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Capítulo 39

Aterrorizada, puxo-o para dentro agarrando-o pelo casaco e fecho a porta com receio de que alguém o tenha visto.

Meu coração está quase saindo pela boca, e meu corpo treme com o frio gélido. Não sei porque estou usando apenas camiseta e short.

— O que você está fazendo aqui? — pergunto, vendo o vapor sair da minha boca.

— Você realmente acreditou que eu desistiria tão fácil de nós dois? — Lucas pergunta, e junto com a voz dele ouço as batidas dos nossos corações alternadas.

Tenho que me lembrar de como se respira neste momento, enquanto o encaro. E poderia passar horas olhando para cada detalhe do rosto perfeito dele. As sobrancelhas grossas. Os olhos castanhos claros tão intensos que consigo ver tudo o que ele está sentindo. O nariz perfeito.

Mas quando olho para a boca, mordo os meus lábios para tentar controlar a vontade de beijá-la.

Sem dizer mais nem uma palavra ele passa uma mão fria pela minha cintura e a outra sinto atrás do meu pescoço causando-me arrepios. Então Lucas me puxa, e tudo o que sinto é o corpo dele todo encostado ao meu.

Vendo o que esta proximidade está causando em mim, ele se inclina e se aproxima devagar da minha boca, tão devagar que até sorri quando ouve meu coração bater cada vez mais descompassado.

E então me beija.

Primeiro delicadamente.

Sinto o corpo dele reagir entre um suspiro e outro à medida que sinto que ele está perdendo o controle, algo que nunca aconteceu antes.

De repente, o beijo fica intenso, e Lucas muda a nossa posição, encostando-me na parede.

Ele beija meu pescoço, e coloco minha mão nas costas por baixo da camiseta o que faz o corpo dele se curvar ainda mais contra o meu enquanto deixa escapar um gemido baixinho.

Mas então ele para bruscamente de me beijar.

Quando percebe que vou protestar, Lucas coloca um dedo na minha boca, silenciando-me.

Só neste momento ouço passos do lado de fora. Os nossos corações batem tão rápido e alto que acho que é possível ouvir até através das paredes. Tentamos nos acalmar e ficamos em completo silêncio.

E é a voz da Anna que ouço.

— O que ela está fazendo aqui? — pergunto, mas Lucas não responde. — Vamos trazê-la para dentro, é perigoso... — Peço, tentando sair do abraço, mas Lucas sussurra no meu ouvido que ela vai ficar bem.

Depois do que parece uma eternidade, os passos começam a se distanciar. Sinto-me mal por ter ficado feliz por ela ter ido embora.

— Lucas — digo o nome dele ainda sem acreditar que ele está aqui na minha frente, mas a realidade cai sobre mim e ela traz um medo que nunca senti antes. — Como você conseguiu chegar aqui? — pergunto lutando para controlar o desespero na minha voz.

— Como eu poderia ir embora achando que você está em perigo?

— A Matriz deixou você atravessar a Muralha? — insisto.

Sinto o pânico me corroer por dentro.

— Não, eles nunca permitiriam — Lucas responde, justificando o nó que sinto na minha garganta. — Eu precisava ver você, Em. O que está acontecendo? — A voz está apreensiva e carinhosa, e me sinto protegida.

Mas não consigo pensar em mais nada a não ser no fato de ele ter colocado a vida dele em risco para vir até aqui.

— Eles podem prender ou matar você, Lucas. — Minha voz sai abafada pelas imagens que essas palavras criam na minha mente.

Lucas apenas me abraça.

— Não me importo — sussurra no meu ouvido, fazendo todo o meu corpo reagir à voz dele. — Eles podem fazer o que quiserem comigo, mas nada seria pior do que voltar para casa acreditando no que você me disse.

Sei o que ele quer ouvir e não espero ele pedir.

— Eu te amo mais do que tudo — sinto meus olhos brilharem —, mais do que nunca. E você é tudo o que quero.

