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Eu olhava pela janela do carro a paisagem da nova cidade onde eu iria mora.

Meus fones de ouvidos estavam tocando uma musica, enquanto minha cabeça estava viajando para bem longe daquele lugar, embora ela estivesse ali escorada na janela do carro.

Bernardo estava sentado ao meu lado no carro, mexendo no celular, e as vezes me olhava com uma cara de azedo, mais logo voltava seu olhar para o seu celular.

Prestei bem atenção a cada detalhe em cada pessoa que passava pelas ruas.

Eu já tinha vindo ao Brasil antes para visitar meu querido papai. Mas isso faz muito tempo...

Eu achava o brasil toa exótico, diversificado e todas as palavras que tivesse no dicionário que representasse esse pais tão peculiar, assim como eu.

Se Dener achou mesmo que eu acharia ruim vir para o brasil ele com toda certeza estava enganado.

O único problema era que eu também gostava de São Francisco, e lá estava minha mãe é meu melhor amigo, além de todas as minhas lembranças.

Suspirei quando finalmente o carro parou em frente a um colégio muito grande, onde alguns alunos estavam a entrar.

Olhei bem o local. Grandes portões mostravam a entrada, onde dois porteiros usando ternos ficavam parados bem em frente avaliando os alunos que entravam.

Um pouco atrás tinha um prédio de 4 andares e aparentemente bem luxuoso, muito bem pintado com janelas enormes de vidros, e uma placa de espelho como o nome "Delawcut" um pouco acima da porta principal.

Assim que o carro parou todos os olhares foram direcionados na nossa direção, certamente para ver quem iria sair de dentro do carro mais luxuoso de todo...

O motorista desceu e abriu a porta para Bernardo, fiz o mesmo de antes e desci antes que ele fizesse o mesmo para mim.

Quando finalmente consegui descer fechei a porta com força e sai andando para dentro da escola, com vários pares de olhos me seguindo.

Bernardo passou por mim e foi ate um grupo de garotos que o cumprimentaram fazendo toques.

Ele simplesmente ignorou minha existência é isso para resumir. Mais também oque eu esperava?

Passei por o grande patío que tinha na frente da escola, seguindo para um corredor onde no final avistei uma porta com o nome "Diretoria" escrito a cima dela em uma placa branca.

Apresei meus passos, estava incomodada com todos aqueles olhares sobre mim.

Adentrei na sala sem nem mesmo ter batido na porta, surpreendendo o moço sentado na cadeira de diretor.

Puxei uma cadeira e me sentei sem nem mesmo ter sido convidada.

- O que e isso você não pode entrar na minha sala assim garota! Quem é você?.- O homem me perguntou estressado.

- Laryssa...- Fui interrompida.

- Não me interessa, saia da minha sala e resolva seus problemas com a minha secretaria!.- Acho que ele não tinha acordado em um bom dia, e muito menos eu.- E não poderá assistir aula sem o uniforme!

- Calado!.- Falei.- Deixe para falar assim com suas a gente de sua laia, porque eu não sou elas, e mais! aprenda a lidar com as pessoas porque esse seu jeito arrogante não vai te levar a lugar nenhum.- Me levantei para sair.- Mais antes.- Meu pai mandou eu te entregar isso.- Entreguei ums papeis a ele.

Ele pegou de minhas mão com certo nojo, ele abriu o envelope e começou a ler.

Me direcionei ate a porta e quando peguei na maçaneta:

- Laryssa Casttelles?!.- Ele falou em um tom alto e levantou um sobrancelha.

- Sim...- Sem animo falei.

- Porque não disse antes que era filha do dono da escola.- Se levantou e foi em minha direção.

- O que isso mudaria?.- Levantei uma sobrancelha.

- Ora, em muita coisa.- Abriu um sorriso nojento.

- Não não mudara em nada para mim, porque eu não preciso de ninguém facilitando a minha vida!.- Abri a porta e sai.

Caminhei ate uma mulher sentada em uma pequena mesa no saguão da escola.

- Poderia me informar qual e a minha sala?.- Perguntei já incomodada com os olhares que novamente me acompanhavam.

- Desculpa mais não pode entrar na escola sem uniforme.- Ela foi paciente.

- Deixe ela entrar. Mais só hoje.- O diretor apareceu atrás de mim.

- Eu já não te disse que não preciso de ninguém pra facilitar a minha vida!.- Me virei para ele com um olhar desafiador.

- Faça o que mando.- Falou com a secretaria.- E vou falar com seu pai!.- Saiu.

Revirei meus olhos e me virei para a moça.

- Qual seu nome querida?.- Ela foi simpática.

- Laryssa Casttelles.

- Sala do 3 Ano B.- Ela disse sorrindo.-Aqui esta seus horários.- Me entregou um papel.

- Obrigada.- Peguei o papel de suas mãos.

Caminhei por dois longos corredores olhando para cada porta atentamente, ate avistar uma placa em cima de uma porta escrito "3-B".

Caminhei naquela direção e sem perceber esbarei em alguém, o que me fez cair no chão.

- Idiota não olha por onde anda não!.- Levantei meu olhar para o garoto loiro com lindos e profundos olhos verdes.

- Desculpa mais a culpa não e minha se seus cadarços estavam desamarrados e eu pisei em cima!.- Se explicou.

- Agora a culpa e minha?.- Me indignei.

- Sim!.- Asentil.

Dei um olhar mortal para o garoto que deu um sorriso de lado.

Tentei me levantar mais não consegui, tinha machucado o pé.

