montado as duas barracas. Logo as garotas se acomodam nas suas. Snow acendeu uma chama com a palma de suas mãos e se trocava com sua irmã, retirando as roupas molhadas — reparei por conta das sombras na barraca. Meu irmão dá uma cotovelada em mim e sussurra:

— Para com isso, pervertido. Fico corado e falo, gaguejando:

— Não é isso, idiota — digo, devolvendo a cotovelada.

Dante adentra a nossa barraca, puxando a bolsa e retirando as roupas molhadas dele. Logo ele lança a bolsa para eu pegar algumas roupas que estavam secas, e não são muitas.

Pego uma calça moletom e uma camiseta polo e me troco do lado de fora rapidamente. Percebo que tem alguém me olhando. Viro de costas no mesmo instante e tenho a sensação de que algo estava atrás das árvores.

Dou de ombros e penso comigo mesmo "deve ser coisa da minha cabeça", mas sou surpreendido ao ter mais um daqueles flashes repentinos em minha mente. Vejo-me sozinho na floresta, o cenário era diferente do atual. A floresta se encontrava em chamas, sinto todo o calor que elas refletiam sobre a pele de meu corpo, que começava a suar; meu coração acelerava por não saber o que ali ocorria; Via cercado pelas chamas, que se alastravam nos galhos e folhas secas caídas ao chão.

Uma mulher com um tigre enorme ao seu lado surge, caminhando em meio à destruição e andarilhos em chamas caídos no chão, não muito longe de seus pés; eles grunhiam e se arrastavam em direção a ela por onde passava, em uma tentativa falha de tocá-la. Logo sou surpreendido com a velocidade que ela se aproxima de mim. Sinto sua mão queimar sobre meu pescoço, e sou erguido poucos metros do chão.

Ela foca seus olhos em mim, eles estavam queimando em um vermelho vivo. Lentamente, ela vai aproximando seu rosto do meu, sua mão esquerda vem em direção ao meu rosto, e meu coração começa a acelerar; sinto uma preocupação com o que ela poderia vir a fazer comigo, se os efeitos dessas visões seriam levados para o tempo atual. Tudo parecia muito real.

Meu corpo começa a suar devido ao calor e às intensas chamas que estavam espalhadas por todo o corpo da mulher. Ela estende o dedo indicador de sua mão esquerda em minha direção; com sua unha, ela desfere um pequeno corte sobre minha bochecha.

Uma fina linha de sangue corre pelo rosto e escuto sua voz falar, de modo firme e autoritário, para mim:

— Era inevitável nosso encontro, garoto. Irei te usar como cobaia, rapaz. Veremos se ele irá aparecer ao saber que estou contigo.

— Quem é ele? Do que está falando? Quem é você? — falo, em tom de medo e sem entender do que ela estava falando. Porém, vejo um sorriso e risada maldosa vindo dela ao notar o quão confuso estava com tudo o que me estava acontecendo.

— É tão óbvio, criança.

Naquele momento, sinto um medo percorrer meu corpo. Sou tomado por um intuito de querer sobreviver e escapar dali a todo custo. Dou um tapa em seu braço e ela zomba de minha cara, soltando-me sobre o chão. Caio ao lado de um andarilho em chamas e me afasto, enquanto me ponho de pé novamente.

A criatura, mesmo em chamas, ainda tenta me atacar enquanto seu corpo é consumido pelo fogo.

— Não irei ser levado de modo tão fácil — digo, com um sorriso confiante e um olhar desafiador, enquanto envolvo os meus punhos com chamas.

"Você sabe que vai perder, não é mesmo, Dan?" — meu interior, super cabisbaixo, fala comigo naquele momento.

"Talvez, né? Mas vai que um grande poder aparece, tipo aqueles momentos de anime. Você está prestes a morrer e um poder oculto surge..."

"E quem disse que você é o protagonista da história?" "Valeu pelo apoio, consciência."

Eu estava pensando muitas coisas naquele momento. Na verdade, muitas coisas idiotas e nada a ver. Mas aquilo me deixava mais descontraído e tenso.

— Quem disse que irei lutar com você, fedelho?

Ela dá uma risada debochada e seu olhar mostra superioridade. Ela, com alguns movimentos, faz surgir do chão um trono envolto em pedras e lava. Ela se senta nele e ao seu lado fica seu imenso tigre. A mulher, de pele clara e cabelos longos e ruivos, fica a me observar com seus olhos queimando em um vermelho vivo, enquanto acaricia a cabeça da criatura.

