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Farejada

A noite caiu sobre a mata e com ela veio um frio incômodo. Como previsto, após o banho meu corpo relaxou, os músculos, que por puro milagre aguentaram o dia todo de caminhada, não mais obedeceram meus comandos depois que me deitei.

Acendi a fogueira mais ao fundo  da caverna. Ao lado dela, forrei uma  toalha para improvisar um lugar onde me deitar. Funcionou um pouco bem. Era desconfortável, mas melhor que nada.

Observei o crepitar das chamas enquanto tentava ignorar as dores musculares. Mesmo a sensação sendo a de estar torturada por um sádico que enfiou mil agulhas em todo meu corpo. O fogo dançava em seu ritmo sensual e lento, emanando um calor pelo qual era muito grata.

Minhas pálpebras pesaram.
Logo o sono me tombou.

♠♠♠♠

Não sei por quanto tempo ainda aguentaríamos. Fazia muito frio na floresta. O guia nos apressou na subida pela margem do rio, mas alguns lugares tinham a mata demasiado fechada e acabávamos obrigados a dar grandes voltas.

Bendito fosse Nico por nos fazer carregar toda aquela tranqueira. Principalmente agasalhos. Se não fosse por eles, congelaríamos, e o guia já teria interrompido a busca. Mesmo assim não tínhamos muito mais que meia hora até que ele voltasse para a vila.

De certa maneira, eu tinha um pressentimento de que não deveríamos interromper a busca. Nia não estava longe, eu podia sentir em cada célula de meu corpo.

Outra coisa que eu podia sentir era a dor das atividades excessivas, mas não havia tempo para descanso.

♠♠♠♠

— Aquela vadia está perto, posso sentir. — Juan falou.

Parado na margem onde Nia tinha tomado banho poucas horas antes, Juan observava os arredores com o auxílio de uma lanterna. Expirou com força e murmurou alguns palavrões. Tirou a mochila das costas e se sentou no chão.

Observou o céu.

“Por que ela nunca me quer?” Pensou.

“Por que Petúnia prefere fugir a me aceitar?”

“Porque você é um monstro”, uma voz vinda do profundo de sua consciência respondeu.

Shit! Não sou um maldito monstro. Sou um homem obstinado. — Esbravejou para o nada. — Fiz tudo para ter aquela mulher. Eu matei para dar a ela a matéria que sonhava escrever. Eu até mesmo deixei Miguel viver com ela, e você consciência, tem a coragem de me chamar de monstro.

Juan soltou uma risada amarga e depois chorou. Algumas poucas lágrimas que fugiram de seu controle de aço para morrer solitárias no contorno do maxilar.

— Mas não importa. Ela será minha. Mesmo que fuja para o Everest eu a encontrarei.

Juan se levantou e adentrou o escuro da mata.

♠♠♠♠

— Você ouviu isso? — Nico perguntou, depois estacou o passo e olhou para mim.

— Acho que sim. — Respondi.

— Olha moço, já passei do limite do horário não posso continuar mais, minha esposa vai ficar preocupada. — Joaquim falou. — É melhor a gente voltar.

— Não voltarei. — Contrapus automaticamente.

Eu sentia que estávamos próximos, e concordava com Nico. Parecia que uma voz tinha ressoado na escuridão.

Meu coração acelerou. Será que era Nia? Encontraríamos antes de Miguel?

— Mas rapaz, vocês vão acabar perdidos nesse mato, é melhor a gente voltar. — O guia argumentou, seu rosto iluminado pela parca luz de uma lanterna. Havia um tom de súplica em sua voz.

— Não vou voltar. — Retruquei. Mesmo parecendo insensível, eu não poderia voltar.

— Concordo. — Nico me surpreendeu, não imaginei que teria seu apoio. — Vamos continuar, acho que estamos perto. Aqui é quase o topo, não é? — A pergunta foi direcionada ao guia.

— É sim. Eu não devia deixar vocês se aventurarem sozinhos nesse lugar, pode ser perigoso. Tem uns barrancos que não suportam o peso de uma pena. — Avisou. — Mas se vocês querem, eu não posso fazem nada. Não muito longe daqui tem umas cavernas, é só seguir em frente. — Indicou a direção com o braço.

