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Capítulo 1.5° - Uma má mentirosa


Stephanie Fearblood, Vampira


Acordou com solavancos tênues pondo-a acima e a baixo. O ruído de rodas e cascos acertando solo duro, de brisa atingindo pano. A superfície dura sob si era morna.

O teto se tratava de um pano branco sustentado por colunas de madeira. Onde? Pôs-se sentada, cobertor lançado para o canto do banco acolchoado, respiração acelerando. A última lembrança era de estar só. Costas apoiadas numa árvore diante de terra, grama e traçados distantes do horizonte... As íris passearam sobre as paredes de tecido sustentadas por toras finas, o chão coberto por uma miríade de pequenos tapetes e pelos baús em estantes simples grudadas ao piso, havia um à frente da cabeceira de onde estava, três empilhados em diferentes andares do móvel na parede à sua esquerda, deixando um curto espaço para ir de uma extremidade a outra do lugar, e outro trio na do fundo. A luz do dia se esgueirava pela fenda da entrada.

O interior de uma carruagem.

As pálpebras pesavam. Bocejou, os olhos fechando, o corpo pendia ligeiramente para a lateral, para cair de volta à cama(banco longo). A Floresta dos Uivos fora palco dos seus últimos momentos de consciência, havia escapado de um perseguidor elfo a cavalo ao atravessar para dentro dela, por onde ficara caminhando em meio a ventos gélidos do final do inverno. Sem dormir, sendo atacada por feras lupinas a cada vez que parava pra tentar, perdendo o senso de direção após um dia de pisar acima e abaixo em solo negro marcado por bolotas, arbustos e mato. Ainda tinha o sono tomando-lhe o cérebro... não havia sinal de sua espada ou mochila. Arrepio, frio contorceu-se no estômago. Pálpebras subiram abruptas e ao limite. Sem sinal de minha espada ou mochila. Ficou de pé. As íris voltaram a deslizar sobre as caixas de madeira e aço dos baús e suas travas metálicas. Punhos cerraram. Um passo, pusera-se a meio braço do caixote ao lado do banco(cama rudimentar), ignorou os dois de cima que fediam um a perfumes e outro a comida não vampiresca. As posses dela estavam naquele ou em um dos dois perto do canto contrário a saída, provavelmente. Pegou o cadeado, frio e rígido, preciso das minhas coisas de volta, tinha um plano, feito em meio a loucura insone na floresta, levar o livro ao governo em Semiramis e unir forças contra a profecia. Partiu a trava. O som ressoou pela carruagem, alto em demasia, e pôs os ombros dela em pé. Cinco segundos de redução de velocidade vieram antes do veículo parar. Stephanie praguejou, a mão instintivamente rumou ao cabo da espada, ao couro envolvendo o punho da arma, firme e um pouco macio. Os dentes chocaram-se e arrepio a percorreu. Ar, os dedos apenas encontraram ar. Sem, piscou lentamente, lembra? Abriu o baú. Livros e pergaminhos. Praguejou.

Respire.

Ainda conseguia usar mana, a energia mágica que permite produzir forças e eventos não naturais como derrubar árvores com as mãos ou invocar chamas. A armadura ainda estava equipada e pronta para ser materializada. Os passos do sujeito soavam contra o chão do lado de fora. Mantenha a calma, respirou fundo outra vez, o que sabe da situação?

Primeiro os odores, dois equinos, embora houvesse uma estranha acidez no aroma. E havia um homem, fedia a uma mistura de licantropo e vampi... puxou mais uma lufada de ar... oni. O cheiro de mana nele era fraco e a corrente sanguínea corria forte demais para que fosse um velho ou uma criança.

Segundo, sem amarras. Estava machucada e era pequena, trazendo um livro bonito na mochila, uma espada e vestes que, apesar de gastas, eram de boa qualidade. Me tomar por alguém de família abastada com a qual lucrar devolvendo para os pais não seria estranho. Ou a venda como escrava a ricos que desdenhavam da criminalização da coisa e, caso o homem reconheça o livro, há a possibilidade de entrega a Sangue Branco. Desamarrada e sem vigilância, isso diminui a probabilidade destes dois últimos. Tirou presas e conseguiu material de barganha ao remover a arma e a bolsa, o que indica desejo de ser ouvido.

Materializou a armadura e pulou na direção da saída.