As poucas roupas que cobriam seu corpo deixavam à mostra grandes cicatrizes de batalhas anteriores, junto às poucas tatuagens que ela possuía. O que mais me deixou confuso é que ela usava de dois elementos. Uma pergunta surge em minha mente naquele momento: o soro seria capaz de despertar, através do D de alguém dois elementos? Ela fundiu terra e fogo diante de meus olhos sem demonstrar esforço algum.

Com alguns breves movimentos de seus braços, as chamas ganham uma coloração verde. Os andarilhos logo começam a se levantar. Ela, com um olhar de superioridade, ordena que os andarilhos iniciem um ataque de forma simultânea e em grupo contra mim.

Encontrava-me cercado e não sabia ao exato por quanto tempo conseguiria usar meus ataques elementares contra as criaturas.

Olho para minhas cinturas, vendo as duas pistolas pratas semiautomáticas e as balas que continham nelas, que não dariam conta de todos eles.

Eu ficava pensando o que levaria ela própria vir até mim, quem tanto precisaria de mim. Antes de perder a visão por completo, sinto as mãos de Dante sobre meus ombros, sacudindo-me.

A visão se perdia aos poucos e sentia várias mãos de andarilhos me puxando para baixo por todas as partes de meu corpo, até ser consumido por completo.

Volto à consciência normal e vejo Dante me encarando seria- mente, com um olhar preocupado; eu estava respirando pesada- mente com o corpo suado.

Sento-me sobre um dos troncos e Dante se senta ao meu lado. Coloco os braços apoiados em meus joelhos e fico

parado olhando para o nada e pensando no que acabara de acontecer comi- go. Estava retomando a respiração normalmente quando escuto Dante falar comigo e sou tirado dos pensamentos e imagens que acabara de ver. Era como se eu estivesse lá, estivesse sentindo e vivendo tudo aquilo.

— Que diabos está acontecendo com você? Você estava com os olhos completamente brancos, suando frio e paralisado, Dan — seu tom de voz sai de forma preocupada, assim como a feição que estava em seu rosto.

— Cara, até eu queria entender, mas por enquanto eu não entendo o que está acontecendo — digo, falando em um tom normal e mais calmo. Na verdade, eu não queria contar o que estava vendo, pois não poderia explicar ou contar a ele algo que nem mesmo eu entendia, seria muito confuso e o preocuparia à toa.

Decido então manter aquilo em sigilo apenas para mim. Olho para ele naquele momento e falo, em um tom sério:

— Dante, não se preocupe, pode ir dormir. Fico de guarda hoje, tenho muito no que pensar.

Ele dá um soco em meu ombro de leve. Estava mais do que na cara de que ele estava podre de cansaço. Ele fala, de modo descontraído:

— Obrigado, cara. Mas tem certeza de que ficará bem?

— Afirmo com a cabeça para ele, dando um sorriso que transparecesse confiança. — Confio em você. Boa noite, Dan. Não hesite em me chamar, não quero pensar que você irá tentar resolver algo sozinho.

— Sou levemente imprudente, mas não a tal ponto.

— Assim espero.

Vejo-o adentrar a barraca novamente, preparando-se para dormir. Ele parecia estar intrigado e desconfiado com a resposta que eu dei assim que retomei minha consciência, mas fizera o que eu disse e foi descansar.

As meninas haviam ido dormir tinha uns 15 minutos. Fico ali sentado, observando as poucas folhas caídas sobre a terra abaixo de meus pés, agora descalços. Sentia, com o toque de meu pé, a terra úmida e as folhas ásperas.

Pensamentos de como algumas horas atrás seguia uma vida pacífica e monótona, com rotinas, regras e programação. Era a mesma coisa de segunda a segunda. Mas, em poucas horas, tudo isso mudou.

Eu estava fugindo com meu irmão e duas garotas em meio ao caos. Estávamos lutando contra pessoas que um dia já foram, assim como nós, meros humanos, e agora eram algo que queria matar e se alimentar de nós a todo custo. Isso mesmo, como zumbis de filmes e games.

Tanta coisa se passava em minha mente, era tanta mudança que chegava a me deixar confuso e irritado, tanta coisa acontecendo de uma só vez que não sabia como digerir tudo aquilo.

