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Capítulo 16

Capítulo 16, Alec e Alexis.

Alec.

Por que eu não resisti e acabei deixando ele ir? Eu devia matar aquele desgraçado com as minhas próprias mãos. Independentemente, se seria o próximo a ter o meu cadáver exposto. Ele ameaça a minha família e Alexis de morte e ainda sai vivo da minha própria casa, é demais!

Desabo sobre o sofá com as mãos no rosto, queria que ninguém mais pudesse ver as lágrimas que molhavam ele. Meu choro não era de tristeza, mas de raiva. Raiva acompanhada de um ódio descomunal por mim e por Joseph.

Eu tinha ajudado a criar esse monstro que pensa apenas em si mesmo... Eu fui quem acendeu a primeira chama naquele peito inflamado de arrogância e ambição.

— Meu filho — chama a minha mãe, aproximando-se de mim.

Eu a amava mais do que tudo, só que nesse momento eu sentia repulsa por qualquer tentativa de contato.

— Me deixa em paz! — digo, afastando-me. — Eu quero ficar sozinho.

Ela se contrai com as mãos sobre o peito aflito. Atrás dela Alexis está sentada no chão com Nicole, parecendo dois filhotes amedrontados.

— Há mais gente que precise de você agora — digo, levantando-me e indo até o meu quarto.

Bato a porta com uma força, apenas querendo a minha cama. Quando jogo-me nela, já estou soluçando. Soluçando como um bebê precisando de amparo.

Meu peito doía, pela primeira vez o meu coração tinha sido ferido. Conhecido um dos sentimentos que eu nunca quis ter que um dia conhecer, a decepção. Eu sempre confiei em Joseph... Nunca esperaria isso dele. Nunca.

Obrigado, Alexis, por ter me mostrado que eu não podia confiar em todo mundo. Talvez nem em você, mas mesmo assim... Obrigado.

{...}

Depois de longos minutos, escuto o rangido da porta vagarosamente. Quero mandar a pessoa ir embora, no entanto não tenho mais forças. Continuo em posição fetal, deixando que toda a minha raiva seja dissipada pela tristeza que tinha começado a tomar conta.

— Posso? — pergunta Alexis, referindo-se à cama.

Ajeito-me, indo mais para o canto e ela toma conta do outro pedaço.

— Está melhor? — pergunta.

— Não — respondo. — Nunca passou pela a minha cabeça que um dia estaria deitado ao lado de uma princesa, ainda mais em circunstâncias tão lamentáveis.

Ela da um risadinha, observando o teto. Estou fazendo o mesmo, apesar de ter nada além de pequenas infiltrações nele.

— Você acha que ele vai cumprir com a palavra? Mataria mesmo vocês, se... — ela não termina.

Concordo com a cabeça, ela vira o rosto para mim.

— Vocês eram amigos? — pergunta com a sua voz doce.

Fico mal por não saber como responder de forma tão agradável quanto fez a pergunta parecer.

— Éramos. Mas espero nunca mais ter que vê-lo novamente.

— Nunca vai perdoá-lo?

— Do que você está falando? Esqueceu do que acabou de acontecer? Você não me parece ser esse tipo de pessoa... tão pura — estranho.

— E não sou. Eu não perdoaria — afirma, mas muda o semblante. — Mas eu tinha uma amiga, Renee, que morreu a dois anos atrás. Brigávamos muito, nunca nos demos muito bem, ela era muito diferente de mim. E quando ela se foi, não estávamos nos falando. Acabo carregando uma culpa eternamente comigo, talvez ela ache que eu não tenha gostado dela de verdade em nenhum momento. Tive oportunidades de perdoá-la, mas preferi deixar como estava...

— Renee ameaçou matar os seus pais? — soltei de supetão.

Ela sorri.

— Ela não chegou a tanto. Porém, sinceramente, não acho que ele vá mesmo matar a sua família. Pode estar dizendo apenas para me amedrontar. Obviamente, não quero correr o risco, só não acho que cumpriria com a sua palavra.

Balanço a cabeça em negativa.

— Joseph é frio e determinado. Faz de tudo para alcançar os seus objetivos.

— Será? — duvida.

— Pode até ser que ele não mate eles — digo irritado por aquela situação não ter como sair satisfatória para mim. —, mas Joseph te mataria com certeza.