O encararia de cima, perguntaria sobre os pertences, para onde dirigia o veículo e a razão de tê-la posto ali. Pegaria as coisas, viajaria em uma busca para deter o grande mau citado na profecia, as pessoas a amariam uma vez que as salvasse e... cabeça encontrou pano da passagem. Caiu. Piscou, costas no chão atapetado da carruagem e as pernas do lado de fora. O teto de tecido brilhava tenuamente sob o sol. Que idiotice. Perdera o pai, a casa e o povo de sua cidade. Morrer como bosta e sem uma lágrima, tristeza ou perturbação de paz ser expressa por alguém, é o que terá.

Água amontoou-se nos olhos. Queria a cama, os dois travesseiros fofos e o cobertor. Um livro no criado mudo e uma cadeira, a frente deste, de onde Jaime Fearblood leria uma história em voz alta. Cavaleiros enfrentando dragões, Heracles enforcando o leão de pele impenetrável, Lancelot e seu romance proibido com a esposa do rei...

Lutar, profecias e viagens duras? Não quero, fungou. Um soluço soou e então outro. Lágrimas desceram sobre bochechas. Quentes. Stephanie fechou as pálpebras com força. Está só. Só... o ar entrou e saiu lentamente, e de novo, os olhos abriram. Silêncio. Levante. O homem parou em frente à entrada. Levante. O rosto de Stephanie endureceu, tensão dando linhas a nariz e testa, presas dilatando e escapando lábios afora. Expirou, semblante relaxou, brisa fria encontrou a entrada da viseira do elmo. Empurrou o piso da carruagem com as mãos, erguendo o tronco, e as pernas dobraram e a impulsionaram ao estar de pé. Olhou para a saída, o mundo inteiro a duas passadas. E chorar é inútil, apenas siga em frente. O dono do veículo estava do outro lado, desse tudo dentro dela parecia subitamente ter morrido. Ande ou pereça, por toda pequena diferença que faz.

Era amargo em demasia.

Obteria informações, seguiria em frente... seja lá para onde. O pé subiu e um frio fez sua escalada partindo do estômago, conversar com o sujeito... uma lembrança veio.

''A festa de aniversário que teve aos onze anos estava repleta de convidados, crianças de idades próximas e os pais dessas. O primeiro a falar com Stephanie era enérgico. Na tentativa de corresponder a isso, a vampira buscou as palavras certas sem sucesso e... acabou dizendo que queria mijar. O silêncio tinha pairado por vários segundos, mais pares de olhos caindo sobre ela, as conversas sumindo sob ar tomado por perfumes doces e cheiro de jarros de sangue animal, dos pratos de carne e vegetais e dos bolos preparados para os não vampiros. O garoto piscou e disse, ''ah, ok'', e ela correu. Para o quarto, onde passou o restante da noite recebendo rápidas checagens do pai, que logo voltava para lidar com os visitantes. Stephanie pensou nas risadas que ouviu antes de ter deixado a festa, e devaneou sobre o que diziam dela, até adormecer.''

Imóvel, fios ligeiramente arrepiados e uma gota fria caindo têmpora abaixo. Tinha dezesseis anos, já conversara com convidados de modo razoavelmente eloquente... por meia dezena de minutos, com longos silêncios pesando na conta. Havia emulado um personagem fictício dos livros que leu na época.

Mas honestidade é geralmente o melhor ponto de início para se relacionar. Não devia tentar ser eu mesma? uma vozinha irritante sussurrou-lhe, a própria. Os punhos cerraram sob ela. E chorar a morte do pai? E pedir que o estranho a salvasse dos elfos? E já que estaria nisso, por quê não perguntar se o sujeito não a leria histórias para dormir? Não tenha ideias estúpidas.

— Tá tudo bem aí?

A voz fluía bem junto ao ar. Cantor... fechou os olhos por meio segundo, veja onde está. Música deve ser no máximo um trabalho secundário ou prazer. Moveu os dedos das mãos. Respirou fundo.

A silhueta surgiu além da abertura no pano. Magro, vestindo linho branco abaixo de um colete de couro, a pele marrom. A extremidade dos lábios da vampira ameaçaram pender para baixo. Preferia portes musculosos... ruborizou, íris desviaram para o lado por meio segundo, não vem ao caso. A cabeça dele atravessou o tecido.

— Uou, essa é uma bela armadura. Onde você a tinha escondido? - o sujeito, timbre calmo, a mão com a palma virada para cima afastava o pano cobrindo a saída. As sobrancelhas erguidas por três segundos e então sorriu. - Que bom que está bem.