Eu já havia ficado ali bastante tempo. Decido caminhar, não me afastando muito do local onde estava a barraca. Sigo andando lentamente em meio às árvores e à floresta, em direção a um clarão de luz. Algo ali me intrigava e me chamava a atenção. "O que é isso?" — penso, indo adiante. O meu mal era ser curioso, e talvez isso me levasse à morte algum dia, mas no caso, aquele não era o dia.

Mas, por incrível que pareça, era à beira da montanha a qual estávamos subindo. Sento-me rapidamente ali para observar.

Estava alto o suficiente para se ter uma ampla vista da cidade de Atlanta. Acomodo-me no chão, colocando os braços sobre os joelhos, e fico observando o caos tomando conta da cidade. Alguns pontos com incêndio, o barulho dos helicópteros sobrevoando alguns pontos da cidade, assim como o som de algumas viaturas da polícia e sirenes de ambulância.

Naquele momento, tendo aquela visão, percebi o quanto a situação não iria voltar ao normal tão cedo. Mas ainda havia um pingo de esperança dentro de mim. Algo inocente e que me guiava, eu ainda tinha esperança de que um dia as coisas voltassem ao normal. Mas apenas algumas partes, porque outras não se poderia reverter.

Murmuro baixo para mim mesmo, enquanto não desgrudava o olhar da cidade sendo destruída lentamente:

— Que tipo de monstro me tornei? Como eu pude...

Naquele momento, a imagem de minha mãe sendo queimada pelas chamas que eu conjurara acidentalmente vem à tona em minha mente. Vejo-me derramado em lágrimas. Uma cortina de chuva vinda da direção da cidade vem se alastrando até a localização da montanha. Uma chuva calma, sem trovões ou relâmpagos.

Continuo ali sentado, refletindo sobre minhas atitudes anteriormente e o que será de mim a partir dessa mudança que estava ocorrendo em minha vida.

— O que será da gente no meio de tudo isso? O que faremos sem você, mãe? — pergunto a mim mesmo e começo a notar que, em meio à floresta e à chuva, algo tomava forma e começava a sair em meio a escuridão. Fico de pé com minha mão direita apontada para a direção do desconhecido, pronto para atacar. Passo com o braço molhado na direção dos olhos e me preparo para questionar quem era, quando a luz do luar me mostra quem era e começo a abaixar os braços lentamente.

— O que está fazendo aqui?

— Perdi o sono, sabe? Decidi caminhar em meio à chuva, me sinto à vontade com as gotas frias caindo sobre o meu corpo. Me dá uma sensação de paz interior — Snow fala, de modo simplório, olhando a nossa volta. Ela logo levanta seu rosto para cima, deixando as gotas de chuva caírem em cheio sobre seu rosto. Ela se vira para mim e pergunta, de modo desconfiado:

— Seus olhos... Está tudo bem? — Ela se aproxima de mim, ficando próxima ao meu rosto. — Deseja conversar?

Logo gesticulo com as mãos, afastando-me dela. Sentia meu rosto corar e meu coração acelerar e falo, sorrindo, tentando disfarçar a batalha que travava em meu interior e o fato de ficar muito próximo de uma garota bonita.

— Não... é nada... É só que... É complicado. — Mas logo eu, que não consigo guardar nada, digo o porquê de estar tão pensativo: — Eu apenas não sei lidar com o fato de que acabei ferindo gravemente minha mãe. Ela estava virando uma dessas coisas, sabe?... — Começo a chorar novamente, quando escuto a doce voz de minha mãe ecoando pela minha mente, o seu sorriso e até mesmo quando puxava as orelhas minha e de meu irmão, forçando- nos a nos abraçar e fazermos as pazes. — Ela estava atacando a mim e o Dante, tentando nos matar a todo custo e eu acabei desferindo um golpe acidental, devido ao medo e pânico no momento. Agora o que me resta é conviver com a culpa, para sempre...

Ela se aproxima novamente de mim, antes de eu acabar de falar, colocando suas duas mãos sobre meu rosto, olhando nos meus olhos claros. Olho bem para seus olhos negros; suas mãos estavam frias e o toque delas era delicado e gentil. Por um momento, senti uma paz em meu interior.

Escuto sua voz falando serenamente:

— Dan, você não é culpado pela morte de sua mãe. Ela sabe disse melhor do que todo mundo. O sentimento de culpa é um dos piores, pois ele te consome de dentro para fora. Você confia em mim, não é mesmo?

Naquele momento eu não conseguia ter forças para falar um simples "sim", então apenas balancei a cabeça. Vejo um sorriso se formar em seu rosto, mostrando o quão linda ela era. Controlo meus olhares, descarados e diretos, desviando o olhar.

