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Capítulo 15

Cura | Dia 1

Acordo com um alarme tocando.

Por um segundo, não me lembro do que aconteceu, mas quando abro os olhos e vejo o quarto onde estou, sinto meu coração se apertar e um suspiro alto sai involuntariamente.

Não foi um pesadelo!

Sinto-me exausta física e mentalmente, quase não dormi, e o alarme começa a me irritar, mas não tenho forças para me levantar e tentar descobrir como desligá-lo. Por isso, cubro os ouvidos com o travesseiro e me encolho na cama.

Mas, à medida que o som fica cada vez mais alto, ele é como uma martelada na minha cabeça, impossível de ignorar.

Levanto-me e sou guiada pelo som até a pequena tela por baixo da televisão e pressiono o botão vermelho, fazendo o alarme irritante parar. Então vejo uma sequência de tarefas que aparece na tela:

Tomar banho.
Vestir-se.
Tomar o café da manhã.
Esperar os enfermeiros.

Por baixo, há um cronômetro indicando que tenho que fazer isso em menos de meia hora.

Tomo um banho quente rápido e visto-me com uma das roupas pretas que estão no guarda-roupa. Elas são todas iguais.

Vou até o outro cômodo e como uma fatia de pão integral e uma salada de frutas que foi deixada na mesa para mim. No final, pego uma xícara de chá e vou até a janela.

Depois de abrir a cortina branca, não vejo a Matriz. Um manto verde se estende à minha frente até onde meus olhos conseguem ver.

A vista é para o lado de fora da Muralha.

No tempo indicado, ouço uma campainha tocar.

Eles são pontuais.

— Emily Reid? — Confirmo que sim para as duas enfermeiras na minha frente. — Se estiver pronta, queira nos acompanhar — a mais baixa e com expressão menos fechada diz.

Elas me guiam por um labirinto de corredores e, são todos iguais, por isso, se fosse preciso, eu não saberia voltar sozinha.

Passamos por algumas áreas comuns e noto que nestas instalações não há muito luxo, mas tudo é impecavelmente limpo, novo e moderno. O dourado dá lugar a um bege claro que se mistura suavemente com o branco das paredes e do piso brilhante.

Entramos em uma porta entreaberta que parece estar nos esperando.

A pessoa por trás da mesa, uma senhora de cabelo loiro acinzentado, confirma a minha identidade e me obriga a assinar mais alguns documentos.

— Vamos fazer outros exames para poder liberar você para o Procedimento de Cura — ela diz, enquanto uma das enfermeiras abre uma porta e me pede para avançar.

A sala tem vários aparelhos médicos.

— Este exame dura de cinco a dez minutos — uma delas avisa. — Precisamos que você fique imóvel para que a máquina produza imagens de qualidade. Deite-se, por favor!

Faço o que ela pede encarando o que parece ser um túnel no final do lugar onde devo deitar e tenho quase certeza que é um aparelho de ressonância magnética. Já o vi por fotos, mas provavelmente não há nenhum desses nos Setores.

Elas colocam protetores auriculares para proteger meus ouvidos e me dão uma campainha para o caso de eu precisar parar o exame a meio se não estiver me sentindo bem.

Assim que posicionam minhas pernas, meus braços e colocam suportes para eu não mexer a cabeça, elas me deixam sozinha na sala fria e aterrorizante.

A mesa onde estou deitada entra lentamente no túnel, levando-me com ela. O exame não demora para começar e, mesmo com os auriculares, o barulho é ensurdecedor.

Fecho os olhos e não preciso me esforçar para pensar no Lucas e afastar a sensação de pânico que parece estar chegando. Mas felizmente os minutos passam rápido e consigo controlar a ansiedade.

— Os próximos exames são mais simples — diz, apontando para o lado esquerdo. — Aquele aparelho vai medir sua temperatura, aferir sua pressão e seus batimentos cardíacos, tirar as suas medidas, bem como verificar seu peso e sua altura e medir os níveis de glicemia, o índice de coagulação e outros parâmetros, incluindo o mais importante, a quantidade de partículas virais no seu sangue. — Tenho que fazer um esforço grande para conseguir acompanhar. — Você não vai poder me escutar, mas receberá instruções claras no interior. Não é doloroso e é bastante rápido. Tudo bem?