— Ah, eu sei — diz sem dar muita importância.

— Por que trata isso desse jeito? — pergunto incrédulo.

— Só não acho que faria muita diferença. Sabe, meu povo me odeia, ninguém em minha casa se mostrava capaz de me enxergar até agora... Nunca gostei de por isso em palavras, mas eu era a sombra de Nice. Duvido até que algum garoto tenha dado atenção para mim, antes da morte dela. O casamento com Archie está aí como prova, sou sempre a segunda opção. Ou você acha que, mesmo se ela não fosse a próxima na linha de sucessão, ele me escolheria? Querendo ou não, Nice sempre foi perfeita.

O que ela diz me incomoda, muito. Para mim, ela nunca tinha sido sombra de ninguém. Era a Alexis e ponto.

— Eu escolheria — afirmo.

Alexis me olha espantada.

— Eu escolheria você, se fosse Archie — explico. — Escolheria porque te acho incrível da forma que é. Muito provavelmente, Nice não era a favor de tratos ilegais com empregados. E, particularmente, acho isso maravilhoso em você.

Ela sorri tímida, fico feliz por ter arrancado aquele sorriso dela. De gente com problemas emocionais, bastava eu.

— Obrigada — disse baixo. — Mas não entendeu o que eu quis dizer, já peguei uma vez meu pai dizendo que preferia que eu tivesse morrido no lugar dela.

Fico sufocado, de tudo que pudesse dizer essa era a que eu menos esperava. Como não podiam ver a grandiosidade dela?

— Sinto muito — é a única coisa que consigo dizer.

— Tudo bem, eu não ligo mais tanto. Acho que aceitei.

Quero dizer como o pai dela é um idiota e que ela seria — ou será — a melhor rainha que Paatros poderia tentar. Poderia até aceitar facilmente ela no poder, Alexis nunca seria tão injusta quando o rei.

Seguro a sua mão ao lado da minha, estava gelada.

— Pois não aceite, princesa.

Aperta a minha mão mais forte. Gostaria que tivesse sido por confiar no que digo, mas uma gritaria surge na sala junto com o baque forte do nosso portão de ferro. Solto-a bruscamente, temendo o pior. Joseph teria se antecipado?

— O que você acha que foi? — pergunta Alexis, transbordando medo atrás de mim.

— Você fica aqui — ordeno, antes que dê mais um passo na minha direção.

— Não! Eu não posso ficar aqui — rebate.

Seguro os ombros dela.

— Não está na hora de ser teimosa. Se for alguma coisa, pelo menos tem chance de tentar fugir — digo, olhando para a janela.

Sei que lá embaixo tem muitos outros aliados de Joseph. Nem se ela tentasse fugir pelos telhados teria muita chance, mas era melhor do que nada.

Alexis assenti e saio, trancando ela dentro do quarto.

{...}

Alexis.

O que eu devo fazer, se for mesmo Joseph? Como conseguiria sair de Allegra viva agora? E se Alec morrer por minha causa?

Eram pesadelos que eu desejava que não se concretizassem tão cedo. Mais gritos voltam a soar na sala e contraio o meu corpo ainda mais contra a parede ao lado da porta.

"O que você está fazendo aqui?" pergunta Alec.

A raiva na sua voz sai quase imperceptível, mas estava ainda ali.

"Cadê ela?" pergunta outra pessoa, bem mais alterada. "Me diz logo onde está Alexis!"

A adrenalina começa correr freneticamente pelo o meu corpo. Não podia dizer que aquela voz era de Joseph, mas com certeza estava louco para me encontrar.

Um breve silêncio surgi e apenas alguns murmúrios indecifráveis acompanham. Então repentinamente ouço o barulho da porta se destrancando, afasto-me dela. Só que estou aterrorizada demais para correr, seria uma presa tão fácil.

Ela, finalmente, fica escancarada e sou incapaz de cogitar o que esteja acontecendo. Uma pessoa se joga em cima de mim, abraçando-me muito apertado. Procuro uma explicação no rosto de Alec, que estava no corredor.

— Eu disse que ela estava bem — comenta Alec.

É a única coisa que diz.

— Não tem ideia de como estou feliz por estar viva — cochicha em meu ouvido para se afastar alguns centímetros.

O suficiente para que possa ver quem é e o meu corpo se preencher de animação. Solto no meio de um sorriso:

— Archie!

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