Mas era visível o quanto eu estava envergonhado com a situação, pois senti que ficara levemente corado. Coloco minhas mãos sobre as suas, tirando-as do meu rosto, enquanto falo, de modo amigável e com um sorriso de agradecimento em meu rosto:

— Obrigado pelas palavras de apoio, mas apenas o tempo pode apagar esse sentimento. Por enquanto eu me contento com tais pensamentos e aprendo a viver com eles.

Vejo ela me abraçar e sou pego de surpresa por tal atitude. Acho que o máximo que eu cheguei próximo de uma garota foi quando pedi para Cindy Spencer, a garota mais popular de minha sala, para ir ao baile comigo — e, claro, levei um não, e um copo de refrigerante na cara. Segundo meus colegas, eu cheguei falando demais e assustei ela.

Depois disso, não tive coragem de me aproximar demais de uma garota e falar o que sentia por elas. Acho que meu coração estava mais acelerado do que nunca perto da Snow. Próxima de mim, abraçando-me de forma gentil e amigável, ela fala:

— Eu estarei por perto para te apoiar.

Eu solto simplesmente um "okay" abafado e ela se afasta de mim, continuando um diálogo, e volto a fitar a visão da cidade, tentando controlar seja lá o que for que está surgindo dentro de mim.

— Eu também carrego dentro de mim sentimento de culpa. — Eu viro no mesmo instante, contradizendo tudo o que disse anteriormente, ouvindo atentamente as palavras que ela diria a seguir. "Que culpa uma garota como ela pode carregar dentro de si?", penso. — E sabe o que mais me fere, Dan? Eu não poder ter feito algo, não ter dito algumas coisas, e isso me consome cada vez mais, me fazendo deixar de sentir as coisas boas. E um dia eu prometi a mim mesma que, se visse alguém sendo consumido por qualquer tipo de dor perto de mim, eu teria um sentimento de amizade ou carinho, e a impediria de prosseguir com isso. — Ela se vira para mim, dando uma pequena risada com a mão esquerda na altura de seus lábios. — Por que está corado?. Você fica fofo assim.

Eu fico sem jeito e falo, de modo abafado, gesticulando:

— Você está vendo coisas demais, Snow. — Desvio o contato direto e passo o indicador de lado sobre a ponta de meu nariz. Porém, faço um breve elogio, olhando-a de canto de olho. — Você também é muito fofa e bonita. Sabe, eu reparava em você no início do ano escolar. Mas eu...

"Desembucha, idiota" — dizia minha consciência. Sabe quando seu estômago parece estar com mil borboletas dentro dele, sua mente se confunde e seu coração bate mais rápido? Assim que eu estava.

— Não tinha a coragem, talvez fosse o medo de me aproximar de você e você me achar estranho ou tagarela.

Ela segura a minha mão, suas bochechas ganham um leve tom avermelhado e sua voz sai timidamente, quase em um sussurro:

— Eu sempre lhe observei, eu também tinha esse medo. Sempre fui diferente das demais garotas, e isso que despertou meu interesse em querer me aproximar de você. Mas, por medo, acabei não indo falar com você e me isolando.

— Mas aqui estamos...

Sou tomado pelo impulso e sentimentos do momento. A chuva caindo calmamente sobre nós, a respiração e batimentos sincronizados, vou me aproximando lentamente dela.

Coloco minhas duas mãos sobre seu rosto e vou me aproximando lentamente de seu rosto até nossos lábios se juntarem.

"Mas que droga você pensa estar fazendo, garoto?!" — diz minha mente, mas não estava usando meu raciocínio, e sim o coração.

Beijo-a de modo calmo e gentil, afinal de contas, aquele era o meu primeiro beijo e atitude. O que chegou a durar breves cincos minutos. Ela retribuiu no começo, mas logo me afastou e parecia chocada com o que eu havia feito.

Ela deu alguns passos, afastando-se, e me encarava, com a mão direita à frente de seus lábios. Ela não falou nada, ficou bem vermelha, o que me fez ficar bem tímido também. Logo ela sai correndo, retornando para onde estavam as barracas. Eu tento falar algo para impedi-la de ir, mas não faço.

Ergo minha cabeça para cima, deixando a chuva lavar meu rosto; um sorriso bobo surge em meu rosto e digo, de modo breve, antes de seguir caminho de volta à barraca:

— Agora sou um idiota apaixonado.

