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Capítulo 42

— Aqui está — digo, entregando para Mia o ingresso que retirei na bilheteria do cinema há pouco e reparo nos três anéis que ela tem no dedo do amor incondicional, e não é difícil entender porque as pessoas gostam dela.

Depois em uma fila enorme para comprar pipoca, comprovo que James tinha razão. As pipocas doces são deliciosas.

Dou um suspiro triste lembrando de quando ele disse que estava ansioso para me trazer ao cinema. Não o vi mais depois da Celebração do Anel, e espero que meu ex-mentor não me odeie.

Eu realmente gostava dele.

Seguimos então para a sala indicada, enquanto somos abordadas pela multidão que resolveu aparecer.

— Fazia tempo que não via o cinema tão cheio — Mia diz. — E acho que nunca recebi tantas expressões decepcionadas por me verem.

— Como assim? — pergunto, sem entender.

— Devem ter achado que o Nathaniel estaria ao seu lado — ela responde sem graça.

— Vão ter que aceitar que vim com uma companhia muito melhor — respondo, sorrindo para Mia, que me dá um sorriso lindo de volta.

Entramos na sala e nos sentamos nas poltronas de couro confortáveis. Tenho que confessar que já não sentia este frio desde que sai do meu Setor.

E isso me traz muitas lembranças.

Dou um suspiro longo, mas a tristeza não consegue me dominar quando Amanda se senta ao meu lado e me dá um abraço carinhoso.

— Onde está sua Mentora? — pergunto, e ela aponta para frente, onde a vejo abraçada a um outro Mentor.

Amanda cumprimenta a Mia e não pergunta pelo Nathaniel, o que agradeço mentalmente, já que não quero que Mia se sinta ainda pior. Então sinto o celular vibrar na bolsa.

É o Nathaniel.

Ele nunca tinha me ligado antes e fico surpresa com a irritação que isso me provoca.

Odeio o fato de ele poder me encontrar sempre que quiser, por isso, devolvo o aparelho para a bolsa sem atender.

— Me marca! — Ouço a voz animada da Jess depois de algumas selfies com um grupo de adolescentes.

Kyle, que está ao lado dela, mas quando encontra a Mia, os olhos dele parecem se estreitar com raiva.

Não consigo entender a relação dos dois.

Há estes momentos em que eles parecem se odiar e outros em que chegam juntos aos eventos parecendo bons amigos.

E o fato de ele parecer estar em algum tipo de relacionamento com a Jess descarta a possibilidade de Kyle e Mia estarem juntos. Quer dizer, aqui na Matriz, não dá para rejeitar totalmente essa hipótese.

Kyle então me encara, e há algo no olhar dele que me causa um arrepio. É estranho, porque não me lembro de nenhum comportamento hostil no dia da apresentação dos Curados.

Ele até sorriu e piscou para mim.

Não entendo o que pode ter mudado de um dia para o outro.

Forço-me a desviar os olhos dele, não vale a pena aceitar as provocações do Kyle, e então vejo Nina e Louise chegando.

Depois de nos cumprimentarem, Louise se senta ao lado de Amanda, e Nina fica na cadeira do corredor.

— Você não foi avisada sobre o ar-condicionado? — Louise pergunta para a garota ao meu lado.

Mia me avisou, e vim prevenida, apesar de saber que nada seria muito frio para mim.

— O que tem o ar-condicionado? — A voz da Amada tem um tom confuso.

— É frio demais — Louise diz.

— Mais do que isso? — Amanda pergunta, mostrando o braço já arrepiado.

— Daqui a uma hora sentada, ar-condicionado na potência máxima com as portas fechadas você vai congelar.

— Você pode abraçá-la — Nina sugere para Louise.

— Nina! — Amanda a repreende, mas acaba dando uma risada divertida.

Louise apenas sorri vendo Amanda corar.

Mas apesar de parecer um pouco mais à vontade, Nina ainda carrega aquela tristeza no olhar que me faz ter vontade de abraçá-la.

— Não acho que esteja frio — Adam, que está sentado na fileira da frente, diz, mostrando estar ouvindo a nossa conversa e entregando o casaco dele para a Amanda.

— Tem certeza? — ela pergunta, e Adam confirma com a cabeça, virando-se para a tela que, neste momento, passa um trailer de um filme de super-heróis. — Obrigada.

Nina faz uma expressão de derrota, e agora tenho certeza que ela também já notou que está acontecendo algo entre as duas.

O filme então começa, e todos ficam em silêncio.

*

Mia passou parte do filme trocando mensagens com alguém.

Senti que a descontração e alegria que ela tinha quando chegamos se dissiparam. E, assim que os créditos começam a subir e as luzes acendem, Kyle, que estava a umas dez filas de distância da gente, se levanta e se vira para ela, com uma expressão irritada.