- Calma gatinha eu te ajudo.- Estendeu a mão para mim.

Peguei em sua mão e me levantei.

- Você esta bem?.- Preocupado.

- Não te interessa.- Sai andando mesmo mancando.

Entrei na sala e algumas garotas começaram a me olhar com nojo, dei de ombros e me sentei em uma cadeira colocando minha mochila sobre a mesa.

Uma garota loirinha entrou na sala junto de uma morena de cabelos cacheados e se sentou ao meu lado, já a morena sentou-se na minha frente.

- Olá!.- A loira falou.

- Oi.- Não dei atenção.

Ela olhou para a morena e trocou olhares com ela.

- Você e nova né?.- A morena perguntou.

- Sim.- Respondi.

- Eu sou Luciana e essa e Clara.- Apontou para si e depois para a loirinha.

- Sou Laryssa.- Olhei pata elas.- Oque querem?.- Fui direta.

- Porque acha que queremos alguma coisa.- A loira se revoltou.

- Não sei.- Dei de ombros.- Aprendi que quando do nada alguém se aproxima de você é porque quer alguma coisa.

- Bom não queremos nada.- Disse a morena.

- Quem e você e oque estava fazendo com Bernado?.- Uma garota super branquela e de longos cabelos pretos, e olhos azuis com um kilo de maquiagem na cara me perguntou batendo na minha mesa.

Levantei meu olhar para ela e dei um olhar mortal.

- Não é das suas contas!.- Falei me levantando.

- Se você for mais uma dando em cima dele sinto em dizer que ele já é meu!.- Pois a mão no peito.

- Coitado...- Sussurrei.

- É oque?.-Se estressou.

- Esta surda por acaso!.- Me aproximei.

- Calma garotas.-A loira entrou na frente.

- Sai da frente Clara que eu vou mostrar quem e a verdadeira namorada de Bernardo.- Falou com a voz enjoada.

- Não você não vai fazer nada Joyce!.- A loira deu um passo em sua direção, a puxei pelo ombro.

- Não preciso que me defendam.- Falei ficando diante da tau Joyce.

- Não tenho medo de você.- Sorriu.- E saiba que ele me ama e você com certeza  é só uma garotinha pobre, e lesa.- Gargalhou.

Não me importava em ser pobre, mais ela me chamou mesmo de lesa?

O clima havia ficado tenso com certeza.

Todos ali olhavam em nossa direção sem fazer sequer um barulho que seja.

Provavelmente esperando minha reação ou a garota continuar falando.

E com certeza eu ia fazer alguma coisa...

Na hora que eu ia para cima dela o professor entrou na sala e olhou em nossa direção.

- Oque esta acontecendo?.- Perguntou sério.

- Nada.- Clara me puxou ate minha mesa.

Me sentei na cadeira, ainda a olhando com raiva.

Ela tinha se sentado eu uma cadeira do lado oposto ao que eu estava sentada porém na horizontal.

- Liga não Joyce Alboquerque se acha a dona da escola.- Luciane falou.

O professor começou a passar o conteúdo e explicar sua aula.

~~~~~~~~~~~~~~

Algum tempo depois...

- Irei fazer  a chamada!.- O professor falou.

- Ana Maria.

- presente.

- Analice.

- Presente.

- Barbara.

-Presente.

- Clara

- Presente.- Clara respondeu gritando.

- Ok mais não precisa gritar.

- Desculpa!!!- Gritou.

Todos gargalharam.

Já percebi que Clara é o tipo de pessoa animada e espalhafatosa que gosta de fazer amigos, mais também cuidadosa com todos que estão ao si redor.

Como eu havia percebido isso em tão pouco tempo?

Na verdade eu sempre fui boa em tentar adivinhar coisas sobre a personalidade da pessoa apenas por seus atos.

Talvez seja por tudo que eu já vivi até hoje....

Apos alguns nomes chamados chegou o meu.

- Laryssa.... Casttelles?!.- Levantou uma sobrancelha.

- Presente.- Respondi, e todos da sala olharam para mim com olhos arregalados, inclusive a tal de Joyce.

- Algum parentesco com Bernado Casttelles?.- O professor estava curioso.

- Bem por longe..- Respondi sem animo algum.

- Você é oque dele?.- Levantou um sobrancelha.

Sinceramente isso te interessa? Me perguntei mentalmente.

Não estava afim de que todos soubessem que eu era filha do dono da escola e irmã do Bernardo.

Já sabia como todos ali iriam agir se soubessem. Sempre foi assim. Era só falar meu nome para a coisa mudar de figura totalmente.

Eu era uma peste dês de pequena, e todos se estressavam comigo, porém Meu amado papai era muito famoso por todo lugar q eu ia e assim que sabiam meu nome eles mudavam da água para o vinho.

E talvez essa fosse o grande motivo pro eu me dar tão mal com Dener.

Porque quando eu comecei a perceber isso eu comecei a odialo.

Porque eu não podia ser normal?

Fiquei em silêncio por um tempo pensando. Ate que...

- Então?.- O professor ainda esperava a resposta.

- Irmã....

Um "Oque?" foi dito pela sala toda com espanto.

- Isso é serio?.- Clara me perguntou arregalando os olhos.

- Infelizmente...-Sussurrei.

- Isso explica a aparência tão familiar...- O professor falou sem acreditar.

- E olha que Bernardo foi adotado.- Sorri convincente.

- Serio?.- Ele perguntou.

- Sim.

O sinal para o intervalo tocou, e todos na sala começaram a sair ainda conversando sobre o ocorrido.

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