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Capítulo 73

— Nathaniel!

Ele segura meu rosto e me beija sem ao menos me cumprimentar. Tento resistir, mas não consigo, correspondo ao beijo com a mesma intensidade, enquanto puxo-o para dentro e fecho a porta.

Uma onda de alívio passa por mim por saber que ele está bem. Mas o alívio se desfaz quando sinto algo áspero no meu rosto. Seguro o pulso dele, afasto-o, e vejo a mão dele envolvida em um curativo mal feito.

— O que aconteceu? — pergunto sem conter a preocupação na minha voz.

— Nada, Emily — ele diz, tentando puxar a mão.

— Está sangrando, Nathaniel — comento, quando vejo um tom vermelho que ainda não chegou à superfície.

Tiro o esparadrapo contra a vontade dele e começo a desenrolar a atadura com cuidado.

— Tem certeza que consegue lidar com isso? — ele me provoca.

— Eu trabalhava em um hospital, você não se lembra? — Na verdade, até eu me esqueço disso, às vezes. Parece que foi uma vida atrás. — Vou precisar da caixa de primeiros socorros — digo, enquanto dou a última volta na atadura e vejo um corte profundo e aberto na mão dele. — Não abaixe sua mão — ordeno, e sigo em direção ao quarto com ele atrás de mim.

Nathaniel se senta na cama, enquanto vou até o banheiro.

Olho para a minha imagem no espelho e sinto o rosto queimar de vergonha. Estou usando apenas um top de alça e um short preto curto. Meu cabelo está solto e não tenho nenhuma maquiagem no meu rosto.

Mas não tenho como fazer nada em relação a isso agora.

Procuro a caixa e a encontro no fundo do armário da pia e torço para ter tudo o que eu preciso.

Ligo a torneira e lavo as mãos, sem conseguir parar de pensar no que pode ter acontecido. Nathaniel não estava na Matriz, e pelo que James falou há muitas revoltas acontecendo.

O corte pode ter sido em um confronto.

Por isso, paro de criar teorias, não gosto de nenhuma delas.

Quando volto para o quarto, ele está encostado na cabeceira da cama, com os olhos fechados e uma mão na testa. Mas, quando me ouve chegando, força um sorriso sem tirar a mão dos olhos.

Ele parece exausto.

Como a iluminação ambiente não é suficiente, acendo o abajur e coloco a mão dele sob a luz para ver melhor o ferimento.

— Por que você não foi a um hospital? Não tem nenhum no quartel? — pergunto. — Isso vai precisar de pontos.

— Você não sabe dar pontos?

Em vez de me responder, ele decide me provocar. Parece que nunca está cansado para fazer isso.

— Claro que sei, Vossa Alteza — digo, mas não consigo não sorrir no final.

— Pare de me chamar assim!

— Como você quiser... — Faço uma reverência debochada, e Nathaniel balança a cabeça em reprovação, dando uma risada divertida. — Não tem anestesia aqui. Posso dar os pontos assim mesmo? — Ele ri da minha provocação.

E realmente não tem material, apenas algumas tiras adesivas que acho que podem servir por hoje.

Passo álcool nas minhas mãos para desinfetá-las mais um pouco, limpo o sangue seco ao redor do ferimento com um pouco de soro e espero secar para poder aplicar os adesivos. Tento unir ao máximo as duas partes do corte para que comece a cicatrizar no lugar certo.

— Desculpa — digo, sem coragem de olhar para o rosto dele quando fui menos delicada do que queria.

Sei que sem anestesia, mesmo que não sejam pontos, deve doer bastante. Mas mesmo que esteja doendo ele não demonstra, a mão dele não sai do lugar. Coloco oito adesivos, cubro com gazes e passo uma atadura entre o polegar e o indicador, dando a volta no pulso algumas vezes.

— Obrigado, Enfermeira Reid — Nathaniel diz quando termino. — Então, como foi o jantar com seu ex-Mentor?

— Normal — respondo. Ele me encara parecendo esperar que eu diga mais alguma coisa, mas preciso mudar de assunto, não quero ter que mentir para ele. — Você não vai me dizer o que aconteceu?

Ele não parece bem.

O cabelo está úmido como se tivesse acabado de tomar banho, e ele não está com o uniforme, o que me faz acreditar que deve ter passado em casa antes de vir para cá.

— Não — Nathaniel responde, fechando os olhos e colocando a mão na testa de novo.

Isso me faz acreditar que está com dor de cabeça.

— O que você está fazendo aqui? — questiono.

Afinal, acho que preciso de uma explicação para ele aparecer tão tarde desse jeito.

— Você realmente não sabe — Nathaniel começa —, ou quer que eu diga em voz alta, Emily? — Apenas o encaro esperando que ele me diga o motivo. — Estava com saudade de você.

Não consigo conter um suspiro quando Nathaniel toca meu rosto com a mão enfaixada.

Também senti falta dele.

Mas não digo isso.

— Cuidado com a sua mão — brigo com ele, sentindo algo nesse toque carinhoso que tenho certeza que não deveria estar sentindo —, pode doer.

— Não me importo — Nathaniel diz, puxando-me para perto.

— Você vai abrir os adesivos — sussurro perto da boca dele sem entender porque não consigo controlar a vontade de beijá-la. É assustador esse desejo que ele causa em mim. — Você pode fazer o que estou mandando, Nathaniel?

Ele me dá um sorriso tão lindo, que nem parece que acabei de brigar com ele.

E então me beija.

Mas ao contrário de ontem, este é um beijo carinhoso.

Lento.

Intenso.

Demorado.

E perdemos a noção do tempo.

— Vou pegar um analgésico para você — aviso, com a boca ainda muito perto da dele.

Tento me levantar, mas Nathaniel me segura.

— Não, não se afaste de mim.

— Não vou deixar você dormir com dor — aviso, levantando-me e ignorando o protesto dele.

Mesmo que não tenha dito, tenho certeza que a cabeça dele deve estar doendo mais do que a mão.

Pego o comprimido e um copo de água, e rapidamente estou de volta.

Assim que ele toma, apago a luz do abajur e deito com a cabeça no ombro dele.

É estranho, porque parte do meu vazio está sendo preenchida pela pessoa mais improvável do mundo.

Já fui e vou voltar a ser a maior inimiga do Nathaniel, pelo menos é isso que a Resistência diz. Serei a cara da maior revolução de Gaia de todos os tempos. E apesar de ter me aproximado dele por causa do plano, não sabia que iria me sentir assim.

Ele está bem longe de ser uma pessoa perfeita e, em breve, vai se tornar um Rei tão impiedoso como os antecessores dele.

Mas de uma forma estranha, gosto de mim quando estou com ele.

Depois de um tempo em silêncio, ele me vira de lado e me envolve em um abraço carinhoso. A mão machucada repousa no meu quadril. Então ele me puxa mais para perto.

Perto demais.

Ouço um suspiro.

Queria saber se ele está sentindo o mesmo que eu. Todas essas dúvidas, porque, pelo que falou ontem, ele também parece gostar de outra pessoa. Meu coração se contrai quando penso na tatuagem.

— Você sente falta dela? — pergunto impulsivamente.

Fico esperando ele responder por algum tempo.

— Sinto — responde com uma sinceridade cortante. — Você deve saber como é.

Meu silêncio responde afirmativamente.

Nathaniel me abraça mais forte.

Nós dois sentimos falta de outras pessoas. Mas essa saudade que me consume cada dia mais quase se torna suportável nos braços dele.

Eu sei, isso não é uma coisa boa.

https://youtu.be/DlexmDDSDZ0

Desmoronando e se desfazendo
É uma montanha-russa um bocado rápida
E eu nunca soube que poderia sentir tudo isso...
...E você era selvagem e louco
Tão frustrante
Intoxicante, complicado
(The Way I Loved You | Taylor Swift)

Alguém querendo um Nathaniel aparecendo de madrugada?

Ele está tão apaixonado!!!

Até amanhã!

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