Feio.

Depois de tudo, nem mesmo um belo mercador... soltou o ar pela boca e pôs em mente quem imitaria. Um personagem orgulhoso e arrogante para assumir uma postura assertiva. Sim, isso deve servir.

— Você, como ousa pegar minhas coisas? - Stephanie, alto e claro. Sorriu sob o elmo, valeu as horas que pratiquei como uma idiota para os espelhos. Ele fez uma reverência, tirando a boina marrom e inclinando o tronco à frente. Tinha duas orelhas de bode em meio ao cabelo castanho, e calvo; Na casa dos vinte, e calvo... como se os olhos de peixe morto e o rosto longo que lembra um cavalo não fossem o bastante.

— Sinto se ofendi a senhora, irei pegá-las imediatamente. Caso lhe apeteça, pode me acompanhar no banco dianteiro? Gostaria de saber o que alguém do seu estatuto fazia ferida próxima a floresta.

— Te perdoarei pelo atrevimento de pedir por minha companhia. - respondeu. - Também há coisas que lhe quero perguntar, plebeu. Tenha certeza de responder corretamente.

Ele estendeu a mão, ela andou, o olhar se perdendo por meio momento na oferta, não preciso da sua ajuda. A bota de aço encontrou o batente de madeira elevado em relação ao piso, o resto do corpo avançou carruagem a fora... o pé não. Caiu. O som do aço ecoou alto, o choque pôs os dentes a baterem uns contra os outros. Então silêncio, rosto sob elmo e o peitoral colados ao piso, barriga e coxas sobre ar, uma bota encostada no veículo e outra no chão, a face ruborizou e suou, dois e três e quatro segundos.

— Começo a achar que talvez não tenha sido tão catastrófico o que lhe ocorreu para estar como a encontrei - ele, e começou a se agachar, mãos estendidas para ela.

— N-não... - Stephanie, voz aguda. Ela notou o tom, com pálpebras se erguendo ao limite e músculos enrijecendo. Ridículo, vermelhidão e transpiração intensificadas.

— Vamos, vamos, foi só um tombo - o licantropo, punhos agarrando-a os braços e içando para cima.

Foram ao banco do condutor, ela recebeu de volta os pertences e foi convidada a se sentar ali. O fez, era madeira pura, mas sob a armadura pouca diferença faria uma superfície fofa. A carruagem voltou a sua sinfonia de rodas e cascos. Os animais a puxando tinham pele de um verde translúcido com ossos, órgãos e veias à vista, ''Agourentos'' a raça. Eram criaturas cuja visão fazia a maior parte dos monstros recuar, difíceis de reproduzir e vendidas a preços altíssimos por fazendeiros abastados de tempos em tempos. Estava registrada na grande enciclopédia das feras terrestres e em contos como ''O bardo e o dragão'' e ''Rumo ao sul, rumo aos chifrudos do sul'' de Talquien. Jornais tinham mencionado a venda de três um ano e meio atrás, mas meu pai não quis comprar um quando pedi.

Sorriu enquanto observava o mover das juntas e a dilatação do coração iluminado pelo sol dos animais, a mão coçando para testar a textura da pele das bestas. No castelo só tivera contato com relatos e pinturas de feras, os familiares de Jaime Fearblood(e aqueles que trazia para ela tentar formar um contrato, mas nunca deu certo) e gatos de rua que se esgueiravam por sobre as paredes... meu pai os detestava, sorriu mais largamente ao lembrar de quando um pulou na mesa do jantar e sentou de frente para ele. Jaime Fearblood fez ao felino um discurso breve sobre a inconveniência daquilo e Stephanie riu. Mas ele não os odiava de verdade, me disse uma vez, só gostava de me ver gargalhar. O ligeiro calor no peito esfriou, morreu novamente qualquer coisa que tivesse dentro de si. Era um tempo muito melhor que este e ainda, se me perguntando antes do ataque élfico... eu teria dito o quanto queria que algo me fizesse sair de casa. Removeu o capacete, rosto virado na direção oposta a do mercador, e limpou o ranho com a manopla da armadura.

Que idiota, deveria ter rezado por mais cem anos dentro daquele castelo.

— Sem querer ser rude garota, o que aconteceu? - ''Garota'', notou com um arrepio indo da barriga aos ombros, virou a face o suficiente para fitar o mercador de esguelha, um sujeito com grossos lábios e nariz achatado, a estúpida queda o colocou a rebaixá-la de ''senhora'' a ''garota''. - Foi o exército que desceu as Depressões? Os elfos fizeram isso com você?

