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Akemi

Sua mãe estava em seu horário de descanso, não gostava de ser incomodada enquanto isso, mas sempre abria exceções para as filhas.

Então, Akemi bate na porta do quarto da Imperatriz Helaria, mas quem atende é a esposa dela. Lexa Campbell estava com o cabelo preto, ainda não tinha decidido qual cor pintar, usava um roupão felpudo bege com as iniciais de seu nome e chinelos de couro preto.

Akemi não a considerava uma mãe, mesmo ela sendo casada com sua mãe verdadeira desde que a princesa era criança, Lexa estava mais próxima de uma tia para ela. A princesa não conseguia explicar, mas para ela, Helaria Hipérion é sua única mãe.

Lexa tem os olhos verdes de jade, o nariz fino e empinado, as maçãs do rosto acentuadas e vermelhas, o corpo largo, sua pele era até mais pálida que a de Akemi e seu cabelo é naturalmente preto e liso.

- Oi, Akemi.- Lexa cumprimenta com um sorriso, seus dentes eram brancos e retos, ela também usava um batom vermelho escuro.- Do que precisa?

- Oi, Lexa.- A princesa cumprimenta com uma breve reverência.- Poderia falar com a minha mãe? 

- Ela está no banho, querida.- A madrasta de Akemi responde.- Mas eu vou chamar, tudo bem? Espere um momento.

Minutos depois, Helaria Hipérion aparece, seu cabelo que era da mesma cor que o das filhas, está preso em uma touca, ela usava um roupão que combinava com o da esposa, mas estava com um chinelo felpudo de salto curto. Ela olha para a filha com um sorriso.

- Oi, minha princesinha valente.- Helaria cumprimenta dando um beijo na ponta do nariz da filha.- Como está? 

- Bem, mãe.- Akemi responde com um sorriso. - Eu queria- 

- Ai, querida, tem que me dizer enquanto me arrumo porque tenho uma reunião com a Imperatriz Miriam daqui a pouco e você sabe, né?- Sua mãe diz olhando o relógio e depois mostra um sorriso nervoso para a filha.

Akemi entendeu.

Helaria, sem querer, insultou a Senhora do Oeste ao fazê-la ir até ali, a acusando de traição apenas porque um grupo de escarianos a atacou. Eles confessaram que não serviam à Miriam Minori, mas à outra pessoa e também ameaçaram matar o Vitinho. Então, as duas imperatrizes tinham um novo inimigo e estão um pouquinho desentendidas pela acusação sem provas que a Senhora do Leste fez.

- Certo.- A princesa assente com a cabeça, sua mãe mostra um sorriso de gratidão.

Helaria volta para seu quarto, já tinha duas criadas a esperando. A mãe de Akemi se esconde atrás de um biombo branco com o símbolo do arco e flecha azul de Órion desenhado e as criadas ficam ao lado, uma delas recebe a touca e o roupão que a Senhora do Leste usava, Lexa senta na cama e cruza as pernas.

- Então, mãe, eu queria pedir uma coisa.- Akemi começa, com as mãos atrás do corpo. Não podia ver sua mãe, mas ela conseguiria ouvir.

- Claro, filha, peça o que quiser e eu vou providenciar.- Helaria diz, uma criada lhe dá um vestido azul marinho.- Diga-me.

- Eu quero ir para Escarion.- Akemi diz empolgada com a resposta da mãe.

- Não.- Sua mãe diz com a voz dura, a criada que segurava seu roupão pega uma caixa preta de veludo com dois brincos de pérola contornada com pequenos diamantes e um colar de pérolas brancas.

- Mas você acabou de dizer que- Akemi tenta dizer, mas sua mãe a interrompe. 

- Qualquer coisa, menos isso.- Sua mãe diz de trás do biombo.- Nem autorizei você ir ano passado, não vou permitir agora.

- Mãe, eu quero te ajudar.- Akemi insiste.

- Querida, não precisa se preocupar com nada. - Lexa diz da cama.- Sua mãe e a Imperatriz Miriam vão resolver tudo.

- Ele atacou a mim e a minha irmã!- Akemi relembra, elas não sofreram nenhum arranhão, mas mesmo assim foi um desrespeito.- Me desafiou.

Sua mãe aparece com um vestido azul, longo de manga comprida, de gola alta, justo no corpo, e solto para os pés com uma capa branca quase transparente e com ramos feitos com fios prateados. A capa se arrastava no chão quando ela andava, seu cabelo estava caído sobre um ombro, mas a mãe de Akemi vai até a penteadeira.

