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Darling

04:00 a.m.

Miguel estava em seu sono mais profundo.

Juan se aproximou da cama e pegou Nia no colo. Ela dormia suavemente, nua, cabelos charmosamente desgrenhados. Sentiu-se impelido a beijá-la, mas não consumou seu desejo. Não queria correr o risco de acordá-la.

Carregou-a até o outro quarto que estava vazio. Aquela casa tinha muitas vantagens, por exemplo, o isolamento acústico de alguns quartos.

Colocou Nia sobre o chão e amarrou pés e mãos, afinal não queria que ela fugisse ou que se debatesse. Quando terminou a amarração, contemplou o rosto adormecido e sereno. Com as pontas dos dedos, acariciou a linha do maxilar daquela mulher que era sua obsessão.

“Bela.”, pensou.

Uma lástima que não o amasse.

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Não fazia idéia de quantas leis de trânsito eu já tinha burlado com o carro de Nico. Ele ficaria furioso. Afundei o pé no acelerador, já estava chegando ao meu destino.

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Pedi que rastreassem a placa de meu carro. Foi fácil encontrar, principalmente porque Isac já tinha ultrapassado cinco sinais vermelhos. Era um completo idiota e faria uma besteira irremediável.

Soltei uma cachoeira de palavrões quando me levantei após ter levado um soco bem no meio da cara. Eu estava consolando aquele imbecil quando ele me acertou, mas eu sabia exatamente o motivo de ele ter feito aquilo. Meu coração estava dividido. Por um lado, partido pela morte de Djéfani. Por outro, furioso por Isac estar rumo a uma piora de sua situação perante a lei.

Eu sabia onde ele estava indo. Sabia antes mesmo que me avisassem de sua rota. E agradecia por ele não ter ouvido toda a história de Djéfani, se assim fosse, nem o demônio seria capaz de pará-lo.

♠♠♠♠

Freei o carro muito próximo ao portão. Um bando de quatro capangas assustados apareceu com armas em mãos. Gritei para abrirem o portão, não quiseram.

Desci do carro e agarrei um deles pelo colarinho. Era magro e muito baixinho. Desferi inúmeros socos enquanto me identificava para ele, os demais observaram atônitos.

— Sou Isac, onde está Schukrut? — Perguntei, mas nenhum dos idiotas respondeu. — EU PERGUNTEI “ONDE ESTÁ O SCHUKRUT?”!

— Na casa dele. — O homem de mais cedo apareceu no portão e atirou. Usei seu colega de trabalho como escudo humano.

— Maldito! Onde é a casa daquele porco? — Catei a arma que tinha caído no chão, próxima a meus pés.

— Jamais te diria. — Ele atirou mais uma vez.

Coloquei a arma na cabeça do capanga que eu usava de escudo e ele urinou nas calças.

— Nesse caso, vou matar esse aqui. — Ameacei.

— Pode matar, imbecil! — Dessa vez o tiro acertou de raspão o braço do homem que eu segurava.

— Eu digo. — O homem magro disse. — Eu digo onde ele mora. — Prometeu entre as lágrimas.

Afastei-me de costas até o carro. Não era inteligente ficar vulnerável para os seguranças armados.

Quando cheguei ao veículo, joguei meu refém no banco do passageiro e tranquei a porta. Dei a volta no carro tentando desviar dos tiros e tomei o lado do motorista o mais rápido que pude. O homem chorava como um garotinho desprotegido.

Dei ré debaixo de dezenas de tiros. Virei o carro em uma manobra evasiva arriscada e depois acelerei. Era uma sorte não terem furado os pneus.

A boa notícia era que depois daquilo ainda estávamos vivos, e apesar da minha loucura, meu corpo permanecia intacto. A notícia ruim era que Nico não tinha retrovisores. Não mais.

♠♠♠♠

Meus olhos se irritaram com a luz clara da lâmpada fluorescente. Eu sentia frio. Demorou alguns segundos para registrar que estava nua e deitada no piso de cerâmica. Tentei me mover. Descobri que estava amarrada.