Sim. Os músculos da vampira tencionaram, as presas escaparam por entre os lábios e sua visão perdeu-se em algum ponto no meio dos animais puxando a carruagem. Quero meu pai de volta. Lágrimas borraram a vista. Desviou o rosto para a floresta centenas de pés à direita. Mas não vai acontecer, água deslizou bochechas abaixo, siga em frente, lute e talvez ao menos consiga ser uma heroína como deseja. As limpou.

— Lobos... - Disse se assentando na pele do personagem chamado de ''rei dos reis'', ''o único rei'' e ''o verdadeiro monarca'' da epopeia de Gilgamesh. Força, frieza e austeridade. - Na floresta. Fui atacada, mas não eram adversários capazes de me dar um fim.

Ele assentiu com a cabeça e um ''huumm'' saindo dos lábios. Stephanie o fitou de canto, uma veia marcou sua têmpora. ''Hummm''? O que quer dizer com essa onomatopeia cheia de si, feioso?

— E um dracul também, uma criatura desprezível - ela soltou, o foco da visão deslizando na direção da vegetação, com troncos que afunilavam-se da base ao topo e galhos carregados de folhas pontiagudas, o flanco oposto a do mestiço. Mais para o fundo havia cerejeiras e aquelas de torsos tortuosos.

— Não há montanhas descendo de Sangue Branco até a floresta dos Uivos - o mercador.

Stephanie piscou, ruborizou. Longe de montanhas não há dracul.

— S-se eu não f-fosse uma ca-cavaleira poderia t-ter tido algum problema - comentou, suor tocando o rosto, punhos pressionados contra o metal envolvendo-lhe as coxas.

— Você teve. Estava desacordada e machucada – o feio sujeito, sem tirar o semblante do caminho. Ele tinha uma papada tímida se desenvolvendo sob o queixo. S-seu... seu repugnante!

— Por que fugiu de casa, garota? - o mercador.

— Não fugi... - murmurou.

— Claro... - As palavras vieram devagar, olhos de peixe morto semicerrando, o fitar rumando aos céus no horizonte e os lábios grandes pairando em uma quase linha reta. - Exército de elfos descendo pela estrada, alguém com algo de aspecto tão caro nesse estado e traços de vampiro... Eles atacaram a Cruz do primeiro, não?

Silêncio. Tum-tum-tututum-tum na caixa torácica.

A negra íris do licantropo encontrou a rubra da vampira. Ambos de soslaio. Era verão, mais para cima no continente árvores tinham folhas cada dia mais verdes e as nevascas se tornavam progressivamente mais suaves e breves. Os monstros diminuiam o intervalo de suas idas à caça e se reproduziam, aventureiros subiam as terras nortenhas para atender pedidos de ajuda de vilas e tomar parte nas festividades trazidas pela aglomeração.

Ele sabe... engoliu em seco. O que significa ele saber?

Tinha o solavanco da carruagem e o zumbido da massa fresca de ar, o peso do cinto da espada nos quadris e os dez dias de viagem que, se ininterrupta, a levaria até a metrópole licantropa: Semiramis. Uma coxa, ergueu e deslizou, então a outra, para longe do homem, as costelas sob metal tocaram a borda do assento do condutor. Dedos da direita deslizaram até o cabo da espada, íris rubra de canto e fixa rumo ao sujeito. Desceu, meio instante, o fitar à mochila pousada entre si e ele. O homem que a tirara do meio do nada, que sabia sobre o ataque à Cruz do Primeiro e que a levava abaixo pela estrada de Roma. Não tinham passado do ponto ao sul onde o exército élfico tinha ficado.

Iam nessa direção ou já teria parado de ver a floresta dos Uivos.

O licantropo mestiço havia trazido para frente a bolsa com o livro sagrado dos elfos. Não é óbvio? Respirou fundo, a mão esquerda caiu sobre a mochila. Pretende vendê-la a Sangue Branco.

— Eu conversei com alguns deles quando passaram por mim - o mercador, pondo um gélido arrepio a percorrer a vampira. - Era informação confidencial, mas não só da compra e venda de produtos físicos vive um bom comerciante. Junte isso ao fato que tinha velhos clientes, um pouco de dinheiro, outros segredos que eu possuía e tem como cheguei a essa resposta.