- Ele não desafiou você, querida.- Helaria diz passando os dedos pelo seu cabelo ondulado para arrumá-lo.- Desafiou a mim, e eu tenho que responder.- Ela abre uma gaveta, pega seu anel de diamante, o coloca no indicador direito e sua aliança no anelar da mão esquerda.- Você não vai para Escarion. Fim de discussão. - Helaria passa um batom vermelho escuro, quase marrom, nos lábios e ajeita mais um pouco o cabelo. Está pronta.- Agora, me dê licença.- Ela passa por Akemi.- Eu não posso, sob hipótese nenhuma, deixar a Imperatriz Miriam esperando.

Com isso, Helaria dá um beijo de despedida na esposa e sai do quarto com as criadas logo atrás dela, as seguindo como um cardume de peixes coloridos, deixando Akemi desapontada.

- Dê um desconto à sua mãe, querida.- Lexa diz, olhando para a enteada com carinho.- Ela está muito preocupada com tudo isso, mesmo um ataque daquele nível não podendo causar um arranhão em você ou na sua irmã, ainda foi um susto.

Akemi bufa e senta ao lado de Lexa.

- Mas... ah, ela acha que eu não sou capaz de fazer nada.- Ela resmunga.

- Ela sabe que você tem força para fazer o que quiser, meu bem, mas também é sua mãe.- Lexa explica ajeitando o cabelo dela.- A função da Helaria é proteger vocês duas. Ela também tem que acertar as coisas com a Imperatriz de Íris e você sabe que sua mãe - Ela sussurra no ouvido da princesa.- morre de medo dela.

Disso, Akemi já sabia. Miriam Minori não apenas apareceu no Leste como uma aliada, ela apareceu ali sem ninguém perceber. Ninguém tinha noção de que a Senhora do Oeste estava ali com seu exército, já tomando territórios do antigo rei de Solarian para si. Quando se revelou, já tinha tomado um quarto do país, assumido o controle do litoral de Solarian e tinha espiões por todo o continente.

Ela apenas deu o que ela conquistou para Helaria porque quis, mas com a condição de poder levar o antigo rei de Solarian para Escarion para executá-lo. Akemi lembra de uma foto que viu em um livro de história da imperatriz Miriam, descendo pela rampa de desembarque segurando uma corrente que segurava a coleira que prendia o homem que já tentou matá -la como um cachorro imundo.

Ninguém sabe como os escarianos conseguiram passar pelas defesas, enganar os líderes dos países daquela época, mas entraram e recuperaram tudo o que já tomaram deles uma vez. Até hoje, não se tem resposta de como eles conseguiram isso. A Guerra do Alvorecer não foi só marcada pela ascensão de Helaria Hipérion como também a de Miriam Minori, o mundo agora gira ao comando das duas e de mais ninguém.

Mesmo assim, não há como esconder que o Império Órion só existe porque a Imperatriz Miriam permitiu. Nos livros de história das escolas, alguns tentam esconder, mas outros já desistiram de esconder o óbvio.

- Eu só quero ajudar.- Akemi insiste, bufa e cruza as pernas.- Ela não me deixa fazer nada.

- Você está de castigo, esqueceu?- Lexa pergunta, arqueando as sobrancelhas feitas perfeitamente.

A mãe das gêmeas Hipérion ficou furiosa com as duas, elas foram recebidas ouvindo os nomes completos sendo ditos aos gritos e ecoando pelo palácio. Emi e Akemi foram castigadas, não poderiam mais sair para se divertir, sem festas, sem sobremesa, sem mesada, sem aparições públicas e sem treinos para Akemi. Agora ela treina sem o instrutor.

- Eu quero ajudar o meu império, defender a honra dele.- Akemi diz.- Esse é o meu dever.

- Ah, como seria bom se Emi tivesse só um pouco dessa sua motivação.- Lexa diz dando um beijo em sua testa.- Vá relaxar, Akemi. Considere isso como suas férias, vai fazer bem para você.

- É que eu não sei o que fazer hoje, não tem nada na minha agenda nas próximas quatro horas.- Akemi diz com desgosto.

Lexa contorce o canto da boca, pensando, depois mostra um sorriso. 

- Acho que consigo convencer sua mãe a me deixar levar você para fazer compras.- Ela comenta arqueando as sobrancelhas.- O que me diz? 

Akemi pensa um pouco, ela realmente precisava sair.

- Eu aceito, preciso sair um pouco.- Ela levanta sorrindo da cama.- Sentir que fiz alguma coisa.

Lexa também aumenta o sorriso, levanta da cama e vai até o closet.

- Vou me vestir e falar com a sua mãe.- Ela diz fechando a porta aos poucos.- Vamos tirar o Dia da Akemi.

A princesa de Órion ri animada, nunca considerou Lexa sua mãe, mas não quer dizer que não gostava dela.

- Vou chamar a Emi também.- Ela diz saindo do quarto.

...

