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Parte II - Capítulo 11

Parte II "Dúvidas"

"Aprendi a não olhar muito à frente, a me concentrar no presente."

— Stephen Hawking.

Capítulo 11, Archie.

Estão batendo desesperadamente na porta, levanto-me ainda desentendido. Muito provavelmente havia perdido o horário para algum compromisso importante.

— Desculpas, Vossa Alteza — reverencia Reef.

— Tudo bem, sei que estou atrasado.

— Não, todos os seus compromissos foram adiados.

— Adiados? — pergunto, confuso.

— A sua noiva está desaparecida.

Aquilo me assusta, trazendo-me a realidade. Então lembro da carta que me escreveu ontem e me fez ser mais um dos seus cúmplices nessa maluquice.

— Pensamos que ela pudesse estar aqui.

— Não, ela não está. E a rainha?

— Estão todos preocupados com ela. Se não reaparecer até o final do dia, fará um pronunciamento. Suspeitam que ela tenha sido sequestrada.

— Sequestrada?! — solto, começando a levar a hipótese em consideração.

Alec poderia muito bem tê-la obrigado a escrever aquela carta, até mesmo para que eu os acobertasse daqui do palácio.

— Trabalha a muito tempo aqui, Reef?

— Desculpas, como assim? — imagina não ter entendido direito, reformulo minha pergunta.

— Conhecia o funcionário que foi demitido antes de ontem?

— Collin Smith ou Alec Coleman?

— Alec.

— Bem, nos cruzamos pelo o corredor da ala leste uma única vez. Tenho muito mais contato com a irmã dele.

— Ele tem uma irmã que trabalha aqui?

— Sim, Ivy Coleman.

Preciso encontrá-la. Se ela mesma não estivesse colaborando com o irmão, pelo menos, saberia do paradeiro dele.

— Muito obrigado. Tenha um bom dia.

{...}

— Com licença — peço ao chegar na cozinha.

Era duas vezes maior do que tinha pensado ser e ainda mais cheia. Enormes bancadas de mármore, várias divisórias, utensílios domésticos e panelas brilhando por todos os lados junto com incontáveis copos e taças de vidro. Toda a luz do local vem das enormes janelas refletiva nas paredes amarelo claros. Não se pode destingir um cheiro específico no meio de tantas comidas sendo preparadas ao mesmo tempo.

— Gostaria de falar com Ivy Coleman.

Estou constrangido, todos pararam suas tarefas para me dar atenção. Ninguém me responde a princípio, penso em me retirar.

— Sou eu, Vossa Alteza.

Não vejo quem disse até uma moça baixinha e ruiva se aproximar mais da entrada limpando o avental.

— Pode vir comigo? — pergunto.

Ela concorda timidamente e a conduzo até uma saleta perto dali.

— Por favor — pede.

Não entendo o motivo.

— Não me demita pelo o ocorrido com o meu irmão. Serei uma funcionária exemplar, prometo.

— Não se preocupe, não a chamei aqui para isso.

Ela respira mais aliviada.

— Mas é sobre o seu irmão sim.

Volta a ficar tão tensa quanto antes.

— Já deve estar sabendo do sumiço de Alexis Morgenstern. E estou ciente do envolvimento do seu irmão nisso.

— Como assim?

— Alexis escreveu uma carta para mim dizendo que ele estava ajudando ela em uma fuga de sete dias do palácio.

Os lábios dela se contraem e os olhos transbordam medo.

— Você sabe que é verdade — afirmo. — Como também deve ter ideia de que ele está fazendo tudo por dinheiro.

— Alec não é uma pessoa ruim.

— Não duvido que cometeria um crime pelo bem da família. Já soube incontáveis vezes de pessoas roubando comida por falta de dinheiro. No desespero ele poderia...

— Não, Alec não.

Começo a ficar mal por duvidar da índole dele por causa do desespero de Ivy.

— Tem certeza?

Não me responde, deixando-me novamente duvidoso.

— Ele sempre se sentiu obrigado a não deixar que nada nos faltasse... Mas sempre foi o irmão correto, entende?

Ter admitido que ele não era o irmão com desvio de conduta só me fez ficar ainda mais preso a ideia de um sequestro.

— Ainda não consigo acreditar que ele fosse capaz de tanto, mas... — ela continua. — Ele me prometeu dar um jeito nos nossos problemas. Alec sabe que eu nunca aceitaria que fosse desonesto, só que ele sempre foi um pouco mais revoltado.

— Revoltado — repeti, entendendo o que realmente quer dizer.

— A família real nunca olhou muito pelos mais pobres — completou.

Alexis corre mais riscos do que tinha imaginado.

— Muito obrigado, Ivy. Que deixe essa conversa entre nós. Irei te procurar novamente, se necessário.

— Só não faça nada com o meu irmão. Pode ser apenas um equívoco nosso.

Está começando a chorar e preciso da sua confiança.

— Pode deixar.

{...}

— Vossa Majestade — digo, entrando em seu escritório.

— Graças a Deus, você chegou — diz desesperada, bebericando uma xícara de chá. — Quer um também?

Está à beira de um estado de nervos, não dando tanta importância para protocolo, postura ou como estava parecendo. Os cabelos castanhos desalinhados, abatida e aparentando muito cansaço.

— Não precisa — digo, tanto a ela quanto a moça que lhe servia.

A criada vai se retirando com uma bandeja cheia de cubos de açúcar e biscoitos.

— Meu marido piorou, muito por sinal. Não queria nem que soubesse do sumiço de nossa filha, só que foi impossível impedir.

"Rafaela está descontrolada, não para de chorar. Está achando que Alexis também morreu, acredita? E o pior, não posso negar que essa seja a verdade."

Derrama sem querer parte do chá sobre a mesa a qual estava escorada, sua mão treme muito.

— Eu sou uma rainha horrível, Archie! Não sei o que devo fazer agora e nunca me interessei pelo o que estava acontecendo. Perdi o meu rumo por completo.

"Eu não nasci nobre, sou uma plebeia. Sei que o motivo do rei ter me escolhido era muito além de apenas sentimento, queriam apaziguar o meu povo. Evitar revoltas que estavam começando a surgir."

"Não estou pronta para tomar a frente junto de Rafaela agora."

Vou me sentar na cadeira a frente da sua mesa.

— Ela não está morta, Scarlett — digo para acalma-la.

— Não posso mais me iludir e não pensar no pior. Foi o que aconteceu com Nice.

— Eu vou encontrá-la. Mas para isso preciso que se mantenha firme aqui, como sempre foi.

— Eu não sou sua mãe.

— Poderia ser, pois tenho certeza que é tão forte quanto ela.

Ela comprime o rosto, não conseguiria ver mais alguém chorando hoje.

— Olha, vou assumir as tropas de Paatros amanhã mesmo. Antes de que possa voltar a cogitar na ideia da perda da sua filha novamente, ela já estará aqui de volta — digo.

"Eu prometo."

— Muito obrigada — agradece, esboçando um breve sorriso. — Será uma honra ter você com a gente.

Desculpas, Ivy... Mas se preciso for, matarei Alec sem pensar duas vezes. Pela rainha, por Paatros e por Alexis.

— Também é uma honra para mim.

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