Stephanie colocou a mochila sobre o colo. Devia seguir ao sul. Subir seria adentrar no território élfico e tentar a sorte por campos cobertos de neve(embora já em processo de diminuição) e apinhados de feras. Também seria buscar abrigo com humanos ou anões que não teriam motivo para nutrir inimizade com Sangue Branco por uma vampira. Sul, se afastaria umas centenas de passos da estrada, quase o suficiente para perdê-la de vista. Com sorte o exército de Sangue Branco voltaria para casa ou, as presas de Stephanie voltaram a dilatar e os punhos a fecharem com força, tomar posse das terras de Jaime Fearblood.

Antony soltou um suspiro.

— Não pretendo entregar você aos elfos se é essa sua preocupação, vou te levar para um lugar seguro - continuou. - Senhorita Fearblood.

Sobre os tijolos da estrada, para ambos os lados, para frente e para trás, nenhuma outra carruagem ou transeunte estava à vista. O sol pairava no comando dos céus, tornando nítido o menor dos desníveis em roupas, pele e carruagem. Gotas frias desceram pelo pescoço da vampira. Ela abriu a boca, a fechou. Os dedos do pé pressionavam a sola das botas.

— N-não... - respondeu, as íris descendo de volta a mochila, tremor tomando-lhe o timbre. - Eu s-sou só uma cam-nesa...

O sujeito voltou a encarar o caminho de pedra entre os campos de terra e grama. Pela esquerda seguia mato quase ininterruptamente, com chapiscos de solo marrom ocasionais em meio a descidas e subidas de relevo. Apenas a cinzenta silhueta de uma mirrada rocha solitária quebrava o padrão e logo esta sumia a retaguarda deles.

— Não tinha dado a essa possibilidade o crédito de mais que um palpite... mas - ele riu. - Sua reação não me deixa muita margem para dúvida. É uma má mentirosa, seria melhor adotar a honestidade daqui para frente.

— Eu n-não...! - agudo, cerrou os punhos em torno da mochila e arma, frias. A face foi virada na direção oposta a do mercador, merda, droga, que merda!

Ele riu. Espero que se engasgue!

— Esqueci de me apresentar, sou o meio licantropo e mercador Antonius, mas pode me chamar de Antony ou Ant. Minha mãe era uma oni mestiça e meu pai um licantropo - Apresentou-se como um patomimeiro a uma criança de seis anos, chapéu posto na mão e curto sorriso nos lábios. - Vê? Minhas orelhas são como a de um cervo e tenho uma cauda sob minha calça. E você vampira Fearblood, qual seu nome?

As íris rubras perderam-se no verde longínquo, semblante tenso, o braço apoiado na prancha vertical de madeira que se erguia na extremidade do assento, dedos a pressionando e marcando. Ele contou abertamente o que sabia sobre sua situação, mas a conhecia. Admitiu ligação comercial com os elfos. Se fosse para apontar a mentira em seu discurso, um pedaço se destacava para o posto. A vender aos elfos.

— ''Eu sou a vampira Stephanie Fearblood'', desse jeito, embora seja mais o estilo do pessoal do teatro — o mercador, após meio minuto de silêncio. — Desculpa se estou sendo um tanto desagradavel.

Que seja. Fechou os olhos. Iria descansar até que metade da tarde tivesse passado e seguiria a pé.

A estrada de Roma era feita de tijolos de pedra colocados lado a lado. Rochas cinzentas naquele trecho, marrons em outros e vermelhos a partir do lado sul de Semiramis. Foi construída por causa da filha de um elfo, uma menina que morreu aos dois anos, e tem o nome em homenagem a ela, Roma. Stephanie fitou de soslaio o condutor da carruagem; Cogitou pedir que a deixasse voltar para a traseira do veículo. Queria dormir. Talvez acordasse a noite ou no dia seguinte. Ainda estava a cinco dias da Cruz do Primeiro, não teria problema. Lábios separaram-se para parafrasear o desejo... e o som de cascos diferentes e aço chacoalhando tocou os ares.

Íris carmesins derraparam rumo à direita, homens sob trajes alvos, emergindo junto ao estandarte dotado do desenho de um mago branco com a cabeça rodeada por uma auréola de esferas em fundo azul e com bordas douradas. Elfos.

— Merda... - resumiu habilmente o mercador.

E aqui descubro se morro ou ascendo, Stephanie Fearblood com o coração se fazendo notar dentro do peito.

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