Capítulo 4.5° - O que está...?!
Stephanie Fearblood, vampira
Deslocou o braço do sujeito. Um homem com orelhas élficas e olhos negros de oni. A face dele não torceu-se um milímetro e o outro punho veio. Stephanie desviou com um curto pender de cabeça para o lado e avançou um passo, parando a esquerda da cintura dele. Então ergueu a perna, ele não parece sentir dor, não hesite, e a desceu no joelho do elfo mestiço. O estalo do partir de osso soou. O grito e os xingamentos não vieram. Ele despencou rumo a ela e Stephanie pisou para frente.
O outro, vestindo cota de malha enferrujada e com machado pendendo nas costas, abriu os braços, olhos rubros fixos contra a vampira. A um passo dela, o semblante neutro e pálido. Fechou os braços com Stephanie no caminho entre eles.
Ela agachou, o ergueu, girou e o jogou sobre o esguio. E o terceiro tinha a palma da mão coberta em pelagem curta a três centímetros de encontrar-lhe a lateral da cabeça. O punho de Stephanie subiu contra o pulso dele, lançando-o para o alto. A mão do licantropo balançou desfeita de conexão com o antebraço que não pele e destroços de carne e osso. A vampira avançou para perto do sujeito, agarrou o peitoral de couro que vestia e o jogou contra a parede onde ficava o mural de missões.
As elfas observavam, mãos sobre os cabos das armas. Antony falava e as atendentes e os três sujeitos, dois se erguendo e um arranhando o solo, iam rumo a Stephanie.
O que está...? Haviam mais lá fora, o odor veio no vento. Centenas. O marchar soava, uma gota de suor frio desceu têmpora a queixo e arrepios passearam-na cima a baixo. Mordeu o canto da boca. Vou ter que abrir caminho por entre tantos? O cheiro de mana neles era em geral mediano ou medíocre. Poderia matá-los ou inutilizar seus membros. Mas...
Abriu as portas e pôs-se no batente, olhou. Uma brisa gélida fez dançar os cabelos dourados. Os edifícios do outro lado da rua tinham a vista de sua metade inferior encoberta por uma multidão. Ocupavam as vias da esquerda, direita e das que se ligavam a da guilda quebrando o padrão de fileiras de construções. O sol descia em rostos. O taberneiro que deu comida para mim e Antony, a velha... aquelas mulheres estavam na frente da vila quando cheguei e sujeitos que vi de relance... o coração se fazia ouvir. Deveria machucar essas pessoas? A sete passos dela, os mais próximos, estavam em linha. Rostos indiferentes e fedendo a gelo. Faces que vi quando andava pela vila, eu não posso só machucá-l... fechou os olhos.
Não há tempo para dúvidas, o cheiro e o som de botas contra assoalho contaram, a retaguarda começava a ser cercada, ''venha conosco'' sincronizado de várias bocas e o subtexto de não aceitar um não pela tentativa de me agarrar. Não pense neles como algo além de inimigos. Antony estava dentro da guilda.
Girou de volta ao edifício. Quebrou a perna do vampiro que acabava de se pôr atrás dela. Pegou-o pelos elos da cota de malha e lançou para o lado. Atravessou os demais acertando seus joelhos e ouvindo o osso despedaçar e os membros contorcerem-se em ângulos não naturais.
Lá dentro encarou Antony. Não o tocaram, não deve estar em perigo, então...
— Minha mochila - falou.
Ele estava pálido.
— O que está acontecendo? - uma das elfas negras.
Stephanie foi até a bolsa, a pôs nas costas.
— Vão vir atrás de mim... - murmurou, sem olhá-las. - Acho... saiam dessa vila.
As atendentes e os homens se arrastavam pelo chão. Se virou e começou a andar.
— Espere! - Antony e então ele fitou as elfas. Stephanie parou. Por que? Não ache que ele pode te ajudar, se mova! Esperou, só um pouco... - Nos ajudem, por favor! Ela é só uma criança!
As elfas se entreolharam. A ligeiramente mais alta suspirou e deu de ombros. A menor encarou Stephanie e depois Antony.
— Vamos ajudar, então sua... criança? Não importa - virou para a vampira. - Você só precisa correr, a encontraremos na floresta Alice, no início dela. Sabe onde fica?
Assentiu positivamente. Sul e sul a partir dali.
Então as atendentes e os homens começaram a gritar de dor. Os olhos de Stephanie semicerraram e a boca abriu tenuamente, quê? As pálpebras subiram ao limite. O cheiro de gelo se... uma gota de água contra piso soou. A vampira virou. Um sujeito sob armadura completa estava a frente da porta. E seguia estabelecimento a dentro. Seus passos eram inaudíveis, umidade marcava o metal e os movimentos seguiam-se perturbadoramente fluídos. Stephanie engoliu em seco. Ele fedia a lago. Lama, vegetação próxima, peixes sob a água e resquícios de animais que pisaram na borda enlameada. E também a suor masculino e feminino.
O metal tinha um tom escuro de cobalto, o elmo era aberto para uma faixa de escuridão e dotado de um tecido azul claro no topo que descia a altura do cotovelo. Como a descrição no livro...
Ele apontou o dedo, longo e coberto de aço molhado, para Stephanie.
'' Havia uma história que Stephanie ouvira e lera mil vezes. A parte final dela decorreu quando o rei Arthur foi morto por sua filha bastarda no monte Cã Lã. O exército continuou a lutar contra o da cria rebelde, Mordred. Ela havia sido fatalmente ferida pelo pai e estava com a tropa cercada contra o lago. Agravain tinha assumido o comando dos soldados ao vislumbre da queda de Arthur e pretendia ter também a coroa.
Foi nesse momento que ele saiu da água e diferentes escritores assumiam, em uma nota no canto da página ou final do livro, que o relato perdia a verossimilhança naquela parte.
O indivíduo vestia aço cobalto escuro, com um elmo aberto que dava apenas a trevas e era decorado por um faixa azul longa partindo do topo. Não era especialmente rápido ou forte, fora relatado pelos sobreviventes, médicos e soldados já fora de combate por causa de ferimentos, mas o sujeito do lago foi o último de pé quando o sol se pôs. O único desde de Miyamoto Musashi, um sujeito sem uma força monstruosa de heróis como Heracles, há vencer uma quantidade absurda de guerreiros. Aqueles que vislumbraram entraram em um consenso de que só uma pessoa se movia tão hábil e precisamente, o perjuro Lancelot.
— Eu posso ser como ele, papai? - Stephanie tinha perguntado, Jaime Fearblood disse que sim para a ela de doze anos, mas aos quatorze contou que era muito pouco provável que houvesse mesmo acontecido. Lancelot não foi avistado depois e a última visão antes disso do amante da rainha tinha sido como um bêbado que foi escorraçado pra fora da cidade por guardas de baixo rank.
— O mais provável é que os exércitos tenham eliminado um ao outro e os relatos tenham sido uma tentativa de aplacar o rancor daqueles que perderam alguém na batalha e evitar que os povos se separassem novamente... uma tentativa e uma razão pobre, admito, mas é mais provável que Lancelot ter surgido só para aquilo e sumido. Depois de perder sua posição ele estava despido de sua honra, orgulho e aos poucos mesmo da perícia marcial.
— Mas e se não tivesse perdido sua habilidade? - o perguntou, Jaime Fearblood voltou o olhar a parede do jardim, negra e rabiscada com labaredas carmesins que adquiriam sutis formatos de morcegos em alguns trechos. Baixou as pálpebras por dois segundos.
— Haveria uma chance. - a respondeu. ''
Estava de ponta cabeça, na guilda e agora, fios de cabelo tocando o assoalho, o pé sob o agarro do punho revestido de aço molhado do cavaleiro. Piscou, boca ligeiramente aberta, não pude fazer nada. As elfas tinham sido abatidas. Haviam lançado facas de arremesso contra ele... e o cavaleiro do lago com um pender milimétrico de face, e balançar mais amplo de tronco ao caminhar, as tivera a passar reto e fincar na madeira da porta. E então estava de frente a mais alta. A elfa levara a mão ao cabo da arma, olhos fixos na escuridão sob elmo, pernas firmes, ligeiramente dobradas e o quadril em um início de movimento de giro para sacar e cortar. A luva de metal úmida caira sobre o punho que ela tinha pronto a desembainhar a espada. O praguejar da mulher soou, um engolir em seco a atravessou pescoço, a outra mão foi a faca de arremesso no cordão que a atava a camisa e... teve o pomo de adão atingido. Cedeu para o chão. A menor pisara do lado dela e para frente e balançado a lâmina numa linha diagonal baixo a cima rumo a cabeça do sujeito. A mão em aço encontrou a junta do cotovelo da elfa negra, parando o golpe no meio. Os olhos dela esbugalharam. O cavaleiro a puxou rumo a si e o punho livre encontrou-a a têmpora. O corpo da elfa voou contra o mural de missões abrindo uma fissura na superfície verde. Não levantou.
Isso em três segundos.
Depois viera a mim e... a erguera pela canela. Tinha o fitar fixo no sujeito, o nariz atento a movimentação da energia mágica e base firme. Ele a acertou a perna esquerda. Estava empurrando a cabeça da vampira para o chão antes que a garota sequer começasse a ajeitar a postura e terminasse de ter a testa marcada por tensão. Parte superior desceu, inferior subiu e a canela foi agarrada antes que nuca tocasse assoalho. Uou.
