Capítulo 35 - parte 2
Caillen finalmente chegou ao castelo depois de dias longe, Alistair veio recebê-lo quando se aproximou com os homens em seu cavalo.
– Onde está Graham? – Estranhou o mais novo ter vindo.
– Foi atrás de Bella – Ele respondeu sem rodeios.
O lorde desceu do cavalo e suspirou sem acreditar naquilo.
– Mande alguém chamá-lo de volta para ontem. A mamãe está voltando da viagem que fez. – Caillen caminhou em direção do castelo – Onde está Alec?
– Espere! Isso é sério? Ela está mesmo voltando? – Alistair seguiu ele animado, ela tinha viajado depois da morte do pai deles, estava vivendo o sonho do marido de ir até os reinos depois do mar.
– Sim ela está. Deve chegar ainda essa semana, o mensageiro disse que saiu bem antes dela para entregar a mensagem a tempo. Onde está Alec? – Ele insistiu e Alistair fez uma careta.
– O diabinho sumiu pela manhã, estão procurando por ele. Vou dizer a Sarah que ajude a organizar tudo.
– Certo, vou procurá-lo. – Caillen deixou seu irmão e os homens e foi Exatamente em direção de onde acreditava que seu filho estaria.
Subiu a colina chegando até a grande árvore perto dos alvos feitos para as crianças.
– Desça daí, diabinho – Ele sorriu vendo seu filho pendurado apenas pelas pernas no galho.
– Não quero. – Alec sequer tinha ligado por seu pai estar de volta.
– O que eu preciso fazer para que você desça? Sabia que a vovó está voltando?
Caillen acreditava totalmente que o pequeno ficaria animado com a notícia, adorava a vovó e não a via fazia um longo tempo. Mas infelizmente tudo que Alec fez foi dar impulso e se sentar no galho apoiando a cabeça na árvore, cada vez melhor em suas habilidades de brincas na arvore.
– Alec...
– A mamãe sempre subia na árvore para me pegar. – Ele disse com a voz rouca e triste seguido por um fungar de nariz.
O Lorde suspirou e encostou a mão no tronco da árvore, sua cabeça doía cansada tanto quanto seu coração. Tinha que admitir, nem ele nem Alec esqueceriam os olhos castanhos brincalhões e belos cheios de carinho que apenas Bella tinha para com eles.
Ele sabia o que tinha feito, sabia que ia ter que deixar ela ir. Mas... Que se dane. Era sua mulher, estava querendo apenas que ficasse segura, e agora tinha seu filho muito magoado. Sim, ele estava decidido, iria ser o bruto irracional mesmo como a maioria dos homens seria considerado fazendo o mesmo que ele iria fazer agora.
Caillen subiu na árvore e puxou Alec para os seus braços.
– Não se preocupe vou trazer ela de volta.
– Vai?! – Seu diabinho coçou os olhos e olhou para ele atentamente
– Vou! – Ele desceu da árvore e caminhou decidido até o castelo.
Henry tinha chegado finalmente ao acampamento na fronteira de Rikiblár, foi direto falar com Willian, quando chegou até o local se surpreendeu com todas as barracas quebradas e sangue manchando os tecidos.
– O que...
– Cherry com um pequeno exército, atacaram antes do amanhecer para roubar o príncipe George.
Henry suspirou, isso era um grande problema.
– Devo ter ficado muito tempo nas terras McLauchlan e minha viagem até aqui demorou muito, Preciso de um outro favor...
– Diga que verei o que posso fazer. – Willian disse cansado.
– Os McLauchlan querem minha cabeça agora, Bella está...
Naquele momento Graham entrou seguido de Alina, quando viu quem estava ali segurou na espada na mesma hora.
– Você.
– Majestade – Alina se curvou.
– Está dispensada Alina, pode ir. Graham se acalme. Continue o que estava dizendo, Henry. – o rei disse cansado.
– Bella está com o herdeiro de Vakker Abrahamsen, já que suas tropas estão lá mande a ordem que não devem atacar caso vejam ela e os que ela lidera.
– Farei como diz. E também ajudarei Graham a se infiltrar. Satisfeitos? Eu tenho uma batalha contra minha primeira esposa. – Willian disse aquilo e saiu de lá sem dizer mais nada, estava irritado com tudo.
Graham se virou para Henry, o garoto loiro deu um passo para trás, não iria tentar lutar com o guerreiro enorme de Neakail.
– Não foi culpa minha e eu não sabia de nada do que aconteceu antes que acontecesse, foi tudo ideia de Bella.
– Não me surpreende em nada. – Ele se virou e saiu atrás de Alina novamente.
Freya estava sentada em trono, sozinha em seu trono. Anthony tinha saído pela madrugada com alguns homens, esperava que eles voltassem logo com notícias.
O mensageiro, um cara magro e baixo chegou trazendo a mensagem que ela tanto esperava.
– Sem formalidades, diga o que está acontecendo em Rikiblár. – Ela se levantou.
Ele levantou do chão e mostrou o selo dos Smith vindo de Cherry.
– Eles irão atacar o palácio de Rikiblár amanhã à noite, estão sendo liderados pela própria rainha.
Freya apertou suas mãos, dispensou o mensageiro e assim que ele saiu seus joelhos falharam, ela caiu no chão apenas se segurando no trono.
– As tropas não estão prontas para isso. – Ela sentiu seu coração apertar, a mensagem nunca chegaria a tempo até Cherry, sua irmã nunca deveria ter saído do palácio – As tropas não estão prontas!
No salão vazio Simon apareceu caminhando até ela.
– Freya...
– Não estão prontas! Não estão prontas! Não estão prontas! – Ela olhou para o chão em lágrimas – N-Não estão... as tropas.
Simon, o fantasma vinha tocar seu ombro, Freya gritou se levantando para afastá-lo, sua perna não firmou e ela caiu pelos pequenos degraus que elevam o trono, caiu deitada e se encolheu já prevendo o que provavelmente aconteceria. Cherry seria pega novamente, o exército massacrado e ela seria acusada de traição sendo exilada caso não fosse condenada à morte. Simon apareceu novamente, ele queria agarrá-la. Freya escondeu seu rosto, se não olhasse ele não a veria.
– Majestade. Temos um problema enorme! – o general entrou correndo – Capturaram Anthony e os outros homens quando estavam saindo da cidade.
Ela arregalou os olhos, e ergueu antes que ele se aproximasse.
– ... Acho que o mataram – ele disse e parou a observando – Majestade? Está bem? Quer que eu chame as criadas?
– Saia e tranque a porta por onde entrou, não quero ver ninguém – Ela disse com a voz rouca e ele obedeceu sem questionar.
– Vamos tire a roupa, não me obrigue a fazer por você. – Simon disse ao lado dela.
Freya balançou a cabeça devagar olhando para o nada a sua frente.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro