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Capítulo 3

Capítulo 3, Alexis.

— Boa noite, Paatros! — diz Maddox Martin, o jornalista com a conta bancária mais legal de toda a história do nosso jornalismo.

Rafaela está encenando duas pessoas se beijando do meu lado junto de Elyse, que está no canto oposto ao nosso. Dô um tapa em seu ombro na hora exata que a câmera passa por nós e ela força um sorriso torto, acabo fazendo o mesmo ao ver sua reação.

A rainha se espanta, fui flagrada. "Futura rainha de Paatros aparece contente no Jornal", que se matem para conseguir a melhor foto do momento!

— Apesar de hoje estarmos apreciando a companhia da família real de Virtur e Paatros, esse encontro não teve um início tão bom — diz mais sereno e dramaticamente.

Maddox é um ator de mão cheia, mostrando sua extrema comoção forçada.

— Mas com toda certeza sairá bons frutos daqui, afinal estamos próximos de duas coroações importantíssimas para os dois reinos.

Archie passa os olhos pelo irmão e pousa a mão em seu ombro, o garoto se recosta em seu tronco.

Então nos sentamos nas poltronas altas atrás da gente e a conversa começa com os visitantes. Evangeline é sucinta e fala apenas o necessário sobre os programas do rei, sabe responder a cada pergunta objetivamente, embora seu marido não esteja presente. Parece ser tão ativa quanto ele quando se tratava de política, o que eu não via tanto em casa.

Eulalia fala da criação de Elyse e Ariel e a importância que a família dá ao estudo de artes e ciências humanas. As crianças contam sobre seus hobbies, além dos trabalhos sociais que participam.

Na vez de Archie, o assunto rende muito mais do que o reservado para cada pessoa, mesmo o tempo dado para a gente ser maior — eu não usava um terço dele. Ele está descontraído em sua beca toda preta variando entre o fosco e acetinado, Maddox está gostando. Passa da sua vocação aos problemas ainda existentes em Virtur, percentuais e curiosidades, da sua vida amorosa e noivado de dois meses com Nice, dos seus planos para o futuro e... Eu.

— Imagino que o senhor, se assim me permite chamá-lo — Archie assente. —, e a senhorita Alexis já se conheçam há um tempo.

Podemos ser chamados de forma mais irreverente se autorizado, mas isso é para poucos.

A câmera foca em seu rosto e ele continua sorridente, mas não tão confortável quanto antes.

— Nunca havíamos nem conversado, Maddox — diz, ajeitando o terno. — Ela me evita.

A plateia ri junto ao apresentador, não ousam me filmar.

— Temos uma comandante firme, meu caro.

— Espero que nunca declarem guerra contra nós — comenta, fingindo medo.

Mais risadas.

— Não se preocupe. Pelo o que eu saiba, ela não tem motivos para isso. Estou certo? — pergunta, dando uma piscadela a ele.

Conseguem me deixa furiosa. Que encenação patética está rolando entre os dois?

Seu sorriso some e ele mal consegue esboçar alegria, Maddox continua.

— Aquilo ainda está de pé?

Não sei ao que se referem e não sou a única. Pretendem prender ainda mais a audiência?

— Sim.

Maddox dá um tapinha em suas costas e finalmente ele larga a família Rosenberg, toda vestida com preto e azul-claro, e vem até a nossa, onde variávamos entre o bege claro, dourado e vinho.

Ele começa pela minha mãe, como de costume, e aproveito a atenção nela — conta a história que todos esperavam há semanas — para ver o que acontece no outro canto. Archie cochicha algo no ouvido da mãe antes dos nossos olhares se cruzarem e eu conseguir ler em seus lábios "Preciso conversar com você".

Não tenho tempo de responder, mas sei que no Jornal existem apenas dois comerciais. Um havia acorrido antes de Archie falar, então o próximo devia ser comigo. Ele terá que esperar mais uns trinta minutos, já que sabíamos ser bem mais breves.

Depois da rainha, veio o rei, que teve a sua fala interrompida por algumas tosses. Meu pai não está muito bem, isso me dava um aperto no coração, só que ainda está muito ciente das suas ações e sabe tratar de todos os tópicos de Maddox com maestria.

Rafaela é a graça do programa, dando suas respostas inesperadas e despreocupadas. Até faz uma dancinha esquisita com Elyse capaz de fazer todos rirem. Logo após, anunciam o intervalo comercial como tinha presumido. Controlo-me para não correr até Archie.

— Filha, você sabe o que vai dizer? — pergunta meu pai inesperadamente enquanto saio da nossa fileira de cadeiras.

— Sim — ele levanta seu olhar até a mim. — Creio que sim.

Mas o que se passa pela minha cabeça é que a cada dia ele lembrava mais um Papai Noel.

— Não pode crer, precisa ter certeza.

Concordo. Ele me repete isso incontáveis vezes, mesmo sempre esquecendo.

— Eu sei muito bem o que vou dizer, Vossa Majestade.

Ele sorri e bota seu lenço sobre a boca para abafar uma próxima tosse. Aproveito para me retirar.

Archie vem ao meu encontro ao me ver, no entanto veio acompanhado.

— Como posso conseguir um pouco de água nesse lugar? — pergunta sua tia com cara de desdém. — Fiquei sabendo que isso não é um problema por aqui, mas não é o que parece.

