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Capítulo 25.5° - Eu gostaria da sua companhia


Stephanie Fearblood - vampira


Na primeira vez que abriu os olhos havia o céu, nuvens cinzentas com pequenos rasgos de cor rubra. O ar era fumaça e calor. Doí. A segunda a pôs diante de um longo campo aberto marcado por gramíneas, leves irregularidades no terreno e três árvores longamente espaçadas. O fedor da mata, dos três com que viajara até o inferno de fogo e de dois pássaros que passavam por perto quase a fez chorar e rir. Isso é tão... bom. Hersa passou a frente com uma tigela de barro e colher de madeira, sorriu, se agachou e falou algo. Então uma dor aguda atravessou Stephanie vinda do ombro esquerdo como um grito absurdamente alto e ela apagou.

Na terceira havia o odor de centenas de pessoas, um escarcéu de suores, emoções e comid... não, não são comida. Abriu os olhos. Havia resquícios do cheiro de fezes e urina, de animais e mais próximo um grupo de flores lavanda. Semiramis. Havia um teto acima, uma cama abaixo e um criado mudo à direita. Luz matinal entrava pela janela. Sobrevivi. Começou a erguer o tronco, primeiro empurrando o colchão com o braço direito e então... caiu para a esquerda subitamente. Engoliu um gemido com os dentes cerrados e girou para o outro lado, balançou curtamente a frente e trás sob a agonia e então levou a mão ao... não está aqui. Suor a surgiu na face.

Meu braço não está aqui...

Lembrou.

Empalideceu.

Aquela coisa ter comido meu braço... significa vitória ou derrota? Ainda estava viva, o mundo porta a fora fedia com insistencia a tristeza, mas havia um tom de calmaria. Fitou na direção da janela. Pessoas andavam a oeste e outras a leste, um cachorro pairava sentado no outro lado da rua e uma carruagem atravessava pela via. O mundo não parece ter acabado.

Mas bestas podem ainda surgir à noite. Os zumbis devem continuar sendo uma ameaça e... a bêbada... ela sobreviveu? Ainda está lutando?

A porta do cômodo abriu rangendo contra o piso. Hersa entrou e a fechou. Trazia uma garrafa de barro que colocou sobre o criado mudo antes de sentar a frente da vampira.

— Fico feliz em ver que acordou. Como se sente? Não vai dormir de repente, né? Nas duas outras vezes achei que tinha batido as botas, tive que lutar com os outros caras com um garfo pela decisão de não deixá-la para os corvos e agora meu pobre utensílio é a colher com a menor concha do mundo — Hersa, sorrindo, vestida em uma camisa branca puída e short marrom, de cabelo amarrado em um rabo de cavalo. Ela é tão linda. Stephanie girou lentamente as costas de volta ao colchão. Dói, uma dor pulsante vinda do... do meu braço em falta. Me sinto cansada e fraca.

Mas nada disso importava.

— O que houve? — soltou, lentamente. Não sei se quero ouvir a resposta. Não sei se quero saber o quão inútil fui, o quanto estraguei tudo sendo quase morta por um monstro alpino.

— Nós achamos você sem braço durante a subida da montanha, como estava sem o que tinha o dedo a ser queimado pensamos ''eba, cabou'', te demos um tratamento médico meia boca antes de eu achar que não ia bastar e lhe dar a cura superpotente que a chefinha havia engarrafado para mim. Depois a arrastamos, alimentamos e chegamos aqui. Tá me devendo uma, lindinha.

Stephanie corou e virou o rosto para o lado da janela. Mordeu o canto inferior e esquerdo dos lábios. Mas...

— ...deu certo...? Os monstros vão parar...?

— Mommy ainda não entrou em contato, mas ei! — riu e deu dois tapinhas no ombro da vampira. — Não fomos atacados no caminho de volta mesmo à noite! Se isso não significa que ganhamos, eu não sei o quê o faria. Então...

