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Capítulo 17

Capítulo 17, Archie.

Beijo a testa dela, passando as mãos pelos seus cabelos. Uma parte minha ainda não acreditava que Alexis estivesse viva e bem. Admiro o seu rosto assustado, porém com um sorriso nele. Aqueles belos olhos castanhos brilhantes e bochechas rosadas.

Não poderia discordar, Alec não tinha feito mal nenhum a ela. Talvez estivesse até melhor do que quando a encontrei pela primeira vez no palácio.

— O que aconteceu com você? — ela pergunta preocupada, olhando a minha testa sangrando.

Tinha me esquecido completamente do ocorrido.

— Longa história — digo.

— Não ache que deixarei passar — ela comenta.

Sorrio. Obviamente, ela não deixaria de me exigir uma explicação. Acabo por recordar da última vez que a vi, ou melhor, da última vez que brigamos.

— Preciso tanto conversar com você.

Ela assenti e passa os olhos para Alec. Eu ainda botaria esse cara a sete palmos debaixo da terra, mas não hoje... Por Alexis.

— Alec, poderia pegar um pouco de gelo para Archie, por favor?

Ele cruza os braços com a cara fechada.

— Ele está aleijado por acaso?

Cerro os dentes.

— Eu estou bem, Alexis — digo firme.

Ela corre os olhos entre nós dois para dizer irritada:

— Deixa que eu pego — e sai na nossa frente.

Os meus olhos a acompanham, porém os de Alec continuam cravados em mim.

— Obrigado por ser ignorante. Me fará o favor de mantê-la longe de você — digo.

Ele abre um sorriso insinuante.

— Não entende muito sobre ela mesmo, hem?

Consegue me deixar furioso. Ele não podia ser quem ela escolheria, ele não seria o cara para quem eu abriria mão dela.

— Talvez. Mas ainda vou ter muito tempo para aprender, não acha?

Ele fica com cara de bunda e vou para a sala.

— Meu Deus — diz uma senhora sentada no sofá. — Agora eu tenho um príncipe e uma princesa na minha casa e posso morrer por causa deles. Olha que eu pensei que ter me casado com você foi a pior coisa que aconteceu na minha vida — e passa um toalhinha na testa.

O senhor empurra sua cadeira de rodas para mais perto dela, rindo.

— Fique calma, Becky. Nada vai acontecer com a gente.

— Isso é maravilhoso, mamãe! — grita uma menininha, que brincava no chão com um coelho de pelúcia.

Ela bufa ainda nervosa.

— Foi o que disse quando o exército te convocou e olha no que deu.

— Não reclame, sua chata! Odiava eu ser bem mais alto que você.

Ela cede, abrindo um sorriso carinhoso para ele.

— Você não existe — Becky diz, passando o polegar pelo rosto dele.

Louis, como ouvi chamá-lo, fez uma careta de nojo enquanto tomava o café da manhã.

A paixão dos dois transbordava nos olhos, era adorável de se ver.

Não via cenas assim com frequência acontecendo entre os meus pais, ainda mais em um momento tão difícil, tínhamos que ser mais reservados. Talvez fossem assim quando sozinhos, mas eu não podia afirmar. Não queria ser como eles, não queria precisar ser assim. Não poder beijar a minha esposa, abraçá-la ou segurar a sua mão quando quisesse. Queria agir sem ter que pensar se a situação era "conveniente" ou não.

Sei que a minha família é mais liberal do que outras, talvez até mais do que a Morgenstern, só que adoravam me limitar de qualquer jeito.

Alexis se aproxima com um pano branco úmido pelos cubos de gelo dentro dele. Ela me analisa, me fazendo perceber que estou assistindo o casal.

— Está com a mente bem longe daqui. Pensando em alguém? — ela brinca, passando o pano pela minha testa.

Ardia e doía, só que eu estou completamente preso nela.

— Ninguém que precisará conhecer algum dia.

— Então eu já a conheço — conclui, tentando parecer feliz. — Devo ficar com ciúmes? Acho que esse deve ser o meu papel como noiva apaixonada.

Ela abre um sorriso lindo. Eu não teria coragem de admitir novamente que não havia outra pessoa, mas apenas ela. Ela acreditaria por conta própria.

— Sim, precisa. Porque ela está louca por mim.

