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A nova realidade

Snow


Estava tudo escuro, a temperatura de meu corpo estava mais baixa do que o normal, minha audição se encontrava abafada, sentia meu corpo balançar e barulho de motores, o cheiro de óleo velho. O local em que me encontrava deitada parecia ser um latão sem qualquer coisa entre mim e a lata na qual estava, algo bem desconfortável e, dependendo do percurso em que o automóvel passava, sentia o baque, que me machucava levemente.

Minhas mãos se encontravam algemadas, as tentativas de tentar criar ao menos uma faísca de minhas chamas eram falhas, a algema me dava um choque na região do pulso e me fazia soltar um leve gemido devido à dor incomoda; a algema devia ser tecnológica, pois toda vez que tentava usar ou conjurar algo com meu elemento, mas era punida a cada tentativa, o que me causava um certo incômodo se tornando cada vez mais forte a corrente elétrica em meu corpo.

Eu não conseguia sentir a presença de minha irmã, o que me deixava severamente preocupada. Meu maior medo e receio era ela estar em perigo, me perguntava o que eles haviam feito com ela. Seria eu tão inútil a ponto de não cumprir a promessa a meu pai que iria cuidar dela? A única coisa que tinha para fazer é ficar presa em meus pensamentos. Eu não sabia se aquilo era bom ou ruim, afinal de contas, a mente pode ser nosso pior inimigo.


Alguns minutos atrás - A captura das Flubells


Seguia caminhando com minha irmã depois de tirarmos uma com os garotos. Desde o beijo impulsivo, eu não sabia como reagir perto de Dan, não de imediato, até porque foi algo recente, mas preciso ser a amiga dele que sempre quis ser. Era fofo o modo como ele tentava puxar conversa comigo mesmo estando tímido e muitas vezes ele não sabia como reagir ou o que falar.

Eu estava tão envergonhada quanto ele, mas o chamaria para conversar depois.

Seguia andando com minha irmã, que não parava de falar o quão brava estava com o elemento dela. Passo a mão sobre seus cabelos castanhos ondulados e bem encharcados. Eu me viro e falo, olhando para ela rindo:

— Irmã, o lado bom é que você adora água no verão, não é mesmo? Agora você não para mais fora d'água.

Ela me olha, fuzilando com o olhar, mas era impossível levá- lá a sério. Era como se visse um coelho bravo, simplesmente não acontece. Ao menos eu nunca presenciei.

— Ha, ha, ha, Snow. Você fala isso porque suas roupas secam rápido, a minha leva um bom tempo. Ainda não inventaram closet ambulante ou a bolsa da Hermione com o feitiço lá que cabe o mundo dentro. Se bem que estou precisando de uma dessas.

Espero que no parque em Orlando venda, pedirei ao Papa — diz Sue, empolgada e como uma matraca. Era engraçado e irritante ao mesmo tempo ver a inocência em suas palavras, o modo simples como ela via as coisas me fazia me sentir menos eu.

Logo adentramos a floresta e começamos a nos despir, trocando-nos lentamente enquanto colocávamos as roupas molhadas em uma sacola.

Enquanto terminava de colocar meu jeans preto rasgado, sinto que estávamos sendo observadas. Olho para Sue, que não desconfiara de nada, e caminho lentamente na direção a qual sentia ter alguém nos vigiando.

Estava com os pés descalços, sentindo a terra sob meu pé assim como as folhas ásperas. O local estava pouco iluminado pela luz do sol devido à grande quantidade de árvores próximas uma da outra. A distância que eu caminhara era de 30 passos médios, na oitava árvore seguindo na vertical, rumo ao norte da floresta.

Minha respiração era quase que inaudível, tentava ser o mais silenciosa e cautelosa possível. Escutava apenas os barulhos de meus batimentos cardíacos, se fizesse mais silêncio sentiria meu sangue correndo em minhas correntes sanguíneas.

Aquele momento passou como câmera lenta. Eu olhei atrás da árvore quase que dando a volta nela por completo. Assim que voltava meus olhos ao local que deixara minha irmã, vejo sua voz falhar e leio em seus lábios:

"Me ajude, maninha."

Seu rosto estava demonstrando medo, seus olhos carregados de lágrimas. Era como se eu fosse me despedir dela. Aperto meus passos, quase correndo até onde ela se encontrava. Em meio à quinta árvore, aparece do nada uma figura encapuzada de preto erguendo meu corpo no ar, arremessando meu corpo contra a árvore à esquerda, de modo brusco.

A pressão do ar em meu corpo fazia parecer que ele não tinha peso algum, como se eu mesma não fosse capaz de coordená-lo; eu virei uma marionete nas mãos do desgraçado.

Logo vejo dois de seus capangas me erguerem do chão, cada qual segurando meu braço, e trazem minha irmã para onde estávamos. Olho para ele com ódio e desprezo e pergunto, de modo frio e objetivo para ele:

— Quem é você e o que deseja de nós?

