12
Laryssa uma dia eu vou te devolver todo o dinheiro que você gastou com nós hoje.- Luan falou me entregando um prato com frango assado, arroz e feijão.
- Não se preocupe.- Sorri para ele.
Nós estávamos em uma pequena casa abandonada onde os meninos tinham feito sua morada.
Aquela casa era grande e bem antiga, os móveis já estavam gastos do tempo mas estava tudo ate que limpo.
- Tenho certeza que você vai gostar Lary.- O Kawan disse chegando ao meu lado.- Meu irmão cozinha muito bem!
- Vamos ver né. Porque esse teu irmão aqui.- Apontei para Luan.- Tem uma cara de quem queima arroz.- Falei fazendo eles rirem.
- Um dia eu vou casar com você Lary.- Kawan disse todo bobo.
- primeiro você tem que crescer pirralho.- Kleber disse bagunçando os cabelos de Kawan.
- Concordo.- Pesquei para Kleber.
- Agora você me fala.- Kleber falou se aproximando.- Oque uma garota fina como você fazia sozinha naquelas ruas é agora aqui?
- Estou fugindo por um tempinho...
- Fugindo?
- Sim... mas deixa isso para lá!
A pois terminar de comer eu pedi para os meninos me ensinarem como eu chegava na casa de Dener mas eles insistiram em ir me acompanhar até lá.
Já estava escurecendo.
- Caramba que casa grande em?!.- Disse Kawan admirando a casa.
- Se você estudar muito um dia vai ter uma maior.- Me abaixei e fiquei a sua altura.
- Se eu estudasse né.- Falou ele.
- Bom temos que ir.- Luan chamou Kawan.- Nós vemos por aí Lary.- Ele encenou para mim.
- Até mais.- Respondi ainda pensando na resposta de Kawan.
É verdade as pessoas sempre falam "Se você estudar muito vai conseguir ser alguém bem de vida" mas e as pessoas que não tem as mínimas condições de estudar? Qual as chances de subir de vida?
Era um pensamento tão egoísta esse. É como se tivesse uma ponte, onde os mais privilegiados passavam, depois destruíram a ponte e gritasem pra o outro lado " Se quiserem chegar até aqui vão ter que atravessar a ponte".
Quando os meninos já tinham sumido do meu campo de visão meio que eu me acordei para a vida é fui até a porta de casa.
Ao entrar encontrei Dener em pé na sala é Bernardo jogado sobre o sofá.
- Olá família!.- Falei sarcástica.
- Laryssa Onde você estava...- Dener perguntou tentando se manter calmo.
- Conhecendo a cidade.- Sorri cínica.
- Escuta aqui Laryssa..- O interrompi.
- Tô cansada, vou para o meu quarto.- Falei já subindo as escadas.
- Essa menina é muito mau educada.- Escutei Bernardo falar mesmo já estando longe.
''deve ser de família'' pensei
Ao chegar no quarto tirei a roupa e tomei um banho, vesti uma roupa qualquer e pentiei meus cabelos para traz de uma forma bem desajeitada.
peguei meu celular e liguei para minha mãe.
escutava o celular dela tocar e esperava ansiosamente ate que ela finalmente atendeu.
- Lary.- Minha mãe pareceu surpresa e alegre.
- Mãe tó com tanta saudades de você- Sussurrei assim que eu escutei sua voz.
- Oooo Lary....- Ela começou a falar com voz de choro.- Eu mal te atendo e você já me faz chorar desse jeito.....
- Desculpa mãe...- Deixei minhas lagrimas começarem a rolar por meu rosto.
talvez essa foi uma das poucas vezes que eu já chorei em minha vida.
É parceira eu sempre mantenho a pose de garota durona e tauz...
- Como está meu bebê?.- Ela perguntou.
- Estou bem dona Elena.- Respondi rindo.
- Que bom meu amor... eu n aguento mais de saudades...- Ela sussurro.
Conversamos mais um pouco e depois nos despedimos.
Eu tinha perguntado de Noah e ela me disse que ele estava muito triste e estava em casa com a mãe dele, mas que sempre ia visitá-la.
Decidi que depois eu ligaria para ele.
Eu ainda não estava preparada psicologicamente para falar com Noah.
Depois de tudo fui a procura de comida, porém quando cheguei na sala encontrei com Bernardo e Lucas conversando.
- Achei que era para me ir ate sua casa.-Falou Bernardo confuso.
- Só passei aqui porque estava com meu pai e ele tinha que deixar ums documentos aqui.- Lucas o respondeu.
- Então vou aproveitar e ir com vocês para sua casa. De lá a gente vai para aquela festinha.- Bernardo estragou suas mãos uma na outra.
- Beleza então.- Lucas o respondeu saindo.
Mas pera! Oque eu estou fazendo parada na escada escutando a conversa desses palhaços?
Balancei a cabeça me acordando para á vida é desci a escada indo em direção a cozinha.
- Eae Lary!.- Lucas falou me vendo.
- Oi.- Respondi sem ânimo e fui para a cozinha.- Tem oque para comer?.- Perguntei a moça que estava por lá.
- A janta ainda não está pronta senhorita.- Ela me respondeu.
- Afff.- Que chato.
Me escória no balcão e olhei para a geladeira com um sorriso travesso nos lábios.
Fui até lá e peguei de dentro um pote de sorvete.
- Pode me dá uma colher.....-Pensei em seu nome.
- Marina.- Ela falou quando percebeu.
- Pode me dar uma colher por gentileza Marina?.- Reformulou minha frase.
- A Meires não vai gostar nada de saber disso.- Falou me entregando a colher.
- É por isso que ela não vai saber né Marina!.-Sorri brincalhona para ela.
Ela balançou a cabeça em negação e riu.
Me dirigi até a sala onde só encontrei Lucas sentado no sofá.
- Oque ainda faz aqui?.- Perguntei me sentando no outro sofá.
- Nossa como você é grossa!.- Ele fingiu se ofender.- Estou esperando Bernardo, vamos lá pra casa e de lá vamos a uma festinha...
- Abri A boca.- Tendi.
Fiquei ali na sala fazendo companhia a a ele por algum tempo, até q ele era divertido e gente boa, seu único mau era ser amigo de Bernardo e filho do advogado de meu pai. Além de ser muito bonito....
A Pois alguns minutos Bernardo desceu as escadas todo arrumado.
- Eai bora!.- Falou com Lucas.
- Vamos.- Lucas se levantou.- Meu pai está nos esperando no carro.
Bernardo passou por mim é foi até a porta esperando por Lucas que veio onde eu estava e me deu um beijo na bochecha.
- Até mais Lary!.- Ele sorriu.
- Até mais Lucas!.- Falei simpática.
Eu realmente estava achando ele um cara legal, porém metidinho....
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro