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Capítulo 60

Desde o jantar na casa dos Grant, Nathaniel sumiu. Nem ao menos consegui agradecer pelos livros que ele me deu.

Todos os dias, alguém sempre liga dando a mesma desculpa que eu já sei decorada.

A Sua Alteza Real, o Príncipe Nathaniel Edward Regan, pede desculpa, mas, infelizmente, por motivos de força maior, ele não poderá comparecer ao evento desta noite. Não se preocupe, já contatamos o anfitrião e o jantar não será cancelado. A Sua Alteza Real agradece a sua compreensão.

O pior é que eles nunca dizem o que está acontecendo, mas não me surpreenderia que a ausência do Nathaniel estivesse relacionada ao Setor 3.

Perguntei à Mia se ela sabia de alguma coisa tentando não mostrar muito interesse, mas ela desconversou.

Depois do dia da muralha, Mia nunca mais voltou a falar nada sobre o Setor 3 ou sobre as revoltas que ela afirmou serem recorrentes aqui na Matriz.

Por alguma razão, começo a achar que ela sabe mais do que fala.

Mas, de qualquer forma, não posso reclamar. A ausência do Nathaniel acabou facilitando minhas missões.

Sou muito mais espontânea sem ele ao meu lado, e nunca soa estranho quando digo que adoraria conhecer a biblioteca da casa depois de ter passado a noite falando sobre livros com os meus anfitriões e de já não ser segredo para a Matriz que a leitura é um dos meus hobbies favoritos.

A biblioteca que o Nathaniel me deu acabou virando notícia também. E tive que intervir para que não demitissem o funcionário que divulgou isso para as revistas.

Isso acabou me ajudando.

Além de ter feito com que eu recebesse ainda mais livros.

Separei uma caixa com os livros repetidos e estou esperando a oportunidade de sugerir que eles sejam doados para alguma instituição escolar do meu Setor.

Não custa nada tentar.

Apesar disso, tenho certeza que Nathaniel desconfiaria de me ver sempre manipulando a conversa até conseguir que alguém me levasse para perto do escritório.

Por isso, receber essa chamada é sempre um alívio.

Claro, os anfitriões sempre diziam que deveríamos repetir o jantar quando o Príncipe Nathaniel estivesse disponível, afinal ele ser Mentor de uma Curada se transformou em uma oportunidade rara de receber alguém da Família Real na casa deles.

Ou seja, eu sou apenas uma desculpa para o convite.

Por isso, antes de sair pela manhã, fiquei surpresa quando o próprio Nathaniel me ligou dizendo que queria se encontrar comigo. Concordei, e combinamos que ele viria me pegar depois da minha última aula na faculdade.

Os minutos então se arrastaram nas últimas cinco horas, e quase não consegui me concentrar nas aulas com a ansiedade aumentando a cada minuto.

E, quando a última aula terminou, senti um frio na barriga. Já faz alguns dias que não vejo o Nathaniel, e a ideia de estar cara a cara com ele de novo está me deixando nervosa.

Afinal, não sei o que está acontecendo e não faço ideia do motivo de ele querer falar comigo pessoalmente.

Enquanto guardo meu material no armário, lembro-me do tom da voz dele ao telefone, tão casual e despretensioso. Provavelmente não é nada grave, mas preciso continuar tentando desfazer a preocupação com o Lucas ou com a Resistência.

— Tem planos para hoje? — Mia pergunta, encostando-se no armário ao lado do meu.

— Nathaniel — respondo sem rodeio, e Mia me dá um sorriso malicioso, que decido ignorar. — Ele está vindo me buscar.

— Quer companhia para esperá-lo? — ela pergunta, enquanto caminhamos para fora da universidade.

— Não se preocupe — digo, mostrando o livro de Direito Civil que tenho nas mãos e que deve pesar alguns quilos. — Vou ficar em boa companhia — ironizo. — Além disso, sei que você tem que estudar.

Na hora do almoço, sem querer, vi um exame da Mia com nota negativa. Ela confessou que não tem tido cabeça para os estudos nas últimas semanas, mas que vai se esforçar para recuperar aquela nota.

— A vida de universitária é uma humilhação atrás da outra — diz, e rimos. — Até amanhã então. E divirtam-se! — ela se vira para me provocar.

— Pode parar com esse sorrisinho...

— Que sorrisinho? — pergunta, afastando-se e indo embora.

Caminho devagar para a lateral do campus, onde Nathaniel me pediu para esperá-lo por ser um lugar sem muito movimento, ao contrário da rua da entrada principal, e me sento em um banco de madeira.

Pego o livro de Direito Civil, mas não consigo me concentrar.

Dez minutos depois, ainda estou tentando entender o mesmo parágrafo, enquanto vejo todos os estudantes irem embora e eu ficar sozinha.

Depois de vinte minutos de atraso, guardo o livro na bolsa e me levanto tentando controlar a irritação enquanto pego o celular na bolsa para ligar para ele, mas vejo que está sem bateria.

Fico chateada por continuar sem saber porque ele não apareceu e aliviada por não ter que falar com o Nathaniel hoje.

São sentimentos conflitantes e confusos.

— Você merece um prêmio de melhor atriz. — Ouço a voz do Kyle atrás de mim, e me viro para encarar os olhos verdes e ameaçadores dele.

— Desculpa, você está falando comigo? — pergunto, olhando a minha volta e confirmando que estamos apenas nós dois.

Kyle se aproxima com a expressão de arrogância que arruína toda a beleza que ele tem.

— Você não consegue ver a muralha que nos separa dos Setores, ela está nesta direção. — Ele aponta para frente. — Mas não é só ela que nos separa, é o vírus que corre no sangue deles. E ninguém vai mudar isso. Nem mesmo a Resistência.

— Por que você está me dizendo isso? — pergunto, tentando manter minha postura e a firmeza em minha voz, o que não é difícil.

O Kyle não me intimida, pelo menos não agora, depois de tudo o que já passei com o Nathaniel.

— Não se faça de sonsa, Emily. Você pode enganar o Nathan, a Mia e a Matriz, mas não a mim.

Kyle se aproxima até me deixar realmente desconfortável.

— Vai embora, Kyle — peço.

Como ele continua parado, eu me viro e tento me afastar.

Ele segura o meu braço e me vira, forçando-me a olhar para ele. Tudo é tão rápido, que fico paralisada com a situação, tentando processar o que está acontecendo.

— Tão sortuda, mas vai acabar como os seus pais.

As palavras são tão cruéis, que antes que consiga raciocinar, minha mão já está no rosto dele.

— Qual é o seu problema? — pergunto, enquanto ele me dá um sorriso debochado.

— Só deixe a Mia fora disso ou vou fazer da sua vida um inferno — rebate. — Não vou avisar de novo, Emily.

Observo Kyle ir embora ainda sem entender como tudo aconteceu tão rápido e do nada. Não gosto dele, mas sempre achei que ele era apenas implicante.

Dou um suspiro triste, esses momentos me fazem acreditar que sou um ímã para problemas.

Quando Kyle cruza o portão, vejo o carro do Nathaniel e mais outros dois da Escolta Real se aproximarem.

Péssima hora.

https://youtu.be/IOrbP1OqNsg

Poupe a compaixão
Todo mundo quer ser meu inimigo
Uh, o sofrimento
Todo mundo quer ser meu inimigo

(Enemy | Imagine Dragons)

Kyle, Kyle! Um tapa foi pouco? A clínica de recuperação de caráter está crescendo kkk 

O Nathaniel vai aparecer aqui daqui a pouco! Mais um capítulo hoje 

Até depois!

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