Sigo meu caminho entre as árvores em direção às barracas, estava tomando cuidando para não fazer barulho. Em todo o percurso de volta me mantinha com olhos e ouvidos atentos. Mas nada se encontrava ali próximo nas redondezas. Ao menos não naquele exato momento.

Não levou muito tempo para amanhecer. Logo desfizemos nossa barraca. Snow me deu bom dia, mas não senti nada naquele bom dia. Foi algo formal e não tinha algo amigável em seu tom; era só por educação. Enquanto desmancho as barracas e as guardava, tento uma tentativa falha de puxar assunto com ela:

— Como foi sua noite, Snow? Sabe, dormiu bem? — Ela olha para mim, assim como os outros, e responde de imediato, enquanto ajustava sua bolsa junto a sua irmã:

— Normal, Dan. E a sua, de vigia?

Olho para ela, parando à sua frente enquanto comento dando de ombros, tentando agir normalmente para não levantar suspeitas, assim como ela. – Legal, foi sabe bem legal. Tinha uns... – Estalo os dedos fazendo uma careta enquanto tento pensar o nome que ouvi o pessoal chamar as criaturas na ponte – Qual o nome mesmo dos bicho ?

O que não rolou muito. Dante logo se aproxima de mim, erguendo as sobrancelhas de modo desconfiado.

— Você está mais estranho do que o normal.

Olho para ele disfarçando, estalando os lábios e dando de ombros. Seguimos andando pois logo viria a surgir o nascer do sol. Sigo correndo na frente, a fim de presenciar com meus próprios olhos essa imagem.

Eles vêm logo em seguida. Correr era uma das sensações que eu mais gostava. Sentir o vento em meu rosto e corpo, correr entre as árvores com a breve neblina que havia sobre o chão da floresta, era uma liberdade momentânea.

Poderia ser simples, mas para mim era a coisa mais incrível naquele momento. Eu havia perdido minha mãe, mas ainda tinha meu irmão e pessoas incríveis comigo. Fora a sensação de esperança que eu carregava dentro de mim. Tal sentimento, ninguém nem nada poderia tirar de mim.

— Você quer se perder de nós, seu louco? — Sue fala, de modo irritado e retomando o fôlego.

Eu logo olho para eles, apontando para trás das montanhas e digo, sorrindo, com a respiração levemente ofegante:

— Isso não é lindo?

Dante se aproxima de mim, parando ao meu lado e colocando as mãos atrás de sua cabeça. Ele admira a visão junto a mim. Logo Sue se junta a nós e vejo um sorriso surgir em seu rosto. A julgar pela sua empolgação, creio que era sua primeira vez vendo o nascer do sol. Snow dá alguns passos, ficando ao meu lado esquerdo e dá uma leve puxada em minha orelha, falando, de modo amigável, mostrando a língua:

— Idiota! É lindo, mas não saia correndo assim. — Ela dá a bronca e depois deixa um sorrisinho surgir em seu rosto, enquanto fita a paisagem junto a todos nós. — Afirmo com a cabeça, e ficamos brevemente vendo o sol nascer em silêncio.

Após contemplarmos a beleza da natureza deixando de lado um pouquinho do caos e fadiga a qual estava vivemos caminhamos aproximadamente 30 minutos e logo Dante faz um sinal, Ele estava à frente de nós. Paramos de imediato e ficamos paralisados, olhando a nossa volta.

Minha respiração começa a sincronizar com os batimentos cardíacos e meus ouvidos ficam apurados. Meus olhos rondavam em volta à floresta bem iluminada pelo dia ensolarado, mas nada conseguia ver ou localizar.

Dante se vira para mim fazendo sinal de que escutou algo vindo do lado esquerdo. Dante se vira, olhando para mim e as meninas, enquanto fala, em um tom que sai como um sussurro:

— Precisamos correr e se afastar o mais rápido possível de nossa localização atual. — Todos afirmamos com a cabeça, concordando com a decisão de meu irmão. Começamos a correr em meio às árvores, atentos ao chão para não nos distrairmos e cairmos.

Logo a tese de meu irmão se confirma. Um grupo de 15 andrignos vinha do lado norte, leste e oeste, deixando apenas o sul livre, que era a direção em que estávamos indo.

