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Capítulo 22

Capítulo 22, Alexis e Alec.

Alexis.

Foi a alguns poucos meses atrás, tanto eu quanto Archie já tínhamos 17 e 18 anos, respectivamente. Ele faz aniversário apenas uma semana e meia depois de mim, portanto estamos perto de importantíssimas celebrações.

A família Rosenberg chegou de repente no palácio, pelo menos era assim que foi para mim. Provavelmente, haviam avisado sobre a visita deles, mas eu nunca dei importância para os comunicados que tinham a me dar. Se tivesse feito diferente, evitaria os olhares da tia de Archie, Eulalia, por eu ter acabado de cavalgar e entrar pelo pátio da sala de estar com as botas repletas de lama.

Todos tentavam parecer felizes, apesar de ser nítido haver uma certa tensão em cada um daqueles membros. Archie pousava os olhos sobre mim, achei ser pelos mesmos motivos que Eulalia, porém os meus estavam cravados em Nice, que a essa altura estava com os dedos entrelaçados nos dele.

Por que diabos Nice segurava a mão daquele rapaz, que eu nem tinha me dado o esforço de gravar o nome, quando estava apaixonada por Jordan?

Não me contive, precisava perguntar sobre o que estava acontecendo. Recebi uma das piores respostas: minha irmã estava sendo obrigada a se casar com um Rosenberg. Quis dizer toda a verdade, mas os olhos dela me suplicavam para não fazer isso.

Meu desdém por Archie a partir daquele dia se tornou claro. Se perguntasse a qualquer uma daquelas pessoas quanto a possibilidade de nos casarem, com certeza nem ousariam tentar. Muito menos iriam acreditar que quando Archie surgiu na porta do quarto, depois de eu ter chegado à conclusão de que a morte do meu pai era definitivamente o fundo do poço, eu não o expulsei. Pelo contrário, aceitei que estivesse comigo naquele momento.

Archie se senta comigo sobre a cama, pondo-me praticamente em seu colo. Estou apenas tentando tornar a minha respiração novamente regular, acompanhando a dele. Não quero mais continuar sofrendo tanto, preciso aceitar que ele se foi. Talvez o fato de estar esperando esse dia chegar e nunca termos tido de fato um laço de "pai e filho", ajude-me agora.

Ele bota uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.

— Posso te contar uma história? — pergunta, entendo a referência.

Dou um leve sorriso.

— Por favor, não faça isso.

— Fiquei horas pensando em que nome te daria — comenta, fingindo frustração. — Pelo menos não precisarei mais arruinar a minha reputação com o que tinha a lhe dizer.

— E o que seria?

— Ah, coisas muito clichês e românticas, Lexis. Não queira ouvir.

Lexis... Não é a primeira vez que me chama assim. E eu era apenas chamada desse jeito pelas minhas irmãs e mãe.

"Ele tinha se posto como membro da minha família sem que eu nem notasse," penso.

— Impostor... — chamo Archie.

Ele encosta a sua cabeça sobre o topo da minha.

— Diga.

— Acho que essa andou sendo uma das minhas maiores dúvidas, se não a maior — começo. — É verdade que eu sempre fui "ela"?

Ele desfaz o ato, parecendo confuso com o que perguntei.

— Entre tudo o que estamos passando, essa seria a sua maior dúvida? — pergunta, querendo conter o riso.

Olhe-o. Archie mantinha a atenção preso ao longo e não poderia me parecer estar sendo mais sincero.

— Talvez se você tivesse feito o mínimo esforço de saber quem eu era, muito provavelmente teria sido a única. Só que eu já tive algumas garotas desde que te conheci, todas muito legais e bonitas... — brinca. — Possa ser até que conheça boa parte, não podemos ter um ciclo de amigos muito diversificado.

Ele dá uma leve risada ao pensar na situação. Talvez isso basta para retirar mais um sorriso de mim.

Nunca pensei na ideia de poder ser amiga de alguém que já ficou com Archie.

— Porém, eu tenho que ser sincero. Você sempre foi quem chamava mesmo a minha atenção. Cheguei a cogitar na hipótese de pedi-la em casamento ao invés de sua irmã... Pode achar que foi maluquice, pois eu também acho. Praticamente passou a me odiar desde aquele noivado.

"Agora sei que teve os seus motivos, mas na época acreditei que eu era muito problemático para te tirar tão fácil do sério."

Uma gargalha sai da minha boca e não consigo acreditar que isso tenha acontecido.

Ele crava os olhos nos meus, aqueles olhos inigualáveis e que eu descobri ficar inevitavelmente extasiada ao observá-los.

