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Capítulo 2 (História completa na Amazon)

Dom

Minha nonna gritava como uma louca, gesticulando e me passando problemas da casa como se eu fosse capaz de resolver.

Não era a minha avó de sangue, mas trabalhava para a minha família há anos e quando tomei posse da vinícola e dos negócios da família, ela ficou comigo no campo em Piemonte ao invés de seguir para a cidade com meus pais.

Soltei a caneta e esfreguei o rosto dando a atenção que ela queria.

— O que quer que eu faça, Nonna?

— Chame alguém para olhar a despensa, caspita! Já pensou se uma infestação de ratos toma conta de uma casa desse tamanho. Dio mio! Agora a pouco ouvi barulhos vindos de lá quando fui pegar uma lata. Fiquei com medo e subi aqui.

— E por que não procurou nenhum dos empregados?

— Todos já tinham partido, oras!

— E Giuseppe, Mario ou Giovanni? Não é possível que meus seguranças não são capazes de procurar por um rato?

— Esqueci deles. — Levou a mão a boca pensativa.

Bufei e levantei da cadeira de couro de onde o meu pai comandou os negócios por muito tempo até deixá-los para mim. O vinho Piemonte De Luca era conhecido em toda a Itália.

Ma che cazzo! — esbravejei.

— Olha a boca, ragazzo! — Sorri e me levantei. Sempre fazia o que ela queria.

— Andiamo, Nonna. Vamos de uma vez pegar esse rato.

Desci as escadas com a senhora faladeira reclamando sem parar nos meus ouvidos, como sempre usando as mãos como uma italiana nata.

Eu merecia! O dono de um império do vinho, descendo até a despensa para procurar um rato. Sorri e olhei para nonna que era a verdadeira dona da casa.

Seguimos pelo corredor que dava acesso a despensa e quando passamos pela porta que levava ao meu inferno com o rosto fechado em asco, a nonna comentou:

— E você vai se casar e dar fim a essa vida quando, Domenico? — Apontou para a porta e me olhou cheia de razão. — Fica se entregando aos prazeres da carne com mulheres diferentes e não pensa em construir uma família. Santo Dio! — Olhou para o alto jogando as mãos em indignação, como se só de passar em frente ao Inferno de Dom já fosse motivo de pecado e eu ri. — Você ri? Eu teria vergonha. Um marmanjo feito você com esse tipo de piacere.

E ela nem sabe o que acontece lá dentro e o quanto de prazer eu sinto. Ri ainda mais, mas não a respondi.

Chegamos à pesada porta de madeira que fechava a despensa e eu a empurrei. A construção que eu morava era antiga, como os muitos casarões que enfeitavam a Itália.

Entramos e fiz sinal pedindo silêncio à nonna, com uma rápida inspeção no lugar, vi em um canto escuro um pequeno movimento que me chamou atenção e semicerrei os olhos.

Nonna e eu caminhamos lado a lado e quando dei a volta em uma prateleira, senti meu peito apertar com o que eu vi.

Antonella, a mulher que havia quebrado o meu coração e me tornado o libertino indisponível para todas as outras, se encontrava dormindo ali.

Meu coração bateu disparado e um misto de mágoa e pena me tomou. Exibia-se suja de lama e embrulhada em um saco plástico, provavelmente sentia frio e sua boca estava branca. Suas roupas eram gastas e nada lembrava a garota cheia de vida que conheci em um festival de verão em Turim, a capital de Piemonte.

Perguntava-me como acabou ali naquela situação. Nonna levou a mão a boca com a surpresa e se via tão em choque quanto eu, isso porque ela não tinha uma história de amor, abandono e ódio com a mulher à nossa frente.

Dio santo!

Antonella abriu os olhos ao ouvi-la e nos encarou com espanto, se encolheu e parecia não saber o que dizer, esperava que nós disséssemos algo, mas eu nem sabia como respirar, até que cheio de raiva, desferi:

— Pronto. Está aí a sua rata. Mate-a ou apenas a espante. Você decide, Nonna. Mas a quero fora da minha casa.

Saí bufando e no caminho descontei minha raiva em um enfeite de vidro que se estilhaçou em mil pedaços.

O que ela fazia ali e naquele estado?

Tinha me trocado pelo figlio di puttana do Carlo, que desde menino quando nos encontrávamos em festas da cidade, por sermos vizinhos, ele carregava um interesse em mim, que eu pensava ser uma disputa velada. Sempre desejou ter o que era meu e com Antonella não foi diferente. Ainda não entendia a troca que ela fez.

Sempre fui louco por aquela ragazza e a única coisa que nos separava era o meu estudo, mas todas as vezes que parti prometi que voltaria para Antonella, contudo, foi naquele verão que era meu último ano em San Michelle que ela me trocou por aquele... maledetto.

Passei o braço sobre a mesa do escritório e descontei minha raiva nos objetos que se espalharam pelo chão.

Não sabia se minha ira se devia ao fato de reencontrá-la ou de vê-la naquele estado. Onde estava Carlo que não cuidou de Antonella? O que aconteceu no tempo em que fiquei sem saber deles.

Ele a queria tanto e a abandonou?

Eu tinha voltado à Piemonte e assumido de vez os negócios da família no começo daquele ano, depois de muito relutar com meu pai. Ali fiz o que podia para me manter ocupado com os negócios e distraído no Inferno de Dom, que mesmo com o fantasma daquela mulher que me quebrou para outras me assombrando, fiz o possível para enterrá-la no fundo da minha memória.

Até aquele momento.

Meu peito queimava e segui até a estante onde eu guardava as bebidas e me servi de uma dose generosa do uísque caro que ganhei do meu amigo Pietro.

Precisava me anestesiar.

Era certo que a nonna ia ajudá-la, mas foda-se eu não a queria por perto. Daria o prazo de um dia para que deixasse a minha propriedade e não queria nem saber o que aconteceu com sua vida até chegar àquela situação.

Fechei os olhos e respirei fundo. Imediatamente a lembrança de Antonella com Carlo no dia que marquei de encontrá-la, tomou a minha mente. Eu era só um rapaz apaixonado naquela época, mas havia me doído tanto que mesmo anos sem vê-la, eu um homem e muitas mulheres depois, ainda doía relembrar.

Com o peito em chamas eu sentei-me em frente ao computador e enviei um e-mail aos contatos do meu inferno particular. Naquela noite teríamos uma edição especial do Inferno de Dom.

Acontecia sempre aos finais de semana, mas eu me via muito necessitado de foder sem piedade uma das lindas mulheres que frequentavam o meu espaço.

Eu queria as melhores, as mais bonitas e todas de primeira linha. Entrei em contato com as agências de modelo que ofereciam o meu negócio às mulheres que pudessem se interessar.

Não eram prostitute, não recebiam nada para frequentar o espaço a não ser momentos quentes e experiências inesquecíveis.

Novamente a ragazza na minha despensa tomou meus pensamentos e eu fechei os olhos cheio de ira para me livrar da sensação que ela me trazia.

Saí do escritório e eu ia me preparar para a noite em que eu queimaria no meu inferno, até esquecer tudo que fazia o meu coração sentir de novo o que eu apaguei ano após ano e não seriam segundos da existência dela perto de mim que me fariam relembrar.


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Mas que caralho.

Vamos, avó.

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