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Miriam

Parte I - Um inimigo à mais.

- Estamos chegando, majestade. - Margareth avisa sentada de frente para a imperatriz.

Miriam nunca gostou de Solarian, nada relacionado a população ou o governo atual, mas sim porque foi o país onde seu pai foi executado. A Imperatriz imaginava o que ele pensaria dela se a visse andando pela cidade onde foi humilhado em público e teve a cabeça exibida como um troféu. Ficaria decepcionado? Furioso? Ou feliz pela guerra contra Solarian finalmente ter terminado? A última opção, sem dúvida. Seu pai, rei Victoire Minori III , era um total pacifista. Priorizava a paz acima de tudo, mas tiraram proveito disso para destruí-lo.

A Imperatriz estava em um carro seguindo para o Palácio do Alvorecer, o palácio da Imperatriz Helaria Hipérion, a pedido da mesma. A Senhora do Leste era outra imperatriz que conquistou o que tem hoje com dedicação e fervor, e Miriam a respeitava por isso, mesmo tendo usado algo extremamente raro e caro para criar duas bebês.

Helaria a tinha chamado para Solarian com urgência, em nome da aliança que ambas criaram depois de estabelecerem seus Impérios e derrotarem seus inimigos, e insistiu que viesse o mais rápido possível. Ela não só fez o pedido estranho, mas também disse que esperava ter explicações.

Estava quente na capital do Império do Leste, como sempre, e os vendedores ambulantes tentavam chegar até o comboio onde Miriam estava para tentar vender água, ela ficou tentada a aceitar, mas estavam quase chegando no palácio da família Hipérion, não teria que suportar aquele calor por muito tempo.

A imperatriz de Íris já sabia como eram as visitas em Solarian e a maneira como eles agiam. Primeiro, lorde Derek a receberia na entrada do Palácio e levaria até onde Helaria estava esperando, que era sempre em algum lugar com a melhor vista para a cidade ou uma biblioteca que tinha lá. Depois, a Imperatriz do Leste iria fazer perguntas simples de como Miriam estava, como estava sua família ou como estava Urano e aí sim iria direto ao caso. Uma simpatia forçada, mas Miriam apreciava o cuidado deles.

Lorde Derek estava na entrada para recebê-la, como sempre. Ele era o único ali que se importava com as tradições escarianas, Miriam não sabia dizer o porquê, e mantinha uma relação boa entre ela e os outros membros da corte de Helaria e sabia bastante sobre como se comportar na corte da Senhora do Oeste. Era uma pessoa respeitável.

O comboio parou longe da entrada, os guardas saíram e fizeram formação em volta de Miriam, Urano se juntou a ela na formação, ficando ao seu lado.

- O que você acha que está acontecendo? - Ele pergunta quando fica ao lado dela.

A Imperatriz olha para a entrada do palácio, pensativa. Considerando tudo o que estava acontecendo, Miriam podia imaginar o que era.

- Ou Magnólia Zander atacou aqui também ou ela quer apenas agradecer por termos trazido suas filhas para ela sãs e salvas de uma forma cerimonial. - Miriam responde.

A Imperatriz tem que lidar com os desafios de Magnólia há cinco anos, ela tomava cidades e o império Íris tomava de volta, nenhuma vitória que fosse significativa até aquela do ano passado. Onde Magnólia perdeu os netos e as coleiras que prendiam seus filhos, Miriam detestou o plano que teve para desestabilizar a antiga Chefe da Família Zander por ter que usar uma garotinha para isso.

Magnólia nunca foi vista durante os primeiros três anos de traição, atacou bases, buscou outros aliados, tomou territórios, mas nunca mostrou o rosto, nem ela nem seus filhos. Miriam cansou disso e resolveu fazer ela aparecer, usando a neta dela como isca. Sabia que sua inimiga a queria e estava tentando de todas as formas conseguir isso.

Sophie Charles Hauser, uma pobre garota ignorante e infeliz que queria apenas ser engenheira, mas sua avó não se importava com isso. A Imperatriz percebeu que Magnólia estava investindo em colocar pessoas dentro do Campo onde a neta estudava para tentar pelo menos mandar algum recado, mas os agentes de Miriam e de Tyr Zander estavam em maior número e eram mais espertos, dificultando tudo.

Então, ela resolveu cometer um "deslize" na segurança de Sophie, convidando os Zander a aparecer. Deixando que Hank aparecesse em um horário em que a agente Anderson "não estivesse no horário de vigia", irritasse a filha da Lídia e a fizesse ir para o dormitório para tentar se controlar. A oportunidade perfeita para Magnólia agir.

Sophie estava vulnerável, furiosa, com as perguntas sobre sua mãe martelando em sua cabeça e sua mente sem capacidade de raciocinar. A filha de Lídia sempre foi acostumada a ter carinho e afeto exagerados, então a ausência disso a deixou desesperada por qualquer alternativa de conforto emocional.

Magnólia sabia disso, por isso mandou Lídia ir pessoalmente buscá-la. Atraindo Sophie como uma mariposa em direção a luz.

Claro que a saudade e a tristeza pela sensação de abandono disfarçadas de raiva foram um fator inesperado, mas a avó de Sophie sabia como lidar com isso. Usou os policiais que a torturaram como oferta, Miriam observou tudo de longe. A isca que Magnólia usou para atrair Sophie após cair na armadilha da imperatriz.

A governante do Império Íris sabia que, após reunir toda a família Zander, o próximo alvo de Magnólia seria Denver que estava sem um rei, então "abriu passagem para eles" para que a Chefe Zander aposentada mandasse seus filhos que não têm nenhuma lealdade a ela.

A Senhora do Oeste sabia que, apesar das circunstâncias, Magnólia sempre confiou no filho mais velho para as grandes tarefas, então mandaria ele. Não só isso, a Imperatriz também sabia que o Chefe Tyr Zander aproveitaria o afastamento da mãe para fazer algo, e ele fez, deixou que o capturassem porque sabia que seria levado para Gedeon e responderia apenas diante dela.

Ele provou que os irmãos estavam sob chantagem, onde os reféns que eram mantidos para controlar sua irmã caçula estavam e os nomes dos aliados de Magnólia dentro da capital e Miriam também conseguiu recuperar os mísseis nucleares que a Magnólia roubou de Therese. Com isso, a imperatriz explicou, em teoria, como as coleiras de Metal Surdo poderiam sair do controle de Magnólia sem nenhuma perda.

A Imperatriz montou quatro relógios, um para cada irmão, e entregou os relógios contanto que o filho dela fosse libertado imediatamente. O Zander disse que agiria conforme o combinado, mas, ao que tudo indica e pelo que Sophie Hauser contou, o fato dele ter descoberto a localização da esposa o fez alterar uma parte do plano.

O que acabou custando sua vida.

- Se for o segundo, eu vou embora. - Urano diz movendo os dedos em movimento circular, trazendo uma brisa para ambos. - Esse lugar é muito quente.

- Concordo. - Ela diz sorrindo.

O General tinha menos motivos ainda para gostar de Solarian ou considerar conviver com qualquer solariano, ele e Miriam perderam muito com a guerra contra o antigo governante do país.

No portão, lorde Derek faz uma reverência à Imperatriz. Ele tem o cabelo crespo cortado e aparado para cima, a pele negra com algumas manchas claras nas têmporas e os olhos pretos e vestia um terno azul escuro para receber os visitantes.

- Bem vinda, Imperatriz Miriam. - Derek diz com a voz calorosa e gentil. - Em nome da imperatriz Helaria, é um enorme prazer recebê-la aqui hoje. - Ele diz com um sorriso acolhedor.

- Obrigada, Lorde Derek. - Miriam responde com um aceno de cabeça.

- General Urano, seja muito bem vindo, a Imperatriz Helaria agradece pela sua presença. Estamos muito felizes em vê-lo. - Derek cumprimenta o amigo de Miriam com um aceno de cabeça.

- Obrigado, lorde Derek. - Urano responde educadamente.

O lorde o observa por alguns segundos, depois pisca rápido e estende as mãos.

- Por favor, me acompanhem. - Ele diz olhando para os dois e seguindo para dentro do palácio.

Lorde Derek Foudroyant era o exemplo de educação e cordialidade, mas essa imagem ficava um pouco perturbada quando se tratava de Urano. Seu comportamento ficava estranho, outra coisa que Miriam não entendia, não sabia o motivo de Derek se sentir tão incomodado na presença do General.

Não, não é medo. Miriam sabe quando as pessoas têm medo. Então, por que Urano incomodava tanto o lorde Derek?

Uma pergunta que a Senhora do Oeste não sabia a resposta.

Helaria Hipérion estava esperando em uma varanda com vista para o sol e Miriam lamentou por dentro, queria escapar daquele calor, mas agora iria conversar com sua aliada em uma varanda ao ar livre. A Senhora do Leste olha para ela, não era o sorriso habitual de sempre, seu olhar estava cansado e ela parecia carregar um peso enorme nas costas.

