Capítulo 19 - parte 1
Os dois chegam ao palácio real de Rikiblár à tarde. Freya suspirou tensa, as coisas estavam bem diferentes da última vez que estivera nesse lugar. Ela saiu com um largo sorriso no rosto e Simon vem logo atrás dela, eles são surpreendidos pela presença de Vanessa.
– Freya, o que faz aqui? – A voz de sua mãe era de nojo.
– Mamãe, que bom te ver – Freya diz com uma leve ironia. Fazia tempo que evitava ver a duquesa Smith.
– Claro que está – Ela tentou sorrir antes de olhar Simon – Rei Simon.
– Querida Vanessa, quanto tempo? – Simon disse tentando simpatizar com a sogra.
– Muito tempo mesmo, mas você recebeu a carta do rei Willian? Estamos praticamente condenados. – Vanessa diz preocupada
– Não eu não recebi nada, vim assim que reparei o sumiço de Edmund.
– Willian prendeu sua irmã no quarto e decretou que irá cortar os laços com os Smith – Vanessa diz seguindo os dois para dentro do palácio
– Não fique tão apreensiva sogra. Tudo tem jeito. – Simon diz tentando acalmar a mulher.
– Ah claro e qual é o jeito que dará? Willian e Erik tem grandes influências no concelho. – Ela diz atacando de novo o fato de Simon ter sido uma péssima escolha e que Freya deveria ter ficado quieta na dela e aceitado.
– O concelho não apoiava o último rei de Rikiblár Abrahamsen, mas mesmo assim o reino foi dividido – Simon contra ataca.
– Só que eles reverteram o passado, agora eles têm o apoio do concelho, espero que tenha bons argumentos para ganhar o apoio deles, não é à toa que Erik e Willian são os mais respeitados.
– Mãe, fique quieta antes que diga algo que nos comprometa! – Freya murmurou com os dentes rangendo.
– Já estamos comprometidos a derrota graças a vocês dois.
Willian aparece no salão e ao ver aqueles três caminha até eles.
– Ora, ora o que temos aqui em meu palácio.
– Vou te esperar na estalagem, amor – Simon disse para ela.
– Willian! Já estava com saudades, vim aqui ver meu sobrinho. A vida de pai lhe caiu bem?
– Amor?! – Willian riu – Saudade do seu sobrinho ou dos seus sobrinhos? – Freya arregalou os olhos.
– Sobrinhos? Tens um filho bastardo? Pelo que eu saiba nem Rainha Eve nem Rainha Luma deram à luz.
– Eu também fiquei surpreso quando realmente descobri que Cherry deu à luz a gêmeos, Harry e George Edmund! – Willian diz a encarando.
– Mas que belo nome, você quem escolheu Willian?
– Harry foi, mas o George foi você quem escolheu, Freya. Achou que isso ficaria em segredo por muito tempo? – Ela não se surpreendeu nada que ele já sabia de tudo.
– Ora Willian, não sei o que quer dizer. – Ela fingiu.
– Então quer dizer que Bella aparecer com um menino com a marca da família real no ombro e idêntico a Harry é mentira? – Willian já estava ficando com raiva novamente.
– Ora... Foi a Bella? Ela seduziu Erik, sabe se lá o que ela fez.
– Ora vamos Freya, não minta para mim, eu sei muito bem do que você pode ser capaz.
– E o que você acha q eu seria capaz, querido Willian? – Ela continuava sorrindo
– Muitas coisas só para ter o poder em suas mãos.
– Poder? Vamos ver. Eu nasci e já me tornei a destinada a ser a rainha. Por que eu precisaria de mais?
– Mas está claro que você não quer sair dele, você quer o trono, o poder somente para você, que só você possa controlar.
– Own Willian. Você se acha tão esperto. Crescemos juntos nesse imenso palácio, você me conhece – Eles seguiram a discussão subindo as escadas – Vou ver minha irmã, ela deve estar feliz não acha? É seu dever faze-la feliz.
– Você não vai ver a sua irmã. Guardas fechem a passagem e continuem vigiando o quarto de Cherry para ninguém entrar ou sair – Willian ordenou sem paciência alguma.
Todos pararam quando Freya parou. Um silêncio total foi instantâneo no corredor que leva aos quartos das rainhas.
– Willian.
– Freya.
– Mande seus soldados saírem do meu caminho.
– Por que eu faria isso?
– Vim ver minha irmã, Willian, os mande sair. O que acha q vai acontecer? Que eu vou jogar ervas na sua bebida para ficar uma ereção de deixar um homem louco?
– Ora não, ela é minha esposa e não lhe dou a permissão para vê-la, por mim eu mandava executa-la em praça pública!
– É exatamente igual ao Erik! Por isso suas mulheres o traem. Você e Erik só sabem tratar uma mulher como se fosse uma coisa qualquer. – Freya gritou cansada.
– Faça-me rir Freya, maldita foi a hora em que Erik se casou com você e eu me casei com Cherry, nós demos oportunidades para vocês, achamos que vocês eram uma coisa e na verdade vocês são outras, raça de víboras – Ele gritou de volta.
– Como se realmente tivéssemos tido escolha! Sabe bem as regras e não iria contra seu pai assim como Erik não teria ido contra ao dele. Ainda mais Erik, você sabe bem.
– Mas nada agora impede de acabarmos com tudo isso. Agora, cara Freya, não passará daí onde está.
– Mande os seus guardas saírem do caminho Willian, não vou repetir.
– Ou o que? O que vai fazer Freya? Esse é meu reino.
– Com você eu não preciso fazer nada. Não mais. – Freya se virou descendo com raiva – Mas não prometo nada em relação a pessoas a sua volta!
– Ora isso vamos ver rainha Freya – Ela parou.
– É sua última chance Willian.
– Ousa me ameaçar, Freya?!
– Ora Willian, você se deixaria ameaçar por uma mulher? – Ela respondeu com deboche.
– Não é bem-vinda aqui Freya Smith! Lembre-se disto!
Assim que o incomodo sumiu da vista de Willian, ele se virou e olhou para Carmen que estava saindo com o pequeno George Edmund que chorava alto.
– Sabe de minha esposa Eve e Bella? – Ele perguntou pegando o pequeno no colo para acalma-la
– Elas saíram, rainha Eve quis apresentar Bella a sua família – Willian riu ouvindo aquilo.
– Parece que Bella está em boas mãos então. Sinto muito pelo que ouviu, com certeza ele se assustou não foi?
– Não, não, majestade, é apenas sono. Basta ninar ele um pouco que dormirá por horas.
– Ah sim, obrigado por tudo Carmen, sei seu papel no resgate do meu filho. Agora venha e me conte como estão as coisas em Vakker Abrahamsen, preciso de um ponto de vista de fora do ciclo de principais como Bella, Brayan e Erik!
– Sim senhor – Eles seguiram para a biblioteca.
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