💀 Capital 💀

Ao chegar, Ornela subiu a longa escadaria que dava ao portão principal, a catedral era enorme, duas janelas da cor azul quando visto de fora.Seguranças abriram a porta dando para a sala principal, com um longo tapete vermelho no chão da entrada até o altar, onde tinha uma grande cruz de madeira,bancos para mais de mil pessoas, estava vazio pois os cultos e visitas do público só eram permitidos na parte da noite, quando o expediente se encerrava.

— Emilly diga a Erick que estarei em minha sala.

Emilly acenou com a cabeça e foi depressa a procura de Erick.

Ornela desceu as escadas da primeira porta a direita, chegando ao subsolo , existiam vários quartos para acomodar os sacerdotes e sacerdotisas, contabilizando quatro andares,três subterrâneos, mais o andar principal. Sala de Ornela se encontrava no primeiro andar do subsolo, certamente possuía a maior sala, com uma longa messa, camas e peles de cabra para os dias frios, tinha uma boa lareira e um armário cheio de grossos e cumpridos ferros que eram usados para os castigos das meninas e meninos, no final da sala uma porta de ferro grosso com alguns cadeados, e uma placa escrito docinho.

Ornela sentou-se na mesa pegou sua pena, um pedaço de papel e escreveu:

Catedral da capital,

PARA: General Enno

DE: General Ornela Dirá

Quanto tempo se passou desde nossa última conversa não é mesmo? Gostava da época que me escrevia regularmente para notificar-me dos acontecimentos, mesmo com nosso distanciamento, ainda lhe considero um grande General e ótimo líder para Florest, por isso lhe informo que infelizmente as notícias não são boas. General Pitter irá lhe julgar pelas mortes dos recrutas, e se conheço sua índole sua condenação será a morte, aconselho não sair de Florest,se vier a capital certamente será seu fim,tente impedir que os recrutas chegue a capital,tenho medo de Pitter fazer algo ruim a eles. Resista e lute por sua vida.

Com meus pêsames.

Assinado:

Ornela Dirá.

Assim que Ornela se acomodou uma voz surgiu do lado de fora da sala.

— General Ornela?

— Entre.

Era Erick, tinha vinte e dois anos, gordinho e orelhudo, muito pouco atraente, vestia-se como um sacerdote padrão, com uma alva azul por cima.

— Com licença, mandou me chamar irmã?

— Sim, preciso que me faça dois favores. Primeiro quero que mande está carta para Florest, mande o corvo mais rápido que tiver, está carta precisa chegar o quanto antes.

— Estou com bons corvos irmã, mandarei agora mesmo.

— Espere, nem falei ainda sua segunda missão,notei que docinho já está alguns dias sem comer preciso que me traga algum homem, para satisfazê-lo.

— Não fazem nem três dias desde que mandei o último irmã.

— Ele já está muito quieto, nem se agitou com sua presença, traga um homem de preferência alto e carnudo para que possa satisfazê-lo melhor, esse madrugada quando o movimento diminuir, estarei lhe esperando.

— Está bem irmã, farei isso, com licença e até mais tarde.

"Preciso descansar um pouco, pois a noite será longa, espero acordar melhor disposta"— pensou.

Ornela, deitou-se e adormeceu.

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