— Não se preocupe, senhor Joaquim. Temos sinalizadores e uma bússola. — Nico tentou confortá-lo.

“E armas. Temos armas.” Pensei.

— Tu é quem sabe, homem. — Joaquim apertou a mão de Nico enquanto falava. — Cuidado para não cair na água. Aqui é uma ilha e o rio desemboca no mar mais rápido que você consegue dizer “tragédia”.

Depois Joaquim andou em minha direção e  me cumprimentou. Em seguida voltou pelo caminho que tínhamos usado para chegar ali.

— Você está muito calado. — Nico, me arrancou da contemplação do escuro que tomou o caminho no qual Joaquim havia passado.

— Você sabe por quê. — Lancei a luz da minha lanterna nos arredores. — Aquele guia não sabe, mas o homem nessa floresta matou até a própria mãe. Ele é o pior predador que existe.

Nico começou a andar novamente. Escolheu um caminho mais fácil, que parecia uma trilha aberta a pouco tempo.

— Eu sei Isac, não pense que minha tensão não aumenta a cada segundo. Se algo acontecer com a Petúnia, a culpa vai ser minha. — Suspirou alto. — E ela estava fugindo. Algo aconteceu entre eles.

— Isso me preocupa ainda mais. Miguel não é um homem pequeno, muito menos fraco. — O homem era um monumento. Alto e forte. — Você sabe que ele estrangularia um homem adulto com toda a facilidade do mundo.

— Rezo para que seja Miguel que esteja a procura de Nia, porque se for o Juan... — ele não terminou a frase, mas eu sabia o que ele queria dizer.

— Isso é loucura, eles são a mesma pessoa, Nico! Não importa qual dos dois esteja à procura, o pior vai acontecer em algum momento. — Desejei por um segundo que Miguel realmente tivesse um irmão gêmeo. E por um átimo de segundo me senti culpado por odiar Miguel.

— Você tem razão, Isac. Você teve razão desde que seguiu Petúnia como um louco obsessivo. — As palavras de Nico saíram ásperas. — Sua intuição é assombrosa. Isso não faz tudo ficar melhor, já que você está prevendo os piores eventos.

— Nico, eu...

— Calado, vamos continuar. — Ordenou.

Nesse exato momento desembocamos em uma margem com areia fofa, onde a água parecia ser rasa.

— Esquece, vamos parar e comer. — Coordenou.

Sem esperar resposta, Nico se sentou e tirou das costas a enorme mochila. Retirou de dentro alguns potes com comida. Mesmo que a contragosto, segui suas ordens. Imitei seus passos me sentando no chão e pegando a comida.

Nico mastigava apressado. Era possível ver a tensão nos músculos de seu rosto e no olhar estático que escrutinava o escuro da noite. Mordi uma bolacha e comecei a brincar com um dedo na areia. Depois de comer mais duas bolachas, não conseguia engolir mais nada.

Levantei-me e mirei a lanterna na areia. Segui para a beira do rio a fim de pegar água fresca. Foi aí que vi algo no chão. Mirei a lanterna em vários pontos. Meu coração quase saiu pela boca.

— Nico! — Chamei com urgência. — Nico, olha isso! — Apontei para a areia.

Nico se levantou incrédulo por eu ter interrompido sua refeição e olhou para onde eu apontava. Sua surpresa ficou mais que visível quando colocou a mão sobre a boca e se abaixou para analisar as pegadas.

— Tem dois tamanhos de pegadas. Ambos estiveram aqui. — Constatou.

— Estamos perto.

— Eu diria que estamos em cima. — Falou. — Esquece a comida. Pegue a arma e a corda, vamos encontrá-los.

Nico se dirigiu para sua mochila e tirou tudo que achava necessário. Enfiou em uma espécie de pochete que prendeu na cintura. Era ridículo, mas prático. Prendeu na perna um coldre onde colocou seu revólver.

Prendi meu próprio coldre e enfiei outros objetos nos bolsos do moletom.

Penduramos as mochilas em um lugar alto.

Depois, seguimos as pegadas que adentravam a mata.

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