Tinha uma resposta na ponta da língua para dá-la quando Archie intervém pedindo que tragam um copo a ela. Todavia ela faz questão de comentar ao voltar para o seu lugar.

— Ainda tinha esperanças em Paatros com Nice. Espero que pelo menos não afunde suas terras em seu reinado.

— Não dê ouvidos a ela, por favor. Não sabe do que fala — pede Archie.

Só que, infelizmente, não consigo discordar dessa vez.

— Diz logo o que precisa me contar — prefiro ir direto ao ponto, não temos muito tempo.

— Eu entendi o que me disse alguns minutos atrás — começa, porém uma moça vem falar comigo.

— Posso retocar sua maquiagem, Vossa Alteza? — pergunta carismática.

Seu nome é Bailey, tinha se tornado maquiadora por obrigação e considerava ter conseguido um emprego no Jornal de Paatros obra divina. Tem uma filha de 3 anos com problemas motores e é mãe solteira, o pai da criança se tornou alcoólatra e abandonou as duas. Foi quando abriu mãos do sonho de ser artista plástica por um curso semestral de maquiagem. É uma mulher esforçada e que faria de tudo por Cleo, sua menina.

Ela tem um sorriso contagiante e eu sempre peço para que retoque minha maquiagem nos intervalos, tanto por gostar de ouvir suas histórias quanto por ela me transmitir conforto.

Eu preciso, mas o que Archie tem a me dizer deve ser mais importante e não permitir a sua presença.

— Não, obrigada.

Bailey fica um pouco surpresa, mas apenas sorri novamente. No fundo não esperava que eu negasse, provavelmente, se sentia privilegiada por ter alguém como sua ouvinte. Ainda mais alguém que pudesse sentir admiração, não que devesse. Ela vai saindo e me sinto de certo modo culpada.

— Bailey — chamo.

Ela se vira para mim.

— Diga a Cleo que mandei um beijo.

Ela não entende de início. Surpresa por lembrar do nome de sua filha ou por tê-la chamado apenas para isso, mas logo concorda grata.

Olho novamente para Archie e ele não está mais ligando para o intuito da conversa, apenas observa.

— O que você estava mesmo me dizendo? — tento retomar em seu lugar.

Ele não responde de imediato.

— Que você é melhor do que imaginei.

Meu estômago embrulha, não devia ter deixado isso acontecer.

— Dois minutos — reprimi.

— Não preciso de todo esse tempo — informa, arrumando suas abotoaduras.

Elas têm duas pedras azul-turquesa em forma de gotas em contraposição, iguais os em seu prendedor de gravata.

— Só peço que aceite.

— Aceitar o que? — pergunto.

Alguém segura meu antebraço.

— Venha comigo, por favor — ordena minha mãe.

— Espere — peço.

— Tudo bem — concorda Archie. — Não teria como te explicar agora.

A rainha puxa mais o meu braço.

— Você me paga por isso — digo por fim.

Ele abre um sorriso largo e nervoso.

— Com certeza.

Minha mãe me retira dali.

— Por que fez isso? — quero saber.

— Porque não irei passar a vergonha de que fale alguma besteira ao vivo agora.

— Como assim?

Então me faz repassar todas as propostas que eu devia ter para o meu reinado, pois nunca tive tempo nem de pensar nelas — apenas memorizar.

{...}

A rainha sorri botando a mão na cintura, assim sei que fui bem. Maddox beija minha mão sobre a luva, agradecendo pelo meu tempo, o que seria o sinal para o fim do Jornal. No entanto não foi o que aconteceu.

Levanto-me para voltar ao meu lugar, mas ele pede pra que eu fique e chama Archie também ao centro. Escuto nitidamente as batidas do meu coração sobre o tecido apertado do vestido, nada de bom viria de uma situação dessas.

— Então me deixe dar as honras — começa enquanto Archie se encaminha até nós. — Virtur sempre foi um exemplo na área da saúde e educação, além de seus minérios. Entretanto, apresenta pouquíssimas reservas de água doce. O que, felizmente, Paatros sempre teve em abundância junto as nossas vastas plantações.

Archie para a três passos de mim, deixando Maddox no meio.

— Com base nessa situação, uma união entre os dois reinos seria benéfica para ambos. Unindo nossa água e seus minérios.

Maddox vira-se para Archie, que continua a olhar para a plateia.

— Portanto, Sua Alteza Archie Rosenberg gostaria de corrigir o infortuno anterior com o noivado de Nice Morgenstern sob o consentimento do rei Adam e rainha Scarlett — e estende o braço para ele.

Estou tremendo quando ele me olha. Não sei decifrar se é de espanto, vergonha ou raiva. Então ele se ajoelha, retirando um estojo de veludo preto do bolso interno do paletó.

— Vossa Alteza Alexis Aeryn Morgenstern, aceita se casar comigo? — pergunta, expondo um anel de pedras semelhantes às de suas abotoaduras.

Meus ouvidos zunem com o espanto das pessoas ao meu redor, que aos poucos se transforma em euforia. Quero correr e nunca mais precisar olhar na cara dele novamente.

Os maxilares de Archie se contraem, deve estar temendo a minha resposta. Mas não deveria, sabe muito bem o que vou fazer.

— Vossa Alteza — chama Maddox a fim de retirar alguma reação de mim.

Sorrio e obedeço o pedido de Archie.

— Eu aceito.

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