Meu coração acelerou. Era um pesadelo? Outro pesadelo?

— Ora ora, minha bela adormecida acordou. — Era a voz daquele homem: Juan. Ele riu de uma maneira que me fez sentir arrepios.

— O que você fez comigo? — Perguntei. Ainda muito grogue de sono.

— Nada ainda, darling. — Ele se ajoelhou do meu lado e apertou meu queixo. — Mas pensei em muitas brincadeiras divertidas, que tal? — Passou um indicador sobre um de meus mamilos.

Senti vontade de vomitar, o pânico crescente, as lágrimas que automaticamente já escorriam pelo meu rosto.

— Não! — Consegui dizer, apesar de minha garganta fechada como se estivesse inchada. — Você não é real. — Apertei os olhos com força na esperança de que ele sumisse, mas sua voz me alcançou. Alcançou-me na escuridão.

— Garota tola, claro que sou real. — Ele apertou minhas bochechas até que eu abrisse meus olhos.
Ele estava lá, na minha frente e aproveitava-se da situação para me tocar.

— Me solta! — Usei toda a força que tinha para ficar de bruços.

— Mulher ingrata que não retribui minha devoção. — Outro daqueles risos sinistros encheu o ar. — Fico contente que tenha se virado, assim posso apreciar essa bela bunda.

Eu podia ver minhas lágrimas que se amontoavam no piso formando duas pequenas poças. Minha pele ardeu quando ele, sem delicadeza, estapeou minhas nádegas.

Quando se deu por satisfeito, puxou meu cabelo para que meu rosto se erguesse. Aproximou seu próprio rosto do meu e sussurrou “está pronta para brincar?”. Zombava de mim.

Vi quando colocou uma cadeira no centro do quarto que ainda não tinha sido mobiliado. Eu estava em casa, sim, em casa. Comecei a gritar por Miguel, mas Juan me virou e estapeou meu rosto até que eu parasse.

— Não adianta, lovely. Ele está dormindo profundamente. — Me alertou.

Juan me levantou e colocou meu corpo sentado na cadeira.

Meu desespero aumentou quando ele pegou um chicote.

♠♠♠♠

Isac tinha mudado de rota. Seguimos seu novo rastro.

♠♠♠♠

— É ali! — O homem apontou para um portão enorme.
Schukrut com certeza tinha muito dinheiro.

— Você vai me fazer entrar ali. Entendeu? — Eu segurava o revólver contra a cabeça dele. Era muito providencial ter roubado aquela arma que se tornou de grande ajuda para coagir o homem, mas de maior ajuda tinha sido a traição de seu colega de trabalho.

Estacionei o carro em frente ao portão e abaixei a arma até a altura da cintura do baixinho.

Um segurança foi até o carro. Os dois homens conversaram rapidamente. Meu refém mostrou um crachá de identificação e o outro sinalizou para abrirem o portão.

Dirigi devagar até o interior da propriedade que era enorme, muito arborizada e sombria de dar calafrios. Eu não teria muito tempo até que Nico me encontrasse.

Antes de descer do carro atirei na perna do homem para que ele não fugisse.

Corri para a porta e bati com força. Ninguém atendeu. Experimentei girar a maçaneta. Estava destrancada.

Abri e me deparei com um mordomo prestes a atender. Desferi um chute forte no centro de seu abdome velho. Ele caiu de joelhos.

Corri por um corredor e alcancei uma sala. Muito elegante com lustre brilhante e piso de mármore negro. Havia diversas telas nas paredes e uma escadaria dupla.

Schukrut descia os degraus pelo lado direito. Segurava uma mala e uma arma que sem titubear apontou para mim.

— Desgraçado, eu mato você! — Também apontei minha arma.

— Você é só um pobre idiota e vai morrer aqui. — O homem atirou.

Eu teria mais chances de matá-lo se chegasse perto.

Corri em sua direção.

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