- Imperatriz Miriam, General Urano.- Ela cumprimenta com um aceno frio de cabeça. - Me acompanhem.

Urano franze a testa e olha para Miriam, que apenas dá de ombros e a segue pelo corredor. Eles passam pela sala do trono e Helaria sequer olha para a cadeira do qual tanto se orgulha. O comportamento dela era estranho para a maioria ali, menos para Miriam que a conheceu na época em que a mulher ainda estava construindo seu Império. Aquela expressão era o máximo que ela poderia mostrar que estava com medo.

Eles descem até as catacumbas do palácio, os corredores eram revestidos de pedras, o lugar era úmido e só tinha alguns prisioneiros ali, seis na mesma cela e uma no fim do corredor. Helaria parou na frente dos seis e Miriam, ao ver os prisioneiros de perto, entendeu o porquê de ela estar tão aflita com aquilo.

Todos os prisioneiros eram escarianos.

A variedade de tons de azul na pele de um para o outro deixava isso claro, eles estavam vestindo roupas marrons e esfarrapadas e todos olhavam a Senhora do Oeste em desafio.

- Esse grupo é responsável por um atentado contra a vida das minhas filhas, eles também são culpados por vários ataques terroristas na capital. Poderia me explicar isso, imperatriz Miriam? - Helaria estende a mão para os prisioneiros e depois para Miriam.

A Imperatriz olhou para os prisioneiros, eram um pouco mais velhos do que ela, encarou um deles que parecia ser o mais velho do grupo e apontou para ele.

- Você! - Ela se agacha e olha o homem mais velho nos olhos. - O que você fez?

- Eu mandei minha equipe colocar as bombas nos departamentos de polícia e outros nos carros da família real de Órion para matar as princesas Emi e Akemi Hipérion. - Ele responde rápido e se assusta. - O que você fez comigo?

- Qual era o seu objetivo fazendo isso?- Miriam pergunta ignorando a pergunta do homem.

- Desestabilizar a aliança de vocês duas para que pudéssemos derrubar uma de cada vez. - Ele responde com a voz trêmula.

Um dos homens se agita e coloca a mão no ombro do que estava respondendo às perguntas.

- Ei, capitão! Não era pra você falar nada!- Ele grita sacudindo seu braço.

- À quem você serve? - Miriam pergunta.

- Caos. - Ele responde quase sussurrando. - Eu sirvo ao Caos.

Um silêncio recai sobre o corredor, Urano e Helaria ficam confusos, mas Miriam continua interrogando o homem.

- Quem é Caos? - Ela pergunta inexpressiva.

- Um homem que pretende tirar você e a Imperatriz do Leste do trono e matar seus herdeiros, seu próximo alvo é o príncipe Vitor Minori. Não sei o verdadeiro nome dele, na verdade nunca o vi. - O homem responde quase chorando. - O que você está fazendo comigo?

Miriam puxa um pouco de ar e fecha os olhos, tentando manter a calma ao saber que aquele homem pretendia matar seu filho. Vitor era seu ponto fraco e Miriam assumia isso tranquilamente, era seu filho e único herdeiro, quase perdeu ele e não aceita a possibilidade de perdê-lo de novo. Ela ignora o pânico do homem e de seus companheiros de cela.

- Por que ele quer fazer isso? - Miriam pergunta o encarando.

- Ele diz que a paz em que vocês vivem é falsa e seus impérios baseados em mentiras, e que essas mentiras vão afundar seu povo em tragédias e perdas. Ele diz que vocês merecem o caos e assim, seus povos irão realmente evoluir. - O homem diz entre suspiros, perdeu o ar de tanto chorar.

- Obrigada. - Miriam se levanta e encara Helaria que estava impressionada com o que tinha acabado de acontecer. - Isso é o suficiente para você? - Miriam pergunta entediada, tentando esconder sua irritação. Ela veio de Escarion apenas por isso.

Helaria acena com a cabeça positivamente, mas ainda confusa.

- Então agora temos dois inimigos para derrotar? - Urano pergunta aborrecido. - Que ótimo!- Ele comemora em tom sarcástico.

- Podemos tirar algo deles, não podemos? - Helaria pergunta olhando de Urano para Miriam.

- Não muito. - A Senhora do Oeste olha para os prisioneiros que se encolhem na outra parede. - Mas podemos.

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