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Capítulo 10

Capítulo 10, Alexis.

— Poderia ter dito antes! E se me reconhecem? — brigo com Alec.

— Não irão expulsá-la de casa, muito pelo contrário. Mas seria tola o suficiente para achar que seus súditos não falam mal de você pelas costas? — rebate, controlando a voz para que nenhuma outra pessoa pudesse ouvir.

Respiro fundo, tentando engolir o pouco de orgulho que ainda havia em mim. Alec não pensa duas vezes antes de soltar verdades na minha cara, porém, ao contrário de quase todo mundo, me trata como uma pessoa qualquer. Eu gostava dessa sensação.

Faço gesto para que destranque a porta e possamos entrar. Sei que ainda está receoso apenas por ter tornado o ato de virar a chave na fechadura um sacrifício.

Quando, finalmente, a abre é como se estivesse me mostrando um portal para outro mundo. Um mundo barulho, com gritos de crianças, vozes repreensíveis e cheiro de peixe assado.

— Bem-vinda ao lar dos Colemans — diz, dando-me passagem para uma escada.

Não consigo guardar a ansiedade e termino por subir antes mesmo dele me acompanhar. Alcançando o segundo andar, assusto as crianças histéricas na sala. Um menino em pé no sofá, outro tentando se esconder atrás da mesa e uma menina brincando de boneca no chão.

— Mamãe, uma moça do governo veio pegar a gente — grita o primeiro e os dois garotos correm desesperados por um pequeno corredor, que deduzo dar na cozinha.

— Deixem de besteira, meninos — ouço sua resposta a eles.

A menina, de cabelos pretos e olhos acinzentados, empurra seus óculos de grau mais para perto dos olhos e dando um sorrisinho "banguela" diz:

— Está mais para uma princesa.

Uma mulher surge na sala secando as mãos em um pano de prato, seus dois filhos vinham agarrados às pernas dela. Alec para ao meu lado.

— É a amiga de Alec — comenta, analisando-me.

Eles se largam dela de repente, dando prosseguimento à guerra fictícia. Sinto ainda mais medo. Pois se uma criança de 5 anos é capaz de suspeitar, para essa senhora seria moleza descobrir a verdade. No entanto, se aproxima e estende a mão para mim feliz.

— Prazer em conhecê-la, senhorita Sophia. Sou Becky.

— Prazer em conhecê-la também — digo aliviada enquanto retribuo o gesto.

Em seu rosto é nítido como as rugas e sardas já haviam decretado residência fixa há anos, mechas acizentadas brotam entre os fios ruivos e tem belíssimos olhos verdes.

— Oh, meu filho — volta-se para ele comovida. — Pedi tanto a Deus que você durasse, pelo menos, um mês naquele serviço. Era uma benção dos céus... — abraça-o. — Mas ao mesmo tempo imagino o quão difícil era. Esse povo rico não é mole, são todos tão esnobes.

Finjo não ter levado para o pessoal, tinha que me preparar mentalmente para escutar comentários do feitio. Alec percebe e tenta amenizar.

— Fizeram muito por mim. Sabe o tanto que recebi por apenas um dia.

Ela ajeita a camisa do filho.

— Verdade. Isso demonstra que ainda podemos ter um pouco de esperança  no futuro desse reino — seu olhar paira em mim. — Não acha, menina bonita?

— É... Não sei muito bem sobre... — tento responder.

— Ah, entendo. De onde você vem, tudo é muito melhor. Ouvimos maravilhas de Virtur!

— Eu discordo! — exclama uma voz rouca.

Tenho esperança de que alguém vá me defender. Um senhor cansado, de poucos cabelos e cadeirante adentra.

— Já estamos a caminho do fundo do poço.

— Não começa pai — diz Alec, exausto.

— É a verdade — afirma com convicção.

Contorna a mesa para pousar perto de nós.

— Papai era do exército, antes de ficar paraplégico. Então não estranhe se ele começar a te encher com política e relação com outros reinos.

— Tudo bem, ando tentando me interessar mais por esses assuntos — digo enquanto, na verdade, andava precisando me interessar.

— Sou Oleg, Sophia — apresenta-se.

Repito a mesma frase de antes, tentando parecer ainda mais educada.

— Seu rosto me parece familiar, nunca esteve mesmo por aqui antes? — ele desconfia.

— Estudei por um tempo em Paatros, deve ser por isso.

