11. Sofia
_ Ana, Ana, cadê você? _ digo saindo da cozinha indo para o jardim, hoje faz 15 dias que eu tinha anunciado a venda da empresa, e hoje acabei de receber uma proposta ótima.
Caminho pelo, o jardim e vejo Ana conversando com o jardineiro que estava plantando umas rosas.
_ Sofia estava aqui falando que precisa cortar a grama _ Ana diz assim que me aproximo
_viu não tem problema, preciso falar com você _ digo após cumprimenta o moço
_claro, vamos lá _ Ana diz, e vamos para dentro de casa, fomos para o escritório onde indico para ela sentar.
_recebi uma proposta de compra da empresa, mais estou com medo de aceitar, a proposta é ótima, mais tem um problema muito grande nisso tudo _ digo sentando na minha cadeira, e entrego os papéis que imprimi para Ana ler, já que ela é formada em administração.
_ qual o problema, se a proposta é boa? Ana pergunta olhando os papéis
_ preciso ir até à empresa, esse tal de George só compra se eu for assinar os papéis na empresa e quanto a isso estou muito inseguro _ digo olhando para ela.
_ querida se você quer vender a empresa terá que ir, posso ajudar em alguma coisa?
_ você ir comigo, eu vou até lá, sinto que preciso ir e eu vou_ digo decidida e Ana me olha com um sorriso no rosto.
_ para quando é a reunião? Já tem data? _ Ana pergunta
_, sim, hoje as 9 horas da noite na empresa, ele mora no Canadá, já fiz toda uma pesquisa sobre ele, então você vai estar comigo ao meu lado, estou parecendo calma, mas estou surtando _ digo rapidamente
_calma, irei com você, sim, sempre estarei ao seu lado minha menina _ Ana diz levantando e vindo até me, me abraçando
_ sabe Ana, ando me sentindo tão-só que acho que estou imaginando coisas, como agora mesmo sinto que tem mais alguém nessa sala _ digo olhando para ela que arregala os olhos, olhando ao redor.
_Já te falei que vou te levar ao médico se continuar nesse jeito, não tem ninguém aqui não Sofia pelo, o amor de deus_ Ana diz assustada.
_ a não ser o Bob _ digo vendo ele entrar no escritório, e deita no tapete
_ deixa eu ir, supervisiona a limpeza e cuidar do almoço, qualquer coisa, estarei na cozinha _ Ana diz e sai apressada, levanto e sento ao lado de Bob.
_ você acha que estou ficando doida amigão? Você acha que é doideira minha eu ter essa sensação que tem mais alguém comigo? _ digo alisando a cabeça dele que me olha e solta um latido como se me entendesse.
Brinco um pouco com ele e volto ao trabalho, pois tenho que termina umas últimas coisas para entregar toda empresa em ordem ao novo dono.
Estou ali entretida quando meu celular toca, pego o mesmo e vejo ser uma ligação desconhecida, mesmo com receio atendo.
Sofia. Alô
X. Sofia, cólon é você?
Sofia. Sim, quem é?
X. Sou Maria lembra de me, éramos vizinhas e amigas, viajem depois que meus pais se separaram
Sofia. Maria é você? Tem anos que não tenho notícias suas?
Maria. Nem eu sua, estou na cidade para visitar uns parentes, queria lhe ver, é possível? Sei que faz tempo que você não sai de casa, pois saiu nos jornais, mais eu posso ir a sua casa?
Sofia.ficarei muito feliz em lhe receber, moro ainda no mesmo lugar de antes, qual horário você vem?
Maria. A noite o que acha?tenho umas coisas para resolver mais a noite posso ir
Sofia. Tá bem, irei mandar fazer um jantar para nós _ digo realmente animada, pois irei reencontrar uma amiga, ficamos conversando por alguns minutos e desligo.
Foco no trabalho e ao meio-dia vou almoçar, assim que termino vou para o jardim procurar Bob. Encontro ele cavando um buraco e colocando osso dentro.
_ seu moleque arteiro_ digo olhando para ele que abana o rabo e termina de esconder o osso, pego a bolinha que está no chão e jogo para ele pegar, o danado corre para pegar a bola, mas traz um galho na boca.
_ agora virou destruidor de árvore também? _ Ana pergunta se aproximando com uma taça
_ ele precisa é de um banho, isso, sim, acho que vou dar banho nele, né Bob, você quer tomar banho? _ pergunto para ele que só abana o rabo
_ trouxe sorvete para você_ Ana diz me entregando a taça e agradeço, ficamos conversando e após eu comer meu sorvete, vou dar banho em Bob e seco o mesmo que ficou todo cheiroso.