Olho para as meninas, que estavam à minha frente e logo atrás de meu irmão. As criaturas estavam loucas e sedentas para rasgar nossa pele, elas eram rápidas e saltavam a todo momento, tentando nos derrubar e abocanhar. Logo envolvo minha mão com chamas, começando a mentalizar uma esfera de fogo, lançando-a contra o grupo de andrignos que vinham do lado norte. Acerto três deles, mas isso não era de grande ajuda, ainda tinha muitos deles, e grande parte esquivavam de nossos ataques, o que dificultava acertá-los em meio a tal situação.

Escuto Sue gritar, enquanto fazia com sua mão algo imitando uma arma, debochando de mim:

— Cara, é imaginar e criar. Use sua mente para realizar ataques elementarys de impactos e dos mais variados ao mesmo tempo.

Ela começa a disparar balas de água em direção aos andrignos do lado leste. A meu ver, aquilo me surpreendeu. Ela parecia se divertir com aquilo, pois ela falava enquanto atirava, fazendo tudo parecer muito fácil e simples de se fazer.

— Vou descer bala nessa cara desfigurada de vocês, coisas feias!

Snow vê o que sua irmã fala e faz um breve comentário, enquanto lança labaredas nos andrignos do lado Oeste:

— Sue, olha a boca. Não se esqueça que possui educação. — Snow solta um risinho. — Duvido muito que tenha tido algum dia, mas agora está deixando claro.

— Status: já morreram faz um tempo, maninha. — Sue mostra a língua para ela, enquanto estende sua mão à frente do rosto da criatura que salta em sua direção, criando uma esfera que envolve a cabeça da criatura, sufocando-a. Com um movimento brusco, Sue a lança contra o tronco de árvore mais próximo.

Meu irmão disparava simultaneamente com as mãos esferas de ar nos andrignos que se inseriam à sua frente. Começo a pensar em algo rápido e preciso, enquanto os fortes ventos cortavam à nossa frente, abrindo o caminho. O elemento de Dante era de grande utilidade em nosso grupo, apenas faltava alguém do elemento terra e nosso seleto e misto grupo estaria completo.

"Fogo, impacto, derrubar cachorros loucos que querem comer minha carne de primeira."

— Isso, tive uma ideia! — digo, empolgado, quase que gritando. Meu irmão logo em seguida diz, de modo a fazer as garotas a desconfiarem de minha ideia:

— Lá vem merda.

Corro com as duas mãos para trás, deixando-as meio fechadas, tomando o formato de garra; elas estavam envoltas em chamas. Logo começo a fazer pequenos disparos simultâneos a partir de meus dedos. Aquilo me cobrava uma concentração de nível médio, pensar em todo momento nas pontas de meus dedos, focando nos disparos saindo deles, era algo de nível médio.

Eu respirava profundamente e concentrava minha força e ideia em mente para que em nenhum momento falhasse. Começo a acertar os andrignos do lado norte

Meu irmão logo olha para nós e diz, de modo sério, enquanto gritava:

— Não teremos opção. Apenas saltem no escuro.

Todos arregalamos os olhos e pensamos, creio eu, que a mesma coisa, a julgar pelas expressões. À medida que corríamos e lutávamos contra as criaturas mais o vento da beira da nossa possível morte se tornava forte a luz do dia que a pouco se iniciou se clareava mais diante dos nossos olhos e um frio percorria por todo o meu corpo com medo do que ele nos pedira.

"Se jogar no escuro? Ele pirou de vez, só pode."

Escuto Sue falar, descrente do que acabara de escutar de meu irmão: — Não estou acreditando que vamos fazer isso mesmo...

— Fazemos isso ou viramos comida de andrignos, pois parece que eles não irão parar de aparecer. O pequeno rio abaixo irá amortecer a queda, é como um escorregador gigante — diz ele, confiante em sua ideia.

Passo correndo por Dante e me jogo primeiro. Logo tenho a visão da altura, visualizo minhas pernas, como aqueles vídeos de parkour, enquanto sinto um frio em minha barriga.

Meu corpo parecia leve e a queda aumentava pouco a pouco, o rio abaixo de mim começava a se tornar maior.

"Mas que droga, Dante!"

Alguns andrignos caíram penhasco abaixo, batendo contra algumas rochas e se ferindo. Lanço esferas nos poucos que passaram perto de mim, dando o golpe final para eles morrerem. Seguidos por mim e já me alcançando, vejo Sue descendo, mais rápido que eu, enquanto gritava e expressava em seu rosto pavor pelo que estava fazendo.

