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Entre Irmãos

A suave melodia de uma música clássica vinda do meu celular me desperta para um novo dia, e, ainda deitada, estico o meu braço em direção a minha mesinha de cabeceira e começo a tatear em busca de meu celular. Tão logo o encontro, desligo o alarme para então olhar na tela e ver que horas são, seis e meia da manhã.

Ainda deitada, bocejo e me espreguiço, para então criar coragem e me levantar, rumo a mais um dia que me espera.

Morrendo de sono, sigo até o banheiro do meu quarto, onde não perco tempo em tirar a minha camisola e roupas íntimas, ligo o chuveiro e entro debaixo da água quentinha que, pouco a pouco vai espantando o meu sono.

Não demoro muito no meu banho, pois, quero chegar um pouco mais cedo ao hospital para ver o meu irmão, que, felizmente, já saiu da UTI, mas continua internado. Para a surpresa de todos, meu irmão tem aceitado bem a sua nova condição, e, em momento nenhum eu vi no rosto dele qualquer sinal de tristeza, muito pelo contrário, o que vejo é gratidão por ele estar vivo, e, por mais que ele saiba que a partir de agora a vida dele irá mudar da água para o vinho, em momento nenhum vejo meu irmão se lamentando de sua paraplegia, e, agradeço muito a Deus por isso, por meu irmão, até agora, não ter perdido a alegria de viver.

Termino o meu banho, desligo o chuveiro e me enrolo em uma toalha, seguindo direto para o meu closet, onde escolho um vestido branco com estampa em florais azuis, que vai na altura de meus joelhos, com um discreto decote que valoriza o meu busto e manga em estilo boneca, calço um scarpim em um tom nude, faço uma maquiagem leve e deixo meus cabelos soltos. Em seguida, pego a minha bolsa, meu jaleco e meu estetoscópio, para então deixar o meu quarto, descer as escadas e seguir até a cozinha, onde me sirvo de uma caneca de café e duas fatias de pão integral com manteiga.

Após o rápido café da manhã, vou para a garagem onde não perco tempo em abrir a porta do meu carro, sentar no banco do motorista e colocar a chave na ignição, ligando o carro em seguida.

Espero pacientemente alguns minutos enquanto o motor esquenta, para então abrir o portão da garagem e dar partida no carro.

Dirijo pelas ruas da cidade de forma tranquila, pois, a, esta hora da manhã, felizmente não tem muito trânsito na cidade, e, assim que chego ao hospital, procuro uma vaga vazia para o meu carro e estaciono, desligo o carro, deixo o veículo e ligo o alarme em seguida.

Sigo direto para a sala dos médicos da oncologia pediátrica, onde coloco a minha bolsa em meu armário, visto o jaleco, penduro o estetoscópio em meu pescoço e me sento em uma cadeira, pegando as fichas de meus pequenos pacientes para ver como eles passaram a noite.

Após uma rápida olhada, me levanto e resolvo ver o meu irmão para saber como ele está, pois, ainda tenho um tempinho até o horário de atender ao meu primeiro paciente do dia.

Caminho com pressa pelos corredores do hospital, pego o elevador e sigo direto para a área de internação da clínica neurológica, onde vou direto para o quarto de Rafael, onde, não é surpresa nenhuma encontrá-lo em uma conversa animada com Edan Vasconcellos.

Que ótimo!

Só me faltava essa!

Estou prestes a dar meia volta e retornar em outro horário quando ouço a voz inconfundível de meu irmão me chamando:

― Regininha! Que bom que veio, maninha!

Que ótimo!

Sem escolha, eu me aproximo do leito de meu irmão, para então beijar-lhe o rosto de forma afetuosa, Rafinha retribui o meu gesto de carinho da mesma forma.

― Não vai cumprimentar o Edan, Regininha? – Rafael me pergunta.

Só me faltava essa!

― Deixa isso para lá. Rafael. – ouço Edan dizer – E de qualquer forma, eu já estou mesmo de saída. Depois do trabalho eu venho lhe ver. Mande lembranças a Theodor e Fátima por mim.

Edan então se levanta, e, por uma pequena fração de segundo, nossos olhos se encontram e eu simplesmente não consigo deixar de sentir a intensidade daquele olhar, o que só faz com que eu me sinta um pouco desconfortável. Mas, para o meu alívio, ele logo deixa o quarto e eu fico a sós com meu irmão.

― Você poderia ser um pouco mais gentil com ele, sabia? – a voz de Rafael me tira de meus pensamentos.

― E por que? – eu logo trato de responder – Até onde eu sei, Edan Vasconcellos é seu amigo e não meu.

― Olha, Regininha, eu até entendo que depois de tudo o que aconteceu há três anos você não queira se envolver com homem nenhum, mas não é por isso que você precisa tratar o Edan com quatro pedras na mão! Ele não é aquele cara!

― Eu apenas quero distância dele! Aliás, dele e de qualquer homem que me olhe como se eu fosse algum tipo de prêmio a ser disputado!

Rafael está prestes a me responder quando a porta do quarto se abre e surge uma médica de meia idade, que eu imediatamente reconheço como Carmem, a médica chefe da oncologia infantil.

― Sabia que encontraria você aqui, Regininha. – ela diz.

― Acontece alguma coisa, Carmem? – não perco tempo em perguntar.

― Sim. Nosso hospital acaba de ser selecionado para representar Washington em uma conferência em Nova Delhi sobre oncologia infantil e eu escolhi você para nos representar. Daqui há dois dias você deve estar embarcando.

Carmem nem ao menos me dá tempo para responde-la, pois, se retira imediatamente, me deixando ali, completamente chocada com tudo o que acabo de ouvir. Como é que eu vou trabalhar e correr atrás de passagem e hospedagem para a Índia em apenas três dias?

― Não se preocupe, maninha. – fala Rafael, me tirando de meus pensamentos – Se você quiser, eu posso comprar as suas passagens e fazer a reserva em um hotel para você.

― Você faria mesmo isso por mim, Rafinha? Não seria abusar de você?

― Abuso nenhum, Regininha. Eu estou aqui, de molho mesmo. Não se preocupe com nada, farei todas as reservas para você.

― Obrigada, Rafinha! – sorrio ao mesmo tempo em que beijo o rosto do meu irmão – Você é o melhor irmão do mundo!

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