A noite chegou e fui jantar, após jantar fui para o quarto, me arruma, tomei banho, vestir um vestido social preto, arrumei meu cabelo, calcei um salto, e termino de me arruma, assim que estou pronta vejo ser 8 horas, pego um sobretudo e desço para a sala encontrando Ana já arrumada.
_ estou pronta _ digo respirando fundo
_ fique calma, tá, vai ficar tudo bem, agente não vai demorar lá, se você quiser pode colocar fones de ouvido e venda os olhos para entrar no carro, assim acho que ajuda.
_ não, eu vou conseguir_ digo tentando pensar positivo e saímos para a garagem onde o carro já estava pronto, fico olhando para a porta do carro e começo a suar frio, respiro fundo e entro no mesmo sentando no banco de trás enquanto Ana senta ao meu lado e o motorista começa a dirigir para fora de casa.
Estou muito apavorada para pensar em nada, estou começando a sentir falta de ar por está dentro de um carro, penso em meus pais e a sensação de aperto no meu peito começa a apertar. Sinto Ana segurando minhas mãos que estão tremendo.
_ querida, quer voltar para casa? Você está tremendo_ Ana pergunta
_ não, tô bem _ digo baixo fechando os olhos, vou o caminho todo respirando fundo, tentando me controlar até que chega na empresa, na frente está cheio de fotógrafos e jornalistas, com ajuda dos seguranças consigo entrar na empresa.
_ você está bem? Quer beber uma água? Estou preocupada com você, você está suando frio_ Ana diz andando ao meu lado segurando minha mão enquanto caminhamos para o elevador.
_Eu tô bem, vai passar, daqui a pouco vamos para casa e tudo vai ficar bem_ digo baixo e entramos no elevador onde foi mais uma tortura para me, pois comecei a me sentir tonta, minha sorte é que Ana não me solta, assim eu não caio.
Quando chegamos no andar da presidência, vejo vários homens de terno, e meu secretário Lúcio que vem ao meu encontro.
_ é um prazer recebe a senhora aqui dona Sofia, esses são George Cavalcante, Bernardo seu assistente e Marcos seu filho _ Lúcio apresenta eles.
_ olá, prazer em conhecer vocês _ digo tomando cuidando para não cair, nem gaguejar
_ você leu todos os papéis que lhe enviei? Concorda com tudo? Meu filho Marcos tomara conta dessa empresa _ George diz me olhando
_concordo_ digo ao lado de Ana, pois sinto que vou cair a qualquer momento, estou me sentindo cada vez mais sufocada e uma dor no meu peito aumentando a cada minuto.
_ então vamos para a sala de reuniões acertar os últimos detalhes_ Lúcio diz me olhando, acho que percebendo que não estou nada bem, seguimos para a sala de reuniões, e no caminho olhei alguns detalhes, sempre vi tudo por computadores, mas agora é real.
Ficamos por uns minutos lendo e assinando documentos e vendi só 90% da empresa, ainda farei parte de 10% da empresa da minha família.
_ ótimo fazer negócios com você _ George diz apertando minha mão
_ obrigado, digo o mesmo_ digo dando um pequeno sorriso
_ pensei de irmos todos jantar para comemorar, o que acham? _ Marcos diz me olhando com uma cara estranha
_ não obrigada, vou tomar um ar, já volto _ digo deixando Ana com Lúcio, e vou para o heliporto da empresa, quando chego sinto uma brisa fresca tomar meu corpo, ando um pouco e vou para a beirada ver a cidade, pois não pretendo sair de casa mais, não gostei nada de sair, pensei que ia morrer.
Está ventando, a dor no meu peito só aumenta, me sinto tonta a ponto de quase desmaiar, vou dar um passo para trás, e me desequilíbrio, me desespero vendo que vou cair, sinto uma mão puxa meu braço, fazendo eu cair sentada, olho ao redor mais não vejo ninguém, se antes já estava assustada agora estou mais ainda.
_ o que você está fazendo aí sentada querida _ escuto dizer e vejo Ana vindo até me
_ eu quase cair, alguém me segurou_digo olhando para ela
_ não tem ninguém aqui, vamos para casa, você já passou por muita emoção hoje _ Ana diz me ajudando a levantar e saímos da empresa entrando no carro. Vou o caminho todo quietinha tentando entender o que aconteceu, pois não estou louca e sei que alguém segurou meu braço, caso contrário eu estaria morta agora.
Assim que chego em casa, vou para o meu quarto e me tranco.
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