As palavras saem da minha boca carregadas com todas as emoções certas. Elas nunca pareceram tão verdadeiras como neste momento.

Mas dizer isso para ele provoca em mim um misto de sentimentos: alívio, medo, arrependimento, dor. No entanto, também não me importo. Ele está aqui, ele arriscou tudo. Tenho que fazer valer a pena.

Abraço-o ainda com mais força e fico na ponta dos pés para conseguir diminuir um pouco nossa diferença de altura.

Mesmo sem ver o rosto dele, sei que está sorrindo.

Coloco a minha mão no peito dele, fico surpresa quando vejo o anel do meu pai e o anel dele na minha mão, e sinto o coração dele bater já mais calmo.

— Nunca duvidei disso! — ele sussurra. — Amo você! Sempre vou amar você!

Mas quando o ouço dizer sempre junto com uma batida do coração, outro pensamento aterrorizante invade a minha cabeça.

Não tenho mais o vírus, mas ele ainda corre no sangue do Lucas, ameaçando-o todos os segundos. Quanto tempo vai durar este sempre?

— Tenho que fazer algo — digo em um impulso, sentindo o frio ficar cada vez mais forte. Agradeço quando ele passa as mãos na minhas costas, aquecendo um pouco meu corpo.

— Fazer o que? — Lucas pergunta, notando a dor que aquele pensamento coloca no meu rosto, mas então eu o beijo antes que ele possa fazer qualquer outra pergunta.

Um beijo lento desta vez, mas não menos intenso.

E mesmo perdida na sensação da boca dele na minha, nas mãos percorrendo minha pele, no corpo dele aquecendo o meu, sinto minha mão que continuava no peito dele começar a ficar úmida.

Lucas dá um gemido, mas não interrompe o beijo.

Então começo a sentir um cheiro familiar.

Sangue.

Afasto-me dele e olho para a minha mão.

— Você está sangrando, Lucas. — Não consigo esconder o pânico na minha voz.

Ele se afasta um pouco quando vê a minha mão e então pega no peito dele sem tirar os olhos de mim. E de repente estamos na enfermaria fria onde Olivia morreu.

Lucas franze a testa quando sente que realmente algo está errado e olha surpreso quando vê a palma da mão dele também ensanguentada.

Minha boca se abre quando ouço um barulho alto e vejo o desfibrilador aos pedaços no chão. Sinto alguém me olhando. Não consigo ver, mas tenho certeza que é a Anna, porque a voz dela começa a me acusar e a me culpar por isso estar acontecendo.

Tudo agora parece estar em câmera lenta.

Lucas continua se afastando de mim enquanto o sangue escorre encharcando o casaco cinza.

A expressão dele agora é de dor.

Estou tremendo de medo e de frio, minha respiração rápida demais formando nuvens de vapor na frente do meu rosto.

— O que você fez comigo, Emily? — Lucas pergunta caindo de joelhos. — Por que você não evitou isso?

Não consigo me mover, não consigo gritar, não consigo fazer nada para ajudá-lo. Apenas olho para a expressão cada vez mais aterrorizada, enquanto os olhos dele me acusam em silêncio agora.

Por que eu não o fiz acreditar que não sinto mais nada por ele? Por que eu acabei de dizer que o amo? Por que estraguei tudo mais uma vez?

A única coisa que sei é que não consigo parar de chorar.

— Emily! — Uma voz soa ao longe. — Emily!

https://youtu.be/pbMwTqkKSps

Você não sabe que não sou boa pra você?
Eu aprendi a te perder, não posso me dar esse luxo
Rasguei minha blusa para estancar seu sangramento
Mas nada impede que você vá embora
(When The Party Is Over | Billie Eilish)

Estava bom demais para ser verdade!

Hoje vamos ter mais um capítulo à noite!

Obrigada por continuarem acompanhando ❤ Esse apoio é tudo para mim!

Nathaniel está dizendo que vê vocês daqui a pouco!


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