— É verdade — diz Archie por fim, apesar de não ver mais a menor necessidade.

Ajeito-me em seus braços, querendo poder estar ao alcance de seu rosto. Estou cada vez mais hipnotizada por ele, desejando apenas uma única coisa.

— Eu sabia que você estava mentindo — digo, acariciando sua bochecha. — Nunca pensou em abrir mão de mim.

— Ah, eu tentei — diz focado em minha boca.

Mordo meu lábio inferior, esperando que entenda o que quero. E é o que faz...

Archie avança vagarosamente, enrolando aquela mesma mecha de cabelo em seus dedos e pousando-a em minha nuca.

Fico tão perdida no que ele causa em mim, que demoro a percebe quando nossos lábios se encontram em um beijo lento e demorado. Um misto de todos os sentimentos que já senti por ele estão me preenchendo, deixando que aos poucos todos os resquícios do ódio que um dia já senti por ele desapareçam de vez.

Começo a me sentir tão bem, com o meu corpo voltando a vida e desejando por mais daquela energia. Mas ele estava extremamente cauteloso, mesmo não se afastando nem um pouco de mim... Archie me trata como uma boneca de porcelana, sensível ao toque, pois talvez eu realmente esteja assim.

Acabo achando graça do seu cuidado, dando breves sorrisos no meio do beijo. Ele acaba fazendo o mesmo, até estarmos ambos rindo.

— Pare com isso, Lexis — diz, dando poucos centímetros de distância. — Fazer uma futura rainha se apaixonar por mim era o tópico um na minha lista de coisas a fazer antes de morrer. Então não estraga o momento.

Rio mais ainda. Ele apenas me contempla satisfeito, talvez a única coisa que queira afinal é que eu me sentisse melhor.

Quando o silêncio começa a tomar contar, começo a corar. Ter alguém tão próximo de mim sempre me deixa envergonhada não tenho esse costume.

— Senhorita Morgenstern... — ele sussurra, segurando o meu rosto. — Eu acho que te amo.

Um frio na barriga e sei que o meu coração está completamente fora do seu ritmo habitual. Sinto a minha respiração ficar brusca, então brinco com a situação a fim de me acalmar.

— É o que as minhas criadas me dizem, quando as ordeno.

Ele ri, beijando a minha bochecha.

— Tudo bem, eu já esperava — comenta sorridente.

Não se importa se eu não vou retribuir, porém eu não tenho motivos para isso. Pois se o que eu estou sentindo se concretizar, não haverá outra forma de chamar esse sentimento...

— Talvez eu também te ame.

Então ele fica radiante e ganho um dos melhores beijos que um dia poderia ter imaginado receber.

{...}

Alec.

Muitas coisas faltam na minha vida, que nas de Alexis são muito bem preenchidas. Só que eu tenho a minha família completa, nunca perdi ninguém que me fosse de extrema importância. Uma perda tão grande dessas, ainda me é um sentimento desconhecido.

Eu decidi ir logo atrás de Archie, exatamente por causa disso. Porque o dinheiro não pode comprar muitas coisas ou evitá-las, e a morte ainda não aceita pagamentos à vista.

As risadas, vindas do interior do cômodo, fazem com que eu pare perto do portal da porta. Para tanta alegria, eu provavelmente estaria estragando um momento muito importante.

"... eu te amo," escuto Archie dizer.

Ela não fala nada pelo o que considero longos segundos.

"É o que as minhas criadas me dizem, quando as ordeno," Alexis o responde.

E, preciso admitir, que ela tinha me dado esperanças para acreditar que está apenas tentando disfarçar. Ela nunca diria "o certo" apenas para agradar. De todos os nossos defeitos, acredito que esse é um dos poucos que temos em comum.

No entanto toda a minha ilusão não consegue durar por muito tempo...

"Talvez eu também te ame."

Saio imediatamente dali. Não posso me obrigar a ouvir mais nada, já tinha sido mais do que o suficiente.

Passo pela sala decidido com o que devo fazer e carregando os olhares desentendidos dos meus pais e irmão.

"Que eu ainda esteja a tempo de revogar a decisão que tomei mais cedo," penso enquanto desço rapidamente os degraus.

Bato com força no portão de ferro, não demorando muito para ver o rosto de Joseph surgir na brecha lateral.

— O que está fazendo? — pergunta ríspido.

Respiro fundo. Eu seguirei em frente com a minha escolha, pois mesmo que ela fosse precipitada, pelo menos, me verei livre.

— Eu repensei a proposta que me fez... E eu topo.

"Quero ficar do seu lado."

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