Vejo algum de seus capangas rirem e a pessoa encapuzada fala, com uma voz grave, de modo breve, que me faz sentir arrepio por todo o meu corpo:

— Alguém que você deveria temer em tal situação, garota. Os planos que tenho para você e sua irmã não são dos melhores.

Penso em um momento rápido, deixando o medo de ser levada por eles me guiar. Apenas ajo por impulso. Mexo com as mãos a fim de criar chamas em volta dos meus braços, mas falho, pois o ser encapuzado vem até mim levitando a alguns palmos do chão e fico imobilizada no mesmo instante ao sentir ele próximo de meu rosto. Sua respiração e seu olhar penetrante, era como se fosse capaz de ler meus pensamentos e sentimentos mais obscuros.

Meu corpo torna a arrepiar por completo, um frio que antes nunca senti, um medo de poder morrer; finas camadas de suor vêm a surgir por todo o meu corpo.

Sinto sua mão adentrar minha fina camisa, o toque de sua mão sobre a pele de minha barriga me deixa paralisada. Viro meu rosto para o lado, fechando os olhos e repulsando sua atitude. Escuto minha irmã falar, emanando raiva em sua voz:

— Que merda você acha que está fazendo, seu nojento desprezível?

Abro os olhos como se fosse um choque de realidade e viro meu rosto, olhando para minha irmã. Rapidamente, ela morde um dos braços dos capangas. Com sua mão esquerda, ela arremessa um pequeno jato d'água no da direita, que é jogado para trás.

Ela estende seus dois braços envoltos com pequenas correntes da água e caminha com ódio em seus olhos e rosto, falando ferozmente com o ser encapuzado, enquanto caminhava até ele com passos firmes:

— Não vou permitir que faça o que bem entender conosco, irei acabar com você aqui e agora — diz ela, mais determinada do que nunca.

Sue ergue as mãos lentamente, transformando a água que envolvia seus braços em algumas flechas e ela fala, com um sorriso sacana e debochado em seu rosto, enquanto cada gota de água que estava em suas costas ficava na forma de flechas de tamanho médio:

— Ainda não entendeu, né? Você é bem burrinho, acho que mais que o Dan, na verdade, o Dan é apenas lerdo ao seu lado.

Enquanto observava aquilo tentava me mexer de alguma forma, mas eu era apenas uma simples marionete em suas mãos. Meus movimentos estavam travados, eu queria entender como ele estava me controlando tão facilmente. A sensação de estar presa em seu próprio corpo e estar à mercê de um desconhecido que se sabe lá o que quer fazer com você é uma das piores situações, que você nunca irá querer passar.

Ela estende sua mão esquerda para o alto e abaixa rapidamente em direção ao ser encapuzado, rapidamente vejo ele estender sua mão direita à frente de seu corpo.

"Que diabos ele pensa em fazer? Preciso aproveitar qualquer brecha e lançar um ataque de impacto nele."

Ficava tentando conjurar meu poder para pegá-lo de surpresa.

Escuto ele falar, de modo baixo e frio:

— Não faça idiotices como sua irmã, ou irá se ferir gravemente.

Rapidamente viro meu rosto, deixando uma lágrima escorrer em meu rosto e falo, quase sem voz, para minha irmã, sentindo uma aura de poder imensa e vendo que minha irmã poderia se ferir gravemente por minha culpa:

— Fuja, Sue!

Ele dá uma risada e posso ver o rosto, que não me era estranho, como se o tivesse visto um pouco mais cedo antes do surto dos andarilhos. Ele fala maldosamente para mim:

— Tarde demais. Ela não irá morrer, mas ficará bem ferida.

As lanças de água de Sue vem na direção do ser encapuzado. Ele havia estendido a mão, mas ainda não lançado seu contra ataque. Sabe quando alguns minutos na sua vida passam em câmera lenta apenas para tornar eles mais dolorosos e difíceis? Pois esse era um desses momentos.

"Sue, droga, por que você não ficou quieta? Eu estava bem."

— Acabou para você — diz ela, confiante de seu ataque.

Com uma pressão no ar, ele para as flechas da água bem à sua frente, ele as vira em direção a ela, deixando-as em um tamanho maior. Sue fica, assim como eu, sem compreender nada e boquiaberta com o que ele estava fazendo.

Sua expressão de raiva muda para incompreensão a fazendo ficar paralisada assim como eu sem reação.

Mas Sue era diferente, ela não desistia fácil. Ela dá um sorriso desafiador e, com uma pressão rápida do ar, ele as devolve maiores, mais rápidas e mais fortes na direção de minha irmã.

Ela gira rapidamente, estendendo os braços, criando uma esfera d'água à sua volta para diminuir os danos em si.

Não consigo explicar minha reação naquele momento. Eu senti um ódio tão grande dentro de mim ao ver minha irmã sendo atacada sem ao menos ter chance de revidar dignamente, apenas para não sermos capturadas, e eu não conseguir fazer nada além de assistir. Meu corpo queima de uma forma que eu nem sabia que era possível.

Eu me sentia a própria chama de meu poder, escutava algo vindo lá do fundo de minha alma e consciente falando comigo.