O cavaleiro do lago, filho de uma elfa negra chamada Viviane que reverenciava um panteão apagado da história durante a Guerra Separatista. Vencera todos os torneios em que esteve em todas as modalidades que participou, mesmo o rei acumulava apenas derrotas para ele.
E é tão incrível quanto imaginei. Antony ficou de pé a frente da saída, ao lado as atendentes e homens de quem Stephanie quebrou ossos. Ainda gritavam de dor e se contorciam.
— Quem é você e o que quer? - o mercador, trêmulo e com suor descendo rosto abaixo.
Stephanie o fitou, olhou as elfas negras apagadas no chão. Ele não sobreviveria a um tapa que fosse, com um sussurro frio dedilhando-lhe a espinha a imagem do pescoço de Antony torcendo-se em um giro violento veio. A carne e osso rompendo num escarcéu de rubro, a cabeça atravessando o ar com a boca aberta em um grito surdo.
Os músculos de Stephanie tencionaram e o rosto enrijeceu. Não.
Ergueu o tronco para cima e agarrou o braço úmido do cavaleiro. Materializou a armadura, apontou a mão para as trevas dentro do elmo dele. Fire, fogo explodiu. O aperto firme e o braço estendido que a prendiam imutáveis. Os pés do sujeito pararam o seguir para a entrada da guilda.
— Saia! - Stephanie para Antony e fez labaredas subirem novamente.
O mercador hesitou, a vampira disparou e disparou. O calor pondo suor a empapá-la, o odor de fumaça enrugando-lhe o nariz e a imobilidade do sujeito sendo acertado a queima roupa a colocando doses de medo na corrente sanguínea.
Então estava indo para cima. Os olhos esbugalharam, piscaram, boca abriu e fechou, o cavaleiro, o talvez Lancelot, embaixo, face voltada a Stephanie e com tênues labaredas dançando sobre o metal e no piso abaixo de si. Me jogou para cima... Antony tinha os passos cruzando o assoalho na direção da porta. Impacto, um gemido bateu às portas dos lábios da vampira. As costas atingiram o teto ruidosamente, a madeira lascanda sob si, o corpo afundando na estrutura e... queda.
O punho do cavaleiro se estendia abaixo úmido, o chão se aproximando e os membros soltos sobre um ar que os empurrava para cima. Stephanie girou, ambas as mãos abertas na direção do balcão de atendimento, e fez fogo explodir. O impacto a mandou a acertar a parede da entrada, derrapar contra ela e aterrissar com um joelho, um pé e um punho tocando solo. E o talvez Lancelot já estava sobre si.
A respiração de Stephanie se perdeu por meio momento, o corpo tremeu por um décimo de instante.
O derrote aqui e agora. Pôs-se de pé, punhos cerrados. Sem tempo para ativar o nível doi... a palma dele encontrou-lhe a viseira do elmo. Um duro arrepio a subiu espinha a nuca, dentes cerraram e os pés perderam o toque do chão.
Foi lançada contra as portas. O sol fora do edifício tocou-lhe a armadura. Face sob metal agarrada, pernas se debatendo sobre o ar. Ainda não perdeu, o canto da boca mordido com vigor. Segurou o antebraço do cavaleiro. Ice, começou a congelar. A película era fina e crescia a partir do ponto que o tocava. Lento demais!
— Solta a menina! - alguém as costas dela. Uma miríade de fedores de pessoas estava à frente da guilda, vindo dos que a pouco cheiravam a gelo e fitavam com semblantes indiferentes e o de Antony.
Focou em congelar o braço do cavaleiro. Mas depois de usar fogo tantas vezes, esfriar a mente para fazer isso é difícil demais.
— Não sei quem é você, mas larga, ou a gente faz largar! - era a voz do oni que dera a ela e Antony comida no primeiro dia na vila.
O cavaleiro do lago continuou a andar e a multidão avançou.
O estômago de Stephanie revirou violentamente, vômito bateu às portas da garganta. Gritos soaram dos aldeões e sons de ossos partindo e carne encontrando solo. Merda, merda...! Enquanto era lançada de um lado a outro. O tentar congelar cessado, tentou fogo, funciona, droga, vamos...! A palavra tremulava na mente, a energia mágica subia e descia pelo corpo em ondas pequenas e grandes e voltavam ao núcleo. Anda!
Terminou.
Corpos caídos às costas do cavaleiro, uma via direta a árvores e terra a frente. Haviam alguns de pé a retaguarda dele, rostos velhos e novos, masculinos e femininos, encarando-o e xingando. Mas fedendo a medo e aquela mulher com verruga na testa tremia, aquele velho vestindo blusa xadrez também e aquele outro...
O cavaleiro do lago parou um momento. Fios de manhã reluzindo na água sobre o aço.
Então correu para a floresta.
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