— É, deve ser mesmo.

Desvio o olhar com o nervosismo.

— Sentem-se — pede Becky. — Fiz um jantar em comemoração.

Agradeço por ter tomado a iniciativa, a desconfiança de Oleg estava começando me dar ânsias.

{...}

— Está maravilhoso, senhora — afirmo, depois dela querer saber pela terceira vez se não errou no sal ou no ponto ou em qualquer outra coisa que não saberia identificar.

As únicas vezes que pus os pés na cozinha foi para pegar escondido comidas "proibidas" — que estavam fora da minha dieta — ou tentar preparar uma surpresa de aniversário. Nunca passei de um bolo solado e cookies queimados.

— Anthony e Gabriel, parem de brincar com a comida — briga Becky.

Os dois não dão muita atenção, continuando a fazer montinhos com as espinhas do peixe.

— Eu também adorei, mamãe — comenta Nicole, a filha mais nova.

— Obrigada, Nick — e seu agradecimento é quase interrompido pelas batidas fortes a porta de ferro da entrada.

Todos ficam um tanto paralisados, Alec se levanta às pressas para conferir quem poderia ser a uma hora dessas.

— É Louis? — pergunta Oleg, preocupado ao mencionar o terceiro filho mais velho.

— É sim — responde Alec. — E está acompanhado.

— Oh, meu Deus, de novo não — murmura Becky seguido de súplicas.

— Quantos? — pergunta Oleg a Alec.

Ainda não entendo direito o que está acontecendo.

— Três.

— Três o que? — é minha vez de intervir.

— Guardas reais — responde Alec, terminando de passar sua mensagem com o olhar.

Eles não poderiam me ver. A família de Alec não se lembrar do meu rosto era possível, mas não teria a mesma possibilidade para eles. Sabem muito bem quem eu sou, a maior obrigação deles é me proteger.

— Com licença, preciso ir ao banheiro — digo. — E não quero atrapalhar.

Oleg está mais a fim de saber o que tinha acontecido e Becky nem deve ter escutado o que disse.

— Segunda porta à direita — informa Alec, apontando na direção que deveria ir.

Vou até um corredor escuro ao lado direito da casa, estou quase correndo ao entrar no cômodo. Ele não tinha me dado as coordenadas para chegar ao banheiro, mas a um quartinho de tralha minúsculo. Poderia me esconder melhor aqui, se necessário fosse.

"Viemos trazer esse delinquente em casa," ouço nitidamente o guarda dizer.

"Mas o que aconteceu?" Becky tenta saber.

"Adivinha," ironiza outro deles. "Foi pego roubando... mais uma vez."

"Eu não..." tenta dizer.

É uma voz jovial e bem menos imponente.

"Diga mais uma palavra e lhe mando para a cadeira, lugar que deveria estar faz tempo, sem mais piedade."

"Como que isso aconteceu? O que ele roubou?" pergunta Oleg.

"Tentou levar a carteira de um senhor, além de inacreditavelmente metade do valor contido nela ter sumido," responde um terceiro guarda. "Seu filho persisti em dizer que a outra metade acabou perdendo enquanto tentávamos alcançá-lo."

"Acreditem nele. É um menino de palavra," pede Becky.

"Ou muito esperto, pois ainda não achamos dinheiro nenhum escondido nele," rebate o primeiro homem a ter falado.

"O que ele fez é errado, será punido devidamente," diz Oleg. "Estamos muito felizes por terem dado mais uma chance a ele, não iremos desperdiçar."

"Até porque se houver próxima, não teremos mesmo mais um papo desses."

Não entendo o que Louis resmunga, mas sei que não deveria ter feito isso. Barulhos horrendos soam junto a voz de um dos guardas.

"Eu mandei você ficar calado moleque."

Ele solta um gemido e preciso abafar meu grito com as mãos.

"Ele já entendeu, senhor. Ele entendeu," intervém Alec.

"Saiam de minha casa. Obrigada pelo o favor que nos fizeram, mas já podem ir embora," diz Becky chorosa.

Mesmo depois daqueles passos pesados sobre os degraus da escada sumirem, não consigo tomar coragem para sair. Nicole também tinha começado a chorar, teria visto o irmão apanhando também.

Alec abre a porta.

— Já pode vir.

Balanço a cabeça em negativa.

— Não, não posso.

"Eu sou a culpada pelo o aconteceu com o seu irmão."

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