"Liberte suas chamas. Por que as reprime? Não tranque este poder assim como faz com seu ódio."

Em breves segundos, meu corpo é envolto por chamas, fazendo o homem recuar alguns passos, tirando sua mão de mim.

Logo sigo correndo até minha irmã, que estava caída sobre o chão e uma breve nuvem de poeira a sua volta.

Abaixo perto dela e em breves segundos fico vendo-a, ainda acordada, com seu corpo ferido em alguns pontos que receberam em cheio o ataque dele.

Coloco seu rosto sobre meu colo e falo, sorrindo para ela, enquanto passava a mão sobre seus cabelos castanhos e ondulados, fitando seus olhos, que estavam quase se fechando por completo:

— Não faça mais nada. Eu cuido das coisas por aqui, ok?

Apenas se comporte para não se ferir mais, pode confiar em mim — digo, com a voz calma e afirmando tudo o que acabei de falar.

Passo a mão no rosto, secando minhas lágrimas e vejo ela afirmar com a cabeça enquanto fala, com a voz fraca, para mim, antes de desmaiar:

— Acredito no seu Girl Power, Snow — diz, confiante e com um sorriso determinado.

Vejo seus olhos se fechando e seu corpo fica mole, indicando que ela havia desmaiado devido estar fraca após receber quase por completo o ataque do ser encapuzado.

Naquele momento pego o pequeno ursinho que minha irmã vivia carregando e queimo em suas costas uma mensagem a fim de que os meninos achassem e viessem atrás de nós, percebendo que estávamos encrencadas.

Levanto e arremesso na direção de um dos capangas, que estavam na direção de onde os meninos havia nos deixado, não muito longe.

Faço uma cena, fingindo estar irritada e com ódio deles, não que eu não estivesse mesmo, apenas para não levantar suspeitas da pista. Ele obviamente desvia e fica me encarando. Depois fico parada na frente do corpo de minha irmã, com ódio em meus olhos. Decidi fazer o que meu eu interior havia falado.

"Me entregar ao ódio em meu interior e deixar as chamas me controlarem."

Em um piscar de olhos, enquanto conjurava meu poder, o ser encapuzado estava perante mim, e algema minha mão com alguma algema tecnológica e me acerta um tapa sobre meu rosto, fazendo eu cair sobre o chão. Ele fala, com repúdio em seu olhar e voz:

— Não seja tola, Snow. Seus objetivos nas terras sem fim serão outros. Não deixe meu superior com raiva de você. Ele tem grandes propósitos para você, minha cara.

"Terras sem fim? Que lugar é esse?" — penso, preocupada, enquanto sentia o arder de seu tapa em meu rosto.

Ele ordena que os capangas carreguem a mim e minha irmã. Eles pegam um saco preto que é colocado em nossos rostos, impossibilitando de nós vermos o caminho e o local para o qual estávamos sendo levadas.

Meus pensamentos e sentimentos estavam confusos e eu só queria que minha irmã ficasse bem e que cuidassem de seus ferimentos.

Quem seria o chefe daquele maldito encapuzado? Como ele me conhece e onde eu havia visto ele? Estávamos sendo levadas por estranhos para um lugar que eu nunca havia ouvido falar.

Resumindo, estávamos seguindo em direção ao desconhecido, apenas espero que os meninos encontrem minha mensagem e não desistam de nos procurar e resgatar. Eu estava claramente com medo do que poderia nos acontecer.


De volta ao presente


Sinto o tranco do carro parando depois de aproximadamente duas horas andando e balançando dentro daquele transporte. Escuto pessoas falando do lado de fora. Um grande barulho de portões se abrindo era audível, o veículo torna a andar, só que em velocidade reduzida e logo para novamente.

Escuto breves conversas falando que haviam chegado com o que o chefe pedira. A porta atrás de nós se abre e somos carregadas novamente.

Logo um deles me joga de joelhos sobre o chão e tira o capuz de meu rosto de modo brusco. Abro os olhos lentamente, ajustando minha visão sob a luz e fico boquiaberta com o que vejo. Uma pequena cidade estava surgindo diante de meus olhos, ela fora criada por alguns sobreviventes.

Um homem alto e forte com seu corpo definido e de pele bronzeada caminha em minha direção; ele não possuía cabelos comuns e sim havia algumas plantas sobre sua cabeça, algumas tatuagens em verde-esmeralda eram notáveis sobre seus braços fortes.

Ele estava com uma bota e calça jeans. Ele caminha sem pressa e para em minha frente; ele cruza os braços, olhando para baixo com um sorriso maldoso no rosto e fala:

— Seja bem-vinda à cidade do Leste das terras sem fim, senhorita Snow. Sou Kaysar Dixon, líder dessas terras, e nossa conversa só está por começar.

Naquele momento eu só conseguia pensar em como o mundo mudou tão rápido em apenas quinze dias após o surto de andarilhos.

"Meninos, se apressem, seja lá onde vocês estiverem" — penso, enquanto encaro nos olhos o homem à minha frente.

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