— Desculpa, Emily — Mia diz. — Mas preciso mesmo ir resolver um assunto com o Kyle.

— Está tudo bem? — pergunto.

— Sim, não se preocupe — responde, levantando-se e colocando a barra da blusa larga por dentro da saia azul com estampa de flores. — Obrigada pelo convite, adorei vir ao cinema com você.

Parece que Jess e eu acabamos sozinhas. Ela olha furiosa para os dois, enquanto atravessam a porta dupla do cinema.

Saímos da sala e nos reunimos na frente do prédio na Rua Atlanta enquanto algumas pessoas ainda nos aguardam para nos ver. Afinal, é a primeira vez que estamos todos reunidos em um lugar público.

— Tem certeza de que não quer vir conosco? — Amanda pergunta fazendo a expressão carente que só ela sabe fazer. — A praia deve estar maravilhosa para passear a esta hora, e é a primeira vez que todos vamos juntos.

— Desculpa! Eu só quero ir para a casa — confirmo. — Mas obrigada pelo convite, e se divirtam lá.

— Tudo bem — Amanda diz, abraçando-me.

Despeço-me da Nina e, quando me viro para a mentora dela, Louise se afasta com o celular na mão.

Amanda dá de ombros, sem entender porque ela não esperou eu me despedir dela, e então se junta ao resto do grupo que acena para mim em despedida.

Eu estava empolgada para ir para a praia, mas a reação do Kyle e a saída repentina da Mia me desanimaram. Posso estar sendo um pouco paranoica, mas tem algo que parece tão errado nele.

E isso me deixa preocupada com a Mia.

Talvez seja melhor descobrir o que há entre eles, mas, neste momento, não posso fazer nada.

Ligo para o meu motorista.

*

— Boa noite — cumprimento-o, enquanto entro no carro após trinta minutos em pé. Ele nunca demorou tanto.

Depois que afivelo o cinto de segurança, atravessamos toda a avenida movimentada.

Sei o caminho para a Torre, mas noto que o motorista pega uma rua diferente. Tenho vontade de perguntar o motivo, mas não quero parecer desconfiada.

Afinal, é o motorista que a Matriz designou para mim.

Apenas tiro um livro da bolsa e ligo a luz de leitura no teto do carro.

Leio um parágrafo. Releio. Mais uma vez. Mas não consigo me concentrar. Continuo insistindo, mas acabo desistindo quando viro a página sem a menor ideia do que estava escrito nela.

A viagem do Centro para a Torre costuma levar de quinze a vinte minutos em horários sem congestionamentos, e tenho certeza que estou neste carro há muito mais tempo do que isso. Confirmo olhando para o relógio mais uma vez quando vejo que estamos em uma rua ladeada por muros e totalmente deserta.

— Nunca peguei esse caminho para a Torre — resolvo comentar, enquanto guardo o livro e tiro o celular da minha bolsa.

O número do Nathaniel está nas chamadas de emergência, mas só vou ligar para ele se achar que é algo realmente suspeito.

Não quero que ele pense que eu me assusto com facilidade.

— Não estamos indo para a Torre — o motorista diz. — Recebi instruções para levá-la para outro lugar.

— Instruções de quem? — pergunto, enquanto o senhor grisalho começa a direcionar o carro para o acostamento e para em frente a um prédio de dois andares que parece ser a única construção das redondezas. — Nathaniel?

Ele sai e abre a minha porta sem responder a minha pergunta. Mas deve ter sido ele, por isso, estava me ligando antes.

— Não sei, senhorita — ele responde. — Apenas cumpro as ordens que recebo da sua equipe.

Saio do carro, e o motorista volta a entrar nele.

Sigo pelo caminho iluminado e perturbadoramente silencioso, até o grasnar de uma gaivota me assustar.

Respiro fundo e continuo.

Tenho quase certeza que foi o Nathaniel, mas cada passo que dou em direção ao prédio faz meu coração acelerar um pouco mais.

Pego de novo o celular da bolsa e o desbloqueio. Talvez seja melhor eu confirmar com ele. Mas antes que eu aperte no botão verde para fazer a chamada para o meu Mentor, a porta se abre.

— Não ligue para o Nathaniel — uma mulher que não reconheço diz. — Ele não vai gostar de saber onde você está.

https://youtu.be/_GMQLjzVGfw

Estou acorrentada, minhas palavras estão presas
O medo pode fazer você se comprometer
Com as luzes acesas, é difícil de se esconder
Às vezes eu quero desaparecer
(Foster the People | Houdini)

Sim, tudo está diferente kkk

Até amanhã!

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