Confirmo com a cabeça que sim.

A porta se abre e, sem me lembrar como, vejo-me lá dentro. Viro-me quando um clique denuncia que a ela se fechou atrás de mim.

— Assim que estiver pronta, pressione o botão azul à sua frente. — Uma voz eletrônica que parece humana diz.

Respiro fundo algumas vezes quando começo a me sentir ansiosa. Mesmo que elas tenham garantido que não é doloroso, começo a tremer involuntariamente.

Pressiono o botão, o que faz uma contagem regressiva começar: cinco, quatro, três, dois, um.

Uma luz azul se acende pouco acima da minha cabeça e, nos cinco minutos previstos, ela desce por todo o meu corpo até chegar aos meus pés.

Assim que se apaga, sinto um alívio por poder mudar o peso de uma perna para a outra, a posição tinha se tornado desconfortável.

— Por favor, coloque sua mão no lugar que está sendo indicado. Você vai sentir uma leve picada em todos os dedos.

Tem um pequeno monitor à minha frente que está mostrando uma mão azul. Insiro hesitante minha mão e após alguns segundos a cor muda para vermelho, fazendo-me sentir uma picada em todos os meus dedos ao mesmo tempo.

Não foi doloroso, mas também não foi a sensação mais agradável do mundo.

Retiro a mão, e a porta se abre.

— Não demorará muito para os resultados ficarem prontos — a enfermeira avisa.

Após alguns minutos em silêncio, enquanto a enfermeira parece entretida fazendo anotações no meu prontuário, vejo a máquina imprimir o que acredito que sejam os resultados dos exames.

Saímos por um lugar diferente e, depois de mais alguns corredores, entramos em outra sala. Há dois sofás brancos e uma mesa de centro. Não há nenhuma decoração com exceção de um quadro.

— Espere aqui — uma das enfermeiras diz, e as duas entram em uma porta.

Chego mais perto de um dos quadros com formas geométricas em tons de cinza e gelo. Claro que é uma mensagem subliminar, os diamantes pintados sutilmente ficam cada vez mais evidentes à medida que os meus olhos acompanham as linhas tênues entre uma figura e outra.

Apesar da pequena distração, volto a me focar na questão mais urgente.

Afinal, foram poucas horas para me habituar à ideia de agulhas e efeitos colaterais.

Será que vai doer? Que vou me sentir mal?

— Emily! — A voz do James me faz virar rápido na direção dele. Por alguma razão, sinto-me um pouco aliviada por ver uma pessoa conhecida. E o conheci há aproximadamente doze horas o que faz minha sensação de alívio se desfazer. — Bom dia! Como foi sua primeira noite na Matriz?

— Boa, obrigada — minto, mas sei que minha aparência exausta diz o contrário.

— Ótimo! — Se notou a mentira, ele prefere não comentar. — Por favor — James diz, abrindo passagem para que eu entre.

Surpreendo-me quando me deparo com uma grande sala de reunião. Meus olhos, que continuam percorrendo o lugar, encontram uma mesa oval e conto dez pessoas sentadas.

Reconheço imediatamente a Dra. Meredith que me cumprimenta com um gesto de cabeça e as duas enfermeiras que me trouxeram até aqui. Além delas, há mais três enfermeiras, um enfermeiro, outra médica e um médico. Consigo distingui-los por causa do uniforme.

E no meio deles, há um homem com um terno branco que continua olhando para os papéis que tem nas mãos.

— Com licença — James diz, chamando a atenção dele. — Dr. Hugh!

Lembro-me de a Meredith ter citado este nome, afirmando que era o Diretor Médico responsável pela Cura.

James então caminha em direção ao médico que imediatamente se levanta e estende a mão para ele.

— Como está, James? — A expressão do homem é simpática.