Dante estende seus braços para frente em uma tentativa de diminuir a velocidade, tentando criar barreiras à nossa frente com seu elemento do ar. Mas não conseguira o que o deixou aflito e preocupado com a força do impacto que iriamos fazer.

Posso admitir que funcionou por breves e exatos três minutos. Mas logo somos jogados penhasco abaixo novamente, apenas visualizando o rio que parecia ser bem raso abaixo de nós.

"Se eu morrer aqui, Dante, você me paga."

Esse meu pensamento pode até não fazer muito sentido, mas foi o que passou em minha mente naquele exato momento. Estávamos caindo em queda livre, em alta velocidade e metade do caminho já havia ido para enfim podermos cair sobre a água novamente.

Olhava em volta, aflito, à procura de algo que eu pudesse usar ou agarrar. Qualquer coisa que pudesse nos ajudar naquele momento. Dante fizera um círculo de ar a sua volta para diminuir o impacto de sua queda. Vejo ele tentar ao máximo chegar próximo de mim.

Mas ele não dominava por completo o seu poder. Sue mira com as palmas de sua mão para baixo, focando seu elemento na superfície da água, lançando duas esferas de água, nela e em sua irmã.

"Pense, pense, pense. Anda logo, Dan."

Estico meus braços para baixo e fecho meus olhos, mentalizando que meus braços produzissem labaredas a fim de que o fogo que saísse sobre minhas mãos amenizasse o impacto abaixo.

Assim como eu pensara, elas começaram a sair. Nas primeiras duas tentativas, as chamas que saíram pareciam faíscas, e temia que elas falhassem na terceira vez e eu me quebrasse ao meio.

O desespero eminente sobre o rosto de meu irmão, que impulsionava seu corpo em meio à esfera em que estava envolto era notável. Nós dois podíamos nos estranhar um pouco, mas no fundo ele não queria me ver morrer daquela forma; poderia ser de outra, ou até mesmo pelas mãos dele, mas não daquele jeito.

Sinto meu braço ser envolvido por chamas que saíam de minha mão; faltando vinte palmos da superfície, as labaredas saem de minhas mãos, amortecendo o impacto de meu corpo, fazendo-me sobrevoar poucos minutos sobre o chão à beira do pequeno rio que corria por ali.

Fico aliviado e logo meu irmão vem atrás de mim, dando um peteleco sobre minha nuca e me abraçando logo em seguida. Fico com uma expressão de choque, perguntando a mim mesmo "que reações são essas?".

— Por que não pensou isso antes, babaca? Agora somos a família um do outro. E se eu não conseguisse te resgatar, seu pateta? — diz ele, de modo preocupado e sincero. Senti de fato seus sentimentos em tais palavras.

— Fica tranquilo, maninho, tenho muito o que te infernizar ainda — falo, sorrindo de modo travesso, quebrando o clima familiar entre a gente.

Olho em volta confuso, à procura das garotas, que não estavam muito longe de nós.

— Estão bem? — pergunta Dante ao meu lado, enquanto nos aproximávamos delas; seu tom sai educado.

— Estamos bem sim. Mas foi algo suicida de sua parte — diz Snow, normalmente.

— Haja roupa para molhar. Amo meu elemento, mas não tenho um closet ambulante atrás de mim — diz Sue, revoltada com mais um par de roupas que ela teria que trocar.

Dou uma pequena risada enquanto vejo sua feição brava, que deixava ela mais engraçada pela sua altura e tom de voz que era fino e combinava demais com sua personalidade.

— É seu elemento. Vai ter que se acostumar a ficar molhada — digo, dando de ombros e rindo.

Ela me fulmina com seu olhar e muito nele diz o que se passava em sua cabeça.

— Vamos até a floresta para nos trocarmos, não iremos muito

longe. — Sue e Snow seguem caminho e escuto ela falar, olhando feio para nós: — Nem pensem em vir atrás de nós, pervertidos. Fico corado e gesticulo sem conseguir falar nada, quando escuto a voz de meu irmão ao meu lado falar, de modo irritado, ao cruzar seus braços:

— Que tipo de pessoa pensa que sou, pirralha?

— Quem chamou de pirralha, seu marrento? — Sue se vira de imediato, gritando, irritada.

Snow segura sua irmã no pulso enquanto a força a seguir caminho com ela.

— Você caiu na pilha, maninha. – Snow comenta suspirando cansada.

— Eu vou mostrar a ele quem é a pirralha, Snowzinha.

– A pequena e mais nova irmã estava por soltar fogo pelas narinas.