Alexis fica mais séria.

— E o que te leva a achar isso?

— Ela fazer questão de cuidar de mim.

Ela ri, percebendo que não falava sério. Percebo que ficou mais receosa, sem saber se deve continuar ou não.

— Está tudo bem — digo.

Pousa o gelo no local, baixando o olhar na altura do meu.

— Por que você está aqui? — ela pergunta repentinamente.

Não entendo o sentido da pergunta.

— Por que estou aqui em Allegra? Acho que o motivo é óbvio. A irmã dele me deu o endereço — digo, apontando com a cabeça para Alec.

Ele passa pela gente e vai se sentar em uma das cadeiras da mesa.

— Não. Por que você está aqui, na casa dos Colemans?

Respiro fundo, lembrando como eu tinha chegado ali.

Eu não podia direcionar todas as tropas para Allegra, apesar de tudo, não se passava de uma possibilidade. Além de "não ter" provas para tal decisão. Alexis tinha confiado a carta a mim, não mostraria a mais alguma pessoa. Sendo assim, uma pequena parte dos soldados vieram comigo para o sul.

Quando chegamos mais perto da cidade, pedi para seguir sozinho. Ivy tinha me feito prometer não entrar com um exército em Allegra e conversar pessoalmente com o seu irmão em troca do endereço.

A minha tropa ficou a dez quilômetros daqui, peguei o trem para fazer o resto do caminho com apenas dois homens como guardas. Só que nunca passaria pela minha cabeça que moravam tão longe do palácio, ainda mais em uma cidade com mais da metade da população pronta para atacar a realeza. Eu tinha deixado um bilhete avisando a Trevor, quem deixei na liderança na minha ausência, sobre onde poderia nos encontrar. E foi a única coisa que me consolou ao pisarmos nestas ruas e olhos começaram a pousar sobre nós. As últimas palavras que escutei de Santino, um dos meus guardas, foi para que recuássemos. Mas eu persisti em continuar, porque no fundo sabia que ali era o lugar onde Alexis estava.

Segundos depois disparos soaram atrás de mim, tive apenas tempo para sacar a minha arma. Trent estava caído de um lado e Santino havia acertado o ombro de um deles antes de ser o próximo a morrer. Cinco homens armados surgiram na minha frente e, mesmo hesitando, tive que ceder. Eu já tinha posto a vida de dois homens em risco, não podia ser mais um.

"Trevor viria quando percebesse que não retornaríamos", repeti para mim mesmo.

Um senhor, que supunha ser quem dava os comandos, mandou levarem os corpos de Trent e Santino para outra cidade e que eu fosse ficar junto da família Coleman. Ele nitidamente sabia quem eu era.

Tentei resistir e acabei sendo jogado de cara na escada. Tudo isso por causa de uma promessa idiota.

Explico da forma mais breve que consigo a eles.

— Mas não se preocupem, até o final do dia Trevor virá — digo.

— E se ele não vier? Que garantia tem que esse cara seja de confiança? — pergunta Alec.

— Não se tem como garantir que alguém seja de plena confiança ou não. O exército de Paatros era completamente desconhecido por mim até então. Eu preciso acreditar que ele virá.

Alec vira a cara descontente.

— Pois acredite bastante, porque eu tenho quase certeza que ele não vem.

Volto a me estressar. Como ele podia dizer ter tanta certeza assim?

— Pode me dizer o porquê?

Ele me encara.

— Trevor Smith, 28 anos, mora em Malvida e é aliado de Joseph, o mesmo cara que te botou aqui, há dois anos.

Não digo nada, até porque as informações batiam.

— Não acha que devia ser menos ingênuo? — ele ironiza, levantando-se.

Reviro os olhos. Se é tão esperto, por que deixou que chegássemos a esse ponto?

— Alec! — Alexis o chama enquanto Alec vai em direção ao quarto.

Ele para e se vira para ela.

— Dá para os dois cooperarem? Será impossível ter de conviver com vocês assim — diz, passando a atenção para mim no final.

Alec fica pensativo. Chego a conclusão de que poderia no máximo fingir gostar dele, se assim ela quisesse.

— Com você aqui, não — responde Alec para ela.

Então tive certeza, ele não gostava de mim pelo mesmo motivo que eu não gostava dele: Alexis.

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