— Bem, obrigada por perguntar — James reponde de forma educada. — Espero que todos também estejam. Grande dia hoje, não é? — Ele sorri para Meredith que devolve um sorriso profissional. — A Dra. Meredith já conhece nossa escolhida do Setor 7, mas permitam-me apresentá-la para vocês. Essa é a Emily Reid, com quem teremos o prazer de compartilhar os próximos meses. Emily, esta é a sua equipe médica. No turno do dia, você será monitorada pela Enfermeira July, Enfermeira Tessa e Dra. Meredith. — James continua, falando os nomes dos médicos e enfermeiras do turno da noite e da madrugada, mas não consigo memorizá-los. — Dr. Hugh é o Diretor Médico responsável pela Cura. — Faço um gesto de cabeça imitando o gesto do doutor que continua de pé, e não faço ideia se devo me aproximar e cumprimentá-lo com um aperto de mão como James fez.

— Por favor, Emily — Dr. Hugh diz, apontando para a cadeira à frente dele. — Sente-se!

Aproximo-me lentamente e então ele estende o braço para mim e aperta minha mão com firmeza enquanto me olha nos olhos.

Ele deve ter à volta de cinquenta anos. A postura é austera, o olhar é profundo e não consigo deixar de notar o quanto ele é atraente.

— Acho que meu trabalho por hoje está feito. Vou deixar a Emily ao cuidado de vocês. Nós nos vemos no fim do procedimento — James diz, despedindo-se de todos na sala.

Não quero que ele vá embora, mas não posso fazer nada para impedir.

Sinto-me rapidamente nervosa e constrangida.

Estar nessa cadeira enquanto os dez desconhecidos me observam de forma atenta é bastante intimidante, principalmente sem James aqui. Mas Meredith me dá um olhar confortante.

— Emily, é um prazer conhecê-la. — O sorriso do Dr. Hugh desfaz um pouco a minha tensão. — Toda a sua equipe está preparada para fazer com que todo o procedimento seja o mais suave possível — ele diz, sentando-se novamente. — Acredito que a Dra. Meredith já lhe explicou tudo o que vai acontecer. Você tem alguma dúvida?

— Não — respondo rápido. — Pelo menos não agora.

— Certo — Dr. Hugh diz, pegando a pasta com os resultados dos exames que acabei de fazer.

Com uma caneta, ele começa a analisá-los minunciosamente, fazendo anotações, o que me deixa ansiosa.

— Você tem uma anemia leve e o teste genético, que realizamos durante a Testagem, deu positivo para imunodeficiência primária. Tem algum caso na família?

— Minha avó e minha mãe.

— Você costuma ter infecções?

— Sim — respondo, achando estranho estar no lugar da paciente. — Sinusite, otite, inflamação da garganta.

Meredith anota no prontuário que está à frente dela.

— No final do procedimento, comece o tratamento para a imunodeficiência e a anemia, em conjunto com um nutricionista — Dr. Hugh pede para Meredith, e depois se vira para mim. — Além do tratamento, é importante que você mantenha uma dieta equilibrada e pratique exercício para fortalecer seu sistema imunitário. E não se esqueça do para manter os germes longe. Peço desculpa — Dr. Hugh diz mostrando um sorriso divertido — você está estudando enfermagem, deve saber disso.

— Não que tenha ajudado — reclamo.

— Com o tratamento certo, você vai ficar bem — ele diz confiante.

— Mais alguma observação? — Meredith pergunta.

— Não há mais nada a acrescentar. O procedimento de Cura da escolhida do Setor 7 está liberado.

Dr. Hugh carimba e assina a documentação à frente dele e a entrega para a Dra. Meredith que se levanta, seguida pelas duas enfermeiras deste turno.

— Senhorita Reid — Dr. Hugh diz assim que me levanto quando a médica loira me pede para acompanhá-la. — Espero que você tenha um ótimo recomeço na Matriz.

https://youtu.be/4NmX5vcNK6E

Sinto como se estivesse congelado
Não há nenhum lugar para correr a partir daqui
Estas paredes estão se fechando
Esmagando-me
Esgotando-me, com medo

(Bad Dream | Ruelle)

Tudo o que o Lucas queria: a Cura e o tratamento para a imunodeficiência. Já perdoaram ele?

Agora a tortura começa!

Até amanhã!


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