— Você não tem papas na língua, Dante... — falo, sorrindo sem jeito, enquanto passo a mão direita atrás da cabeça, preocupado com as tentativas falhas de socialização de meu irmão;

Ficamos ali observando-as adentrarem a floresta levemente, e sou surpreendido pela pergunta de meu irmão de repente:

— O que está rolando entre você e a branquela?

Olho para ele, rindo, a fim de disfarçar e dou de ombros, enquanto falo, de modo despojado e colocando as mãos em meu bolso:

— Nada, somos apenas bons colegas de classe. — Ele olha para mim revirando os olhos e diz, de modo debochado:

— Ah tá! Olha, vou fingir que acredito em você, ok?

Mas só porque você quase morreu.

Olho para um lado e para o outro e apenas solto um pequeno "ok" nada convincente.

Alguns minutos haviam se passado e nada das meninas aparecerem. Dante e eu trocamos olhares desconfiados.

— Isso está estranho — comento com ele, que se vira, olhando para mim, fazendo também um breve comentário.

— Sinto o mesmo. Vamos atrás delas. — Dante caminha à minha frente, a passos largos, e sigo logo atrás dele. Um clima pesado podia ser sentido na orla da floresta. Adentramos, fazendo o mesmo percurso que elas, os sinais de pegadas e por onde elas haviam passado estavam frescos sobre o solo úmido do local.

— Dante, isso não é...

— A pelúcia da pirralha, Dan. — Dante olha para mim enquanto me abaixo, pegando o objeto em minhas mãos.

Enquanto retomo minha postura, noto que meu irmão caminhava pelo suposto local onde elas haviam se trocado, suas roupas molhadas se encontravam espalhadas por ali.

— Tudo indica que elas não eram as únicas por aqui, Dan — diz ele de modo desconfiado, analisando o local à nossa volta.

Enquanto olhava minuciosamente os passos e movimentos por onde meu irmão passava, sinto um calor vindo de trás da pelúcia. Abaixo meu olhar para a mão com a qual a segurava, notando uma mensagem escondida de Snow.

"Socorro!"

— O que encontrou, Dan? — Dante se aproxima de mim.

Meu irmão, assim como eu, olha para a mensagem, ficando tenso e olhando à nossa volta, desconfiado. O que mais o intrigava era que as pegadas delas acabavam ali, porém, com aquela mensagem, a tese de Dante de que elas estavam sendo observadas e não eram as únicas ali apenas se tornara mais forte. Mas quem estaria nos observando? Estaríamos nós sendo vigiados em nossa jornada?

Aquilo começava a deixar a minha mente e a de meu irmão a mil. Só tínhamos uma certeza naquele momento: não poderíamos negar um pedido de ajuda delas. Nosso curso de viagem teria que ser alterado novamente.


Masked Man


— Entreguem-se ao desconhecido, garoto. — Solto uma pequena risada maldosa enquanto observava os passos dos irmãos.

Faço um sinal para os demais que me acompanhavam deixarem o local e seguirem para o norte, junto com as garotas que havíamos sequestrado. Uma nova era havia se iniciado e apenas os fortes e capazes de lutar iriam sobreviver nas terras sem fim.

O mundo ao qual todos estavam acostumados a viver já havia sucumbido em meio ao caos.

Apenas quem tinha o maior poder em meio aos Elementarys seriam dignos de controlar parte das terras sem fim.

— Veremos até onde chega à extensão de seus poderes, jovens Hawks — digo, baixo, ocultando a minha presença, e desapareço em meio ao local, retornando às terras do Norte para passar as informações coletadas a meu soberano.

"Esse jogo está ficando cada vez mais interessante." Minha última visão é dos dois jovens confusos e intrigados com os desafios em seus caminhos.

Dante logo olha para trás, demonstrando ter visto ou escutando algo, mas logo ele retoma seu olhar para mim.

Havíamos concordado em ir atrás das garotas, mas precisávamos de suprimentos e qualquer coisa que servisse de arma para nos auxiliar quando nossos poderes se esgotassem e levasse tempo para recarregá-los

Prosseguimos, saindo da floresta, em direção à uma pequena cidade, não muito distante dali. Tudo o que encontrássemos poderia ser de grande valor. E aquele dia havia apenas acabado de começar.

"Espero que elas estejam bem." — pensava aquilo quase que como uma oração, pedindo para que elas segurassem as pontas até que as encontrássemos.

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