Ela bate na porta do quarto de sua gêmea, que demora uma eternidade para abrir. Akemi bate de novo e com mais força.

- O que foi, Akemi?- Emi responde em voz alta e irritada.

A irmã gêmea da princesa Akemi está de pijama, o cabelo amarrado em um rabo de cavalo e com fones de ouvido pendurados no pescoço. 

- Lexa quer nos levar para fazer compras, vai falar com a mamãe assim que a reunião terminar.- Akemi diz sorridente. 

- Ah, legal.- Emi sai da postura emburrada e cruza os braços.- Mas não estávamos de castigo? 

- Ela vai convencer a mamãe a nos levar.- A princesa de Órion diz a outra.- Assim como pode convencer a mamãe a fazer qualquer coisa, entendeu? 

- Ah, entendi.- Emi assente.- Você quer se aproveitar das boas intenções da Lexa para conseguir autorização para ir para Escarion.

Akemi encolheu os ombros e abaixou o olhar, não queria que fosse tão óbvio, mas sua madastra conseguia convencer sua mãe a fazer qualquer coisa e a princesa queira usar isso a seu favor.

- Não, quer dizer... vamos passar mais tempo com a Lexa e isso é bom, muito bom.- Ela começa a se atrapalhar nas palavras. - Mas...

- Mamãe te mataria se soubesse, coitada da Lexa.- Emi diz com a voz entediada de sempre.- Mas eu vou, porque ela merece alguém que não a use.

Lexa sempre tentou se aproximar mais das gêmeas, mas Akemi não consegue se acostumar com ela sendo casada com sua mãe. Antes, elas eram amigas, a princesa adorava sua companhia, mas depois do casamento, tanto Akemi quanto sua irmã passaram a sentir que o vínculo com a "tia Lexa" se desfez.

- Eu não estou usando a Lexa! - Akemi dispara.- Eu gosto dela, mas também gosto de defender a honra do Império que minha mãe trabalhou tanto para construir. 

Elas ficam se encarando, Akemi espera a irmã tomar alguma atitude ou decisão.

- Vou me arrumar.- Emi diz virando as costas para a irmã.- Você também deveria.- Ela diz por cima do ombro e fecha a porta.

Akemi sai no corredor com um sorriso no rosto, mesmo sabendo que não deveria. No caminho de volta para o quarto, a princesa decide passar pela sala de reuniões onde ela sabia que sua mãe estaria com a Imperatriz Miriam em busca de algumas informações, talvez o tio Derek diga alguma coisa para ela, sempre dizia. 

O palácio estava lotado, Akemi sempre esbarrava em alguém da comitiva de sua mãe ou da Senhora do Oeste. As acompanhantes de sua mãe usavam vestidos de cores pastéis, joias brilhantes e maquiagem exagerada. Uma delas, talvez da mesma idade de Akemi, chama sua atenção. A pele como cobre lustroso, olhos grandes e pretos com um delineado e um vestido roxo de corte sereia, seu cabelo era crespo e volumoso. Era linda, talvez Akemi fale com ela mais tarde.

Os acompanhantes de Miriam Minori eram homens e mulheres mais sérios, vinham de todos os países do Oeste, Akemi reconhecia os traços de Therese e Cyrus entre a maioria deles, por serem os mais influentes, com exceção dos escarianos. Eles mantinham a postura impassível, o olhar focado e os diálogos entre eles, ignorando a comitiva da Senhora do Leste. 

Akemi queria muito saber como fazer eles esquecerem o que aconteceu, ou pararem de olhar para a mãe dela como se ela fosse o rei genocida sendo que ele já foi morto pela imperatriz deles. Isso não poderia se resolver com agressividade, então a princesa do Leste não sabia o que fazer. 

Quando ela está prestes a tentar se misturar entre o grupo de sua mãe, as portas da sala se abrem, Miriam Minori passa por elas e olha para Akemi. Ela tem uma postura intimidadora, diferente da sua mãe, por Akemi não saber o que esperar dela. Quando a olha nos olhos, é como se a Senhora do Oeste já soubesse todas as suas intenções. 

Akemi não tem medo de ninguém, mas tem receio de ofender Miriam Minori assim como a sua mãe. O que assusta ela de vez em quando é esse mesmo olhar da imperatriz no Vitinho.
Ela nem tenta cumprimentar a princesa, passa direto por ela e é acompanhada por sua comitiva enorme.

Akemi olha para a sala onde sua mãe está dando ordens para alguém, tio Derek está lá também. Ele não é tio dela de verdade, mas é por consideração, sempre esteve ao lado de sua mãe e já a salvou da morte certa. 
Ele olha para a princesa no corredor e mostra um sorriso tranquilizador, mas Akemi o conhece há anos. Aquele sorriso é mentiroso.

Alguma coisa aconteceu.

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