Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 5

Capítulo 5, Alexis.

Rafaela dormiu abraçada ao meu corpo a noite inteira, quando me solto dela pela manhã parece que estou arrancando um pedaço de mim.

No criado-mudo encontro o mesmo estojo porta anel da noite anterior, não posso aparecer sem ele. Abro a caixa e recoloco o anel de Archie no dedo.

Teodora, Suzana e Olivia estão trabalhando silenciosamente como sempre. Expõe três vestidos novos sobre um sofá, normalmente não passa de um a cada dois ou três dias. E aprendi que vestido novo é sinônimo de programas importantes. O dia vai ser cheio.

— Meus parabéns, princesa! — diz Olivia acompanhada de Teodora.

— Estamos muito felizes por você — completa Suzana.

— Meu aniversário é 27 de novembro.

— Por você e o príncipe de Virtur — responde Suzana.

— Estão felizes por isso, não por mim então — digo, mostrando o anel.

— Ele é lindo. Admito que olhamos por alguns instantes — diz Teodora, envergonhada. — Sua Alteza Rosenberg pediu para que trouxéssemos a você, pois não seria em seu bolso o lugar adequado a ele — e suspiram em uníssono.

Seria melhor do que comigo, garanto.

— Ele é um cavalheiro, não esperem menos dele. Apenas quer ser adequado, tem sempre as palavras certas para os momentos certos.

Elas estranham o leve desinteresse em minha voz.

— Mas é um ótimo ombro amigo — admito.

Elas voltam ao serviço animadas.

— Então precisamos te deixar ainda mais bonita para o seu ombro amigo — diz Olivia, triunfante.

— Não! Não aguento mais maquiagem — avanço ao ver que a maleta está aberta sobre a mesa de canto.

— A senhorita está com certas olheiras... — diz Teodora, tentando ser discreta.

Eu chorei mais ontem do que em um ano, estava estranha.

— Tudo bem. Faça seu milagres, Olivia, por favor — digo por fim. — Mas cadê a minha comida?

{...}

E o primeiro vestido tive que usar logo no café da manhã. Era um vestido longo marsala — a cor exata de nossa bandeira — e de mangas até a altura dos cotovelos, que me permitiu usar os meus sapatos pretos favoritos — eram os saltos mais confortáveis que tinha.

— Bom dia, Vossa Alteza — diz um homem barbudo na entrada da sala de jantar, tem um gravador e uma prancheta nas mãos.

— Bom dia — ajeito-me dentro do vestido. — Qual seria o programa de hoje?

— Só queremos fotos para o jornal, a reportagem será a tarde.

— Não precisam dele para isso — digo, indicando Archie sentado a mesa.

— A sessão dos dois está programada para depois da entrevista, agora queremos com toda a família.

Concordo com a cabeça e reparo em um empregado de vestes brancas passando por mim quase correndo, é fora dos padrões. Empurra o carrinho com a comida e guardanapos como se seu único objetivo fosse não atropelar ninguém.

É Alec, o garoto de ontem à noite. Pelo jeito conseguiu achar a cozinha e tinha mais sorte do que pudesse esperar. Havia ganhado mais um dia de serviço.

— Com licença — e me retiro até o meu lado da mesa, o entre mamãe e Rafaela e a frente do que hoje será Eulalia.

Ela me olha de rabo de olho e não penso duas vezes antes de me levantar e pular para a cadeira de Rafaela — que estava dando trabalho para ser acordada — em frente à de Archie.

Minha mãe repara e pelo seu semblante imagino que tira a conclusão errada. Não estou tentando me aproximar dele, mas ficar o mais longe o possível de sua tia.

Meus olhos se encontram com os de Archie e por um segundo acredito que ele tenha se iludido com a mesma hipótese, porém sorri e cochicha:

— Quer sair daqui depois?

Minha mãe nota que ele disse algo e desviamos a nossa atenção.

Escuto os passos rápidos de Rafaela correndo até a mesa. Com certeza levará uma bronca mais tarde.

— Mas esse é... — começa, observando-me.

— Sente-se logo, mocinha — repreende a rainha.

Aproveito a situação para respondê-lo.

— E as fotos?

Os pratos começam a ser servidos e não conseguimos manter contato visual com tantos braços a nossa volta.

Era salada de grão de bico com bacalhau, um dos meus pratos prediletos. Mais uma tentativa de trégua da Sua Majestade? Não a agradeço pelo pedido, sabe que não suporto os seus tipos de manipulação.

Quer comprar obediência com um prato de comida?

Levanto o olhar e ele retruca rindo:

— Não quero ter que te beijar de novo.

