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Estereótipo de masculinidade

Me senti um pouco culpado por ter permitido S/N me ver tão exaltado com aquele fornecedor pilantra. Eu não queria ter assustado a minha irmã, más a minha raiva foi inevitável e difícil de controlar.

Mas no final consegui explicar tudo para ela e sorri ao notar que ela havia entendido.

Bom, eu estava realizando um procedimento de corte no cabelo do homem idoso, aquele homem rico que sempre vinha no meu salão e o mesmo homem do qual Rindou tinha citado mais cedo.

Eu senti uma sensação estranha com os comentários vindos dele. Bem, inicialmente pareciam até que inocentes, mas em determinado ponto, pude notar uma certa malícia, acompanhada de um tom sugestivo, seus elogios, embora educados, passaram a soar mais como flertes.

Eu tento ignorar a sensação de desconforto que age dentro de mim, respiro fundo e foco no meu trabalho, enquanto administro as investidas dele de forma profissional.

Enquanto suas mãos se moviam perto de mim, forçando contato físico que sempre vinham com desculpas como: ajustar minha postura ou tocar meu ombro para eu me endireitar.

Eu estava me sentindo cada vez mais desconfortável. Era como se aquelas intenções estivesse ficando cada vez mais clara, e eu me vejo agora em uma situação delicada, da qual não sei como reagir.

Eu só quero fazer meu trabalho, não quero agir  com os avanços indesejados dele.

Enquanto eu continuo a cortar o cabelo do homem, uma mistura de desconforto e indignação cresce dentro de mim. Eu não sabia como lidar com a situação, mas uma coisa era certa: eu não deixaria que suas investidas interferissem no meu trabalho ou no meu profissionalismo.

— Se beleza fosse crime, você já estaria preso há muito tempo. Mas como sou formada advocacia, estou disposto a negociar sua sentença, em troca de um jantar.

Engoli seco e devido ao susto com aquele comentário, acabei cortando o meu dedo com a tesoura. E aquilo me faz dar um gemido baixo devido a ardência.

— Argh. — gemi enquanto olhava para o meu dedo que não parava de sangrar. — Droga!

— Quer ajuda com os curativos? — ele disse e me puxou pelo pulso.

— Eu sei me cuidar sozinho. E por favor, não me toque. — disse e me soltei da mão dele e fui até o balcão onde tinha uma caixinha de band-aid e ali tirei uma e coloquei sob o local do corte após passe água boricada.

Rindou e S/N não estavam ali naquela hora, eles tinham saído para levar uma encomenda para uma cliente que morava em Shibuya, portanto eu estava sozinho.

— Eu fiz curso de enfermagem por um tempo, posso cuidar do seu corte. Com muito carinho.

— Olha, eu estou ficando desconfortável com essas atitudes. — disse enquanto voltava ao meu trabalho, tentando ignorar a dor exaltava no meu dedo indicador cada vez que eu mexia ele. — Você poderia parar, por favor? Eu estou em um ambiente de trabalho.

— Me desculpe docinho, mas você é tão lindo que eu chego a me perguntar se eu estou acordado ou sonhando. — ele disse com um sorriso. — Aceite o meu pedido para jantar. Eu estou divorciado a dois anos, e eu venho me sentindo sozinho durante esse tempo, eu gostaria de levar uma pessoa jovem como você para jantar em um restaurante cinco estrelas, e se você aceitar, podemos ter um futuro juntos e eu vou te proporcionar uma vida de luxo, posso te dar um salão maior, dinheiro e muitas viagens e luxo. E como bônus e se aceitar, posso até mesmo te agenciar na minha agência do OnlyFans. O que acha?

Aquilo foi tão antiquado que me fez revirar os olhos e me perguntar se eu estava em uma máquina do tempo. Parecia que eu tinha voltado para 1900.

Surpreso e irritado, tento disfarçar meu desconforto enquanto ele continuava a falar, ignorando meu desdém.

Respiro fundo e me perguntou como que alguém pode ser tão desconectado da realidade atual? Decido gentilmente me afastar, deixando ele com as suas palavras ultrapassadas de lado.

— Eu estou bem e feliz com a vida que tenho, obrigado pela sua oferta.

— Vai negar o meu pedido, princesa?

— Eu não sei se está claro ou não para o senhor, más eu sou homem. Não uma mulher.

— Mesmo assim, eu mudo as minha decisão para poder ter um...

— Já chega! — disse sério e peguei o meu bastão de metal retrátil que ficava dentro do bolso da minha calça, por baixo do avental de couro de cabeleireiro que eu usava junto com o meu uniforme. — Se você me cantar mais uma vez, eu vou deixar o meu lado passivo de lado e partir com a minha personalidade e lado agressivo que eu aprendi com a geração S-62 da Tenjiku. — disse enquanto colocava o bastão embaixo do pescoço dele. — A única coisa que eu quero de você agora é que você pague pelo meu serviço e que não venha mais aqui. Se você aparecer, eu vou fazer um inferno na sua vida.

O velho me encarou assustado e me entregou algumas notas de ienes, acabei recebendo a mais que a quantia cobrada e após isso ele saiu dali a pressas.

— Patético. — disse rindo.

Sempre odiei quando as pessoas me confundiam com uma mulher por causa do meu cabelo longo e da minha aparência bem cuidada e delicada.

Não que eu tenha algo contra as mulheres, pelo contrário, respeito e admiro muito cada uma delas, aliás grande parte dos meus clientes são mulheres.

É muito frustrante ser constantemente mal interpretado só pelo fato de eu não me "encaixar" no estereótipo de masculinidade tradicional.

Quando isso acontece, sinto como se minha própria identidade estivesse sendo apagada, apenas por um equívoco visual.

Eu queria que as pessoas enxergassem além das aparências e fossem capazes de entender que a minha masculinidade não depende do tamanho do meu cabelo ou da forma que é a delicadeza dos meus traços.

É uma batalha diária entre a minha autoexpressão e as expectativas sociais limitadas, e eu estava determinado a não deixar que essas confusões minassem minha autoconfiança, afinal eu era orgulhoso demais e nunca abaixava a cabeça para nada.

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