Ela pegou e colocou a garrafa de barro na frente do rosto da Fearblood. Stephanie ergueu o braço esquerdo para... não tinha-o mais, o toco que restara balançou futilmente no ar. Isso é tão... estranho. Pegou com a mão direita, pôs-se sentada na cama e bebeu o sangue no receptáculo. De porco. Horrível. Devolveu a garrafa vazia, a força lentamente retornando aos membros e a mente deixando a sonolência.

Talvez, só talvez, tenha dado certo. Um arrepio a passeou o corpo partindo do peito e umidade se acumulou nos olhos. Por favor, que tenha dado certo.

— E em matéria de dinheiro, não temos dinheiro. Então quando cê melhorar terá que se unir conosco pra levantar as moedas das despesas.

Um quarto não deve ser tão caro.

— Devemos duzentos ex de ouro.

A boca da vampira abriu e as pálpebras semicerraram. Quê? Fitou as íris azuis de Hersa. Mas com que merda gastaram tudo isso?! A elfa riu e coçou a traseira da cabeça.

— Então, bem, é... sacomé, né? O velhote tem problema com jogo e o outro meio que seguiu ele nessa e... bom, se preocupe só em melhorar, ok?

Deitou.

Levantou.

— Uou, já tá boa assim?

A vampira deu um passo, a perna bambeou por um instante, então deu outro firme. Fechou e abriu o punho restante. Precisava descobrir se vencera, se a deusa foi destruída e se a bêbada sobreviveu.

— Onde acho Mommy? — perguntou, os olhos vasculhando o cômodo. Um balde abaixo da janela e uma vassoura no canto à esquerda da entrada. Nada de minha espada, mochila ou algo útil.

— Ela sumiu tem uns três dias de acordo com o Valdisnei e não achei ninguém que dissesse algo diferente e meio que nossa atual falta de dinheiro é porque com a chefe sumida o nosso pessoal se dividiu e os com a grana não nos repassou nem um ex de bronze. Bando de egoísta safado.

Merda. Então como eu vou saber se deu certo? O ritmo da respiração e dos batimentos cardíacos aumentaram.

— Ei, que tal irmos indo? Te apresenta o pessoal e tal.

A seguiu cômodo à fora, então corredor e pátio exterior. Captou o vestígio de carne podre vindo de sete ruas a oeste dali. Seguiram na direção contrária, encontraram com um grupo de treze, homens, mulheres, com e sem camisa, ao lado de carroças enfileiradas a esquerda do início de um amontoado de destroços que se erguia indefinidamente ao norte e leste.

Estão recolhendo os entulhos, provavelmente para levar ao grupo de magos de terra e pedreiros que estão realizando a reconstrução. A tensão dos músculos subitamente sumiu e o expirar deixou-a o peito mais leve. Então o problema dos zumbis já deve ter sido resolvido. Sentiu o desejo de soltar uma gargalhada, o lábio apenas teve o canto esquerdo a subir e tremer ligeiramente. Que bom.

Nomes foram anunciados, piadas, cortesias e cantadas soltas. O dia seguiu sob o encher de carruagens com entulhos. Não as pedras, estas seriam deixadas para serem trabalhadas pelos magos, diferente do que pensei a princípio. No crepúsculo do anoitecer acamparam a uma dúzia de metros da cidade, com duas grandes fogueiras onde espetos foram posicionados recheados de carne, também havia barris de cachaça escura e garrafas de sangue. Bardos, animais de rua e outros amontoados de pessoas se juntaram a aquilo.

Por aquela noite e as noites seguintes, entre os momentos de desconcerto, vergonha, nervosismo e irritação, Stephanie Fearblood gargalhou e se sentiu feliz.


— ⚔ — ⚔


— Ouvi que sobreviveu, pirralha.

Stephanie fitou a figura com longos chifres marcados de rubro nas pontas, trajando uma camisa alva estampada com uma serpente mordendo a própria cauda. Sentira seu cheiro uma hora antes de vê-la, enxugara as lágrimas que haviam tentado descer-lhe os olhos e buscara as palavras que queria falar.

Sorriu.

— Estou feliz que esteja bem — disse, deu um passo rumo a ela, então outro e... foi abraçada pela pequena mulher, o odor queimando-a nariz e os pelos se arrepiando. Um segundo, dois e a vampira a apertou de volta.

— Talvez deva parar de chamá-la de pirralha, sim? Ir e voltar da montanha mais alta da infernal terra de fogo? Nada mal, Step, é um feito digno de nota, imagino as filas de moças e rapazes que devem ter sido feitas à seus pés.

A garota corou e se separaram. Namaria gritou um ''oi, bora'' para a vampira, que acenou um ''vai'' com a mão e a assistiu partir por um momento. A oni colocou um braço ao redor do ombro de Stephanie.

— A perda de um membro te incomoda?

Não. Incomodara por pouco mais que algumas horas. O pessoal da Mommy com qual se unira a fez... não pensar muito na perda.

Balançou uma negativa com a cabeça.

— Me agrada ouví-lo. Penso em trocar um pouco do que Jurandir e uma orelhuda conhecida me contaram pela história de sua aventura... do ponto onde paramos da última vez, ok? — o hálito tinha um teor considerável de álcool, ela gesticulava com o braço livre para si e para os arredores. — Será uma esplêndida história e posso cogitar uma taxa de dez por cento dos lucros para sua parte nela.

Stephanie assentiu positivamente e rumaram as fogueiras.


Ouvira sobre o elfo que matara seu pai. Pelo que contaram a oni fora o Augustus, o que a salvara do Lancelot e do humano zumbis. O punho de Stephanie cerrou com força. Eu deveria tê-lo matado, destroçado seu cadáver e... fechou os olhos e soltou o ar pela boca. E ele já está morto. Não há nada a fazer sobre isso. Ergueu as pálpebras em um súbito e abrupto movimento, o respirar cessado. Eu ainda não fiz um funeral para o meu pai.

O demônio falou que o exército élfico fora majoritariamente destruído, os que sobraram se espalharam em pequenos grupos dos quais alguns rumaram a Sangue Branco. Foram encubidos com cartas pelo governo de Semiramis que descreviam a situação. Ela também dissertou sobre como matou um dragão zumbi, uma batalha que disse ter durado três minutos no máximo, mas passou duas horas se vangloriando sobre enquanto entornava o que deveria ser sua centésima, funda e larga, caneca de cachaça. Essa coisa tem o tamanho da cabeça dela...

A manhã chegara como muitas antes. Mas não era uma das pessoas dormindo dessa vez. Apenas cinzas restaram das fogueiras e corpos deitados em gramado as rodeavam, um grupo ainda bebia e conversava sob uma árvore a treze metros da vampira. A oni sentou ao lado de Stephanie, fedendo pesado de álcool e... a garota não quis supor de onde ela conseguira o odor parecido ao do mar que a impregnava.

— Então, pirralha, o que vai fazer? Continuar com essas pessoas? Vingança contra Sangue Branco? Viajar para conhecer o continente?

Não.

— Preciso fazer um funeral para o meu pai.

E para Antony e o resto da minha família. Também vou encontrar minha tia.

— Na Cruz do Primeiro? O cadáver dele deve estar além do reconhecimento, será decepcionante.

— Não importa. Irei plantar uma árvore onde ficava minha casa e colocar uma lápide.

— Hmmm... acho que vou com você. É com certo embaraço que admito ter prestado de pouca a nenhuma atenção nos seus relatos e gostaria... — a mão dela girou no ar, o semblante tensionando um tanto enquanto encarava o horizonte, antes de relaxar e pressionar a bochecha da vampira com o indicador. — Ouví-los sem a doce influência de porções cavalares de álcool. Se importa?

Stephanie afastou o rosto do toque e balançou uma negativa com a cabeça.

— Eu gostaria da sua companhia.

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