Acabo fazendo o mesmo, mas tudo se dissipa com um barulho estridente. Logo depois noto o molho viscoso escorrendo pelo o meu colo e cabelo.

Respiro fundo, pois tenho vontade de me levantar e bater em quem fez isso. Antes eu pretendesse apenas bancar a histérica.

— Olhe o que você fez! — briga minha mãe.

— Des-Desculpas, senhora — gagueja.

Sei que acabou de aniquilar qualquer possibilidade de ser desculpado agora.

Ela se ajeita e, diferentemente do que imaginava, não o corrigi. Porém faz questão de perguntar:

— Qual o seu nome?

— Alec Coleman.

Bufo ao ouvir sua resposta enquanto limpo meu rosto.

— Pois eu faço questão de ser quem escreverá sua carta de dispensa, meu caro — sorri. — Pode se retirar agora.

Levanto-me.

— Com licença, irei me limpar — informo e me viro na direção dele. — Precisamos ter uma conversar.

Retiro-me.

{...}

— Está pior do que imaginei — informa Teodora, retirando mais um pedaço de queijo seco de uma das mechas do meu cabelo.

Ele tinha se tornado um emaranhado de fios castanho-claros e molho branco.

— Macarrão ao molho parisiense? — pergunta Olivia, esfregando-o.

— Nem tive tempo de prestar atenção — comento. — Pelo menos, estava gostoso.

Suzana entra novamente no banheiro.

— Ele está a sua espera. Permiti que entrasse, fiz mal?

— Não. Muito obrigada — digo, saindo da banheira.

— Mas não terminamos ainda... — começa Olivia.

Enfio-me dentro de um roupão branco.

— A sessão de fotos foi cancelada mesmo. Tenho tempo suficiente para não feder mais a leite azedo — e saio.

Alec está sentado em uma das poltronas de canto do meu quarto com os cotovelos escorados sobre as pernas e atenção presa a um porta retrato de marfim.

— É do meu último aniversário.

Ele se volta para mim.

— Eu vi. Na verdade, não há quem não viu.

Fico encabulada.

— Acho que não teve tanta diferença de qualquer outro aniversário de 17 anos. Digo, para mim. Gastaram três vezes mais no de Nice.

Ele sorri.

— De onde eu venho nenhuma menina tem condições o suficiente para usar um vestido desses em um aniversário — e aponta para a foto.

Era um vestido cinza chumbo simples, senão contassem as joias nos detalhes do corpete.

Sento-me na lateral da cama, de frente para onde ele está.

— Conte-me mais sobre o lugar de onde vem.

Ele se afasta e me encara desconfiado.

— Escutei direito o que disse?

Alec tinha alguma espécie de dom de deixar as pessoas sem jeito?

— Eu só quero que me conte mais sobre o seu povo — tento arrumar as palavras certas.

Meu povo? — enfatiza.

— Entendeu o que quis dizer.

Ri.

— Agora tenho certeza que o que dizem é verdade: vocês da realeza não dão a mínima para a gente.

Consegue me irritar.

— Estou tentando conversar contigo. Mas está me parecendo ser incapaz disso — digo, levantando-me para pegar o envelope sobre o armário ao lado da porta.

— Desculpas, eu não quis...

Entrego-o a ele sem dizer mais nada. Alec passa os olhos do papel a mim incontáveis vezes até tomar coragem.

— O que é isso?

— Um presente.

Ele deixa transbordar um sorriso radiante em seu rosto, presumindo o que fosse.

— Eu não tenho como te agradecer por isso. Não precisavam me pegar por meio dia de serviço.

— Então é assim que se consegue a sua alegria? Depois nós quem somos os mercenários.

Volto a me sentar.

— E é o pagamento do mês, não do dia — completo.

Seus olhos brilham de entusiasmo, está um tanto eufórico.

— Serei o filho mais amado de todos os tempo quando chegar em casa com tanto dinheiro — se contém. — Depois o mais odiado por ter perdido o emprego. Mas já é muito melhor do que se fosse sem nenhum dos dois.

— Quanto ao seu emprego, não posso te ajudar. Minha mãe nunca permitirá a sua admissão.

Abre o envelope e fecha-o novamente, segurando firme.

— Por que fez isso? Nem me conhece direito.

— É a mesada da minha irmã. Agradeça a ela quando descobrir o que eu fiz.

Continua descrente.

— E por que quer saber só agora sobre... — não termina, ainda tenta entender o motivo.

— Porque decidi que quero conhecê-los pessoalmente. Você irá me ajudar a fugir até o entardecer de amanhã.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro